AMATO LUSITANO: RUMO AO CONCEITO DE DIGNIDADE

Há vários aspetos que definem a particular relevância de Amato Lusitano na história da ciência. Sem se abordar propriamente a sua biografia, no sentido clássico do termo – apesar de continuar a haver aí lacunas, é um dos médicos judeus que tem sido estudado com certa abundância – há passos do seu labor médico e científico, que concorreram para o prestígio da medicina portuguesa e do Renascimento. Cabe reconhecer que a medicina “foi um dos mais profícuos e profundos domínios de afirmação da atividade criativa e espiritual dos intelectuais portugueses do século XVI”[1], e este médico exemplifica à saciedade tal afirmação.

É que é também uma área do conhecimento e da prática científica que ocupa um lugar privilegiado no amplo universo da ciência e da cultura pela complexidade singular da sua contextura e dos seus efeitos práticos. Tributária, a medicina, de uma diversidade enorme de saberes e métodos de pesquisa, alcançou na história da humanidade um lugar cimeiro, onde as atitudes teóricas e práticas se cruzam, estabelecendo um diálogo plural com vista à consecução de resultados muito concretos, cujo intuito é a reparação dos estragos que a doença determina. Também o combate ao sofrimento que resulta das mazelas da doença, muitas das quais sem reparação ad integrum, se inclui no mesmo objetivo salvífico. Este âmago da medicina, que é “uma técnica ou uma arte na confluência de várias ciências, mais do que uma ciência propriamente dita”[2], nas palavras de Canguilhem, explica também porque é que, pelo menos desde a Grécia Clássica, de uma forma continuada, deteve sempre um poder fundamental “tanto a nível cultural como social”[3].

 A MEDICINA RENASCENTISTA

Pode considerar-se que no século XVI a medicina alcançou uma feição particular, fruto da influência de diversos fatores, sendo apropriado dizer-se que houve mesmo uma medicina renascentista. Uma causa determinante das transformações deste período foi a tensão criada entre a tradição e a modernidade. Alterações muito significativas perturbaram o quadro da medicina dos finais da Idade Média, particularmente subordinada ao escolasticismo aristotélico e dominada pelo galenismo. Os saberes sobre o corpo humano, a saúde e a doença sofreram então um importante impulso renovador, uma vez que o Renascimento “abriu as portas a outras tradições intelectuais que irromperam com muita força”[4], nesta altura.

Amato Lusitano participou ativamente no dinamismo intelectual do século XVI, desenvolvendo um trabalho singular como clínico e como cientista, e ainda noutra área da maior importância para o exercício profissional do médico, ou seja, na deontologia ou ética médica.

Ao que interessa nestas considerações sobre a importância do papel na história da ciência atribuído ao médico albicastrense, deve notar-se, em primeiro lugar, que a época histórica em que viveu foi protagonista de um movimento intelectual particularmente fecundante que foi o humanismo. Renascimento e humanismo têm uma relação estreita, isto é, o brilho particular do Renascimento, em boa medida foi alimentado pelo labor dos filólogos eruditos, interessados em purificar os conhecimentos produzidos nas civilizações clássicas, grega, romana e ainda provenientes de autores árabes. As várias manifestações que desenham a complexa cultura europeia do Renascimento, na ciência, na arte, na religião, na política, na sociedade, foram todas abrangidas por esta influência. A medida fundamental foi “recuperar da barbárie medieval os textos e as disciplinas técnico-científicas”[5], através da edição “depurada filologicamente”, afastando-os das publicações corrompidas vindas a lume ao longo da Idade Média, as quais eram olhadas com desconfiança.

