1.Introdução

O texto apresentado para analise; "O que faz um bom professor?"; do autor Peter C. Beilder; levara-nos dentro de sua visão em Dez pontos abordados, do que são e os que fazem; no sentido de construir; um bom professor.

Como o próprio autor, coloca na introdução do texto, ele não faz uso de nada cientifico para expor cada um dos dez pontos. Os pontos e as abordagens usadas, são retrato de sua visão como professor, ou seja, retrato vivido pelo o mesmo, memórias e observações, ao longo de sua carreira em alguns lugares de diferentes culturas, onde ele ilustra e enriquece sua abordagem e visão sobre o que constrói um bom professor.

"Não há solução fácil. Mas é essencial trabalhar – como conteúdos de ensino- as questões relacionadas à moral e ao convívio social e criar um ambiente de cooperação. (MOÇO, Anderson; entrevista Revista Nova Escola, pg. 83; nº226, Out.2009)

Seguirei o raciocínio do mesmo com relação aos dês pontos, para poder linkar simultaneamente sua abordagem com minha analise.

2.Os bons professores realmente desejam ser bons professores:

Concordo plenamente com a abordagem, uma vez que quando ele menciona "Os verdadeiros bons professores estão sempre dando o seu melhor esperando o reconhecimento de seus alunos." Como todo profissional preocupado com sua reputação e seu resultado, o mesmo se dedica e da o melhor de si para que tais fatos aconteçam. Ele vai busca no interior vontade e garra para fazer bem, principalmente, fazendo o que gosta, para que possa alem de qualquer recompensa, a satisfação pessoal de fazer bem feito o que gosta de fazer, e o melhor de tudo, as satisfações do "dever comprido".

Tanto um professor como um bom profissional, só consegue ser bom no que faz se atualizando:

"... Analisa aspectos diversos da atividade do professor, desde o planejamento curricular e o discernimento de prioridades, passando pela interação entre os participantes do mecanismo de ensino, recursos técnicos e tecnológicos, até a dimensão política de sua atuação. (MASETTO, Marcos Tarciso; Competência Pedagógica do Professor Universitário; São Paulo; Summus;2003.)

Não concordo com a postura do autor ao mencionar: "Um curso de artes cênicas certamente nos auxiliaria para enfrentar a realidade dentro de uma sala de aula, pois lá aprendemos a representar"; a frase é colocadocomo se para ser um bom professor, ele tem que ser artista, e na minha visão, Le tem que ser competente e ter habilidade para saber viver cada nova situação, seja ela confortável ou não, e se o mesmo tiver conhecimento do conteúdo a ser ministrado, e competência para trabalhar com pessoas de diversos comportamentos, não haverá problema, não solucionável para este professor; haverá sim, troca de experiência e enriquecimento de sua própria estrutura para administrar o que chamamos de "saia justa".

O fato de o profissional fazer o que gosta, fará sempre bem feito, e não passara a seus alunos, desejos diversos, que teria, como se, estar ali, fosse a pior coisa do mundo.

3.Os bons professores assumem riscos

Como todo bom profissional, "sair do padrão", significa correr risco, se "colocar em cheque", "por o pescoço na guilhotina", entre outras diversas expressões que ilustram a situação de correr riscos.

Ai vai um paralelo. Correr risco significa o que? "Não cumprir ordem; ou seja, o cronograma?"

Ser Inovador, adicionar situações e coisas novas ao seu dia a dia; fazer e desenvolver em seus alunos, os sensos criticam a curiosidade, mostrar outros caminhos.

Neste ponto, o autor coloca uma situação muito interessante: Que só fracassa quem corre risco, e que o sucesso, e o risco corrido bem sucedido. Porém, quando ele sita em pedir ou não autorização e dependendo do resultado, usar o fato como argumento para aliviar o resultado que o fato pode trazer, não e correr risco; é querer ter sempre um culpado que não seja ele.

O professor, e como um líder, e "Um líder deve assegurar direção, foco, e propósito para sua equipe e assumir as grandes decisões" (BOTTGER, Preston C.; Como Ser Um Líder de Sucesso; pg. 16; Mostre o caminho; Ed. 11, Guia do Gestor Eficiente; 2009.)

Claro que para fechar este ponto, não podemos deixar de mencionar, que entidade com chefia conservadora, não se vê com bons olhos, inovadores, professores que correm risco, em troca de melhores resultados, uma vez que incomoda e coloca em "risco de perda de posição", pessoas que estão acima. Neste caso, o professor pode ser punido nas duas situações quando descoberto: No sucesso, por ter feito algo sem autorização, e ser punido como insubordinado, e no fracasso, como indisciplinado, por não ser confiável, por NÃO TER responsabilidade.

