ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

A questão da alfabetização é discutida desde muito tempo, antigamente para uma pessoa ser alfabetizado era preciso conhecer o código lingüístico, era preciso conhecer todas as letras do alfabeto. Em nosso contexto atual sabemos o quanto é importante e necessário conhecermos as letras do alfabeto, porém sabemos que esse conhecimento não é suficiente para fazer o uso da língua escrita. Devemos pensar que a linguagem não é apenas um código para comunicação, mas sim que ela é um fenômeno social bem estruturado, e com relação a escrita devemos observa - lá também de forma cultural e social. A palavra letramento surge da perspectiva desse processo de inserção da linguagem em uma cultura letrada, isso como está ocorrendo atualmente. Podemos dizer que a alfabetização é um meio onde se chega ao letramento, cujo letramento pode ser considerado como o uso de forma social da leitura e da escrita. Durante a formação de cidadãos participativos é preciso que seja levado em conta as noções que o mesmo possui a respeito de letramento e não a noção de alfabetização. Quando falamos em letramento estamos falando da inserção da criança no mundo letrado, durante esse processo é preciso que sejam trabalhados as diversas formas e usos da escrita dentro da sociedade. O ingresso da criança no mundo letrado começa antes da alfabetização, o inicio se dá quando a criança começa a interagir socialmente com o mundo social e as formas de letramento, podendo ser praticado quando os pais lêem uma história para a criança; quando a mãe faz suas anotações, em fim em várias situações que estão envolvidas a prática do letramento. Letramento é uma questão cultural, ou seja, antes mesmo da criança ir para a escola a mesma já adquiriu vários conhecimentos através do seu cotidiano, daí então a escola tem o papel de continuar estimulando o desenvolvimento da criança nesse processo, tornando a criança prepara para compreender o sentido das atividades desenvolvidas. O professor desempenha um papel muito importante no processo de construção da escrita da criança, e deve sempre está estimulando, incentivando e auxiliando as crianças durante seu processo de desenvolvimento. Considerando a importância do processo de letramento é importante que seja deixado de lado os exercícios repetitivos, baseados apenas em palavras e frases, é preciso que seja desenvolvido o próprio conhecimento do aluno a respeito da língua escrita. No ambiente escolar a criança deve continuar a sua construção do conhecimento adquirido em casa através das suas práticas cotidianas, e interagir assim através do uso social da escrita, proporcionando a criança à oportunidade de não apenas ler mais ler e escrever textos com significados para o seu conhecimento. A alfabetização tem a preocupação com relação à aquisição da escrita pelos indivíduos, já o letramento tem como foco os aspectos sócio-históricos da aquisição de um sistema escrito dentro de uma sociedade. Os estudos realizados a respeito do letramento não estão restritos apenas a aquelas pessoas que possuem a escrita, ou seja, aos alfabetizados, mas sim a busca das conseqüências da falta da escrita, relacionado ao social. As transformações sociais pode ser um aspecto relacionado a ausência ou a presença da escrita em uma sociedade, isso pelo fato de que essas transformações atuam socialmente, culturalmente e psicologicamente, causando conseqüências com relação a escrita. Em relação a questão social o letramento é como um produto de desenvolvimento, da diversificação e da complexidade de uma sociedade. Num contexto anterior ao atual as pessoas eram classificadas como alfabetizadas ou analfabetas, sendo classificado assim com relação às condições de saber ou não escrever o próprio nome. O analfabetismo funcional surgiu na década de oitenta, para designar as pessoas apesar de saber escrever o próprio nome e também identificar as letras não sabiam utilizar a leitura e a escrita no seu cotidiano. Dessa forma o termo letramento foi utilizado para classificar as pessoas que não eram capazes de interagir da leitura e da escrita, mesmo estando na escola por muito tempo. Segundo Soares: Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já o indivíduo letrado, o indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e