RESUMO

O presente artigo tem como objetivo apresentar um estudo a cerca o adoecimento dos profissionais de saúde relacionado com a cronificação do estresse não mediado presente no dia a dia desses profissionais .Discorrer sobre as principais características dessa Síndrome bem como da importância das relações sociais para a manutenção da saúde psíquica desses profissionais .No trabalho , os profissionais de saúde convivem diariamente com grande demanda de dor e sofrimento , e são submetidos a desgastes emocionais e frustrações constantes , na  tentativa de manter a sua integridade e equilíbrio, muitas vezes são forçados à silenciar seu sofrimento e negar os seus conflitos . Porém , diante das  crescentes demandas não elaboradas a estrutura psíquica do sujeito passa a não conter os seus sentimentos, e estes passam a gerar sintomas , e o sujeito  passa a conviver com  uma grande pressão , “de fora para dentro  , e de dentro para fora” continuamente nessa pressão , o estresse aumenta gradativamente, cronificando - se , o que é denominado de Síndrome de Burnout , vale ressaltar que o estresse em si , não desencadeia o Burnout , mas sim o estresse não mediado aliado a condição subjetiva do sujeito de relacionar-se com o meio, com os outros e consigo.

Palavras – Chave : Adoecimento Psíquico , Burnout ,Profissionais de Saúde , Estresse. 

 Introdução

            O objetivo desse trabalho é apresentar um breve estudo sobre a Síndrome de Burnout, e as complicações para a vida dos profissionais de saúde. Tive como motivação para a realização deste trabalho, minha experiência pessoal nesses quase 2 anos de estágio  nessa instituição, onde , ao longo do percurso , tive a oportunidade de observar “por de trás da cortina” o funcionamento de uma Instituição de Saúde, e o sofrimento reprimido de muitos profissionais , e aos poucos vi meu olhar voltando-se para estes sujeitos e comecei a  buscar entender as principais razões imbricadas neste contexto, como também de que forma os profissionais da saúde estão assujeitados perante a instituição, muitas vezes limitados em suas ações por diversos motivos, o que causa sofrimento aos mesmos.(mesmo que não admitam).

                        É importante destacar que os profissionais de saúde convivem diariamente com grandes demandas de dor e sofrimento , e são submetidos a desgastes emocionais e frustrações constantes , na  tentativa de manter a sua integridade e equilíbrio, muitas vezes são forçados à silenciar seu sofrimento e negar os seus conflitos . No entanto, diante dessas crescentes demandas não elaboradas a estrutura psíquica do sujeito passa a não conter os seus sentimentos, e estes passam a gerar sintomas , e o sujeito  passa a conviver com  uma grande pressão , “de fora para dentro  , e de dentro para fora” .Continuamente nessa pressão, o estresse aumenta gradativamente e se cronifica o que é denominado de Burnout .

 2.1 A Síndrome de Burnout em profissionais de Saúde 

            O termo Burnout  é  de origem inglesa e quer dizer “aquilo que parou de funcionar por total falta de energia” (TRIGO et. al., 2007). O uso desse termo começou por volta dos anos 70 em publicações de Freudeberg nos Estados Unidos, onde ele descreveu o comportamento que alguns voluntários começaram a apresentar frente ao trabalho em uma clínica de dependentes químicos (BIEHL, 2009).

            Freudeberg foi um dos primeiros a descrever essa síndrome em 1974, inicialmente constatando-a apenas em funcionários das equipes de saúde mental. Observava que, com o passar do tempo, alguns desses funcionários apresentavam uma síndrome composta por exaustão emocional e adaptativa, desilusão ou frustração e vontade de isolamento social.

