Ao analisar o livro, O Papalagui, do escritor alemão Erich Scheurmann, se faz necessário a correlação entre a vida indígena e a vida das pessoas europeias. É preciso, portanto, analisar as perspectivas interculturais demonstrada em cada capítulo do livro. Ao longo da análise estudar-se-á, principalmente, sobre o capítulo III: do metal redondo e do papel pesado, do qual retrata o poder e as consequências que o dinheiro exerce na mentalidade dos “homens brancos” e na sociedade.

O choque cultural, diferenças entre os costumes indígenas e os costumes dos europeus presenciados no livro, é de fato importantíssimo para uma autoanálise sobre costumes e crenças dos próprios seres humanos. A ideia de Scheurmann em trazer, de fato, os pensamentos e críticas de um índio, chamado Tuiávii, faz com que esses exames minuciosos tornam-se frutos de uma grande análise psicológica em torno da própria sociedade.