de escrita (SOARES, 1998, p. 22). Com isso se vêem a necessidade das escolas repassarem o papel social as crianças e não apenas alfabetizar, fazendo com a que apesar da criança ficar mais tempo na escola que fosse disponibilizado a mesma mais qualidade de ensino durante esse período na escola. Através do letramento é possível que os indivíduos modifiquem as suas condições a respeito dos aspectos sociais, culturais, cognitivos e até mesmo econômico. Com isso observamos que a partir da década de 80, através dos estudos da língua escrita proporcionaram aos educadores um entendimento a respeito da alfabetização, proporcionado também através de estudos realizados a compreensão da dimensão sócio-cultural do letramento. A alfabetização então envolve um processo de elaboração de hipóteses a respeito da representação lingüística e o letramento proporcionando a compreensão da língua escrita e do aprendizado adquirida com relação a mesma. Muitas vezes até mesmo os professores ficam se perguntando a respeito da diferença entre alfabetização e letramento, com isso é importante que esses professores estejam mais a par dos conceitos dessas formas de educação. Podendo assim classificar letramento como um processo de aprendizagem onde é usado todos os recursos disponibilizados para alfabetizar a criança com relação a sua escrita e fala. O letramento não ocorre apenas em sala de aula, mas no convívio das crianças com seu cotidiano, com os materiais a ele disponibilizados e de certa forma até mesmo das práticas de leitura e escrita desempenhadas pela sociedade a sua volta. A alfabetização já é um processo mais relacionado às significações dos códigos escritos, estimulando as crianças a realizarem descobertas sobre os códigos escritos, utilizando isso como uma forma de alfabetização. Deve ser destacada a questão de que antigamente a criança só era alfabetizada quando estava em contato com a sala de aula, porém através dos conceitos de letramento essa teoria foi derrubada. Em nosso contexto atual alfabetizado não é considerado alfabetizado as pessoas que conseguem ler e escrever seu nome, mas sim as pessoas que conseguem escrever algo mais além do seu próprio nome. O letramento é um termo vocabulário usado pelos profissionais da área da educação, o surgimento desse vocabulário se deu a mais ou menos 20 anos, entre os lingüistas da língua portuguesa começando a ser utilizado nos setores educacionais. A primeira vez que esse termo foi utilizado foi na obra “Uma perspectiva psicolingüística de Mary A. Kato, 1986, despertando assim curiosidade de se buscar no dicionário o significado do termo letramento ou letrar, porém nada foi encontrado. Porém é importante destacar o termo letramento é originado da palavra inglesa “literacy”, que apresenta em seu significado a representação etimológica de estado, condição ou qualidade de ser educado, principalmente com relação a ler e escrever. Em nosso dicionário de língua portuguesa alfabetizado está definido como o individuo que aprendeu somente ler e escrever, não possuindo a condição de leitura e escrita nas suas práticas sociais. Podemos observar que é através da alfabetização que as pessoas vão alcançando sua formação social, fazendo assim um melhor uso e prática social, promovendo mudanças na sociedade em que o individuo está inserido. Segundo Leda Verdiani Tfouni relata o mau entendimento que as pessoas tem em relação à alfabetização: Há duas formas segundo as quais comumente se entende a alfabetização: ou como um processo de aquisição individual de habilidades requeridas para a leitura e escrita, ou como um processo de representação de objetos diversos, de naturezas diferentes. O mal-entendido que parece estar na base da primeira perspectiva é que a alfabetização é algo que chega a um fim, e pode, portanto, ser descrita sob a forma de objetivos instrucionais. Como processo que é parece-me antes que o que caracteriza a alfabetização é a sua incompletude (TFOUNI, 1995). Através desse trecho fica uma reflexão no ar a cerca da alfabetização, da realidade em que vivemos em nosso contexto atual, e a importância da alfabetização com relação as práticas sociais envolvendo a leitura e a escrita. Devido a isso podemos observar que a alfabetização sofreu e está sofrendo um processo de transformação