A TOMADA DA CIDADE DE CONSTANTINOPLA PELOS TURCOS OTOMANOS PARA AS NAÇÕES EUROPÉIAS DAQUELE PERÍODO.

       Fazendo uma análise entre a transição da Idade Média para a Idade Moderna: o que significou a tomada da cidade de Constantinopla pelos turcos otomanos para as nações europeias daquele período, podemos partir do início de que o Império Bizantino é atacado pelos turcos otomanos nos séculos XI e XII, mas estes falham na batalha de tomada do Império em virtude da dissolução feudal. Desde 1055 que os turcos tinham a comando político da sociedade muçulmana e, com a dinastia otomana, fora patrocinado a designação de sultão para o monarca. Os territórios ocupados eram demarcados em feudos militares, dirigido por governadores ou paxás. Por causa das guerras externas e civis e das Cruzadas, porém, Bizâncio continua se tornando fraco. Em 1203 Constantinopla é conquistada pela Cruzada e sofre o maior furto de relíquias e peças de arte que a história da Idade Média mostra. O Império Bizantino é dividido entre os príncipes feudais, resultando os diversos Estados monárquicos. Sob o assédio permanente dos turcos desde 1422.

       Constantinopla deve o seu nome ao título do Imperador Constantino, o homem que reformou a cidade, que a fez ressuscitar da decadência, tendo respeitado a cultura aí existente. Arquitetou semelhante à de Roma e durante séculos foi tratada de forma única, tendo sido tal a sua semelhança com Roma que chegou a ser chamada de “Nova Roma”. 

       Denomina-se a queda de Constantinopla a conquista da capital bizantina pelo Império Otomano sob o comando do sultão Maomé II, na terça-feira, 29 de maio de 1453. Isto marcou não apenas a destruição final do Império Romano do Oriente, e a morte de Constantino XI, o último imperador bizantino, mas também a estratégica conquista crucial para o domínio otomano sobre o Mediterrâneo oriental e os Bálcãs. A cidade de Constantinopla permaneceu capital do Império Otomano até a dissolução do império em 1922, e foi oficialmente renomeada Istanbul pela República da Turquia em 1930. A queda de Constantinopla para os turcos otomanos foi um evento histórico que segundo alguns historiadores marcou o fim da Idade Média na Europa, e também decretou o fim do último vestígio do Império Bizantino. (Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Queda_de_Constantinopla#Bibliografia).  

        Na manhã de 29 de maio por volta das seis da manhã, Constantinopla já era domínio turco. O último Imperador, Constantino XI, morreu durante a batalha encorajando seus homens a defender a cidade. O saque generalizado arrasou grande parte da área urbana e milhares de pessoas foram mortas ou violentadas. Homens, mulheres, crianças e idosos, todos sem distinção foram molestados. (Disponível em: http://thiagof-amorim.blogspot.com.br/2010/05/queda-de-constantinopla.html)

       Durante o ataque um grande canhão abriu uma ferida na muralha, local onde os turcos centralizaram o ataque. Constantino pensou em contornar a situação (tentando o conserto da muralha), cometendo um grande erro. Pois, à medida que se preocupava com os ataques no Lico, deixou o portão do noroeste da muralha semiaberta. Nesse momento alguns otomanos invadiram o espaço entre as muralhas. Assim, em pleno combate, teve-se a decadência final de Constantinopla. (Disponível em: http://www.infoescola.com/idade-media/queda-de-constantinopla)

       Antes de seu declínio, Constantinopla era uma das cidades mais notáveis do mundo, sendo uma importante rota comercial que unia a Europa à Ásia e o principal porto das rotas que viajavam entre o mar Negro e o mar Mediterrâneo.

       O progresso dos turcos otomanos está diretamente ligado ao fim do Império Romano, que trouxe grandes mudanças na região, uma delas, foi a de cunho religioso, de cristianismo passaram ao islamismo. Desde então, um novo combate instala-se, o da Igreja Católica com a Igreja Ortodoxa, pois não queriam conviver na mesma localidade, por que ambas eram intransigentes em relação as outras religiões. Bizantinos e otomanos brigaram durante anos e anos, perdurou por décadas, pelo poder não apenas de Constantinopla, mas de todo o Império até aí Bizantino. 

       Com Constantinopla sob o comando dos muçulmanos, o comércio entre Europa e Ásia declinara inesperadamente. Nem por mar nem por terra os negociantes cristãos conseguiriam caminho para as rotas que conduzisse à Índia e à China, de onde derivavam as especiarias e artigos de luxo. As nações europeias começaram esboços para o estabelecimento de caminhos comerciais alternativos. Portugueses e espanhóis aproveitaram sua localização geográfica junto ao Oceano Atlântico e à África para descobrir uma rota ao redor deste continente para chegar à Índia. Já Cristóvão Colombo via uma chance de entrar à Ásia pelo oeste, por intermédio do Oceano. Com as poderosas navegações, Portugal e Espanha, países até então sem muita significância, se tornaram no século XVI os mais potentes do mundo.

        Cabe salientar que houve outras consequências da conquista de Constantinopla pelos turcos-otomanos: com a ruína da cidade os turcos começariam a bloquear a rota para as índias, e os europeus teriam que encontrar um novo caminho, e isso fez com que Cristóvão Colombo navegando pelo Oeste inexplorado, encontra um novo Continente, a América; a ruína de Constantinopla assinala também o período das grandes Navegações; o aparecimento do grande império Turco-Otomano, que também foi uma ameaça para o Ocidente, a influência da cultura clássica antiga, abrigada em Constantinopla, e enviada para a Itália pela migração dos cultos Bizantinos,

              Portanto, de acordo com a periodização da História, a queda de Constantinopla marcou na Europa o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Queda_de_Constantinopla#Bibliografia. Aceso em: 01 de novembro de 2013.

Disponível em: http://thiagof-amorim.blogspot.com.br/2010/05/queda-de-constantinopla.html. Acesso em: 01 de novembro de 2013.

 Disponível em : http://www.infoescola.com/idade-media/queda-de-constantinopla). Acesso em: 02 de novembro de 2013.