1 INTRODUÇÃO

 

É conhecido que alguns pesquisadores da área educacional oferecem resistência em atribuir valor à afetividade; isso é visto, por exemplo, na exposição de alguns trabalhos sobre o tema. Entretanto, estudos teóricos abordam a questão da afetividade no processo de ensino e aprendizagem, como se pode ver nos trabalhos de Piaget, Vygotsky e outros.

Conversar acerca de afetividade e aprendizagem é conversar da existência da vida das pessoas que, por precisar viver socialmente, se organiza na relação do sujeito com os outros sujeitos, na contextura de inter-relações.

Para Piaget (apud CUNHA, 2000) o desenvolvimento cognitivo é resultado da convivência a entre criança e as pessoas que ela se relaciona, no caso da escola, o aluno e os professores. Ele ostenta as realizações pelo sujeito, ou seja, essas realizações tornam-se possíveis através da interação do aluno com o seu próximo, acontecendo assim à transformação do papel do professor, é de facilitador, e o aluno a posse das ideias.

Vygotsky (1989), também aborda a importância das interações sociais, e enfatiza que a ideia da intervenção e da introdução como aparências essenciais para a aprendizagem. Sua justificativa é que a construção do conhecimento ocorre através da intensa ação de interação entre as pessoas. Daí, a partir de inserido na cultura que a criança, através da socialização com as pessoas que a rodeiam, vai-se desenvolvendo.

Ao se retratar sobre a afetividade no processo de aprendizagem vê o quanto essa palavra passa desprovida ou até mesmo é ignorada por alguns professores. Os resultados negativos desse exercício podem ser conhecidos durante o espaço escolar, o qual terá como tema de estudo as séries iniciais do Ensino Fundamental.

 

2 INÍCIO DA TRAJETÓRIA

 

2.1 Identificação da área e tema da investigação

 

A pesquisa foi realizada na escola pública Escola de Ensino Fundamental e Médio Johnson totalizando um universo de 1.300 alunos, compreendendo, no turno diurno, adolescentes e, à noite, adultos. Participaram da pesquisa 20 alunos, sendo 12 alunos da 4ª série A e 8 alunos da 5ª série A do Ensino Fundamental. A escola está localizada na zona sul, no bairro Luciano Cavalcante, de população de classe C e D. Muitos dos alunos do período da manhã não trabalham e ficam sem ocupação durante muito tempo do dia, surgindo conflitos que se manifestam no âmbito escolar. Já os alunos do período da tarde, muitos já têm o primeiro emprego, (em entregas de compras em pequenos supermercados, farmácias e outros), chegando, portanto, à escola já cansada o que gera dificuldade de aprendizagem.

 Assim, as taxas de evasão mostram com clareza a baixa qualidade do ensino e a deficiência dos sistemas educacionais e das escolas  para garantir a permanência do aluno, penalizando os alunos de nível de renda mais baixo.

Por isso, o papel do  professor é o de  mediador e facilitador que interage com os alunos na edificação do saber.Os professores devem saber ensinar, garantindo assim que todos os alunos possam aprender e desenvolver seu raciocínio.

Assim sendo, o professor passará a ser um orientador, acompanhando e participando o processo de construção de novas aprendizagens. Como bem destaca Ceccon (1998) para que a sociedade possa mudar é preciso que nós provoquemos mudanças de forma significativa para o indivíduo.

Assim, os resultados desta pesquisa darão mais condições para que os profissionais que trabalham com a aprendizagem da criança mostrando a influência positiva da afetividade no processo de aprendizagem.

 

3 MARCO TEÓRICO

 

A afetividade não é uma temática contemporânea, mas histórica. Além dessa afirmação torna-se supremacia discutir e elencar reflexões de estudiosos que buscam em suas discussões apresentar a questão da afetividade e da moral. Podemos destacar entre outros, os seguintes estudiosos que abordam a questão da afetividade, Comenius (2002) e Rousseau (1994).