            Sobre este quadro Codo diz:         

   

   

“Jeca Tatu  tinha o     ventre corroído pelos vermes, a vítima de  burnout tem o espírito corroído     pelo desânimo, a vontade minguando devagar, até atingir os gestos mais     banais, até minimizar as vitórias mais acachapantes, a beleza e a força da     missão dando lugar ao mesmo irritante cotidiano, por mais diferentes que     sejam os dias de trabalho.” (Codo,1999:254)   

             A síndrome de burnout está listada no Código Internacional de Doenças (CID-10) e tem o código Z73, entendida como um  risco ocupacional para atividades profissionais que envolvam: cuidados com a saúde, educação e serviços humanos no Brasil. Segundo o decreto 3.048 de 6 de maio de 1999, que fala sobre agentes patogênicos causadores de doenças ocupacionais, a Síndrome de Burnout está classificada junto aos Transtornos Mentais e do Comportamento Relacionados com o Trabalho, neste caso a Síndrome de Burnout aparece como sinônimo de Síndrome de Esgotamento Profissional.     

             No Brasil, os profissionais que se enquadram nesta categoria estão submetidos a uma maior influência de fatores estressantes principalmente os que trabalham na área de saúde pública que apresenta problemas de infraestrutura, falta de material básico para o atendimento, grande demanda imposta pelos órgãos responsáveis e etc. (BORGES et al., 2002 apud CARVALHO & MALAGRIS, 2007).

            FIGUEIRAS & HIPPERTS (2002), indicam que a síndrome do estresse é responsável por 70% das consultas a médicos e BERNIK (1997) afirma que sua incidência tem aumentado a cada ano.

CENTOFATI  e cols. (2004)  constatam que a síndrome de estafa profissional (“burn out”) é freqüente entre os cancerologistas brasileiros e que a prevenção desta síndrome é fundamental para a manutenção da qualidade do atendimento dos pacientes com câncer.

Foi na década de 90 que surgiram  as primeiras teses e dissertações sobre o tema, assim como grupos de pesquisas no meio acadêmico, sendo que sua intensificação ocorreu após o ano de 2001. Atualmente existem 11 grupos de pesquisa sobre a Síndrome de Burnout cadastrados no CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e 36 teses/dissertações cadastradas no banco da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). (CARLOTTO & CAMARA).

No Rio Grande do Norte, um estudo realizado com 205 profissionais de três hospitais universitários constatou que 93% dos participantes de um dos hospitais apresentavam burnout de níveis moderado e elevado (Borges et al., 2002).

            Lima et al. (2005 apud LOPES, 2009) investigaram a incidência de burnout entre 120 residentes de medicina em hospital público. Os resultados mostraram síndrome de burnout em 20,8% da amostra, 65% com alta exaustão emocional, 61,7% alta despersonalização e 30% diminuição da realização pessoal. Os profissionais que mais apresentaram as manifestações da síndrome de burnout foram os das áreas do CTI ,Enfermagem,  Cirurgia, Pediatria , Ortopedia, Clínica Médica, , Ginecologia e Obstetrícia.

 2.2  Mas o que é de fato o burnout?           

            Demarcar conceitualmente o Burnout é tarefa difícil de ser realizada,  existem várias definições, porém , a concepção sócio-psicológica proposta por Maslach e Jackson (apud BENEVIDES-PEREIRA, 2002) é a mais utilizada no meio científico para definir o termo, devido à profundidade dos estudos das autoras. Estas concebem burnout como um conjunto de sinais e sintomas composto de aspectos multidimensionais em resposta ao stress laboral crônico, envolvendo três fatores principais: exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal (CARVALHO e MALAGRIS, 2007). 

Dejours (1992) já afirmava que nem sempre o trabalho possibilita a realização profissional, a síndrome de Burnout  é uma síndrome multifatorial, onde  as características individuais associadas às do ambiente do trabalho propiciariam o aparecimento dos fatores multidimensionais da síndrome:

1)     Exaustão Emocional (EE) :  faz alusão aos recursos emocionais e à falta de energia para lidar com as diversas situações de trabalho;

2)     Despersonalização – distanciamento afetivo( DE) : implica na relação negativa entre profissional e o usuário de seu serviço,seus colegas e Instituição, onde  afloram sentimentos que provocam rigidez afetiva no trabalhador em relação ao outro, tais como, ironia, indiferença e cinismo;

3)      Baixa Realização Profissional (BRP): leva o profissional a uma insatisfação quanto à sua capacidade de trabalho gerando em si mesmo sentimentos de baixa autoestima, desmotivação, inadequação Entre outros.  (Cherniss, 1980b; World Health Organization, 1998).

