Hoje podemos dizer que na visão da sociedade, o advogado criminalista é sem sombra de dúvida o defensor dos "bandidos". É válido ressaltar que o criminalista não é bem visto pela sociedade, vez que está sempre lutando pela liberdade do infrator.

O advogado criminalista é amante da liberdade.

Não acreditamos que a as prisões brasileiras sejam a melhor forma de ressocialização do preso e sim que a melhor forma de combater a criminalidade é a educação e a oportunidade de crescimento do ser humano.

Como um indivíduo que nasce na periferia com os pais desempregados e alcoólatra pode ter uma oportunidade de crescimento e educação. Isso sem falarmos em saúde.

São necessidades básicas de qualquer ser humano, a educação e a saúde. O art. 3º, inciso III da nossa Carta Magna, prevê que: "São objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais."

Se houvesse investimentos na educação e saúde teríamos jovens muito mais preparados para enfrentar a árdua batalha do mercado de trabalho. Teríamos pessoas mais competentes e dispostas a mudar o futuro. Hoje nós temos uma sociedade amedrontada e cada vez mais presa dentro de suas casas, e tudo isso graças ao desequilíbrio social.

Poderíamos mudar isso com apenas alguma atitudes, como por exemplo: disponibilizar para os presos de todos os regimes, cursos profissionalizantes para aqueles que tem pelo menos o ensino médio, e para os demais cuja formação ainda está incompleta disponibilizar estudos e preparação para que possam concluir com êxito.

Existe parcerias com fábricas nos setor têxtil ou em outras áreas cuja mão de obra dos presos são bem vistas e gerando assim menos tempo de ociosidade e mais tempo de aprendizado diminuindo inclusive as tentativas de fugas e as famosas rebeliões.

Ademais, se houvesse uma educação pública de qualidade teríamos muito mais jovens dentro das faculdades públicasao invés de estarem envolvidas com o tráfico.

Façamos cada um a sua parte, vamos cobrar e fazer valer nossa voz de cidadão.