4.Os bons Professores têm boas atitudes:

Ele começa abordando uma questão, que hoje é social, "uma laranja podre na caixa, pode apodrecer a caixa toda." Não é bom ficar ao lado de pessoas negativas, principalmente no sentido de fazer o ambiente negativo. Sem contar que temos um personagem dos desenhos infantis, que foi usado ate em uma ação de MKT do Unibanco, a "iena HARD", com sua frase "Ó dias, ò Céus, ó noite..." tudo para ele dava errado, porque ele também reclamava de tudo. O positivismo gera ações positivas também.

Não concordo neste ponto, que ele usa o cinismo para sair da situação, o professor assim como o líder, tem que ter opinião própria, ser transparente e acima de tudo, objetivo.

5.Um bom professor nunca tem tempo:

O que ocorre, com verdadeiros bons professore, é que os mesmo, se sobrecarregam,pois tudo que fazem, buscam fazer bem feito, desde uma simples preparação de aula, à elaboração de uma prova, e a correção de um trabalho.

Como tudo ele faz bem feito, tende a chamar a atenção ate mesmo da entidade, dando a ele responsabilidades a mais, sabendo que vindo Del, será o melhor dos melhores

Os mesmos não reclamam de fazer jamais, pois satisfazem seu ego, com a valorização do meio.

6.Os bons professores vêem ensinar como uma de assumirem a posição de pais.

Como já mencionei o professor e o líder, caminham junto no sentido de responsabilidades em seus meios, na formação de pessoas, por exemplo, ambos, acabam sendo meios pais, namorados, esposos, psicólogo, padre, ou seja, os alunos vêem nestas pessoas, seu porto seguro, onde podem salva-los de enumeras coisas e apresentar soluções diferentes das de casa.

Estes profissionais buscam a satisfação pessoal de verem seus "seguidores", bem. Neste caso, ocupam o lugar de espelho e referencia, para quem esta do lado de Ca da mesa, ou seja, os alunos e liderados.

"O planeta não vai ser salvo por quem tira notas altas nas provas, mas por aqueles que se importa com ele." (GARDNER, Howard; entrevista a Revista Nova Escola, pg. 38; nº226, Out.2009)

Assume-se a posição de pais, tem que checar o que os alunos aprendem em casa, se aprendem algo e qual a visão que os mesmos têm da escola e da sociedade.

7.Os bons professores sempre tentam passar confiança a seus alunos

Confiança são uma qualidade e característica, que você tem ou não tem, não existe mais ou menos confiável, você ficara em um dos extremos; confiável ou não confiável.

E um ponto a se conquistar, não se compra confiança, conquista-se, e quando perde nunca mais se traz a paz no ambiente em questão.

Ter credibilidade é importante em qualquer situação, no caso do professor, que passa conhecimento e muitas vezes dividem conhecimento; é fundamental.

Neste ponto, o Case exemplificado, fica clara a responsabilidade do professor em todas as esferas. Pense que não se assina cheque em branco correto, e nem uma folha aonde vai se construir um documento futuro, no qual você desconhece o conteúdo. Como validar um aluno no escuro... Você tem que acompanhar identificar os pontos as serem trabalhados, corrigir e penalizar se for o caso.

Tenha certeza, que sua posição no momento certo, ou a indiferença, poderá selar para sempre o destino de uma pessoa, ou de varias pessoas, dependo de onde o do que a pessoa usara o que desenvolveu ou deixou de desenvolver.

8.Os bons professores sempre tentam manter seus alunos, e si mesmo sob pressão.

Discordo da abordagem deste ponto, uma vez que é colocado que só se aprende com pressão e desafio. O desafio serve como estimulo pra sair da "zona de conforto", ou seja, despertar o instinto inovador. A pressão, para um bom professor ou profissional, e o seu próprio resultado, ou seja, ele se cobrara naturalmente para ser o melhor, e fazer muito bem o que lhe é atribuído, buscando sempre o melhor resultado, e isso não é ensinar, não pode ser considerado aprendizado, condições e situações, onde você tem a responsabilidade de fazer bem tudo que for realtivo a sua função.

O que deve ser considerado como incentivos, são as metas de onde se quer chegar, e como será feito.

O desafio lançado, atrelado a meta, com retorno de um bom resultado, é a melhor coisa para um profissional que passou pelo desafio e "venceu". " Para o pesquisador norte americano, autor da Teoria das Inteligências Múltiplas, no século 21 ética vai valer mais que o conhecimento." (GARDNER, Howard; entrevista a Revista Nova Escola, pg. 38; nº226, Out.2009)

Novos desafios, oxigenam a mente dos que os recebem, mantém os mesmo sempre antenado no negocio focando em atingir o melhor resultado sempre. No caso do professor, o resultado positivo deles enobrece o mesmo, despertando mais garra e vontade de fazer o melhor sempre.