Segundo Comenius (2002), o homem para ser homem, ou seja, criatura racional deve conter alguns predicados tais como: ter instrução, religião, para levar a vida de modo útil e viver dignamente no futuro. Ter capacidade para conhecer os fundamentos, as razões, os fins de todas as coisas mais importantes, e saber emitirem um juízo moderado ou dela fazer um uso adequado.

Rousseau (1994) enfatiza que um bom professor não necessita passar trabalhos difíceis, para ostentar rispidez, zanga para seus alunos. Pelo contrário, o professor deve participar dos divertimentos de seus alunos, dando atividades que os alunos sintam prazer e curiosidade, de modo que se sintam melhor ali do que qualquer outro lugar, mais também fazendo com que o aluno a aprendizagem e o interesse pelos estudos por seu próprio impulso.

Segundo Cerizara (1990, p.82), Rousseau pensava a infância como “um período necessário à formação do homem.” Era preciso observar atentamente o aluno antes de dirigir-lhes a palavra, não exercendo coerção sobre ele. Pois, assim como cada etapa do desenvolvimento do homem requer uma educação particular, também é preciso levar em conta as diferenças de temperamento de cada criança.

Segundo a teoria do desenvolvimento cognitivo, a criança passa por estágios diferenciados na aprendizagem de acordo com sua maturação. O primeiro estágio na inteligência é chamado sensório-motor, indo até os dois anos de idade, nesta fase, são usados os sentidos e seus movimentos são manifestos.

Gessel (1998, p.168) “dos nove aos doze anos, as crianças estão interessadas no grupo da escola e lhes agrada a idéia da professora fazer parte desse grupo, gosta de corrigir os erros que ela venha a cometer durante as aulas.” Durante as atividades  gostam de elogios, gostam também  que a professora sente-se a mesa com elas. “As crianças estão ansiosas para falar e querem  responder a  todas as perguntas”.

Todas as crianças no final dos anos iniciais do Ensino Fundamental, como discutido anteriormente, necessitam de uma aproximação com o adulto. E, o professor é a peça fundamental para a aprendizagem dos alunos, porém necessita da afetividade que é um dos elementos que influenciam esse processo.

Esses procedimentos internos (emoções, sentimentos, valores, pensamentos) e de movimento acabam sendo observados e confundidos como indisciplina. Essas posições provocam nos alunos as emoções de medo, de tristeza, de mágoa, de raiva e de insegurança.

A criança vai gradativamente apropriando-se dos conhecimentos culturalmente estabelecidos, e melhorando cognitivamente passando das formas elementares de pensamento para formas mais abstratas apropriando-se e controlando a realidade. Vygotsky (1994) enfatiza a importância da interação da criança com as outras pessoas  para a construção do conhecimento, do próprio sujeito e da sua ação no mundo.

Oliveira (1999, p. 11) entende que “o professor deve ter empatia, sensibilidade para perceber o que é melhor para o aluno, o sucesso da motivação favorável para ser abordado seja harmônico com pelo ritmo individual de cada aluno.

Ainda vale a pena assinalar que Wadsworth (1997, p. 74), apoiado na teoria piagetiana, resume as características de uma criança no desenvolvimento das operações concretas (7-11 anos), no âmbito da afetividade.

Sabemos que a escola é um ambiente necessário para o desenvolvimento cognitivo e afetivo, Capelatto (2002, p.8) diz que “a afetividade é a dinâmica mais profunda no qual o ser humano pode ter, e dar inicia no momento em que acontece o amor para o  outro..”

A escola tem como função  proporcionar aos alunos chances de evoluir como seres humanos; o trabalho pedagógico deve fazer com que os alunos cumpram regras, impondo-se limites. Desse modo, Capelatto (2002, p. 14), alerta para o fato de algumas escolas preocuparem-se apenas com a quantidade de conteúdos, esquecendo-se da afetividade, da parte humana: “Afastam-se assim do “ser humano”,tratando  os alunos é conhecido apenas pelo numero de registro”

Sobre a mesma preocupação, segundo Ribeiro e Jutras (2006, p.39) “a dimensão afetiva contribui para a aquisição de atitudes positivas em relação a professores, às disciplinas por eles ministradas e para a aprendizagem cognitiva dos alunos em sala de aula”.   

