Ainda sobrevivo,
O sangue ainda borbulha
Em minhas veias.

Ainda te caço
À meia noite, noite e meia,
Lua intensa e cheia
Em qualquer fase tua!

Ainda procuro!
Mesmo que no breu
Mais turvo dos medos,

Inalo tua essência!
Tua plenitude escandalizo,
Ou às vezes fecho em segredos.

Sem ninguém notar,
Disfarço os teus avisos
Em cifras. enigmatizados

Fechados a entendimentos
De tentativas por explicações.
E vivo a quase extasiar-me
De amores, sonhos e paixões.

Por ti ainda vivo e caminho
Pela dura ou leve estrada,
A te namorar recôndito, sozinho,
Ou na efervescência das multidões!...

Ah!!...eu ainda te amo...amo...!!