ANÁLISE DO TEXTO: A TECNOLOGIA CONTRIBUINDO PARA A ESCOLA CIDADÃ!

 

Essa reflexão é parte de uma atividade obrigatória feita nos estudos da Escola de Gestores, onde analisamos o texto “A tecnologia contribuindo para a escola cidadã” do Programa Salto para o Futuro, da   TV ESCOLA, série retratos da escola, de Sônia Shechtman Sette, leva-nos a entender que precisamos encarar o acesso às TIC, ou à chamada “alfabetização digital” como uma grande ferramenta  para efetivarmos a vida cidadã daqueles que fazem uso de nossas escolas. Não podemos ‘lutar por uma educação para todos’, caso a escola em que somos gestor, não se torne local de oportunidades para uma vida melhor. Temos que apoiar as práticas pedagógicas que levam em consideração as TIC como instrumento que propicia a interação entre os atores do processo educacional, ampliando ainda as fronteiras espaciais, atingindo interlocutores fora dos muros da escola, da cidade e, como bem nos colocada a autora, em todo o Brasil, isso deveria ser uma realidade, não apenas de se ter  conhecimento, mas, disponibilizar esse  meio digital ou via interatividade direta com autores e leitores,  principalmente, a produção e difusão de sua própria criação. Esse novo modo de comunicação, quando democratizado, acessível a todos, vai dando poder ao aluno, que se torna um cidadão consciente.

É urgente que vislumbremos a ampliação do papel da Escola, nesse sentido ganha ênfase à comunidade em que somos inseridos para nela oportunizarmos o espaço tecnológico, que fornece crescimento as pessoas, especial aos jovens. Bacana é a experiência apresentada pela Rede Municipal do Recife, no “recife.com.jovem, que instalou ônibus-laboratório com computadores e outros assessórios, os quais percorrem as regiões da cidade, com roteiros definidos. Isso é válido, penso que em nosso município poderia ser feito isso.

Devemos estimular as TIC na escola e na comunidade, isso nos ajudará na busca de uma educação com qualidade social. E, os gestores, não têm que ver essas TIC como algo estranho é preciso apreender a lidar com o novo; promover um debate de debate que leve a participação de todos a se inserir na tecnologia de forma contextualizada, isso deveria aparecer bem claro no PPP da escola.

Não basta apenas instaurar toda a infra-estrutura, antes de tudo, devemos motivar e envolver o professor nesse processo e, também como diz o texto, é lamentável que as IES não estejam preparando bem os professores para lidar com as TIC. 

            Ainda bem que vemos o governo tendo boa vontade em estabelecer a tecnologia, por exemplo, instigando os professores multiplicadores, ou como no nosso caso, implementando Núcleos de Tecnologias que fazem belos trabalho de  sensibilização, orientação, articulação, estimulo com os professores que já apresentam mudanças na escola relacionadas com a efetivação das TIC. Não podemos deixar de dizer que o curso que estamos fazendo, Escola de Gestores é uma forma de usar as TIC e encarar esse desafio na educação. 

            Penso que poderemos criar uma rede de gestão, como menciona o texto, para que seja aberto um espaço de participação ativa e permanente de todos os que fazem parte do processo educacional. E, sem sombras de dúvidas, o uso dos espaços virtuais, de forma transparente, estimula e enaltece a verdadeira democracia. As questões aqui apresentadas são relevantes em relação às possibilidades de mudanças do cenário educacional da escola onde sou gestor.

Após essa injeção de ânimo e de valorização da tecnologia, não podemos ficar alheios, temos que elaborar um sítio web para nossa escola, como vimos na atividade, onde muitas escolas já têm seu sítio. Paulo Freire, afirmava que se deve envolver o exercício de pensar de nosso tempo, pensando também na técnica e seu  conhecimento e, acima de tudo, em favor de quem é utilizado, essa é exigência fundamental para uma educação democrática e à altura dos desafios do tempo em que vivemos.