Afinal, o que é Inflação?

 

A inflação pode ser conceituada como o aumento contínuo de preços de produtos, bens e serviços em determinada região durante determinado período. Ao mesmo tempo em que os produtos se tornam mais caros, o poder de compra da moeda nacional diminui.

A inflação elevada encarece os produtos nacionais, corrói o salário, demanda aumento por importações e reduz as exportações, desequilibrando a balança comercial do País. Para evitar uma crise econômica os governos adotam medidas para desvalorizar a moeda e, assim, diminuir as importações. Entretanto faz com que produtos importados essências, como o petróleo, fiquem mais caros, aumentando o custo de produção de setores que dependem desses itens, provocando a elevação nos preços. É um círculo vicioso que só termina com a queda da inflação.

No Brasil o momento caótico, marcado por uma hiperinflação, foi entre 1980 e 1994, neste último com média anual de 764%. No comércio e supermercados a remarcação de valores era diária, e os produtos sumiam rapidamente, já que eram estocados pela população que temia as sucessivas altas.

A partir de 1994, com a criação do Plano Real, o País deu os primeiros passos rumo à estabilidade econômica. Era o fim da correção monetária, do congelamento dos preços e da inflação acima de dois dígitos.

Atualmente o Brasil adota metas para a Inflação, o Banco Central atua para garantir que a inflação cumpra as metas estabelecidas. O instrumento mais importante utilizado pelo Banco Central para atingir esse objetivo é definir a Selic (taxa básica de juros da economia). O Governo estabelece alvos anuais para a Inflação, cabendo ao Banco Central executar as medidas necessárias para cumprimento das metas.

É importante estar atento na alta dos preços de produtos e serviços no Brasil, pois, nos próximos anos espera-se uma forte demanda de turistas, devido aos grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Dependendo da produção nacional, pode estar por vir um momento de pressão inflacionária.