            Marlach e Leiter desenvolveram diversas pesquisas em âmbito internacional e pontuaram que a maioria dos desajustes podem ser classificados em seis categorias (LOPES, 2009) :

  1. carga de trabalho - excesso de trabalho e falta de recursos
  2. controle - falta de influência e responsabilidade sem poder;
  3. recompensa - salário, reconhecimento ou satisfação insuficiente;
  4. comunidade - isolamento, conflito e desrespeito;
  5. justiça – discriminação e favoritismo e
  6. valores - conflitos éticos e tarefas sem sentido.

De acordo com Benevides-Pereira (2001, p.32-33), os sintomas mais freqüentemente associados ao burnout são:

1)     Psicossomáticos: enxaquecas, dores de cabeça, insônia, gastrites e úlceras; diarréias, crises de asma, palpitações, hipertensão, maior freqüência de infecções, dores musculares e/ou cervicais; alergias, suspensão do ciclo menstrual nas mulheres.

2)     Comportamentais: absenteísmo, isolamento, violência, drogadição, incapacidade de relaxar, mudanças bruscas de humor, comportamento de risco.

3)     Emocionais: impaciência, distanciamento afetivo, sentimento de solidão, sentimento de alienação, irritabilidade, ansiedade, dificuldade de concentração, sentimento de impotência; desejo de abandonar o emprego; decréscimo do rendimento de trabalho; baixa auto-estima; dúvidas de sua própria capacidade e sentimento de onipotência.

4)     Defensivos negação das emoções, ironia, atenção seletiva, hostilidade, apatia e desconfiança.

Codo (1999, p. 254), define essa síndrome como:

           

   

   

“Burnout     é uma desistência de quem ainda está lá. Encalacrado em uma situação de     trabalho que não pode suportar, mas que também não pode desistir. O     trabalhador arma, inconscientemente, uma retirada psicológica, um modo de     abandonar o trabalho, apesar de continuar no posto.” 

   

            Burnout é uma síndrome multidimensional que ser pode associada a diversos fatores, dentre eles a própria vivência da pessoa, podendo englobar também a uma predisposição individual como maleabilidade, temperamento, vigor, autoestima, até aspectos da cultura em que a pessoa se insere. (Biehl, 2009).

            Como particularidades do sujeito, também são fatores predisponentes, como: tipo de personalidade com características resistentes ao estresse, lócus de controle interno (acreditam que os sucessos que obteve na vida são conseqüência de suas habilidades e esforços), pessimismo, passividade, caráter controlador, perfeccionismo, grande expectativa e idealismo em relação à profissão, entre outros. (TRIGO, TENG e HALLAK, 2007).

Ainda o trabalho apresenta como  fatores de risco  o nível de sobrecarga (seja na quantidade ou na qualidade das atividades que devem ser desempenhadas); o baixo nível de controle e decisão do indivíduo em sua própria rotina de trabalho; o conflito entre as expectativas da pessoa e a realidade enfrentada no desenvolvimento profissional; sentimento de injustiça e iniqüidade nas atividades laborais; trabalhos por turnos ou noturno; precário suporte organizacional; tipo de ocupação; responsabilidade sobre a vida de outras pessoas; contato muito próximo com as pessoas que deve atender; ambiguidade de papéis (regras e normas não muito bem definidas). (id.ib).

            Como fatores sociais de risco da Síndrome de Burnout pode-se  apontar a falta de suporte social e familiar; manutenção do prestígio social em oposição à baixa salarial que envolve determinada profissão; alguns valores e normas culturais que podem aumentar ou não a chance de desencadeamento da síndrome (id.ib) . 

            Para CODO ,o Burnout cria um impedimento psicológico que pode ser temporário ou  duradouro justamente naqueles sujeitos que mais se dedicam ao trabalho , geralmente é um trabalhador assíduo e aplicado, que sofre ao se defrontar com situações de trabalho improdutivas, confusas , que colocam em choque seus valores morais e expectativas.

