Medico e psiquiatra suíço.
Estudioso da Psicologia contemporânea.
Profundamente influenciado pela filosofia.
Do mesmo modo pela antropologia.
Formulou sua psicanálise a partir de Freud.
No entanto, diferenciou-se epistemologicamente.
Freud centrado na psicossexualidade.
Jung a questão do inconsciente coletivo.

Entretanto, valorizou a intuição como método.
Procurou compreender a humanidade.
Por meio da psicanálise.
Adotou como paradigma.
A topografia da psique freudiana.
Em sua famosa obra.
Metamorfoses e Símbolos da Libido.
Desenvolve suas ideias a respeito do inconsciente.
A libido e o papel da sexualidade.

Diferentemente de Freud.
Para Jung o inconsciente é não é apenas um depositário.
Das velhas lembranças.
Existe algo mais na memória sapiens.
Do que os famosos traumas freudianos.
Materialidade  completamente desconhecida.
Não vivido na individualidade da pessoa.
Que remonta a gênese histórica da humanidade.
O que denomina de inconsciente coletivo.
Não pensado por Freud.
A história genética da espécie.

Representações universais.
Mitologias.
Arquétipos diversos.
Com efeito, complexidades culturais humanas.
Que determinam o inconsciente coletivo.
O lastro inconsciente que sobrepõe a própria racionalidade.
Desse modo nenhuma análise termina-se com tratamento dos traumas freudianos.
O que seria absolutamente normal.
Fundamenta-se por não ser.
O tratamento não se resolve pela compreensão da infância e vida adulta.

O segredo psicanalítico efetiva-se.
Por compreender os arquétipos culturais.
Históricos.
O mecanismo do inconsciente por meio deles.
Pois o cérebro funciona por tais procedimentos.
Quando ocorre o entendimento da razão lógica.
A existencialidade humana.
Os sonhos só podem ser entendidos.
Na dialética da teoria da complexidade.
O inconsciente age automaticamente.
Como substrato impositivo das ações humanas.
Tanto para o bem como para o mal.
Raramente alguma ação é produto do ego freudiano.
O que é entendido pela consciência pura.
O que não é possível para Jung.

Com efeito, o inconsciente é norteador da conduta sapiens.
Nas determinações do mundo moral e ético.
O que significa que as ações humanas não são naturalmente racionais.
O homem é capaz de fazer coisas irracionais e perigosas.
Distante de qualquer perspectiva civilizatória.
O pior que o desvio comportamental poderá não significar doença.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos