Propõe-se neste trabalho abordar a problemática da exploração do trabalho infantil, estabelecendo considerações sobre a garantia dos direitos das crianças e adolescentes a uma vida sem exploração. Segundo o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 40% dos 3,4 milhões crianças entre 10 e 17 anos exercem algum tipo de atividade de trabalho. De acordo com a Conferência global sobre o trabalho infantil de 2010 (OIT) 127 milhões de meninos e 88 milhões de meninas são vítimas do trabalho infantil, em todo mundo, dos quais 74 milhões de meninos e 41 milhões de meninas se encontram em suas piores formas. (OIT). Segundo dados da UNICEF, as principais causas deste problema são basicamente a pobreza e o desemprego, muitas crianças e adolescentes executam tarefas diárias de trabalho, como vender balas, trabalho doméstico, engraxar sapatos, além de entregar panfletos. No campo, desempenham tarefas mais pesadas como colher algodão, cortar cana-de-açúcar, quebrar pedras, trabalhar em carvoarias, dentre outras. (UNICEF).