RESUMO 

              Tudo o que existe tem origem no sonho de Deus. A visão de Deus a respeito de um mundo composto por multiplicidade de seres, ganhou forma na criação. Ao transferir esta capacidade ao homem, a perspectiva de Deus é que o ser humano lute para estabelecer a visão de sua obra criativa, sobrepondo-se às adversidades.

A Visão de uma Igreja composta por células e administrada numa forma de governo no Modelo dos Doze, veio jogar luz e trazer aos púlpitos cristãos, acirrada discussão sobre o conceito da execução da ideia criativa do Deus da criação. Os adeptos da Visão de Igrejas em Células no Modelo dos Doze, com alegação de base bíblica estabelecida nos escritos de Paulo à igreja de Éfeso em seu capítulo 6 e versículo 12, avocam a prerrogativa de convocação recebida do Senhor Deus para adentrarem pela fé na geografia espiritual de um povo e promover guerra aos principados e potestades daquela região. Vencida esta guerra espiritual e aniquilado o poder de influência do mal, e entenda-se aqui, as ações promovidas pelos demônios sobre os habitantes e instituições daquela região, a Igreja de governo dos doze, estará pronta a estabelecer seu domínio no território e dar então, forma ao projeto de Deus em restabelecer o modelo deixado por Jesus: o governo dos Doze, referindo-se a administração eclesiástica da Igreja primitiva, os Atos dos Apóstolos

Mas, a confrontação a esse sistema de governo no modelo dos doze é consistente. Neste trabalho e pesquisa, não se combate o método, e sim, objetiva-se jogar luz no conjunto doutrinário - no mínimo recheado de equívocos -  desse que é um movimento dito evangélico e que afere grande crescimento nos últimos anos, no território brasileiro. 

Palavras-chave: Igreja, Visão, Células, Modelo dos Doze