ALVO HUMANO NA FILA DO BANCO
As pessoas que utilizam as instituições financeiras e pagam juros altíssimos e passam horas nas filas, também são obrigadas a conviverem com o susto das saídas de malote. Sabe-se lá por qual motivo, os gênios que comandam essas instituições, ainda autorizam que os guardas, muitas vezes mal treinados passem com o dinheiro, no meio da agência e com armas prontas para o disparo ao primeiro sinal de susto. Deveriam fazer esse tipo de operação pelos fundos da agência. Parece que por medo de perder o valioso dinheirinho resolvem passar no meio do povo imaginando que o bandido não agirá, para não machucar ninguém, mas bandido é igual diretor desse tipo de instituição, pouco se importa com o cliente apenas, com seus bens. É muito mais fácil proteger o malote usando a população como escudo vivo, como um alvo humano. Já houve inúmeros casos de trocas de tiros com bandido fortemente armado dentro das agências e adivinha quem pagou essa conta? Continuam parando os carros blindados em frente dos bancos e exibindo suas escopetas no meio da rua, isso sem contar os empurrões dos guardas, quase sempre com a ponta das armas. Se essas operações são perigosas para esses profissionais que são treinados para isso imagine para o cliente, que mal sabe o que fazer quando chega àquela correria de guardas armados e assustados. Ouvi dizer que em alguns lugares já mudaram essa rotina. Infelizmente ainda não chegou onde moro. É meio covarde fazer tal absurdo com o cliente. Se bandido pensasse em atingir um único alvo, não usaria armas capazes de derrubar com um só tiro, vários alvos. Apenas a polícia treinada para conflitos urbanos usa arma para derrubar apenas o primeiro alvo motivo pelo qual, muitos soldados morrem em combate com seus revólveres abatidos pelos fuzis dos bandidos. Os bancos continuam enriquecendo, os bandidos continuam aparecendo e o cliente continua morrendo. As investigações que são inibidoras desses golpes cinematográficos. Não é possível que as mesmas portas giratórias, que nos fazem tirar até a última fivela de cinto, até o último pedaço de metal dos bolsos permitam que alguém passe com uma ou com várias armas, se isso acontece houve algum tipo de erro ou conivência. Se não conseguem mudar isso, pelo menos deveriam contratar mais funcionários para melhorar o atendimento e com isso diminuir as filas e reduzir o tempo de exposição dos seus clientes ao risco.