Adeus Razão.

Trata-se especificamente de um livro elaborado pelo grande filósofo e físico, Paul Feyerabend, no qual verifica a função da razão, no caso em específico a razão epistemológica.

  O livro procura mostrar que vivemos em um mundo, com diversidades de razões, muitas apenas ideológicas e não epistemológicas.  

Em um mundo com diversidades culturais em todos os aspectos, não existe apena uma razão explicativa para os fatos fenomenológicos.

 Feyerabend procura demonstrar que as diversidades culturais são benéficas à história da humanidade e de modo geral para as construções dos paradigmas, que são produtos culturais dos tempos históricos.

Para ele é melhor a diversidade cultural que a chamada uniformidade da cultura, a diversidade atinge a todos os níveis da mesma, do senso comum a epistemologização científica para compreender a natureza dos fatos.

As diversidades culturais são históricas e representam seus entendimentos dentro da sua temporalidade, portanto cada forma de entender as coisas ou o mundo localiza se no tempo histórico.

  Todas as mudanças acontecem na perspectiva da história, sendo o tempo o senhor das construções culturais dos entendimentos.

 Com  efeito, a razão é a revelação do tempo o limite do mesmo. O mundo é a sua própria temporalidade.

A falta das diversificações culturais diminuiria as emoções e do mesmo modo, o caminho metodológico para o entendimento das questões materiais.

 Naturalmente, muita gente não gosta desse posicionamento científico devido essencialmente, a relativização das teorias, ou seja, dos paradigmas.

Adeus razão significa que não podemos mais prender a uma razão cuja lógica é tradicional ou reflete apenas uma metodologia.

 Explicar um fato epistemológico fazendo uso apenas de uma ideologização, exemplo típico, o uso do procedimento positivista, o que significa a alienação da razão.

Fazer uso de um paradigma estruturalista marxista dialético, como forma metodológica para explicação das coisas fatuais ou do liberalismo econômico, do mesmo modo a justificativa de uma teoria física a respeito do seu fundamento filosófico.

 Os paradigmas dão conta apenas da representação de um tempo dentro da história, superado esse tempo, supera-se razão na perspectiva do conhecimento, que é relativo aquele momento, para a construção do entendimento ideologicamente.

Muitas tradições poderosas contrariam ao ponto de vista da diversidade, não favorecem na diminuição das possibilidades dos indivíduos organizarem suas vidas de formas ou maneiras diferentes.

O que se deve ser entendido basicamente são as variedades, cujos limites determinam o que é próprio da natureza do entendimento, constituem as possibilidades das construções, presas aos momentos do saber epistemológico.

Leis que regulam os grandes significados de posições adequadas ao entendimento da natureza, então diversos filósofos que vão de Platão aos mais recentes.

 Os  quais podemos entender suas explicações científicas, a variedade das explicações e das leis as quais eles mesmos definem na relatividade da crença ou da permanência das teorias.

O que se sabe com coerência é que durante ao longo dos séculos construíram diversos paradigmas que com as modificações culturais pode se saber que não representava mais as verdades.

Adeus razão tem apenas esse significado, quando na superação dos paradigmas surgem outros, os quais vão aos poucos desaparecendo, o que significa que a própria razão é  inadequada ao seu desenvolvimento de formulação, o que determina  a razão  a produção do seu próprio limite.

Edjar Dias de Vasconcelos.