A forma como esse sujeito lida com seu mundo externo e interno é um fator primordial para entender a Síndrome de Burnout, dito isso a SB  pode ser  considerada como indicativa da desinserção do campo da subjetividade nas experiências de trabalho na contemporaneidade. (CODO, W. & SORATTO).

Marlach e Leiter apontam ainda que os efeitos do contexto negativo do ambiente de trabalho podem ser oriundos das crescentes exigências do mundo globalizado e do neoliberalismo que vem ocorrendo em todo o mundo, assim  :           

   

   

“burnout  passa a ser entendido como uma     manifestação sintomática  em tempos     de excesso de consumo, de trabalho, de liberdade individual e de apostas na     superação dos limites humanas ,onde no espaço hospitalar o sujeito fica     assim excluído pelo saber médico do seu próprio inconsciente, então o     burnout seria  à dor de um     profissional encurralado entre o que ele pode fazer e o que efetivamente     consegue fazer, entre o que ele deve fazer e o que efetivamente é possível     realizar, ou seja, entre o céu de possibilidades e o inferno dos limites     estruturais, entre a vitória e a frustração”(CODO,2000 P.30).

   

             Suportar a tensão entre o que se é e o que se poderia ser condição é sine qua non de saúde mental.  ou seja, ser o profissional que é possível ser, abrir mão do desejo impossível. Isto não significa dizer que não devemos correr atrás dos nossos sonhos, ou viver intensamente nossas paixões e que não devemos dar o melhor de nós para conseguir, mas significa dizer que a vida continua apesar de não ter conseguido o que gostaríamos de ter ou de ser. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

            Estudos recentes registram o grande sofrimento psíquico a que os profissionais de saúde estão expostos, como também a necessidade de intervenção preventiva para que os mesmos tenham espaço para falarem de seus sentimentos , possibilitando conhecer e “re-conhecer-se” com limitações, possibilitando assim uma melhor elaboração do seu sofrimento. 

            Em uma sociedade cindida de valores , consumista e imediatista, onde não existe espaço para o sofrer ,o adoecer  o sujeito fica preso em um jogo perverso de deterioração de valores , nega sua subjetividade , dissimula o que é, se destrói pouco à pouco , dividido e infeliz ,amarrados em seus grilhões,esconde-se do mundo  , nega a si e seus “demônios internos.”

             Bauman (2007), afirma que a sociedade de hoje é uma sociedade líquida que gera pessoas ansiosas, inseguras, individualistas, competitivas, com idéias obsessivas relacionadas ao desempenho, profissionais e que vivem ao sabor das mudanças afinal nada é permanente; tudo é volátil e fluido, gera um amor liquido que empobrece as relações humanas. Não é por acaso que o Burnout é um transtorno relacionado às relações interpessoais, especialmente, no ambiente de trabalho.

            A ciência ao longo de sua história vem ocultando a  dimensão emocional dos profissionais onde  os próprios profissionais contribuem para essa construção criando um estigma social, onde lhes é alto imposto o recalcamento das emoções . O trabalho de prevenção do adoecimento médico inclui a atenção aos futuros profissionais centrando também nas vicissitudes do Curso e do exercício da Profissão. Parafraseando o que C.G,Jung dizia apresentando aquele que fala dentro de cada um , no caso do Burnout aquele que grita dentro de cada profissional. 

           Talvez possamos pensar no Burnout como produto dessa sociedade onde as relações estão cada vez mais empobrecidas , onde o sujeito é “coisificado” transformado  em mera ferramenta de trabalho , onde sua subjetividade é desprezada, onde o sujeito faz  um esforço desumano para tentar   manter o pouco de  humano que resta , um sinal de alerta para o quanto que as relações interpessoais estão desumanizadas, é preciso de forma urgente humanizar as nossas relações.

 Humanizar a saúde é primordial mas também RE- Humanizar  o “ser profissional de saúde ” (médicos , enfermeiros, etc.) , devolvendo à ele a sua condição de sujeito do seu desejo , caso contrário, o Burnout vai continuar a incomodar , com seu apelo a humanização.

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