Vemos hoje em dia uma infinidade igrejas, sejam elas evangélicas ou não, com suas variadas denominações e doutrinas,algumas até um tanto radicais, diga-se de passagem, e que buscam até o “evangelizar” propriamente dito, assim como “ganhar as vidas” num formato de salvação já impresso em nosso subconsciente como algo que nos é importante e até mesmo vital.Neste contexto,procuramos trazer à tona uma pergunta que não é feita comumente por fiéis, principalmente alguns alienados à doutrinas que são voltadas mais a uma “comercialização da fé alheia” , e disposta a  atender interesses até certo ponto escusos e colocados apenas ao atendimento de pensamentos já formados dos chamados “líderes” , que aproveitam-se da pouca cultura de pessoas já colocadas a uma “marginalidade cultural” imensa e covarde, e que faz estes chamados “líderes” a cada dia mais tirarem proveito destas mesmas “marginalidades culturais” em benefícios próprios, sem nem se preocupar com o “espiritual” e pessoal destas pessoas já oprimidas por uma sociedade desigual e destruidora:  Onde a cultura religiosa e sua pratica em si se coloca? E até que ponto teremos de aceitar determinadas ações?

         Ao abrir esta discussão, ainda trazemos a gravidade da “comercialização da fé” e suas conseqüências desastrosas àquelas pessoas que do seu pouco, enchem cada vez mais o bolso destes inescrupulosos homens, que se colocam numa posição de petulância e arrogância quando são questionados sobre o que em nosso ver, é um crime bem pior do que a destruição em massa de populações, visto que a posição de líder requer seriedade em prol do bem coletivo, e não em interesse próprio, sem desmerecer aqui aqueles que têm a ética profissional e sacerdotal como referência ao seu ministério e ou pastorado, e que infelizmente são “execrados” por alguns que estão tirando proveito de um trabalho sério e salvador para se beneficiar financeira e moralmente e surge daí mais uma pergunta: Será que ainda veremos pessoas “ se perdendo” nestas filosofias religiosas um tanto criminosas?.

      Estar atento a estes homens maus é uma tarefa nossa, através da observação clínica e analítica do que eles pregam e trazem a comunidades ou pessoas, com o cuidado de não “cair” em diálogos bonitos ou discursos sensacionalistas, até porque nosso mundo está cheio de pessoas com “boa vontade” ou interessadas em ajudar o próximo apenas para obter uma promoção pessoal e moral, sem pensar no que este mesmo próximo pode se colocar ou sofrer no que diz respeito à sua salvação ou boa vivência no nosso meio social.