A afetividade tem uma enorme importância e responsabilidade na relação educativa entre professores e alunos. Ela favorece a aprendizagem dos conteúdos escolares (RIBEIRO; JUTRAS, 2006).

Os escritos dedicados à função da afetividade no desenvolvimento infantil não são muitos na obra de Piaget. Ressaltamos uma análise do “Inconsciente afetivo e inconsciente” (PIAGET, 1972)  faz a relação entre sua teoria e a Psicanálise, e um artigo de 1972 no qual discute, com bastante clareza, a questão da relação entre afetividade e cognição.   

Retomando o conceito de Piaget (1972) acerca da necessidade, podemos observar que as necessidades caminham pares e passo com a estrutura cognitiva, e quanto mais a aprendizagem se distância da necessidade, mais será preciso lançar mão da motivação do meio para que a criança aprenda.

Piaget nas fases de desenvolvimento procurou entender o desenvolvimento  afetivo no processo de aprendizagem, , na relação conflitante entre professor e aluno. No período Sensório-Motor o recém-nascido busca alimentação e libertação de desconforto, Piaget (1972) classifica essa fase como egocêntrica. Nessa fase não existe o sentimento de respeito pelo adulto.

O desenvolvimento do raciocínio moral acontece devido ao desenvolvimento cognitivo, o raciocínio moral se dá na obediência. (PIAGET, 1972) .

Deve haver amizade, solidariedade e respeito no relacionamento entre professor e aluno. Um ambiente de discórdia e hostilidade não é propício para a aprendizagem. O respeito da criança pelo adulto deve ser constante. (RANGEL, 1992).

A escola é necessária valorizar as relações de solidariedade e prazer para favorecer a construção do conhecimento. Não devemos favorecer individualismo,  quer seja  do ponto de vista aluno ou do professor.

Essas decisões importantes são tomadas em função do afeto. A educação deve levar em conta as dinâmicas e a espontaneidade no dia a dia da sala de aula. “Os interesses podem ser legitimamente  considerados como parte dos ‘planos de aula’, voltados para o desenvolvimento da criança” (WADSWORTH, 1997, p.154).

Piaget (1972 p.95) diz que, “pela reciprocidade, ocorre à descontração afetiva que leva aos sentimentos e à vida moral.” O amor só é mútuo e duradouro e há reciprocidade com outra pessoa, quando se têm os mesmos interesses ou valores. Deve existir um bom relacionamento entre professor e aluno para que haja um bom desenvolvimento na aprendizagem. Caso contrário, prejudicará o desenvolvimento da aprendizagem do aluno que é a razão maior da escola.

Piaget (1972) afirma que o desafio maior da educação é favorecer o desenvolvimento intelectual juntamente com o desenvolvimento afetivo-moral. Assim, o sujeito conquistará sua autonomia intelectual, afetiva e moral.

Dentre os aspectos importantes em tomo do assunto deve-se salientar o pensamento de Wallon.

De acordo com Wallon (1982, p.60) “A afetividade é de fundamental importância”. Tanto é importante em relação à construção da pessoa, como do ponto de vista do conhecimento. Quando a criança nasce  começa se desenvolver e continua no primeiro ano de vida da criança.

 

O psiquismo em Wallon (1982 p.72) “Tem aspectos conscientes e inconscientes”. Em um de seus trabalhos, Wallon escreve: “o homem se realiza entre dois não conscientes, o biológico e o não consciente social”. “Ele integra diversamente entre si” (WALLON, 1982, p.27).” Essa afirmação é o ponto de discórdia entre Wallon e Freud e soa como uma crítica ao inconsciente psíquico de Freud.  Wallon (1982, p.27) “dá prioridade aos aspectos físicos e sociais do desenvolvimento”. (MORALES, 1998 p.191)  

Aborda também sobre a questão do envolvimento afetivo entre o aluno e o professor. Adverte que caso não haja envolvimento, o aluno será prejudicado porque repercutirá numa aprendizagem não significativa.

