A religião e a fé: Cultura ou comercialização?
Publicado em 09 de setembro de 2013 por Anderson Marques de Carvalho
Vemos hoje em dia uma infinidade igrejas, sejam elas evangélicas ou não, com suas variadas denominações e doutrinas,algumas até um tanto radicais, diga-se de passagem, e que buscam até o “evangelizar” propriamente dito, assim como “ganhar as vidas” num formato de salvação já impresso em nosso subconsciente como algo que nos é importante e até mesmo vital.Neste contexto,procuramos trazer à tona uma pergunta que não é feita comumente por fiéis, principalmente alguns alienados à doutrinas que são voltadas mais a uma “comercialização da fé alheia” , e disposta a atender interesses até certo ponto escusos e colocados apenas ao atendimento de pensamentos já formados dos chamados “líderes” , que aproveitam-se da pouca cultura de pessoas já colocadas a uma “marginalidade cultural” imensa e covarde, e que faz estes chamados “líderes” a cada dia mais tirarem proveito destas mesmas “marginalidades culturais” em benefícios próprios, sem nem se preocupar com o “espiritual” e pessoal destas pessoas já oprimidas por uma sociedade desigual e destruidora: Onde a cultura religiosa e sua pratica em si se coloca? E até que ponto teremos de aceitar determinadas ações?
Ao abrir esta discussão, ainda trazemos a gravidade da “comercialização da fé” e suas conseqüências desastrosas àquelas pessoas que do seu pouco, enchem cada vez mais o bolso destes inescrupulosos homens, que se colocam numa posição de petulância e arrogância quando são questionados sobre o que em nosso ver, é um crime bem pior do que a destruição em massa de populações, visto que a posição de líder requer seriedade em prol do bem coletivo, e não em interesse próprio, sem desmerecer aqui aqueles que têm a ética profissional e sacerdotal como referência ao seu ministério e ou pastorado, e que infelizmente são “execrados” por alguns que estão tirando proveito de um trabalho sério e salvador para se beneficiar financeira e moralmente e surge daí mais uma pergunta: Será que ainda veremos pessoas “ se perdendo” nestas filosofias religiosas um tanto criminosas?.
Estar atento a estes homens maus é uma tarefa nossa, através da observação clínica e analítica do que eles pregam e trazem a comunidades ou pessoas, com o cuidado de não “cair” em diálogos bonitos ou discursos sensacionalistas, até porque nosso mundo está cheio de pessoas com “boa vontade” ou interessadas em ajudar o próximo apenas para obter uma promoção pessoal e moral, sem pensar no que este mesmo próximo pode se colocar ou sofrer no que diz respeito à sua salvação ou boa vivência no nosso meio social.