ANÁLISE DO LÉXICO NA FALA DOS FARINHEIROS ARAGUAIENSES
Publicado em 17 de novembro de 2012 por Euzélia David Dias
ANÁLISE DO LÉXICO NA FALA DOS FARINHEIROS ARAGUAIENSES
Neste artigo estamos apresentando os resultados da análise quantitativa a que foram submetidos os dados coletados em nosso corpus. Tarallo (1994: 57) assevera que em uma concepção puramente sincrônica de uma determinada língua, em um determinado recorte lingüístico que possamos fazer em um sistema, a identificação entre homogeneidade e estrutura poderia ser acatada se assumíssemos a variação na fala como devidamente estruturada e com funcionamento efetivo dentro da comunidade em questão.
A sociolinguística (Tarallo, 1989: 11) quantitativa, também chamada de Teoria da Variação é da mudança linguísticas, inaugurada por William Labov. Assim, Tarallo (1994: 70) alude que Labov baseia sua defesa dos neogramáticos em uma série de estudos quantitativos sobre a mudança fonológica em progresso. Embora muitas palavras tenham sido afetadas ao mesmo tempo, a unidade fundamental da mudança dever ser o item lexical “individual”.
Esta pesquisa sociolinguística, que segue o modelo proposto por Labov (1994), procurou buscar os contextos linguísticos e extralinguísticos que estariam atuando na realização da variável, além de investigar a avaliação por parte dos informantes sobre cada uma de suas formas variantes, que é importante elemento para a implementação de novas formas no sistema lingüístico.
As tabelas a seguir apresentadas ilustram a freqüência de todos os subfatores da variável e as respectivas percentagens.
Tabela 1.0
O sujeito preenchido e sujeito nulo na fala dos farinheiros araguaienses:
Tipo de ocorrência |
|||
|
Masculino |
Feminino |
Total |
Sujeito preenchido |
23 |
31 |
54 |
Sujeito nulo |
78 |
37 |
115 |
Total |
101 |
68 |
169 |
% do sujeito nulo |
77% |
54% |
68% |
Na realização do sujeito correferente, observa-se que na tabela 1.0, o sujeito nulo corresponde a 68% de 169 ocorrências, sendo 77,2% na fala masculina e 54% na fala feminina. Os sujeitos eram mencionados em situações como: /moro na fazenda Lagiadim/, /faço a farinha/, dentre outros exemplos. Esse percentual nos autoriza a afirmar que na fala do araguaiense prevalece o uso do sujeito nulo.
Tabela 2.0
A tabela 2.0, por sua vez, apresenta a variação para a marcação do plural no SN no português falado, a variável /s/ de marcação do plural corresponde duas variantes (mais concordância e menos concordância).
Tipo de ocorrência |
|||
|
Masculino |
Feminino |
Total |
(+) concordância /s/ |
08 |
09 |
17 |
(-) concordância /s/ |
15 |
11 |
26 |
Total |
23 |
20 |
43 ocorrências |
% de (-) concordância |
65% |
55% |
60% |
Com relação à consideração dos resultados apresentados nessa tabela 2.0, vemos que o processo de marcação do plural SN apresenta 60% de menos concordância na fala dos farinheiros. Considerando-se, pois, que pesquisa realizada com 06 informantes de Alto Araguaia, sendo três femininos e três masculinos percebem-se que (-) concordância na fala masculina obteve 65%, enquanto que na fala feminina apresentou 55% de (-) concordância.
E ainda, nesta tabela indica a quantidade de 17 ocorrências da presença de variável /s/, com 26 ocorrências de (-) concordância em muitos léxicos. Ocorrendo assim, somente o plural do artigo, como por exemplo: /os porcu/, /as rama/, /seis méis/, /as outras/, /quatro zóim/, etc. E além disso, alguns vocábulos concordaram o plural do artigo com o substantivo, tem-se alguns exemplo: /as crueiras/, /os pedacinhos/, nas covas/, dentre outros. Talvez, torna-se interessante ressaltar que não ocorreu nenhuma expressão em que o artigo estivesse no singular e o substantivo no plural.