9.Os bons professores tentam sempre motivar os seus alunos trabalhando em seus sistemas de incentivo:

Concordo com a abordagem neste ponto e resumo a mesma da seguinte forma: Fazer o que se gosta, somado a valorização profissional o resultado sempre será o melhor possível, diferente de se fazer apenas pelo salário, ou seja, pela questão monetária; nesta situação a possibilidade de se ter inúmeros profissionais descontentes e não realizados profissionalmente e de 100%. A pessoa não faz por gostar, faz apenas por remuneração, e ficara pior, quando ele por algum motivo achar ou descobrir que a remuneração já não o satisfaz também.Neste caso, cabe um trocadilho com os verbos ser e estar, "A pessoa esta como professor, ela não o é". Você como um bom profissional, a valorização monetária vem junto com a satisfação da entidade pelo serviço prestado, ao conquistar um numero de aulas a mais pela competência, uma promoção, por fim, vem junto com o reconhecimento. "Há pessoas bem informadas que só provem o próprio interesse. O bom cidadão não pergunta o que é bom para ele, mas para o país." (GARDNER, Howard; entrevista a Revista Nova Escola, pg. 42; nº226, Out.2009)

10.Os bons professores nunca acreditam nas avaliações de seus alunos; nem os maus.

Neste ponto, o autor avalia e olha por um ângulo, onde eu fraciono para ilustrar melhor.

Na visão dele, os bons, se preocupam apenas com as poucas más avaliações, para entender porque não conseguiu uma totalidade. Os bons maus se preocupam com más, no sentido pejorativo, devem ser "burros", problemáticos etc. (transfere a responsabilidade).

Ou seja, os bons, se culpam sempre, os bons maus, se auto valorizam sempre. Neste caso, como já abordado em aula recentemente,... "esta avaliação esta servindo para que? Medir o aluno? Medir o professor? Ação punitiva? Relação ganha/ perde? Ganha o professor, um numero grande de alunos insatisfeito e perde o aluno o interesse pela matéria me questão.

Os verdadeiros bons sabem o que querem e onde querem chegar, por isso vão ao foco do problema, os ruins, olham o que lhes agradam.

11.Os bons professores sempre ouvem seus alunos.

Não concordo com abordagem deste ponto, da forma avaliada:

"Acessível, disponível e próximo" – pode passar uma imagem de professor "bonzinho", o que não quer problemas, ou seja, tudo pode.

"Entusiasmo, "cheio de vida e animado" – passa imagem de farra sempre, sem responsabilidade.

O bom, faz o que gosta, faz bem feito e deixa isso claro para o aluno da forma satisfatória, onde alem do aluno aprender de forma natural, ele "é contaminado" pelo professor.

O mau, "cumpri" seu horário, não cobra para não ser corado, é amigo, para não ser julgado, e quer esta bem com todos, para "que tudo acabe em pizza".

12.Conclusão

O texto nos dez pontos, exposto, retrata do profissional professor, suas competências, dificuldade e formatos de administrar e viver o dia a dia.

Uma grande parte do texto trata da realidade sem novidades, ate porque diferente das organizações, o ensino em nosso país, parou no tempo, patinando em inumaras regras e ordens obsoletas, onde a inovação não sobrevive em função ao desinteresse dos grandes "chefes", que estão a frente das entidades estudantis.

Para muitos deles, a inovação, o desenvolvimento do setor, os deixam com medo de perder suas posições, então se mantém, atrás de um cargo e ou posição confortável, onde nada muda por não ser interessante a uma minoria elitista. "Pessoas difíceis são um desafio. Na melhor das hipóteses, elas tornam a nossa vida estressante e desagradável. Na pior atrapalham a realização de projetos pessoais e a conquista de metas profissionais importantes. (BRINKMAN, Rick Dr. E KIRSCHNER; Rick DR.; Aprendendo a lidar com pessoas difíceis; Sextante;2ª Ed.2006)

A melhoria em evolução e crescimento, só será possível com inúmeras quebras de paradigmas, proporcionando que novos profissionais tragam novas idéias e postura ao negocio. "É difícil fazer o certo se isso contraria nossos interesses." (GARDNER, Howard; entrevista a Revista Nova Escola, pg. 38; nº226, Out.2009)

13.Bibliografia

BOTTGER, Preston C.; Como Ser Um Líder de Sucesso; pg. 16; Mostre o caminho; Ed. 11, Guia do Gestor Eficiente; 2009.

MASETTO, Marcos Tarciso; Competência Pedagógica do Professor Universitário; São Paulo; Summus;2003

GARDNER, Howard; entrevista a Revista Nova Escola, pg. 38, 42; nº226, Out.2009.

MOÇO, Anderson; entrevista Revista Nova Escola, pg. 83; nº226, Out.2009

BRINKMAN, Rick Dr. E KIRSCHNER; Rick DR.; Aprendendo a lidar com pessoas difíceis; Sextante;2ª Ed.2006