ADOLESCENTES REVOLTADOS

Júlio César Galhardo de Siqueira
Prof. Davi de Miranda
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura Plena Em Geografia (GED0611) – Sociologia Geral e da Educação
01/08/08


RESUMO
Professores frequentemente encontram alunos nervosos e existem casos onde essa revolta gera violência física contra a escola, seja ela física ou referente aos profissionais da educação. Embora existam muitos meios de se tratar esta revolta, como psicopedagogos e psicólogos em geral as escolas não oferecem este recurso acessível no momento da crise. Este paper busca expor esta dificuldade e explicar as motivações mais comuns da ira juvenil.

Palavras-chave: Adolescência; Psicologia; Revolta; Educação.


1 INTRODUÇÃO

O início da vida adulta costuma nos trazer estranheza frente às mudanças impostas pelo organismo e pela sociedade civil.

O organismo humano precisa evoluir num tempo relativamente curto e novos hormônios desconhecidos até então se tornam presentes no corpo do indivíduo. Durante esta fase o ser humano apresenta levados índices de progesterona ou testosterona, hormônios responsáveis pela reprodução.

Outro fator a se considerar é a adequação dos papéis civis que a nova idade trás consigo. A retirada da posição infante para a posição pré-adulta é muitas vezes transmitida de forma errônea, idealizada e imposta, onde cabe a vítima deste processo apenas a aceitação desta nova perspectiva de vida.

2 DISTINÇÕES SOCIAIS

A infância é notadamente uma fase da vida onde o indivíduo possui uma mente ainda fantasiosa e da qual não se exige (normalmente) as responsabilidade comuns do status “maduro” da psique adaptada às questões relativas a condição social. Enquanto nestes tempos primários o indivíduo sonha com poderes e abundância, na juventude o indivíduo depara-se com questões físicas reais e procura se adaptar ao meio que não é exatamente como aquele construído tempos antes em sua mentalidade.
Conhecer o mundo real e viver segundo as condições ali impostas não podendo refugiar-se nos sonhos pueris e complicado à medida que as obrigações se sobrepõem as diversões. Neste período o ser humano começa a conhecer o valor comercial dos elementos que o cerca e sua mente ainda não está suficientemente desenvolvida para entender a relatividade abstrata de o que é dinheiro, mas entende ainda que de maneira distorcida o que é diferença social.

Esta percepção pode ser desenvolvida por fatores correlatos comuns à vida escolar,como um estojo paraguaio com funções e botões que um penal simples não apresenta, ou mesmo peças do vestuário servem para distinguir socialmente os indivíduos.

3 HORMÔNIOS

O período transitório entre a infância e a fase adulta é conhecido como adolescência e durante este período mudanças significativas ocorrem alterando a configuração hormonal do indivíduo, alguns destes hormônios correntes na circulação sanguínea alteram de maneira significativa o comportamento juvenil. O nível de hormônios sexuais aumenta e com ele o comportamento dos jovens torna-se mais direcionado às conquistas.

Em qualquer animal sexuado seja ele humano ou não, esta condição de quase maturidade sexual (exceto animais hermafroditas, como mariscos e minhocas) estas alterações produzem uma maior disposição ao embate, isto talvez porque o ato sexual seja muito semelhante à peleja (numa visão afastada) ou pelos valores encerrados na conquista e na manutenção de sua descendência.


4 FORMAÇÃO PESSOAL

Um fator relevante na educação é a questão da formação educacional que o indivíduo recebe, Francis Bacon apregoava que os seres humanos recebem educação, vindos ao mundo com a memória limpa, sendo portanto a educação que nós humanos já nascidos passamos adiante como co-responsável pelo comportamento do novo indivíduo. Se assim o é então nossos jovens recebem elevada carga negativa comportamental uma vez que somos eficientes em divulgar nosso comportamento destrutivo na mídia exibindo nossas guerras seculares, sejam elas por motivos religiosos, criminais ou outra ideologia que justifique o comportamento dos policiais autoritários, ou o desrespeito americano/judaico sobre a ONU.
Nossa mídia ensina violência, justifica a violência pela busca da paz, promove a guerra contra o terror, mesclando conceitos de violência e paz de uma forma confusa às mentes mais jovens. Divisas são moedas estrangeiras, dessa forma ele também é chamado de mercado de moeda estrangeira, e cuida das transações da economia com o resto do mundo.


5 CONCLUSÃO

O ser humano já diziam os gregos é um animal social, recebe e transmite para o meio influência comportamental durante sua existência. Contudo, a existência humana precisa ser observada sobre outros aspectos complementares para se chegar a um ponto de vista mais completo dada a complexidade encerrada na convivência. Existem manuais para o convívio humano publicados por diferentes culturas, à exemplo do código de Hamurabi, a Bíblia, o Código Civil Romano, porém tais publicações confrontam-se com outros valores conjunturais, relacionados com o nível de atividade, de emprego e da condição social à que o indivíduo pertence. No sentido de minimizar a indisciplina juvenil existe atualmente nas escolas (tradicional reduto educacional para a formação de mentes adequadas ao padrão esperado dos estudantes) uma estrutura deficitária que busca conduzir os jovens ali matriculados a um comportamento socializado e pacífico.


6 REFERÊNCIAS

LOCKE, Jhon; Ensaio Acerca do Entendimento Humano. São Paulo: Nova Cultural, 1999.