Etimologia da Filosofia existencialista francesa desenvolvida por Sartre, o porquê do conceito da má fé, aplicado a uma situação existencial por meio da qual pretende destruir o mecanismo da consciência oficial, o que retrata as diversas formas de alienação.

O fato da liberdade ligada a situações anteriores presas as ideologias, como por exemplo, a não existência Deus, com efeito, a crença nele.

 A partir desse preceito ideológico desenvolve as formulações éticas, relacionadas à religião, esse comportamento é exatamente uma atitude de má, a ética deve estar ligada a uma situação exatamente humana e não a conceitos metafísicos.

Toda atitude de má fé sustenta-se em ideologias, como se as mesmas fundamentassem e determinassem os funcionamentos da vida, a realidades, determinadas por lógicas não essencialmente humanas.

 Tudo que se afasta desse referencial, é uma atitude de má fé, como alguém doente, por algum motivo, a justificativa de ordem religiosa, por isso estaria em vida recebendo punição de Deus a uma atitude anterior, o que caracterizaria a má fé.

A teoria da reencarnação, a pessoa que morre, e terá que reencarnar para reparar a própria vida anterior, é uma atitude de má fé, porque  a vida do ponto de vista biológico é apenas uma replicação de células.

  Não a repetição das almas, tanto é verdade que cada uma desenvolve com o seu tempo histórico e ao meio político, social e econômico, a linguagem como fluxo representativo da alma, é sempre diversa e múltipla.

 Sendo desse modo não existe a morte, porque na natureza tudo quimicamente é apenas mudança de estado, não existe nenhum outro mecanismo para a vida.

A alma apenas um procedimento da linguagem, pelo fato do homem falar, imaginam que existe uma alma, quando quimicamente, a fala é apenas a evolução das cordas vocais, e, que esse fato não aconteceu apenas com o homo sapiens.

 Mas com diversos hominídeos, sendo que resta a nossa tipificação humana e os pigmeus, ainda se refere aos diversos pássaros com evoluções semelhantes,  hoje extintos.

As angústias nascem e desenvolvem a partir de fatores existências ligados a condicionamentos localizados a situações históricas das origens as deturpações culturais antropológicas.

 As falsas formulações estruturam coletivamente os cérebros, determinando as culturas antropológicas  nacionais.

 Portanto, não existem comportamentos isolados fora dos próprios padrões, a não ser a poucas pessoas reflexivas que refletem com lógicas construídas alternativamente as culturas não padronizadas ao mundo comum. 

A herança psicológica, o caráter da personalidade, determinações sociais e culturais, o que determinam as escolhas e valores, o que seria, portanto, a boa fé, o que é difícil criar novas determinações fundamentais pelos mecanismos dos processos de sínteses.

O que são as generalizações culturais, e, por outro lado, não poderá ser definido, pela ação criada  na autonomia de uma possível nova razão.

O conceito criado por mim,  da determinação da segunda razão, a que é fundamental a libertação das ideologias. As razões comuns são determinadas por muitas delas.

 No significado complexo de cada uma ou na complexidade das particularidades, como se os aspectos particulares fossem universalmente verdadeiros em uma ou mais ideologia.

O mundo não pode ser apenas a significação das particularidades, quando se tem apenas uma razão o que acontece na prática é  a diversidade delas na composição geral do mundo antropológico, determinando as formas de comportamento na formulação das ações da fé.

Ou qualquer outra forma de comportamento no entendimento das razões múltiplas, mas não pelo auxilio de uma razão fundamental.

 No seu papel epistemológico do discernimento dos diversos sensos comuns ou de epistemologias complexas dos sistemas fechados, como se representam paradigmas científicos.  

Edjar Dias de Vasconcelos.