A TERRÍVEL ANGÚSTIA DO NATAL
Publicado em 01 de fevereiro de 2011 por solange Lins
Dra. Solange Lins
As casas se enfeitam, a cidade se ilumina, as cores mudam e até o clima se define de forma diferente. Poderíamos chamar da quinta estação do ano. Estação da fusão dos raios de sol do Verão, o cheiro de terra molhada e o frio do Inverno, a suave brisa do Outono devastando as árvores para lhes impingir uma folhagem nova e o cheiro doce e colorido da Primavera.
Nada, absolutamente nada se compara ao espírito do Natal. Há toda uma ambiência de espera. Pessoas que durante todo o ano se mostraram indiferentes a tantas coisas, de repente, como que de forma mágica, se quedam a esta atmosfera e até suas maneiras se transformam. Vemos seres mais suaves, mais doces, mais amáveis e até os rostos sisudos ensaiam um sorriso novo. É o "Ballet de Natal".
Diante da magia, encanto e desta atmosfera, o que parece ser o momento maior em todo mundo; para os párias, os sozinhos, os sem nada é a manifestação da dor que se acumulou ao longo de suas vidas e de forma incontrolável explodem nas lembranças de sonhos perdidos, do abandono, da incompreensão, da lágrima contida durante todo o ano e derramada na fatídica "Noite de Natal", onde parece que todos os agentes catalisadores da agonia entram em uma operação maciça para fabricar angústia.
É neste instante ímpar, que busco Deus de forma antropomórfica, como que querendo vê-lo. Tento alcançar os traços do seu rosto, seus olhos e principalmente a expressão única do momento em que nos gestava e dizia:
"Façamos o homem à nossa imagem e semelhança? Que o homem aprenda a sentir, pensar e a amar da mesma maneira com a qual Eu o amo". O homem cresceu, pensou, amou, mas esqueceu que a dor é a consequência de várias ingratidões e assim também sentiu a dor de Deus.
Neste Natal diferente de tantos outros, olhe no rosto de quem você nunca viu e ensaie um sorriso de esperança. Talvez este sorriso seja o melhor presente, para alguém que nesta noite indescritível ao redor do mundo, não tenha em si nenhuma razão para viver.
E de repente, se você vir um lampejo ténue de alegria? faça como Jesus: Bata-lhe à porta e a convide para cear.
As casas se enfeitam, a cidade se ilumina, as cores mudam e até o clima se define de forma diferente. Poderíamos chamar da quinta estação do ano. Estação da fusão dos raios de sol do Verão, o cheiro de terra molhada e o frio do Inverno, a suave brisa do Outono devastando as árvores para lhes impingir uma folhagem nova e o cheiro doce e colorido da Primavera.
Nada, absolutamente nada se compara ao espírito do Natal. Há toda uma ambiência de espera. Pessoas que durante todo o ano se mostraram indiferentes a tantas coisas, de repente, como que de forma mágica, se quedam a esta atmosfera e até suas maneiras se transformam. Vemos seres mais suaves, mais doces, mais amáveis e até os rostos sisudos ensaiam um sorriso novo. É o "Ballet de Natal".
Diante da magia, encanto e desta atmosfera, o que parece ser o momento maior em todo mundo; para os párias, os sozinhos, os sem nada é a manifestação da dor que se acumulou ao longo de suas vidas e de forma incontrolável explodem nas lembranças de sonhos perdidos, do abandono, da incompreensão, da lágrima contida durante todo o ano e derramada na fatídica "Noite de Natal", onde parece que todos os agentes catalisadores da agonia entram em uma operação maciça para fabricar angústia.
É neste instante ímpar, que busco Deus de forma antropomórfica, como que querendo vê-lo. Tento alcançar os traços do seu rosto, seus olhos e principalmente a expressão única do momento em que nos gestava e dizia:
"Façamos o homem à nossa imagem e semelhança? Que o homem aprenda a sentir, pensar e a amar da mesma maneira com a qual Eu o amo". O homem cresceu, pensou, amou, mas esqueceu que a dor é a consequência de várias ingratidões e assim também sentiu a dor de Deus.
Neste Natal diferente de tantos outros, olhe no rosto de quem você nunca viu e ensaie um sorriso de esperança. Talvez este sorriso seja o melhor presente, para alguém que nesta noite indescritível ao redor do mundo, não tenha em si nenhuma razão para viver.
E de repente, se você vir um lampejo ténue de alegria? faça como Jesus: Bata-lhe à porta e a convide para cear.