A administração reúne diversas ciências e, é em decorrência de seu estudo e de sua multidisciplinariedade, que nascem ferramentas capazes de fornecer às organizações, os meios para a utilização mais adequada de seus recursos, bem como a forma mais eficaz e eficiente, para o atingimento de seus objetivos.

                  Nesse sentido, e considerando que nos dias atuais, vive-se num cenário altamente competitivo (as empresas privadas - em especial),  as organizações vêm sofrendo uma série de modificações estruturais, culminando numa política de qualidade para um aprimoramento contínuo de seus produtos e serviços, com a utilização da menor quantidade imaginável de recursos, porém, buscando os melhores resultados possíveis.

                  Diante do exposto, e da realidade mundial, o administrador das organizações tem papel decisivo, devendo entender e possuir as características indispensáveis, para o bom desenvolvimento de seu empreendimento, em especial, a característica de ter sensibilidade e humanidade, haja vista que a atividade produtiva, em regra, depende de um indivíduo, na maioria das vezes com sentimentos e perspectivas diferentes das suas.

                  Nicolau Maquiavel, em sua obra mais famosa "O Príncipe", (obra literária publicada em 1532), à época, já fazia uma análise sobre a forma mais adequada do comportamento de um governante - administrador. Segundo ele "O Príncipe deve preferir ser temido do que amado".

                  Ocorre que a faculdade de coagir ou forçar alguém a fazer sua vontade em virtude de sua posição ou força, denota apenas PODER - autoritarismo, mas não autoridade. Estudos já demonstraram que o administrador deve ter uma visão global e principalmente saber trabalhar em equipe a fim de alcançar uniformização de idéias, para um aperfeiçoamento contínuo e progressivo.

                Em contraposição ao poder, a AUTORIDADE, nela compreendida a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que se pede, mostra-se como sendo a ferramenta administrativa das mais importantes, corresponde ao empenho de JUNTOS, administradores e colaboradores, buscarem novas maneiras de fazer o que já está sendo feito, mas com um ingrediente especial, boa vontade.

              Enfim, cada administrador deve (antes mesmo de pensar no lucro que irá auferir),  planejar sua conduta para com seus colaboradores,  agir com AUTORIDADE pois assim, todos saem ganhando. 

Fernanda R. Trindade