A roupa e a etiqueta do planejamento Em uma palestra foi falado que: “Quando o produto é bom lhe dispensa etiqueta”. Pensando bem, aqui temos um elemento de integralidade que nos remete um grande organismo: planejamento. Como esta intensidade deve ser valorizada? Aquela que se realiza de boa vontade, porém, organizada. Ser fiel ao plano é uma atribuição inicial de um longo caminho de cumprimento das grandes metas traçadas. É preciso construir com todas as engrenagens e usar delas para que o plano seja levado ao fim. Não basta ter apenas boa vontade em realizar algum objetivo. É preciso seguir o planejamento sem perder do foco unitário que lhe envolve toda uma organização. Todos sejam sugeridos num mesmo esforço em direção ao traçado. Contudo, é necessária uma unidade entre todas as ordens para se distribuir bem o conjunto de estratégias anteriormente planejadas. Nos escombros de uma velha construção se encontra tudo que pode ser chamada de “possibilidade”, por exemplo. Ter esta palavra “possibilidade” não remete um todo de realidade. O natural é que diante de alguns escombros em ruínas se percebe o “difícil risco” de uma porta aberta para várias realidades. É realmente um “difícil risco”, pois aquela possibilidade quando nos chega sem plano, ela irá permanecer sendo uma construção em ruínas. A “possibilidade” quando usada de modo certo realizará não um plano vazio com prioridades as quais não estava objetivamente pensada. Ela será sim um meio para se realizar um plano: já o cumprimento de todas as ações estabelecidas. Aceitar a evasão dos “difíceis riscos” da estruturação é caminhar para um fim que não reflete diretamente o objetivo. Realizar qualquer ação sem planejar esvai tudo que é de integração da estrutura. Primeiramente se cumpre o plano. Em seguida o mantém com o respaldo incondicional visando sua direção. No plano existe um todo a atingir. A liderança precisa ocupar uma inquietude onde pode alcançar todas as suas possibilidades com os agentes do planejamento. Deste modo, o produto enquanto tal vale por ele mesmo. Não lhe cabe necessariamente uma etiqueta. Ele mesmo será ponto de partida para toda e qualquer mudança. Ela nem sempre cumpre o que o produto é em si mesmo. Nesta ampla tarefa de ver mais o produto do que a sua etiqueta é onde entra a estruturação do planejamento com as suas múltiplas possibilidades. Em síntese, é melhor vestir-se com a roupa do seu planejamento que se firmar com a possibilidade de sua etiqueta. Sendo que o “difícil risco” na possibilidade é não concretizar o planejamento instituído. Pe. Joacir d’Abadia, autor de 7 livros Especialista em Docência do Ensino Superior [email protected]