Amato Lusitano reflete bem esta situação, como se lê nas Centúrias de Curas Medicinais: “Os que leram Avicena, varão doutíssimo, na minha opinião, e que devemos colocar logo a seguir a Galeno, precisam de examinar atentamente as palavras com grande rigor, visto o texto estar repleto de muitos e vários erros que devem atribuir-se não a Avicena, mas ao seu comentador. Oxalá nos apareça algum médico que saiba árabe e latim e nos apresente Avicena mais latino e mais incorrupto”.[6] Este excerto foi publicado na Primeira Centúria, em Florença, em 1551. Algum tempo depois, em Veneza, Amato chegou a estabelecer contacto com o médico e filósofo Jacob Mantino, para esclarecer algumas dúvidas na redacão dos Comentários à IV Fen do Livro I, do Cânone da Medicina de Avicena[7], manuscrito que se perdeu na fuga de Ancona para Pesaro, em 1555, aquando da perseguição promovida pelo papa Paulo IV. O texto de Amato é bastante preciso sobre o cerne do movimento humanista, que teve nos médicos, como se disse, representantes de monta. A depuração filológica permitiu “versões latinas melhoradas”, mais próximas do original, com a rejeição dos textos correntes, um processo que implicou também a crítica dos próprios conhecimentos vigentes. No entanto, Galeno, “o maior defensor da verdadeira medicina e, por assim dizer, o seu ampliador”[8], continuou a resistir à crítica, sendo aqueles textos, que eram vistos como dúbios, imputados aos comentadores e copiadores dos originais, estes sim considerados os verdadeiros responsáveis pelas “imperfeições” dos conhecimentos transmitidos. O mesmo acontecia com as autoridades da medicina árabe: “Deus dar-nos-á alguem que nos restitua Avicena integralmente, mais latino e bem traduzido”[9], observa Amato Lusitano, que chegou a publicar também obras originais, como foi o caso do Index Dioscórides, editado em Antuérpia, em 1536.

OBSERVAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO

Um juízo mais completo sobre a ciência do século XVI passa pela análise de situações que parecem contraditórias. Quando certa literatura da época repudia os conhecimentos antigos, só aparentemente está em desacordo com o movimento mais profundo de recuperação dos originais dos primitivos textos latinos e gregos. O caso de Robert Fludd (1574-1637) é esclarecedor. Este médico inglês buscou no ocultismo um meio capaz de contribuir para o processo científico do conhecimento. Mas, ao desacreditar, aparentemente, o conhecimento antigo, na verdade Fludd veio a utilizá-lo como fundamento dos seus próprios trabalhos.

O que estava essencialmente em causa não era o conhecimento original, mas sim os produtos da sua transmissão, as traduções e ainda os comentários escolásticos que agravavam o problema. Por seu lado, a desvalorização da Idade Média, a Media Aetas, ajudou a criar uma rutura que foi decisiva para o surgimento da nova cultura. “Há uma consciência da História que permite ver que a Antiguidade não continua na Idade Média”[10]. Esta noção facilitou a perspetiva crítica perante muitos dos saberes que vinham desse período, de algum modo “obscuro.” O Humanismo propõe a educação clássica e o ensino dos studia humanitatis, através da leitura e interpretação dos textos latinos e gregos recuperados. O homem do Renascimento faz da cultura antiga a base da sua própria cultura. Olhar para o passado longínquo limpando-o dos detritos que entretanto se acumularam, foi um passo decisivo para a criação da nova ciência

A confiança crescente na observação e a consciência do valor da experimentação como prova, consistindo em testes planeados e inspirados na teoria, encontram-se na obra de Amato Lusitano. O facto mais famoso é a descrição pioneira da descoberta das válvulas da veia azigos, afluente da veia cava superior. A investigação teve lugar em 1547, em Ferrara,  e resultou da observação sobre doze cadáveres dissecados conjuntamente com João Batista Canano, utilizando ao mesmo tempo um método experimental (a introdução de ar na veia, através de uma cânula) para confirmar o papel da estrutura visualizada. A conclusão sobre a orientação do sangue continuaria, infelizmente, a ser galénica, mas um novo passo tinha sido dado. O anúncio, na I Centúria, em 1551, torna o pioneirismo da descoberta das válvulas irrefutável. Vesálio no De Humani Corporis Fabrica (1543) não lhes faz referência. O desconhecimento da circulação sanguínea e o peso do modelo fisiológico de Galeno, segundo o qual o sangue se deslocava obrigatoriamente para a periferia, explicam a dificuldade em descrever, nesta altura, qual era o verdadeiro sentido do sangue na veia observada. O estado da ciência ainda não permitia outra conclusão. O De Motu Cordis (1628), de William Harvey, só seria publicado bastante depois.

