O fator mais intenso e marcante que diferencia um homem de uma mulher são seus órgãos genitais. Mas qual a função desses órgãos? A natureza dos fatos mostra que a função destes órgãos é formar uma nova vida; Por isso é fundamental para perpetuação da espécie. Apesar desta importante questão da existência destes órgãos genitais e de suas funções, verifica-se no transcorrer da história e seus múltiplos exemplos que o amor e os prazeres sexuais transcendem o âmbito genital. Mas o que é sexo? Exercício sexual praticado por seres, em busca de prazer ou reprodução. Poderíamos dizer no espectro da natureza histórica de modo imparcial e amplo que tanto a reprodução como o prazer por prazer sempre foi praticado de forma corriqueira. Assim tanto o prazer por sexo como o prazer por reprodução são prazeres sexuais com consequências e resultados distintos sem que haja uma forma de qualificar ou dimensionar a extensão desses prazeres; os objetivos não são os mesmos. O prazer por prazer é indiferente da existência dos órgãos genitais; assim podemos ter homem ativo com homem passivo, mulher ativa com mulher passiva, homem ativo-passivo com homem ativo-passivo e o mesmo para as mulheres. No caso do Amor também sugeri conceitos complicados e de difícil exatidão. No amor está incluído tudo: desde o sexo, valores sociais, beleza, intelecto e sintonia interior e fisiológica. Todos estes fatores explicam as diferenças que se apresentam em nossa sociedade e que criam conflitos de convivência advindos principalmente de pessoas egocêntricas que não conseguem separar: amor, prazer e reprodução. Vamos imaginar um ser “x” masculino que ficou com um ser “y” masculino. E vamos refletir sobre esta questão para tentar definir o porquê que isto aconteceu. Nós temos o prazer, o amor e a reprodução; de cara eliminaríamos a reprodução como o sentido deste encontro; poderia ser apenas pelo prazer. Ninguém tem a obrigação de fazer sexo só com o sentido reprodutivo. Se para os heterossexuais o que está dentro de quatro paredes é pessoal é intimo é valido e ninguém tem o direito de julgar, porque o sexo por prazer independentemente dos órgãos genitais, também não pode ser pensado da mesma maneira já que a vida pessoal de cada um é única e exclusivamente de cada um, ou seja: O que você tem haver com “x” e “y” se você é “z”? Se o fato de você praticar sexo anal com sua esposa, uma coisa prazerosa e não reprodutiva não muda nada na vida de ninguém porque implicar com “x” e “y” se também não mudou nada? Ah! Mas não é educativo! Mas o que é educativo: impor goela abaixo a sua vontade do que seja certo? Querer interferir e impor é exemplo de respeito a outrem? Sabe, parece o aleijado falando do manco. Mas e o amor? Vixe! Agora complicou. O amor pressupõe de certa forma além do prazer, sexo, beleza e condição financeira, uma sintonia interior que pode ser psicológica, filosófica ou de qualquer outro fator interno do ser.  Assim o AMOR, não é uma coisa e sim, múltiplas e infinitas coisas; O amor transcende o prazer e os órgãos genitais. Assim o amor não deixa você saber quem vive a melhor relação ou quem está certo, já que é praticamente impossível determinar o que seja a melhor necessidade interior de cada um. Portanto no exemplo acima além de “x” escolher “y” por prazer pode ser que também o fez por amor. Se “x”não encontrou no sexo oposto o que encontrou em “y” porque condená-lo? Mas e a reprodução como fica? Deixa para quem quer reproduzir... A vida e a vida-vivida devem estar sempre acima de qualquer outro valor pessoal ou grupal devido à impossibilidade de afirmar com certeza o que seja certo ou errado. Sou autor do livro O SER MAIS EVOLUÍDO DO MUNDO.