Por enquanto na fila do desemprego, mas como sempre nadando contra a corrente para exercitar, no meu caso exercícios para cérebro, dedos e visão, então vamos a algo, no mínimo, interessante. Dias desses tive oportunidade de conversar com alguns vereadores eleitos em cidades da região, alguns dos quais que apoiaram prefeitos eleitos e que também foram eleitos presidentes de respectivas Câmaras Municipais.

Jornalista em bate-bate, mesmo que informal, acaba levantando uma questão, que se não vai virar matéria oficial para preservar fonte, certamente será subsídio de discussão mais ampliada para que mais cabeças pensantes ou não pelo menos compartilhem fatos. Perguntei a alguns vereadores como fica a vaidade política quando se apoia incondicionalmente o prefeito e haverá próxima eleição na qual seu nome (do vereador) estará novamente sob julgamento dos eleitores.

Alguns vieram com histórias genéricas de manter bases, de não se afastar do  povo, enfim algo não muito convincente. Chamou-me a atenção a resposta de um deles, bastante experiente e que chegou ocupar cargo de prefeito. O vereador disse que estar aliado não significa ser omisso, por isso, o  integrante do Legislativo deve estar atento aos anseios do povo, fiscalizar o Executivo e não permitir descaso ou desvio de conduta.

Emendei com um capcioso, então se prefeito ” bobear”, vereador, mesmo de situação, “pimba”.  O vereador “raposa velha” deu uma risadinha amarela e emendou com um deveria ser sempre assim, mas vocês da imprensa sabem que política é arte do diálogo, é preciso analisar conjecturas do momento, até casamento de dezenas de anos acabam, etc...etc... 

Sabem o que fiz? Voltei tomar minha água mineral sem gás para esperar a próxima Eleição (ou os próximos dias, quem sabe?) para conferir...