 O MÉDICO IDEAL

No tempo de Amato Lusitano vários textos de alguns médicos referem-se à necessidade da profissão se manter dentro de limites morais e de exigência quer ao nível do saber quer da sua aplicação. Mas há então, muitas vezes, a consciência da má preparação teórica e prática dos médicos. Amato, no prefácio da I Centúria de Curas Medicinais, adverte para este problema: “Estes, verdadeiros colaboradores da natureza, se distinguem dos que são apenas médicos in nomine, não apoiados em nenhuma experiência das coisas (no texto: rerum experientia nulla fulti) e tão distanciados da designação justa de ministros (ministri) da natureza que antes se lhes devia aplicar o nome de inimigos (e não apenas de inimigos da própria natureza, mas até, de iure (de direito), dos doentes”.[11] Apontar a “ignorância” de alguns médicos, ao serem confrontados com as situações reais, é uma denúncia frequente nas narrativas amatianas.A título de exemplos: o caso do “jovem que, por ignorância do médico, atingiu o seu último grau de ruína e a morte”[12] ou outro caso em que o médico não soube “usar de método firme e de tratamento certo”, tendo um “resultado infeliz, pois o doente em breve morreu”[13]. Amato Lusitano tece considerações drásticas e muito críticas sobre o sentido moral desta má prática, as suas consequências e a impunidade que habitualmente desresponsabilizava os infratores.

Mas a crítica não se dirigia apenas ao deficiente saber e à má atuação técnica. Também o comportamento ético-social que era exigido aos médicos, na relação com os doentes e com o público em geral, foi uma preocupação importante, no século XVI. É “cousa muyto difficultosa achar-se medico nestes tempos que tenham as condições que se requerem”, nas palavras de Alonso de Miranda, escritas no Dialogo del perfecto médico, livro que teve uma única edição, dedicada ao Rei D. Sebastião, em Lisboa, em 1562. O objetivo deste diálogo era “saber as letras, experiência, & honestidades, & outras virtudes que há-de ter o bom médico”[14]. Outra obra famosa, escrita no Século XVI, foi o Retrato do Perfeito Médico, do português Enrique Jorge Henríquez, que nasceu na Guarda e estudou na Universidade de Salamanca (1575-1578), onde veio a ser catedrático de Prima. Enrique Jorge Henriquez deixou um dos mais importantes tratados de ética profissional, desta época, dedicado ao cuidado da relação do médico com o doente, defendendo que a sua formação intelectual não devia cingir-se unicamente aos aspetos da profissão, mas devia abranger também outras matérias, pois só desta forma poderia aproximar-se do que considerava ser um médico ideal. Era necessário que conhecesse também “as obras dos mais ilustres antecessores e tê-las lido nos textos originais”.[15], como os humanistas defendiam.

Amato Lusitano pronunciou-se também, por seu lado, sobre o modo como devia ser esse médico digno do seu ofício: “Como manda Hipócrates, no livro VI das Epidemias, convém que o médico ilustrado seja diligente, simpático e sério, pois é preciso que os seus passos, as palavras, o porte, o rosto, o vestuário, o corte de cabelo, unhas e odores agradem ao doente”.

No entanto, o mais famoso e definitivo texto de Amato dedicado a este tema da ética médica é o Jusjurandum[16], incluído na edição das Centuriae curationum medicinalium quinta et sextae, de 1559. Aí proclama os princípios intemporais fundadores da verdadeira medicina, que assumiu e teve como preocupação para justificar toda a sua atuação.

 NOVOS CAPÍTULOS

PARA ALÉM DA MEDICINA CURATIVA

Quando se estudam os autores do passado não se encontra, como é óbvio, uma obra que encaixa na metodologia que usa os critérios desenvolvidos posteriormente. De qualquer modo, importa diferenciar aquilo que pertence ao continuum da produção de conhecimentos duráveis e os outros saberes que acabaram por perder sentido e caducaram. “A astrologia e a alquimia, que não podem hoje pretender a dignidade de ciência, foram durante muito tempo reconhecidas e praticadas como tais”.[17] Assim como a teologia que “era na Idade Média a rainha incontestada de todas as ciências”.[18] Cada período do passado tem pois de ser analisado nos seus próprios termos e não nos termos que estejam em vigor posteriormente, quando se fazem as respetivas análises. Mas é de assinalar que Amato Lusitano não “alinhava” incondicionalmente na aceitação de certos saberes, mesmo que tivessem então forte aceitação, como é o caso da astrologia: “Devem considerar-se dignos de compaixão, aqueles médicos que reparam para as conjunções da lua, estando os doentes mal, receando ou sangrá-los ou purgá-los quando é necessário” (Cent. I, LXXXI cur.)[19]. Clara uma crítica de Amato à aceitação da influência da astrologia na própria medicina.