com relação aos educandos e educadores. Com isso as pessoas sentem e tem a necessidade de caminhar junto com essas mudanças sociais da alfabetização, pois só através dessas mudanças com relação à escrita e leitura será possível obter um bom desenvolvimento nas diversas áreas do cotidiano. Segundo Paulo Freire: O ato de ler e escrever deve começar a partir de uma compreensão muito abrangente do ato de ler o mundo, coisa que os seres humanos fazem antes de ler a palavra. Até mesmo historicamente, os seres humanos primeiro mudaram o mundo, depois revelaram o mundo e a seguir escreveram as palavras (FREIRE, 1990, p. 32) Com isso podemos destacar que o individuo não adquira alfabetização apenas a partir do momento que está no contexto escolar, mas sim desde o momento em que nasce o mesmo já começa interagir com o meio social da escrita e leitura. É importante dessa forma observamos a prática do letramento por parte dos professores, devido a isso é possível destacar aqui alguns passos necessários para que se tornar um professor-letrado: 1) Investigar as práticas sociais que fazem parte do cotidiano do aluno, adequando-as à sala de aula e aos conteúdos a serem trabalhados; 2) Planejar suas ações visando ensinar para que serve a linguagem escrita e como o aluno poderá utilizá-la; 3) Desenvolver no aluno, através da leitura, interpretação e produção de diferentes gêneros de textos, habilidades de leitura e escrita que funcionem dentro da sociedade; 4) Incentivar o aluno a praticar socialmente a leitura e a escrita, de forma criativa, descobridora, crítica, autônoma e ativa, já que a linguagem é interação e, como tal, requer a participação transformadora dos sujeitos sociais que a utilizam; 5) Recognição, por parte do professor, implicando assim o reconhecimento daquilo que o educando já possui de conhecimento empírico, e respeitar, acima de tudo, esse conhecimento; 6) Não ser julgativo, mas desenvolver uma metodologia avaliativa com certa sensibilidade, atentando-se para a pluralidade de vozes, a variedade de discursos e linguagens diferentes; 7) Avaliar de forma individual, levando em consideração as peculiaridades de cada indivíduo; 8) Trabalhar a percepção de seu próprio valor e promover a auto-estima e a alegria de conviver e cooperar; 9) Ativar mais do que o intelecto em um ambiente de aprendizagem, ser professor-aprendiz tanto quanto os seus educandos; e 10) Reconhecer a importância do letramento, e abandonar os métodos de aprendizado repetitivo, baseados na descontextualização. Porém vale destacar a importância das escolas possuírem professores letrados, proporcionando aos seus alunos a atenção que realmente eles precisam, servindo até mesmo de exemplo para essas crianças. Segundo KLEIMAN, 1995:47 “o professor não ser um representante pleno da cultura letrada, nem das falhas num currículo que não instrumentaliza o professor para o ensino”, isso ocorre quando a escola não é possuidora de professores letrados. A escola deve ser considerada a marca inicial do desenvolvimento de cada individuo, e é preciso que as pessoas se conscientizem dessa questão, e a escola de certa forma também deve capacitar profissionais para essa prática. Com isso podemos observar que o que realmente é importante para a pratica da alfabetização e do letramento é a informação e conhecimento suficiente a respeito do assunto, podendo colocar assim a teoria na prática. Apesar de todo o desenvolvimento do nosso país com relação a área da educação, ainda é possível observar um grande índice de pessoas analfabetas, isso talvez seja por um motivo de falta de interesse e oportunidade. Em nossa sociedade atual é proporcionado a população vários meios de aprender a ler e escrever, proporcionando as pessoas que antigamente não tiveram oportunidade de estudar, começarem os seus estudos. Isso permite à população, meios e recursos suficientes para concluírem seus estudos, porém muitas pessoas não se interessam em estudar, aumentando assim o numero de pessoas sem alfabetização no Brasil. Na nossa sociedade atual não é suficiente a pessoa saber ler e escrever apenas seu nome, é preciso que ela tenha mais interação com a escrita e a leitura, para assim poder se comunicar cada vez melhor em seu cotidiano. Existem muitas escolas de ensino para jovens e adultos, que permite as