Galvão (1999, p.61) aborda um assunto que não pode passar despercebido que é a diferença existente entre afetividade e emoção. Por isso, cita Wallon:

 

Para WALLON (1968, p.96-98), “os estados afetivos sob forma de emoções, encontram-se na  consciência, operando a ida do mundo orgânico para o social, do plano fisiológico para o psíquico”

As emoções, segundo Wallon (1968, p.96-98), “possuem características específicas.

Ao professor cabe também saber ouvir. E se as relações estabelecidas na sala de aula são fundamentais na construção do conhecimento, é preciso reiterar a importância do desejo como mantenedor do afeto e da busca do saber.

A qualidade das relações interpessoais manifesta-se de muitas maneiras: dar tempo à comunicação para os alunos, a manifestar carinho e interesse (exorcizar que eles importam para nós), a elogiar com sinceridade, a interagir com os alunos com prazer. “O oposto é a rejeição a distancia, a simples ignorância a respeito dos alunos, o desinteresse, mostrado ao menos por omissão” (Moralles, 1998, p.78).

Os alunos devem sentir-se livres para errar e aprender com seus erros. “sentir-se livre para traduzir por ausência de medo, de angustia. Aprender com seus  próprios erros é importante para o crescimento pessoal, seja emocional, social ou cognitivo (MORALES, 1998, p.78).

É preciso prepará-los para a vida, para a convivência com os diferentes, para diminuir o abismo social que divide o país.

 A oportunidade que a sala de aula convencional nos oferece para exercer uma ação educativa mais nítida, e isto com os alunos de qualquer idade, é outro tema de interesse e muito ampliável. Nesse item entra tudo o que se relaciona com a avaliação, muita comunicação significativa se dá em torno dela.

Não devemos nos sentir culpados se essas coisas acontecem, mas devemos nos policiar na tentativa de controlar nossos sentimentos e procurar  suprir  as necessidades dos alunos que são desinteressados. E, de acordo com Morales (1998, p. 64) “As aulas incômodas nos ensinam condutas pouco educativas, porque são as que não funcionam.

Se existir um relacionamento amigável entre professor e aluno, o beneficiado será principalmente o aluno que repercutirá na facilitação da aprendizagem do aluno. Para isso é necessário que haja: “autenticidade”, “apreço ao aprendiz” e “compreensão empática”.

O professor na sua profissão deve ter como meta principal, a aprendizagem do aluno e para que isso aconteça é necessário que o aluno tenha vontade de aprender, capacidade intelectual, mas também, conhecimentos e capacidade de transmitir conteúdos, por parte do educador. Também é preciso o apoio dos pais nas atividades extraclasse e outros. É a afetividade o grande incentivador na efetivação do conhecimento.

“Freire (2004, p.87) “o educador precisa cultivar no educando o prazer pela aprendizagem, incentivando-o para que se conscientize acerca da sua potencialidade e poder de transformação.” Portanto, o educador é, entre outros pontos, aquele que ajuda o educando a descobrir seu ideal e evitar os riscos de alienação”.

As relações humanas, embora se mostrem complexas, elas são partes fundamentais na realização comportamental e profissional de um indivíduo. Desta maneira, a análise da amizade que une interesse e intenções, sendo esta interação o expoente das conseqüências, pois a educação é uma das fontes mais importantes do desenvolvimento comportamental e agregação de valores nos membros da espécie humana.

Tornar saliente que situações não semelhantes, adotadas com um determinado aluno, norteadoras pelo fator amizade ou empatia não condiz com as atitudes de um educador, visto ser este formador de opiniões. “Em síntese Freire (1996, p. 159-160) diz: “Não posso condicionar a avaliação do trabalho escolar de um aluno ao maior ou menor bem querer que o tenha querer que tenha por ele”.

Na opinião de Masetto (1996 p.15), o sucesso (ou não) da aprendizagem está fundamentado no afeto existente entre alunos e professores, alunos e alunos e professores e professores. .