Tabela 3.0
Variação do /r/ vibrante pré-consonantal em nomes em posição interna
Tipo de ocorrência |
|||
Variante /r/ |
Masculino |
Feminino |
Total |
Presença do /r/ vibrante |
59% (50) |
41% (35) |
85 |
Pelos resultados acima da tabela acima, é possível constatar que a probabilidade associada à variação /r/ vibrante pré-consonantal em nomes em posição interna, situa-se com 85 ocorrências, perfazendo com 59% na fala masculina e 41% da fala feminina. Para ilustrar tais ocorrências, temos como exemplo: /caruá/, /farinha/, /gira/, /caro/, etc. Dentre os estudos que comentam a significância da variável /r/ citaremos Malmberg (1954: 85) alude que esse / r/ é anterior, sendo pronunciado de tal forma que a ponta da língua, tocando os alvéolos, é empurrada para frente pela corrente de ar.
Tabela 4.0
Variação do /r/ em final de verbos
Tipo de ocorrência |
|||
Ocorrência do /r/ |
Masculino |
Feminino |
Total |
Presença do /r/ |
47% (09) |
72% (53) |
62 |
Ausência do /r/ |
53% (10) |
28% (21) |
33% (31) |
Total |
20% |
80% |
93 ocorrências |
Na tabela 5.0 apresenta 93 ocorrências da variante /r/ no final de verbos. Sendo que a presença da variante /r/ obteve 62 ocorrências na fala dos farinheiros, enquanto que a ausência da referida variante é de 31 ocorrências.
Nesta tabela foi separada a pronúncia masculina com 19 ocorrências, obtendo assim 52% da ausência da variante /r/ e 47% da ausência da variável /r/ em final de verbos. Por outro lado, constatou-se 74 ocorrências na fala feminina, prevalecendo com 28% da ausência da variante e 72% da presença do /r/ em final de verbos. De modo geral, fica evidente que as mulheres mencionaram várias vez alguns verbos mantendo a presença do /r/ no final, em relação à fala masculina.
Tabela 5.0
Variação do /r/ em posição final de substantivos
Tipo de ocorrência |
|||
Variante /r/ |
Masculino |
Feminino |
Total |
Presença do /r/ |
60% (03) |
100% (02) |
05 |
Ausência do /r/ |
40% (02) |
0 |
02 |
Total |
05 |
02 |
07 ocorrências |
% de presença |
60% |
100% |
71% |
De modo geral, observa-se que os farinheiros pronunciam os substantivos concretos sem omitir a variante /r/ no final dos substantivos, obtendo assim 71% da ocorrência, por exemplo: /motor/, /triturador/, etc. Vale salientar que, a presença da variante /r/ no final dos substantivos obteve-se 60% na fala masculina e 100% na fala feminina.
Tabela 6.0
Ditongação do /ei/ em léxicos
Tipos de ocorrência |
|||
Ditongação do /ei/ |
Masculino |
Feminino |
Total |
A conservação do /ei/ antes da consoante /t/ |
27% (03) |
37,5% (03) |
31% (06) |
Metaplasmo por supressão: síncope |
55% (06) |
37,5% (03) |
47% (09) |
Metaplasmo por aumento: epêntese |
18% (02) |
25% (02) |
22% (04) |
Total |
58% (11) |
42% (08) |
19 |
Note-se que na tabela 07 tem-se o total de 19 ocorrências analisadas, enfocando a conservação do ditongo /ei/ antes da consoante /t/ com 31%, o metaplasmo por supressão com 47%, enquanto que o metaplasmo por aumento do ditongo /ei/ com 22%. Entretanto, obteve-se 27% da conservação do ditongo crescente /ei/ antes da consoante /t/ na fala masculina e 37% na fala feminina, como por exemplo: /aproveita/, /direito/, /perfeita/, dentre outras. Enquanto que, ocorreram 55% do metaplasmo por supressão denominada de síncope na fala masculina, e 37% na fala feminina, como exemplo: /dexa/, /quejo/, etc. verifica-se também que, se constata na fala masculina 18% de metaplasmo por aumento: epêntese, e 26% na fala feminina, visto que a palavra ao ser pronunciada o falante denominou-a como se houvesse um ditongo, aumentando a vogal /i/ antes da consoante (s), para exemplificar temos: /méis/, /treis/, /fais/ e /deis/.