pessoas mais de idade, poderem estudar sem se sentirem excluídas, ou descriminadas, porém o mais importante mesmo é deixar a vergonha e o preconceito de lado e pensar nos benefícios que o estudo proporciona as pessoas. Foi no final da década de 50, que foram realizadas denuncias sobre a questão do aprendizado que era realizado em um curto período de alfabetização, e também as faltas de métodos de alfabetização para a população adulta. Com isso teve-se a necessidade assim de elaborar uma nova visão sobre o problema do analfabetismo e para a consolidação de um novo paradigma pedagógico para a Educação de adultos, tendo como referencia principal Paulo Freire. Devido ao pensamento pedagógico de Paulo Freire e a sua proposta de alfabetização de adultos, fez surgir os principais programas de alfabetização e educação popular, no inicio dos anos 60. No ano de 1964 no mês de janeiro, foi aprovado o Plano Nacional de Alfabetização, que tinha por objetivo levar a todo o país programas de alfabetização baseados na proposta de Paulo Freire. Nos programas de alfabetização de Paulo Freire o mesmo propunha um momento inicial, entre educador e educando, em torna da cultura, utilizando vários recursos, para dirigir uma discussão. As discussões realizadas em sala de aula para estimular a alfabetização e a utilização da escrita e leitura, pode ser com relação: a cultura letrada e não letrada; o trabalho, a arte, a religião, os diferentes padrões de comportamento e a sociabilidade. Enfim, o objetivo dessas discussões era que antes de iniciar o aprendizado da escrita, levar o educando a utilizar sua aprendizagem para se tornar um ser capaz e responsável, utilizando da escrita e leitura no seu cotidiano social. Logo após essa etapa, poderia assim dar inicio ao estudo das palavras geradoras, utilizando sempre as situações existentes como base, estimulando a comunicação e discussão do educando a cerca de algum tema em questão. Diante dessa prática era possibilitado aos educandos montarem novas palavras, embasados nas famílias das silabas. Através da elaboração de algumas palavras, acreditava-se assim que era possível alfabetizar um educando em três meses, pois etapas anteriores permitiam ao alfabetizando aprofundarem a análise de seus problemas, principalmente em situações do seu cotidiano, como atividades comunitárias ou assistenciais. Com isso teve-se a necessidade de se produzir diversos materiais de alfabetização, com base nesses princípios, nesses materiais continham palavras geradoras acompanhadas de imagens relacionadas a um determinado tema, os quadros com as silabas derivadas das palavras e pequenas frases para leitura. Através desses materiais era possível os educandos relacionarem suas práticas em sala de aula, com as suas situações presenciadas no seu cotidiano. É importante destacar também que a preocupação com alfabetização e educação de jovens e adultos se dá desde antigamente, se preocupando sempre com a realidade da vida de cada cidadão. Sabe­se que já no período colonial os religiosos exerciam sua ação educativa missionária em grande parte com adultos. Além de difundir o evangelho, tais educadores transmitiam normas de comportamento e ensinavam os ofícios necessários para o funcionamento da economia colonial, inicialmente aos indígenas e, posteriormente, aos escravos negros. Mais tarde, se encarregaram das escolas de humanidades para os colonizadores e seus filhos (HADDAD & DI PIERRO, 2000, p.108). Com isso é muito importante que seja valorizada e respeitada cada vez mais as formas de alfabetizar e de letrar as pessoas, independente de idade, classe ou etnia, dando ênfase sempre aos resultados que se pretende alcançar através dessa alfabetização. Alfabetizar na é apenas fazer com que os alunos juntem letras e formem palavras, mas sim fazer com que eles compreendam o significado da palavra, sendo capaz de elaborar novas palavras baseados em silabas. Um exemplo: você é capaz de ler global e instantaneamente (de uma só vez, sem analisar cada elemento) a primeira palavra ao lado porque é alfabetizado. Outro exemplo: você é capaz de decodificar, analisando seus elementos (letra, sílaba), a segunda palavra ao lado (embora ela não exista), porque você é alfabetizado. Com isso é possível observar com relação a alfabetização, em seu sentido