Embora a prática da sangria, na medicina, tenha perdurado por muito mais tempo, ao longo de quase mais quatro centenas de anos, Amato Lusitano não ignorava os riscos que envolvia, como esclarece: “Seria bom que os médicos estivessem presentes quando o sangue flui, principalmente quando se faz a maior extracção de sangue, atendendo às alterações do pulso (pulsus), para não ser tirado mais do que é necessário, como vi que aconteceu a muitos doentes que morreram por negligência dos médicos”[20],

Outras áreas da medicina, que assinalam o olhar de futuro de Amato Lusitano, são o tratamento das doenças incuráveis e da dor, de acordo com estudos anteriormente efetuados.[21] Estes conhecimentos ajudam a definir a existência de novos capítulos na sua obra

.DIGNIDADE

Nas Centúrias de Curas Medicinais, ao compulsar-se a clínica do notável médico português, encontram-se aí referências significativas sobre a relação médico-doente. É assim possível aclarar um pouco mais o caminho dos significados de alguns termos que hoje nos parecem vulgares, mas mesmo assim complexos. É o caso do conceito de dignidade, palavra utilizada quase por tudo e por nada, embora com um significado essencialmente dependente do valor que se atribui à vida humana. E a realidade que delimitamos concetualmente por vida humana, reflete mudanças quase vertiginosas, em especial devido aos avanços da ciência e da medicina. É o caso do significado da morte encefálica, por exemplo, conceito que foi cunhado há cerca de meio século, e que tão profundas implicações têm nas realidades da vida. Outros termos têm também grande importância, dentro desta delimitação, a exemplo de “pessoa” e de “ser humano”, palavras que não são exatamente sobreponíveis. Há, pois, um percurso histórico destas noções e podemos “observar” como se foi construíndo, olhando para o modo como os médicos se relacionaram com os seus doentes, no decurso do tempo.

As Centúrias de Curas Medicinais não são apenas uma reflexão sobre os conhecimentos da medicina da época, que Amato dominava, como mestre. As curas são relatos dos casos concretos da sua clínica. E como médico verdadeiro, bem instruído na medicina hipocrática e galénica, ao mesmo tempo que participava no seu próprio avanço, a anamnese constituiu a obrigatória incursão inicial em cada caso. Quase sempre refere o nome do doente, e indica elementos indispensáveis para a compreensão do problema que está em causa, nomeadamente as circunstâncias significativas da vida, como o local de habitação e a profissão, e as outras circunstâncias em que se manifestavam as queixas. Faz menção, inúmeras vezes também, no início de cada narrativa, a características físicas e mesmo psicológicas do próprio doente. É um desfilar impressionante de personagens, os doentes, alguns com nomes consistentes, como por exemplo, Diogo Pirro, seu familiar; um neto de Leão Hebreu; Ambrósio Nicandro, toledano, que ensinou sob a proteção de Lourenço de Medicis, em Florença, e ocupou a Cátedra de humanidades, em Ancona[22], e que escreveu o belo prefácio da 4ª Centúria; o próprio Papa Júlio III e alguns seus familiares, etc., Também lá estão as pessoas humildes, cuja súmula biográfica ficou eternizada pela sua pena.

Embora na cura 88ª da 7ª Centúria[23], escreva, para caracterizar um doente, palavras que parecem cruéis, ao referir-se a Moisés Brudo, “giboso, anão, asmático, de natureza melancólica, de trinta anos de idade”, que foi tratado por “uma grave dor de cabeça originada do humor melancólico”, afirmando que “quereria, no entanto, que se ficasse a saber que ele sucumbiu não pela força da doença, mas pelo seu temperamento e posição muito má, que poderia levá-lo até aos trinta anos e não mais”, Amato Lusitano refere-se habitualmente aos seus doentes de uma forma positiva e calorosa. Usa termos e expressões magníficas, como: “digníssimo”[24], “probo”[25], “de singular sabedoria”[26], “magnífico”[27], “estimado”[28], “culto”[29], “bom”[30], “pessoa de grande saber”[31], “excelente”[32], “ilustre”[33], “pessoa da melhor reputação”[34]. E ainda: “respeitável”[35], “douto”[36] , “notável”[37], “”ponderado”[38], “inteligente”[39], “honrado”[40], “sapientíssimo”[41]. Ou: “honesto”[42], “virtuoso”[43], “prudente”[44], “”grave”[45], “bondoso”[46] (estes últimos três termos, num caso, caracterizam um só doente), “distinto”[47], “delicado”[48], “magnânimo”[49], “egrégio”[50], “afável”[51], “insigne”[52], “de excelente formação literária e moral”[53], “dotado de virtudes”[54], etc.

