O artigo apresenta um estudo sobre os riscos nas aplicações financeiras e seus determinantes no ambiente corporativo, por meio de um estudo de revisão bibliográfica. Coloca-se em evidência as particularidades e características das ações que movem o sistema de aplicações financeiras. Neste contexto, o gestor financeiro pode contar com o auxílio do controller, profissional que cada vez mais se faz presente nos ambientes corporativos, no assessoramento dos executivos quanto à escolha de ativos para formação de portfólio mediante o uso de princípios técnicos e escolha racional dos investimentos. Com os conhecimentos sobre riscos podem-se estabelecer, e por em prática, determinadas estratégias de investimentos como a não concentração de aplicações em determinados títulos, a não concentração em ações de empresas de determinados setores, a formação de carteiras com ativos inversamente correlacionados e/ou a diversificação de portfólio, que é a estratégia das mais utilizadas pelos gestores de capitais. Com a adoção de tais procedimentos as decisões sobre investimentos podem ser planejadas e com isto, os riscos minimizados. A revisão da literatura permite concluir que, em relação ao mercado financeiro, o risco é uma variável presente em todas as aplicações relacionadas a esse mercado. Sendo o risco indissociável das aplicações, cabe aos gestores de capitais fazer o monitoramento, mediante mensuração ou minimização dos mesmos pelas aplicações financeiras oferecidas.