ASSISTÊNCIA PRESTADA PELA ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM DOENÇA MENTAL



Ianaria C. de Souza1

Juliana C. de C. Batista2

Karina Prado de Araújo3

Karlúcia Farias dos P. Costa4

Katrinna M. P. de Portela5

LeandroDobrachinski6

Luciana dos Santos Barreto7

Thiara Bruna da silva8




RESUMO:

Este artigo tem como, abordagem central a assistência prestada pela enfermagem aos pacientes com doença mental, visando esclarecer o real papel da enfermeira(o) na auxílio oferecida às pessoas com doença mental, sendo o CAP´s da cidade Barreiras – BA, a unidade de apoio utilizada para a realização desta intervenção. A enfermagem promove a saúde em qualquer área que esteja atuando e identifica fatores fisiológicos e principalmente psicológicos,que são fatores fundamentais na saúde mental. E tem como objetivo, conhecer as funções desempenhadas pela enfermagem na prática da saúde mental.

Palavras – chave: assistência, enfermagem e saúde mental.



1. INTRODUÇÃO

O uso da água para fins terapêuticos, principalmente as doenças relacionadas aos ossos é comum nos dias de hoje. A água alivia o estresse sobre as articulações sustentadoras de peso e permite a realização de esforços com forças reduzidas. Os resultados da inversão na água é o mesmo em adultos e crianças, e está relacionado à temperatura do corpo, circulação e a intensidade dos exercícios, com variações permitidas dependendo do tamanho (CAMPION,2000).

O mesmo autor citado acima, afirma que a água fornece o potencial para que sejam realizados exercícios que não podem ser realizados no solo e envolve diversas percepções como: visualmente, auricular, via propriamente receptoras cutâneas e pelo calor.

2. OBJETIVOS

Este artigo bibliográfico tem como objetivo demonstrar o uso da hidroterapia em pacientes com artrite reumatóide, bem como mostrar seus benefícios. E de que modo as atividades na água são realizadas.

3. METODOLOGIA

Este estudo teve uma abordagem bibliográfica, em que demonstra como a hidroterapia pode melhor na recuperação de um paciente com artrite reumatóide, tanto na reabilitação física quanto psicológica.

4. DESENVOLVIMENTO

Segundo Hanson e Norm, (1998), a artrite reumatóide é uma doença progressiva que começa com um espaçamento da membrana sinovial e amolecimento da cartilagem articular. A cartilagem se desgasta gradualmente até que fique "osso com osso". A bainha dos tendões pode inflamar-se e tornar-se espessa e mole, o que pode causar ruptura dos tendões.

Com a supervisão de profissionais treinados, as pessoas em reabilitação aquática podem ser tratadas com resultados positivos e aproveitar com segurança o exercício aquático. Além disso, como o paciente é capaz de efetuar exercícios em pé na água, segurando na lateral da piscina, ou usando um aparelho de flutuação, habilidades de natação não constituem um pré-requisito (RUOTI ETAL, 2000).

Segundo os mesmos autores citados acima (pag.216), as rotinas terapêuticas podem incluir o seguinte:

"Exercícios isolados de membros superiores, membros inferiores e tronco para fortalecimento e ganho de amplitude de movimento; Exercícios de alongamento para aumentar a flexibilidade; Treinamento deambulativos para reeducação da marcha, propriocepção e iniciação de sustentação de peso; Técnicas de posicionamento usadas para diminuir a dor; Trabalho de idas e voltas para condicionamento geral; Padrões complexos de movimento para coordenação, equilíbrio, agilidade e simulação de habilidades atléticas ou de trabalho".

Segundo Campion (2000), as vantagens da hidroterapia para as doenças reumáticas são semelhantes àquelas para todas as outras doenças. São de valor particular o calor da água, que diminui a dor e o espasmo muscular, e a flutuabilidade, que alivia o estresse nas articulações, especialmente aquelas envolvidas na sustentação de peso.

De acordo comBatalheiro e Pedro (S.d), o uso do calor, combinado com um programa regular de exercícios, constitui o mais importante tratamento físico da artrite reumatóide. A aplicação de calor por um certo período de tempo deve ser imediatamente seguida por uma série de exercícios ativos de movimentação ou por exercício de fortalecimento muscular. O calor pode ser aplicado seja localmente na articulação, seja em todo o corpo. O calor generalizado é aplicado convenientemente por meio de um banho de imersão quente, compressas quentes ou cabina de vapor, ou uma fonte de luz elétrica. Banhos contrastados, consistindo em imersão alternada em água quente e fria, são úteis para o comprometimento das mãos e dos pés. A hidroterapia na forma de exercícios supervisionados numa piscina de água quente, tanque de Hubbard, ou banheiras, representa a parte importante no moderno tratamento da artrite. O aquecimento relaxa os músculos, e o efeito flutuante permitido pela água facilita os movimentos. A melhor temperatura para os exercícios na água é de 36.6 a 37,7ºC.