Todas estas são palavras de grande significado humano, em que o médico mostra ter especial consideração pelo seu doente, não o confundindo com os demais elementos da natureza. “Ser pessoa era estar por cima da natureza”,[55]  posição distinta da que vigorara na Idade Média, em que o homem se contemplava como “parte da natureza”. Sobre Moisés Brudo, provavelmente pela sua imperfeição, o trato é marcadamente físico. Mas fora isso, Amato Lusitano soube distinguir a pessoa, atribuindo ao doente uma dignidade própria, numa nova visão da centralidade no mundo do ser humano, que marcou também o período renascentista.

*Universidade da Beira Interior


[1] Luís Filipe Barreto, Caminhos do Saber no Renascimento Português. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1986, p. 111.

[2]Canguilhem C., O Normal e o Patológico. R. Janeiro, 1978, p.16

[3] Idem.

[4] Barona J.L., Andrés Laguna en los orígenes de la medicina moderna. In Hourcade J.L.G. e Yuste, J.M.M, (coord) Andres Laguna Humanismo, Ciencia y Política en la Europa Renascentista. Junta de Castilla y León, 2001.

[5] Ibánez MJP, El humanismo médico del siglo XVI en la Universidade de Slamanca, Universidade de Valladolid, 1998, p. 21.

[6] João Rodrigues de Castelo Branco (Amato Lusitano), 1ª Centúria de Curas Médicas. Livraria Luso Espanhola, 1946, p. 34.

[7] Dias J. L., Biografia de Amato Lusitano e Outros Ensaios Amatianos. In: Estudos de Castelo Branco, 1971, N. 37, p. 43.

[8] Id., p.38.

[9] Id., p. 34.

[10] Ibánez MJP, El humanismo médico del siglo XVI en la Universidade de Salamanca, Universidade de Valladolid, 1998, p. 15

[11] Op. cit. (Primeira C.) p. 26

[12] Op. cit. (Sexta C., c. 10), p. 24

[13] Op. cit. Segunda C, c. XXIV, p. 53

[14] Alonso de Miranda, Dialogo del Perfecto Médico. Editora Nacional Madrid, 1983, p. 127.

[15] Ibánez MJP, El humanismo médico del siglo XVI en la Universidade de Salamanca, Universidade de Valladolid, 1998, p. 59.

 

[16] Op. cit. p. XX

[17] Gusdorf G. (1988), Da História das Ciências à História do Pensamento, Pensamento, Lisboa, p. 15.

[18] Ibid.

[19] Amato Lusitano. Centúrias de Curas Medicinais (Vol. II). Universidade Nova de Lisboa, p. 300.

[20] Op. cit. p.86

[21] Entre outros estudos, ver: A. L. Marques, Amato Lusitano, o médico vai até ao fim. In: Cadernos de Cultura “Medicina na Beira Interior – da pré-história ao séc. XXI”, Vol. 25 (2011), p.p. 41-44; e A. L. Marques, “A realidade da Dor nas Curas de Amato Lusitano”. In. Cadernos de Cultura “Medicina na Beira Interior – da pré-história ao séc. XX”, Vol. 5 (1992), p. p. 19-22.

[22] Xaavier Lampillas, Ensayo Histórico-Apologético, Zaragoza, 1784, p. 317

[23] Amato Lusitano, Centúrias de Curas Medicinais, Lisboa, Universidade Nova de Lisboa (sem data), Vol. IV, p. 333

[24] Ib. Vol. II, p. 11

 

[25] Ib. P. 35

 

[26] Ib. P. 35

[27] Ib. P. 105

[28] Ib. P. 119

[29] Ib. P. 141

[30] Ib. P. 141

[31] Ib. P. 149

[32] Ib. P. 179

[33] Ib. P. 184

[34] ib. P. 285

[35] Ib. Vol. IV , p. 17

[36] Ib. P. 73

[37] Ib. P. 87

[38] Ib. P. 97

[39] Ib. P. 97

[40] Ib. P. 234

[41] Ib. 330.

[42] Amato Lusitano, Primeira centúria de Curas Médicas, Lisboa, Livraria Luso-Espanhola, 1946, p. 48

[43] Ib. P. 66

[44] Ib. 196

[45] Ib. P. 196

[46] Ib. P. 196

[47] Ib. Vol. III, p. 43

[48] Ib. P. 52

[49] Ib. P. 132

[50] Ib. P. 132

[51] Ib. P. 136

[52] Ib. P. 151

[53] Ib. P. 179

[54] Ib. P. 263

[55] Juan Carlos Álvarez, Ser humano-persona:planteamaiento del problema”. In Juan Masiá (Ed.)  Ser human, persona y dignidad. Madrid, Universidad Pontificia Comillas, 2005, p.d 26