____. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Básica, 2006.

O livro consiste em um diálogo entre professores e escolas sobre a melhoria da prática de ensino nas escolas públicas brasileiras. O material leva os professores a pensar que eles precisam construir alunos cidadãos e críticos. O livro está organizado em seis capítulos, ou seja, cada um se refere a cada disciplina pertencente a área linguagens, códigos e suas tecnologias, que são: Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira, Espanhol, Arte e Educação Física. A análise consiste no capítulo quatro, que trata sobre os conhecimentos de espanhol. Esta análise começa na página 127 e termina na página 145, é dividido em duas partes e o tema central é o caminho que os professores devem seguir para ensinar o espanhol a estudantes brasileiros.

Aprender espanhol não deve ser apenas com a gramática, mas os professores devem conhecer os países "hispanohablantes" para falar um pouco sobre cada um com os seus alunos e também a ensiná-los a pronunciar corretamente. Esta forma de interação entre professor e alunos com a língua espanhola, faz com que o estudante tenha mais interesse na disciplina, pois verá que o espanhol não se baseia apenas na gramática, mas também a pronúncia de palavras e informações bastante interessante sobre os países que falam espanhol. Como as escolas públicas têm aulas de espanhol apenas uma vez por semana, muitos professores têm que pedir ajuda a outras disciplinas que muitas vezes pode estar trabalhando o mesmo assunto, que chamamos de interdisciplinaridade. Atualmente é uma forma salvadora de muitas disciplinas, pois ajuda os professores com os conteúdos propostos para cada bimestre. Com isso o aluno se sente mais atraído pelo conhecimento desta nova língua que esta aprendendo na escola e também dará conta da importância dela para sua formação de cidadão.

A língua espanhola também apresenta muitas variações linguísticas, pois há muitos países que falam espanhol e em regiões distantes umas das outras. Quem vai mostrar isso aos alunos são os professores e por meio deles os alunos vão escolher a forma mais fácil ou que mais lhe agrada falar. Com isso, pelo espanhol ser parecido com o português, muitos alunos pensam que é fáceis falar e escrever, mas não se lembram que o espanhol tem as palavras falsas cognatas, ou seja, que não tem a mesma tradução para sua língua materna ou na hora de escrever utilizam a forma de sua língua materna que às vezes não é da mesma forma que no espanhol e, com isso, surge o que chamamos de "portuñol", são palavras ou pronunciações que sofre junção do português com espanhol, muitas vezes dificultando mais o ensino da língua estrangeira e, neste momento a gramática entra em prática para sanar estes equívocos apresentados pelos estudantes de espanhol, mas sempre lembrando que não é somente ela que forma uma língua estrangeira.