Uma reavaliação periódica é requerida para determinar a necessidade de modificação do tratamento e incentivar a disciplina dos pacientes. Para assegurar a continuação do programa, os pacientes devem ser estimulados e assistidos na participação em programas públicos tais como oferecidos em escolas e similares. Os instrutores de aulas de aeróbica aquática muitas vezes permitem que as pessoas realizem e completem exercícios específicos recomendados por um fisioterapeuta. Esse arranjo fornece o apoio psicológico e social continuado de um grupo sem forçar o paciente a um programa inapropriado de exercício. A interrupção abrupta da terapia prescrita pode muitas vezes levar a perda completa dos ganhos prévios (RUOTI ETAL, 2000).

De acordo com os autores acima, a reabilitação aquática pode ser uma forma de socialização. Os pacientes são postos em um ambiente de atividade social e recreativa do qual anteriormente foram isolados. A camadaragem desenvolvida nesse ambiente muitas vezes floresce em relações duradouras. Dessa maneira, a terapia aquática também funciona como um mecanismo de apoio social altamente benéfico.

Ruoti etal (2000) afirmam, as vantagens das atividades em grupo são o encorajamento, estímulo, motivação e interação social, que ocorrem durante o trabalho com pessoas portadoras de deficiência semelhantes. As desvantagens e que nos grupos grandes podem tornar difícil o posicionamento de certos membros nas profundidades apropriadas ou quando os pacientes forem portadores de problemas visuais ou auditivos.

Segundo Campion (2000), as principais metas do tratamento de doenças reumáticas são: alívio de dor, inchaço e rigidez, promoção do relaxamento; mobilização das articulações, fortalecimento muscular, correção/prevenção das contraturas, melhora da coordenação e da habilidade funcional e melhoramento moral.

O fortalecimento muscular pode ser conquistado por meio do uso de exercícios minuciosamente graduados utilizando a flutuabilidade com assistência, apoio ou resistência. Para prevenir maiores danos às articulações, o paciente deve possuir um controle suficiente sobre os elementos ativos dos exercícios e retornar às posições iniciais (RUOTI ETAL, 2000).

O manuseio e o apoio com o paciente com artrite reumatóide são de sumaimportância para prevenir um aumento da dor e danos nas articulações comprometidas e doloridas. O levantamento não deve ser realizado por baixo dos ombros nem agarrando os antebraços ou pulsos do paciente, pernas devem ser sustentadas por baixo das coxas e parte inferior das pernas. O fisioterapeuta deve ficar de pé na frente e de frente para o paciente, as mãos do fisioterapeuta devem segurar e sustentar preferivelmente no nível da cintura ou na parte inferior da caixa torácica (CAMPION,2000).

As sessões de terapia aquática provêem o tempo e ambiente para educação dos pacientes. As pessoas necessitam conhecer as ramificações a longo prazo do processo de doença e compreender como o tratamento e o cuidado podem ser alterados durante várias fases de exacerbação e remissão. Essa educação é crítica para assegurar a responsabilidade individual pelas modificações necessárias no funcionamento diário e nos exercícios quando não supervisionados por um profissional (RUOTI ETAL, 2000).

Dependendo da capacidade atual do paciente, o programa pode durar entre 15 e 75 minutos. Em comparação com posições semelhantes em terra, menos esforço é necessário para manter o corpo ereto na água. Dificuldade respiratória deve ser rigidamente monitorado em razão da pressão contra a parede torácica durante a submersão e das demandas físicas aumentadas do exercício (RUOTI ETAL, 2000).

5. CONCLUSÃO

Este artigo mostrou de forma clara e objetiva o uso da hidroterapia, em pacientes com artrite reumatóide. Quais os exercícios realizados, os benefícios e de que forma cada paciente deve se comportar diante das aulas. A idéia utilizar o meio aquático para pacientes com doenças relacionadas aos ossos é antiga. A aceitação da intervenção aquática como sendo uma ferramenta para reabilitação dos pacientes, tornou-se amplamente difundida.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BATES, Andrea e Hanson Norm. Exercícios aquáticos terapêuticos.São Paulo: manole Ltda,1998.1ªed.

CAMPION, Margaret Reid. Hidroterapia princípios e prática. São Paulo: manole Ltda, 2000. 1ªed.

RUOTI, Richard G.; David M. Morris e Andrew J. Cole. Reabilitação aquática. São Paulo: manole Ltda, 2000. 1ªed.

BATALHEIRO, João e Herminia Pedro.Artrite Reumatóide.S.d. Disponível em: http://www.eselx.ipl.pt/saudeseguranca/doenca/artrite.htm. S.d. Acesso: 07/11/07.

1Acadêmica da FASB, enfermagem, [email protected];

2Acadêmica da FASB, enfermagem, [email protected];

3Acadêmica da FASB, enfermagem,[email protected];

4Acadêmica da FASB, enfermagem, [email protected];

5Acadêmica da FASB, enfermagem; [email protected];

6Orientador, Bioquímico e professor da disciplina Terapias Alternativas pela FASB;

7Acadêmica da FASB, enfermagem [email protected];

8Acadêmica da FASB, enfermagem, [email protected];