Tabela 7.0
Porcentagem de uso do pronome lexical /ela/, /nela/ e /aquela/, mencionadas na fala como referência.
Tipo de ocorrência |
|||
|
Masculino |
Feminino |
Total |
Presença |
66% (83) |
47% (30) |
113 |
Apagamento |
34% (42( |
53% (34) |
76 |
Total |
125 |
64 |
189 ocorrências |
Na tabela 8.0 apresenta 60% ocorrências da presença das variantes /ela/, /nela/ e /aquela/ como referência, sendo assim, obtivemos 66% na fala masculina e 47% na fala feminina de 189 ocorrências. Os pronomes eram mencionados em situações como: /coloca (massa) na peneira/, /dexa (mandioca) bem limpinha/, /pode começá a fazê (a farinha)/, dentre outros.
Tabela 8.0
O alçamento do /e/ átono final em vocábulos.
Tipo de ocorrência |
|||
|
Masculino |
Feminino |
Total |
/e/ pós oclusivas |
32% (09) |
43,7% (07) |
36% (16) |
/e/ pós contritivas |
11% (03) |
12,5% (02) |
12% (05) |
/e/ pós-nasais |
57% (16) |
43,8% (07) |
52% (23) |
Total |
28 |
16 |
44 ocorrências |
Conforme a tabela 09 apresenta 44 ocorrências na fala dos farinheiros em relação a variante /e/ que é pronunciada /i/, então se percebe que ocorreram 32% /e/ pós-oclusivas, 10% /e/ pós constritivas, e 58% pós-nasais na fala masculina. Enquanto que, obteve-se 36% pós-oclusivas na fala feminina, com 12% pós-constritivas, e 52% pós-nasais pronunciadas com som de /i/ em vocábulos, como: /podi/, /pineira/, /quasi/, /basi/, dentre outros.
Tabela 9.0
Alçamento do /o/ no final de vocábulos.
Tipo de ocorrência |
|||
|
Masculino |
Feminino |
Total |
Presença de /o/ |
0 |
0 |
0 |
Ausência de /o/ |
21 |
106 |
100% |
Total |
21 |
106 |
127 ocorrências |
A tabela 10 mostra que, ocorreu o predomínio na pronúncia da vogal /u/ no final de vocábulos dos farinheiros, tanto na fala masculina como na fala feminina. A troca ocorreu em algumas palavras, como: /conheçu/, /queiju/, /gostu/, dentre outras.
Tabela 10
Verbos conjugados no gerúndio, sendo que o /ndo/ é pronunciado pela variante /nu/
Tipo de ocorrência |
|||
|
Masculino |
Feminino |
Total |
Presença /d/ |
04 |
07 |
11 |
Ausência /d/ |
06 |
04 |
10 |
Total |
10 |
11 |
21 ocorrências |
Ausência /d/ |
60% |
36% |
47% |
A tabela 11 acima demonstra, pois, que a percentagem 47% de ausência /ndo/ de verbos no gerúndio. Prevalecendo 60% na fala masculina contra 36% na fala feminina. Além disso, vale ressaltar que na realização da pesquisa com seis informantes, tivemos 21 ocorrências com verbo no gerúndio, em contrapartida, foram mencionados 71 verbos no infinitivo, nota-se assim, a preferência dos farinheiros pelo verbo no infinitivo em suas falas.
Observa-se, portanto, Maria Tarallo (apud Mollica, 1989: 285) que fatores de processamento atuam ao nível da unidade da palavra, especialmente o que leva em conta a extensão do vocábulo em que se dá a variação. Presta-se como evidencia para isso a pesquisa de Mattos e Mollica (1988), que investiga o processo fonológico de assimilação NDO / NO. Na fala do farinheiros encontramos ocorrência variável de /vendeno/ ou /vendenu/.
