Romper os mais sofisticados bloqueios de famosos e caríssimos
programas para copiá-los livre e tranqüilamente: uma missão impossível?
Para os piratas de sofwares, batizados de warez, a tarefa é simples.

Os warez pensam meio à moda de Lavoisier: na Web nada se perde tudo
se transforma - a começar pelo termo warez, que eles pinçaram do
vocábulo softwares, trocando o s pelo z, e que significa programa
liberado. O z final é associado ao acervo warez: appz (aplicações),
gamez,crackz.

Não é difícil encontrar um warez. Ao contrário, o acesso é fácil e
até mesmo é possível negociar com eles. Na base da troca. Por exemplo,
o Windows XP por um programa comercial do Citibank.

A grande maioria, porém, abre seu deposito de softwares piratas
mediante uma condição: votar em sites que são seus patrocinadores.
Nesse caso, é difícil suportar as janelas pop-ups, que surgem aos
borbotões.

Os warez atuam como uma verdadeira sociedade secreta: têm seus sinais de reconhecimento, palavras de passe e especialidades.

Sua perigosa operação começa com o courier, que é o encarregado da
distribuição dos softwares e termina nos traders ou negociantes.

Para tanto, os warez valem-se de sites FTP (Protocolo para a
Transferência de Arquivos) e canais de IRC (bate-papo). Há vários
canais exclusivos dos warez: warez world, warezwarez, freewarez,
warez2share, e por aí afora.

A entrada é livre, é possível participar da conversa mas, a não ser que você decifre a linguagem deles, é pura perda de tempo.

Mais recentemente, os warez começaram a distribuir ISOs, isto é,
duplicatas de CDs contendo programas e jogos completos. Em geral, as
ISOs podem ser achadas por meio de programas de compartilhamento de
arquivos como o eMule.

Um dos paraísos warez é o site Katz (www.katz.ws), onde é possível encontrar milhares de softwares, games, filmes, músicas e e-books, prontos para download.