estrito, designa, na leitura, a capacidade de decodificar os sinais gráficos, transformando-os em sons, e, na escrita, a capacidade de codificar os sons da língua, transformando-os em sinais gráficos. O importante é fazer com que as pessoas saibam utilizar a leitura e a escrita na sua prática social, pois nesse contexto é muito importante que a sociedade de uma forma geral consiga mais do que codificar e decodificar as letras. Com relação ao nosso estado de Mato Grosso podemos destacar uma trajetória com relação a alfabetização nas escolas, podendo destacar alguns anos marcantes na Política Educacional do Estado, com relação a alfabetização. Começando pelo ano de 1996, com a implantação do Projeto Terra, cujo projeto contemplava a alfabetização, esse projeto teve como foco a organização curricular, respeitando o tempo, espaço e modo de vida de cada cidadão. De 1997 à 1999, foi elaborado o Ciclo Básico de Alfabetização – CBA, cujo objetivo era favorecer a flexibilidade da organização curricular, respeitando também o tempo e espaço da escola, elaborando uma nova prática avaliativa. Nesse período visou-se garantir o sucesso da aprendizagem, revisando as práticas pedagógicas e proporcionado a sociedade a garantia do direito de aprender. Em 2000, foi implantada a Escola Ciclada, cuja estratégia político-pedagógica tinha o objetivo de implantar uma educação transformadora, fazendo da escola um local de reflexão e de estudo, para a construção da cidadania, assegurando a todos o direito ao acesso, permanência e terminalidade da educação básica, enfrentando o processo de exclusão no espaço escolar. No ano de 2002, foi implantado um Programa de Formação de Alfabetizadores, visando organizar e melhorar os termos teóricos, metodológicos e organizacionais dos trabalhos dos alfabetizadores, assegurando ao aluno o direito à aprendizagem e ao professor a formação continuada para a melhor execução da profissão docente. Entre os anos de 2004 e 2005 e MEC implantou o Projeto de Alfabetização de Adultos, objetivando erradicar o analfabetismo de jovens e adultos do Estado de Mato Grosso. Esse projeto contava com um material especifico formulado a partir do referencial teórico-metodológico do letramento. No ano de 2006 foi elaborado o Programa de Apoio a Leitura e Escrita, privilegiando o desenvolvimento da consciência fonológica do sistema da língua e a construção dos procedimentos mais importantes da leitura. Todos esses fatos ocorriam embasados no convívio dos alunos com diversos gêneros da linguagem, esse programa tem como uma das estratégias a formação continuada de professores alfabetizadores na rede estadual de ensino. Em 2007 alguns programas foram elaborados no estado, como o Circuito Campeão que é o programa de gerenciamento da aprendizagem nos primeiros cinco anos do ensino fundamental. Programa Acelera é o projeto de atendimento aos alunos alfabetizados que tenham distorção de idade ou série. Projeto Se liga é um projeto de alfabetização dos alunos com distorção de idade ou série. É importante destacar que não é apenas no estado de Mato Grosso que há uma grande preocupação com o ensino de jovens e adultos, isso pelo fato de que nosso país está cada dia mais proporcionando oportunidades para as pessoas serem inseridas no contexto escolar. Uma boa alfabetização proporciona a todas as pessoas melhorias na sua comunicação e de certa forma até na sua forma de viver, tornando-se cidadãos críticos e preparados para debater os principais assuntos da nossa atualidade. Independente de idade o que realmente é fundamental, é que todos tenham acesso a uma educação digna, de qualidade e compromissada em formar cidadãos preparados para o futuro, dessa forma pode-se perceber que há uma grande preocupação com relação à qualidade de ensino. Com relação à educação é muito importante que investimentos, preparação e qualificações sejam feitos, disponibilizando dessa maneira, diversos recursos para se poder usufruir de uma boa educação. Fazendo assim com que a alfabetização seja um processo mágico, que desperte o interesse de todas as pessoas, envolvendo cada vez mais a comunidade, e com o objetivo de que todos compreendam que a alfabetização e o letramento devem caminhar juntos para assim possibilitar um uso mais aprofundado da língua escrita e da leitura.