 

5 MATERIAL E MÉTODOS

No caso específico desta pesquisa, foi realizada  características e delineamento do objeto de estudo, descrevendo os universos pesquisados e as estratégias de coleta dos dados.

O estudo foi realizado na Escola de Ensino Fundamental e Médio Johnson, instituição da rede pública de Fortaleza/CE, a qual segundo Severino (1980) representa as fontes de pesquisas que são locais ou situações das quais se extraem os dados e informações relacionadas ao assunto. De acordo com a coleta, as fontes de dados se caracterizam em campal, laboratorial ou bibliográfico.

Será adotada, para a realização desta pesquisa, a visão da Afetividade e sua importância no contexto da aprendizagem.

No caso específico desta pesquisa, foi realizada numa escola pública, a Escola de Ensino Fundamental e Médio Johnson, atendendo 1.300 alunos com aulas nos cursos diurnos e noturnos para adultos.

Além dos aspectos psicológicos e didáticos da relação, não podemos relegar os aspectos históricos, políticos e sociais que também determinam essa relação.

A afetividade no processo de aprendizagem, busca obter o máximo de informações e esclarecimentos que contribuíssem para a resolução dos problemas aqui apresentados.

Com o questionário referente à pesquisa de campo foi aplicado na Escola de Ensino Fundamental e Médio Johnson, localizada em Fortaleza/CE, na região sul, em novas instalações no bairro Engenheiro Luciano Cavalcante, fundada por um americano Herbert Johnson, em fevereiro de 1962, que veio com o objetivo de pesquisar a palmeira de carnaúba, árvore nativa do nosso Ceará e matéria-prima da empresa por ele dirigida. Depois, com o regresso da família Johnson aos Estados Unidos, a escola passou para o quadro da Secretaria de Educação do Estado do Ceará.

A escola vem atuando na modalidade de ensino Fundamental e o Ensino Médio da 6ª ao 9º,  Educação Especial e Atendimento de Educação Especial.

Os alunos portadores de necessidades especiais são atendidos por profissionais das áreas de Terapia Ocupacional, Fonoaudióloga, Assistência Social, Psicologia e Psicopedagoga.

O Laboratório de Informática ministra cursos para: professores, funcionários, alunos, membros da comunidade, alunos com necessidades especiais.

Atualmente, a escola em estudo atende 1.300 alunos com aulas nos turnos diurnos e noturno para adultos e já beneficiou mais de 30.000 alunos desde a sua fundação.

Participaram dessa pesquisa 12 alunos matriculados na 4ª série A e 8 alunos da 5ª série A do Ensino Fundamental, no total de 20 alunos, em agosto de 2010, os quais responderam às questões em sala de aula.

As questões respondidas foram tabuladas, agrupando-as conforme as respostas dos alunos, interpretadas, e abordados durante o trabalho.

6 RESULTADOS E DISCUSSÕES

 

 

 

 

 

 

 

 

Tabela 4 – Participação da família em cobrar a lição de casa.

 

Cobrar a Lição de Casa

%

Sim

16

80,00

Não

4

20,00

TOTAL

20

100,00

Fonte: Pesquisa direta.

 

Tabela 5 - Recebe ajuda da família na lição de casa.

 

Ajuda Lição de Casa

%

Sim

17

85,00

Não

3

15,00

TOTAL

20

100,00

Fonte: Pesquisa direta.

 

Tabela 6 – Possuem livros além dos escolares.

 

Livros Além dos Escolares

%

Sim

11

55,00

Não

9

45,00

TOTAL

20

100,00

Fonte: Pesquisa direta.

Tabela 9 – O que mais valoriza na escola.

 

Valoriza na Escola

%

Boas Notas

15

75,00

Importância do Professor

5

25,00

TOTAL

20

100,00

Fonte: Pesquisa direta.

 

Tabela 11 – O que o pai ou à mãe faz que os deixem mais felizes.

 

Deixa os Alunos Mais Felizes

%

Carinho

13

65,00

Tempo que ficam juntos

7

35,00

TOTAL

20

100,00

Fonte: Pesquisa direta.

