A Verdadeira Natureza do Estado Constituído Como Força Política.

O que é o poder político.

A sociologia faz uma análise do poder político, da sua natureza, qual a verdadeira razão do poder, o que é fundamental entender, que o poder nunca teve o desejo de defender a sociedade como um todo.

  Karl Marx tem uma definição interessante o poder é uma classe política ou um conjunto de classes que tomam o Estado institucionaliza o mesmo com objetivo de levar vantagem em relação ao resto da sociedade.

Essa proposição costuma ser em geral o verdadeiro motivo da constituição do Estado em uma sociedade política, o Estado nunca foi o bem comum para coletividade, em nenhuma natureza de Estado, sempre foi instrumento de dominação.

Bertrand Hussell define o poder do seguinte modo, como posse dos meios políticos, com a finalidade de favorecer a realização de efeitos desejados. Gosto muito dessa definição, esse é o verdadeiro motivo da Instituição do Estado ser sagrado.

Uma espécie de dogma religioso, certos crimes contra o mesmo é inafiançável, isso porque o Estado significa o mecanismo de domínio daqueles que desejam conseguir seus privilégios.  O acúmulo de riqueza, por exemplo, é resultado de uma política de Estado, do mesmo modo a pobreza.

É por meio da Instituição do Estado, que a burguesia consegue seus instrumentos de dominação, atinge seus objetivos, vou citar um exemplo, um plano de saúde, aumenta mais de 500 vezes seu valor real, em relação ao individuo quando é jovem ao envelhecer, isso sem contar os reajustes normais de cada ano, provocando crimes constitucionais.

 Uma vez que não pode vender um produto mais caro a um cidadão pelo fato de ser velho.  Onde que as seguradoras encontram legalidade para essa prática de discriminação, na política de Estado.

 O Plano de saúde é apenas um sintoma, porque essa prática é legítima em todos os setores da economia.   Então é evidente que Estado é um instrumento da burguesia contra a sociedade.

A grande questão da sociedade é o poder, ele precisa ser controlado democraticamente, para todos, com a finalidade de evitar a instrumentalização do mesmo em benefícios de poucos, não sou contra a pessoa ganhar dinheiro de forma legítima com seu trabalho, mas não ganhar dinheiro de forma instrumentalizada pela política de Estado, isso é crime contra a sociedade.

  Por isso é importante entender qual a ideologia política dos partidos que detém o Estado.  Porque os partidos são verdadeiros representantes de classes sociais, são naturalmente financiados por esses setores, para poder chegar ao poder, como instrumentos de representação.  

O poder costuma tradicionalmente ser dividido em duas categorias básicas: o poder do homem sobre a natureza e o poder do homem sobre o homem, ambos estão relacionados.

 Mas o poder do homem sobre o homem só é possível quando o dominador tem em mãos o Estado como Instituição de domínio. Portanto, o único grande perigo da sociedade é o poder político.

 O Estado que   que faz o homem ser o lobo do próprio homem, e de forma covarde, porque o lobo tem o homem aprisionado a sua disposição, o que sempre foi diferente quando o homem vivia seu Estado de natureza.

  A direita mesmo com ética ela é extremamente prejudicial à sociedade. Porque não tem como objetivo o povo.   É necessário o mesmo refletir, não é porque levou um empurrão de Deus, que tem que aproximar do demônio, isso é apenas uma metáfora.

A Ciência política estuda o poder do homem sobre outros homens, isso confere com o poder social, a forma política do domínio, mas a Ciência política também está preocupada com o domínio dos homens sobre a natureza, porque essa forma de domínio transforma-se em instrumento de poder social. Tudo é realmente uma questão de política de Estado.

É fundamental entender o mecanismo, como a burguesia consegue enriquecer como classe social, como o Estado é subserviente a esse mecanismo, até mesmo quando a força política do Estado está nas mãos da Esquerda.  É uma força terrivelmente cruel contra a sociedade.

A burguesia para conseguir seus efeitos imaginados, articula se em diversas formas de poder, com a finalidade de ludibriar a sociedade: o poder econômico, o ideológico e o político.

Veremos como funciona cada uma dessas formas, cujo objetivo fundamental é enganar. O poder econômico faz uso de certos meios a princípio legítimos como a posse das riquezas.

 Induzindo aqueles que não têm poder econômico, no caso os trabalhadores em geral, para aceitar comportamentos da dominação, como forma ideológica para melhorar economicamente a própria vida, adotar como perspectiva o caminho que levou aos trabalhadores a pobreza.

O poder ideológico, a burguesia instrumentalizada por meio da Instituição do Estado. Usam de ideias e valores, doutrinas, como se fossem científicas inclusive produzidas nas universidades, para dar caráter de legitimidade.

 No sentido de fazer o trabalhador entender que o processo de desenvolvimento da forma que se realiza como perfeitamente normal, que tudo é uma questão de capacidade, normalidade.

 Levando os trabalhadores adotarem comportamentos e modo de pensar e agir de acordo com os interesses da burguesia, induzindo até mesmo votar em seus funcionários da política. A força do poder da manipulação da ideologia, o mundo move se por ela.

Poder político utiliza-se do Estado, como legalidade para concentrar renda, faz recurso da política para ter meios de usar a força física como legalidade como poder de autoridade, para dominar todas as formas de contestação.

Em resumo o poder econômico garante o domínio das riquezas, organizando as forças produtivas e o modo de produção, o poder ideológico organiza-se o modo de saber, controlando o consenso social.

 O poder político procura garantir o domínio da força institucional, dando a quem domina legalidade, aquilo que não seria do ponto de vista do direito ético. Mas ética no direito é tudo o que for institucional, então passa ser ético tudo que for determinado em lei.

Após essa breve análise, tudo que a filosofia política realizou se desde Hobbes, para evitar que homem fosse o lobo do próprio homem, no Estado da natureza, na história do desenvolvimento econômico por meio da criação do Estado, como instituição, o que realmente aconteceu, o homem passou ser lobo do próprio homem.

 Com direitos legais para esse comportamento bárbaro pela política do Estado, pior ainda, no Estado de natureza, o homem poderia reagir contra os lobos, hoje, o Estado da política, utiliza-se do próprio homem dominado, para constranger aqueles que resistem serem devorados pelos lobos.

Por isso que posso afirmar com certeza, que é impossível o comportamento de direita ser ético, até porque na realidade o conceito de ética defendido pela direita é distorcido, não representa a verdadeira ética, pura sofisma grego.

Edjar Dias de Vasconcelos.