Esta pesquisa tem contratado inúmeros fatores, dentre eles a questão do tamanho do item lexical. Ela tem constatado que, quanto maior o número de sílabas da palavra, mais alta se torna a taxa de queda do segmento consonantal /d/ no contexto /ndo/; quer dizer, a chance de se operar a assimilação é maior.
Tabela 11
Troca da variável /e/ pela pronúncia /i/ no início de vocábulos
Tipo de ocorrência |
|||
|
Masculino |
Feminino |
Total |
Presença |
01 |
03 |
04 |
Ausência |
14 |
18 |
32 |
Total |
15 |
21 |
36 ocorrências |
% de ausência |
93% |
86% |
89% |
Segundo Carvalho e Nascimento (1970: 52), concebe-se que o português na sua essência é uma fase evolutiva do latim vulgar, conservando os mesmos timbres vocálicos e acento tônico; assim ocorreram 36 ocorrências da variação /e/ na fala dos farinheiros araguaienses, sendo pronunciada 93% na fala masculina e 86% na fala feminina, ou seja, a variante /e/ sendo pronunciada pela variante /i/, como exemplo: /inxugar/, /inchi/, /comi/, etc.
Tabela 12
A variante /nh/ em vocábulos
Tipo de ocorrência |
|||
|
Masculino |
Feminino |
|
Ausência /nh/ |
89% (49) |
87% (35) |
88% (84) |
Transformação /nh/ |
11% (06) |
13% (05) |
12% (11) |
Total |
55 |
40 |
95 ocorrências |
Os resultados ilustrados na tabela 14 indicam que, quando o português falado pelos farinheiros araguaienses apresenta 95 ocorrências em relação a variante /nh/, ocorrendo 89% de ausência da variante /nh/ na fala masculina, se contrapondo com 87% de ausência da referida variante na fala feminina; na fala os farinheiros pronunciaram /limpia/, /leia/, suprimindo assim a variante /nh/ das palavras. Além disso, é interessante mencionar que no final de alguns vocábulos há metaplasmos por transformação de nasalização com 11% na fala masculina e 13% na fala feminina, para ilustrar temos: /passarim/, /nascidim/, dentre outros.
Segundo Serafim Neto (1976: 171), no Ceará opera-se no diminutivo –inho uma evolução típica, é que ele passa a –io e logo depois a i, perdendo a vogal final: assim /passarinho/ como /passari/.
Tabela 13
Troca do /l/ por /r/ em encontros consonantais
Tipo de ocorrência |
|||
|
Masculino |
Feminino |
Total |
Troca de /l/ por /r/ |
33% (02) |
67% (04) |
06 ocorrências |
A tabela 15 fornece ao observador resultados de 06 ocorrências da troca do /l/ por /r/ em encontros consonantais, sendo 33% na fala masculina e 67% na fala feminina. As variações ocorreram em palavras que havia encontro consonantal do /p/ com /l/, uma vez que os farinheiros trocaram o /l/ pela variação /r/ que, por sua vez, é uma constritiva lateral sonora alveolar oral, enquanto que o /r/ é uma constritiva vibrante simples sonora alveolar oral. Para exemplificar, tem-se: /pranta/, /prástico/, etc. Além disso, creio que seja interessante mencionar que o /l/ antes da consoante /t/ é pronunciada como /r/, ex: vorta.
Tabela 14
A dupla negação /não/
Tipo de ocorrência |
|||
|
Masculino |
Feminino |
Total |
Presença de /não/ uma vez |
64% (07) |
53% (08) |
58% (15) |
Presença dupla |
18% (02) |
20% (03) |
19% (05) |
Variante /num/ |
18% (02) |
27% (04) |
23% (06) |
Total |
11 |
15 |
26 ocorrências |
No processo de preparação do cultivo no local de plantar as ramas das mandiocas, os farinheiros dizem que é necessário: /arar/, /roçar/, /riscar/, /preparar/ ou /gradear/ a terra par ao plantio. Já os diferentes léxicos: /passar/, /coar/ e /cessar/ têm um único sentido – o separar dois conteúdos num determinado recipiente -, uma vez que durante a produção de farinha foi mencionado este léxico no sentido de coar a farinha, ou seja, separar os caroços maiores da farinha (que é fina).
