Os alimentos funcionais são definidos como aqueles  que, além fornecer a nutrição básica por meio dos nutrientes próprios alimentares como proteínas e açúcares, ainda satisfazem o consumidor com a melhora, manutenção e reforço da saúde dos mesmos. Esses alimentos apresentam potencial de promoção da saúde através de mecanismos diferentes dos estabelecidos pela nutrição convencional. (Saad, 2006). No entanto, deve-se salientar que os efeitos dos alimentos funcionais encontram-se restritos à promoção da saúde e não na cura de doenças. Atualmente, são estabelecidos diversos critérios para que um alimento possa ser considerado funcional. A Resolução Nº 02 de 07 de janeiro de 2002 da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) padronizou os procedimentos que devem ser adotados para a avaliação da segurança, registro e comercialização destes produtos.

            Na classificação de funcionais encontram-se os alimentos probióticos. Estes alimentos são aqueles que carreiam ou são produzidos por bactérias probióticas provenientes da flora intestinal humana ou de alguma espécie de animal, quando são direcionados para a alimentação destes (Ferreira, 1996). O mercado de alimentos funcionais vem crescendo amplamente e estes alimentos são apresentados em diversas formulações de produtos. A indústria de laticínios está entre as que apresentam maior disponibilização de produtos fermentados por probióticos para consumo humano principalmente no seguimento de iogurtes  e leites fermentados (Ferreira, 2003).