 

Tabela 12 – O que os alunos mais gostam nos professores.

 

Mais Gostam nos Professores

%

Carinho

12

60,00

Tempo que ficam juntos

8

40,00

TOTAL

20

100,00

Fonte: Pesquisa direta.

 

Tabela 13 – Necessidade do aluno em receber afeto e atenção.

 

Necessidades do Aluno

%

Sim

20

100,00

Não

--

--

TOTAL

20

100,00

Fonte: Pesquisa direta.

 

Tabela 15 - Falta de afetividade do professor e aluno na sala de aula.

 

Falta de Afetividade

%

Sim

16

80,00

Não

4

20,00

TOTAL

20

100,00

Fonte: Pesquisa direta.

 

Trabalho em Equipe

20

100,00

 

--

--

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

O aspecto básico na pesquisa de campo, conclui-se que a afetividade na relação entre professor e aluno constitui elemento necessário no processo de construção do conhecimento, qualidade da informação pedagógica comparar o sentido afetivo para o objeto de conhecimento.

Concluiu-se, em relação à pergunta de investigação, que a afetividade é importante para o contexto da aprendizagem porque ela é o retrato da necessidade de nossas salas de aulas, que clamam por paz e tranqüilidade, pois a aprendizagem é para ser ministrada em um ambiente de tranqüilidade.  

Esperamos após a conclusão deste trabalho que sirva de subsídios para futuras pesquisas, para pessoas que estejam preocupadas com a questão da afetividade em favor da aprendizagem e humanização das pessoas.

 

REFERÊNCIAS

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CAPELATTO, Ivan Roberto. Educação com afeto. São Paulo: Fundação Educar Dpaschoal, 2002.

 

CECCON, Claudius (Org.). Construindo o futuro: ação articulação pelo estatuto da criança e do adolescente. São Paulo: USP, 1998.

 

CERIZARA, Ana Beatriz. Rousseau: a educação na infância. São Paulo: Scipione, 1990.

 

CUNHA, Marcus Vinicius da. Psicologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

 

FREIRE, Paulo. A escola. 2004. Disponível em: <http://www.paulofreire.org/escola_p.htm>. Acesso em: 25 ago. 2009.

 

______. Educação e mudança. Tradução de Moacir Gazzotti e Lílian Lopes Martin. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. Coleção Educação e Comunicação vol. 1.

 

______. Educação e mudança. Tradução de Moacir Gazzotti e Lílian Lopes Martin. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra, 1983. Coleção Educação e Comunicação vol. 1

 

______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura).

 

______. Professor sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. 6. ed. São Paulo: Olho D’água, 2004.

 

______. Conscientização: teoria e prática da libertação uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.

 

GESSEL, Arnold. A criança dos 5 aos 10 anos. Tradução de Cardigo dos Reis. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

 

MASETTO, Marcos T. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD. 1996.

 

MORALES, Pedro Vallejo. A relação professor-aluno: o que é, como se faz. 6. ed. São Paulo: Loyola, 1998.

 

PIAGET, Jean. Inconsciente afetivo e inconsciente cognitivo. In: Piaget. Rio de Janeiro: Forense, 1972.

 

RANGEL, Ana Cristina Souza. Educação matemática e a construção do número pela criança: uma experiência em diferentes contextos sócio-econômicos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

 

RIBEIRO, Marinalva Lopes; JUTRAS, France. Representações sociais de professores sobre afetividade. Estudos de psicologia. Campinas, v.23, n.1, p.39- 58, jan./mar. 2006.

 

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Projeto para a educação do senhor de Sainte-Marie. Edição bilíngüe. Tradução de Dorothée de Bruchard. Porto Alegre: Paraula, 1994.

 

VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

 

WADSWORTH, Barry J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget. Tradução de Esméria Rovai. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 1997.

 

WALLON, Henri. Psicologia e educação da infância. Tradução de Ana Rabaça. Lisboa: Estampa, 1975.

 

WALLON, Hemi. A afetividade. In: A evolução psicológica da criança. São Paulo: Edições 70. 1982