Em outras circunstâncias, os farinheiros disseram: /bulinete/, /molinete/ ou /faca com rodinha/, estes léxicos é uma peça da máquina de ralar a mandioca. Por outro lado, temos o ralo (feito de folha de lata com uns furos feito na superfície do lado de cima) sendo um utensílio feito para relar a mandioca na preparação da farinha. Em paradoxo, segundo Rodrigues (1945: 216) alude que apesar de uma base lexical comum, os crioulos africanos são, hoje, muito diferentes do português na sua organização gramatical, como por exemplo: zoreia, zunha (por as orelhas, as unhas, os olhos,), de onde vêm formações como –olhar. Então, temos na fala dos farinheiros a fala do mesmo léxico: /zói/ ou /oim/ que significa olho, enquanto que a forma /oiá/ é o verbo olhar, vale ressaltar que talvez a pessoa quisesse dizê-lo no infinitivo, uma vez que o informante disse /ocê pode oiá/. Nesta ocorrência temos a marca da influência da cultura africana presentes na fala do farinheiro araguaiense. Embora tenha prevalecido sobre as demais línguas postas em contato com o português, não poderia deixar de sofrer modificações e de receber influências e contribuições.
Rodrigues (1945) reitera que o português não poderia deixar de sofrer modificações e de receber influências e contribuições do linguajar tupi, sendo muito significativo no vocábulo, como por exemplo, o léxico mandioca é considerada um elemento da flora brasileira, e este termo foi falado pelos índios, e conseqüentemente permanece, atualmente, na fala dos farinheiros da comunidade araguaiense.
Quando os farinheiros terminam de torrar a farinha, é necessário coá-la numa peneira para separar os /caruá/, /crueiras/ ou /caroço/, que empelotam. O /caruá/ é a amassa de mandioca que formam umas bolinhas resistentes, quando são colocadas no tacho muito quente e o farinheiro demora misturá-la. Então, todos os farinheiros separam as /crueiras/ da farinha que será consumida, e normalmente, esses /caroços/ servem para comer com leite, enquanto que outros passam no triturador e torra-a novamente.
Em relação à rama (pedaço de madeira da árvore da mandioca que é plantado) é também chamada de /totele/, /pedaço/, /rama/ /manaíba/ ou /maraíba/. Enquanto que o caroço no caule da rama é chamado de /gomim/, /carocim/ ou /nó/ pelos farinheiros. Mas, o local em que estas ramas são colocadas é denominado pelos farinheiros de /cova/, /buraco/ ou /covinha/. Já no momento de cobrir as ramas, os farinheiros dizem que vão /tampá/, /cobrir/, /tampanu/ e /ponu/ todas as ramas nas covas. Enfim, no instante de rancá-las os farinheiros dizem que vão /rançá/, /tirá/, /cavaca/ ou /disgáia/.
Para finalizar, nota-se que todos os dados citados anteriormente tem grande importância para a realização da análise, seguindo os estudos de Labov e Tarallo. Levando em consideração as variantes e as variáveis do léxico na fala dos farinheiros araguaienses.
Referências
ALKMIM, Tânia M. Sociolingüística. Em: Mussalim, F. & BENTES, A. C. (orgs.). Introdução à lingüística 1: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, p. 21-47, 2001.
CALVET, Louis-Jean. Sociolingüística: uma introdução crítica. Trad. Marcos Marcolino. São Paulo: Parábola, 2002.
FARACO, Carlos Alberto. Lingüística Histórica. São Paulo: Ática, 1991.
TARALLO, Fernando. A Pesquisa Sociolingüística, 5 ed. São Paulo: Séries Princípios, Ed. Ática, 1997.
RODRIGUES, Nina.I Os africanos no Brasil. Companhia Editora Nacional: São Paulo, 1945 (205 – 48).
SILVA, Neto Serafim da. Introdução ao estudo da língua portuguesa no Brasil. 3ª ed. Rio de Janeiro: Presença, 1976.