A professora Erin mostra claramente que a estrutura educacional revela várias desigualdade e injustiças. A jovem professora Erin começa a lecionar para jovens do ensino médio, tidos como problemáticos muitos deles são envolvidos até com gangues. Apesar de não ter o apoio da diretoria da escola e dos demais colegas de trabalho, a professora Erin cria uma série de possibilidades para superar as mazelas étnicas daquele grupo de alunos.

            No início a professora se mostra muito solícita e meiga, mas os alunos não são bem receptivos. Mas os alunos a ignorava e trocava insultos, acontece até agressões físicas. Então ela decide mudar sua postura e para isso utiliza algumas estratégias. Ela começa a enfrentar seus alunos, e decide falar sobre assuntos que os interessa nesse caso as gangues. Então ela faz uma analogia das gangues com o nazismo, mostrando imagens do holocausto, e os alunos dizem que ela por ser uma americana branca não sabe o que eles passam. E utilizando-se da dimensão comunicativa como uma forma de resolução dos conflitos, propõem que seus alunos conversassem, escrevessem e refletissem sobre suas vidas.  O que proporcionou um diálogo entre elas e os alunos.

            Então ela propõe o jogo da linha com a caricatura dos alunos, esse jogo visa a descentralização. E os alunos percebem que entre elas há os mesmos interesses e vivem os mesmos sofrimentos pela violência das gangues. Além disso, a professora faz uma visita ao Museu do Holocausto e oferece um jantar com os sobreviventes do holocausto, primeiro os alunos veem de perto os horrores da guerra e depois no jantar veem que apesar de toda dor e sofrimento é possível recomeçar.  Outra estratégia foi a escrita de diários, o que possibilitou que os alunos vissem suas histórias através da escrita.

            O que depois no decorrer do filme mostra a mudança dos alunos, como quando ela volta depois do primeiro ano de trabalho, os alunos se encontram em clima de amizade.

            Mas também algo fundamental do filme foi a professora sentir empatia pelos seus alunos, e com isso, buscar que seus alunos não aprendam somente conteúdo escolar, mas que aprender conteúdo para a vida. E isso é fundamental para nós futuros pedagogos, é necessário que tenhamos convicção que as experiências de vida dos alunos são fundamentais para adquirir conhecimentos científicos.