A relevância da pesquisa em trabalhos escolares

 no ensino médio

 

 

 

Lenilson de Pontes Silva1

 

 

Resumo:

O presente artigo propõe uma análise sobre as diferentes metodologias que a pesquisa aborda, aliando ao processo de ensino e aprendizagem no Ensino Médio. Tendo como foco a utilização da pesquisa como inclusão de avaliação importante para os alunos, esta atitude deve ser imposta por todos os professores, independentemente da sua disciplina, pois segundo Freire (2001): “não existe pesquisa sem ensino e nem ensino sem pesquisa”. É necessário que o alunado esteja ciente das diversas pesquisas que pode realizar e o professor tem que instiga-los desde séries iniciais. Diante dessas informações o presente artigo apresenta definições, métodos e principalmente os tipos de pesquisa de acordo com a visão de grandes professores e filósofos. O professor deve ser um bom exemplo de grande pesquisador e não levar um ditado popular, “faz o que eu digo, mas não faças o que eu faço”, propõe-se uma reflexão e organização destas atividades que devem ser implantadas no contexto escolar.

 

Palavras-chave: Pesquisa escolar. Ensino Médio. Metodologia.

 

ABSTRACT

This article proposes an analysis of the different methodologies that research approaches, combining the process of teaching and learning in high school. Focusing on the use of research as including important feedback for the students, this attitude must be enforced by all teachers, regardless of their discipline, because according to Freire (2001), "there is no research without teaching, and not without research teaching”. It is necessary that the student body is aware of several studies that can be performed and the teacher has to instigate them from early grades. Faced with this information this paper presents definitions, methods and especially the types of research in accordance with the vision of great teachers and philosophers. The teacher must be a good example of great researcher and not take a popular saying goes, "do as I say, not do as I do", it proposes a reflection and organization of these activities to be implemented in the school context.

 

Keywords: Research school. High school. Methodology.

 

 

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1 Graduado em Letras-Português. (Uva-Unavida)

Especialista em Linguagem e Ensino. (Faculdade Maurício de Nassau)

Mestrando em Ciências da Educação. (Olwa Unigrendal)

 

1.      Introdução

           Ao elaborar um projeto de estudo/pesquisa nós devemos pensar no tema, para que serve e quais são suas partes constitutivas, exigir a escolha de um assunto é o fato  primordial para que sua pesquisa torne-se construtiva e que a delimitação do mesmo vai  partir doseu campo de pesquisa, para quê, e qual público irei atingir, não há outra forma de começar.

Todos os projetos também focará em torno de uma temática, Na qual dranscorrerá durante toda sua pesquisa.

A pesquisa em si, deve tratar tantos dos problemas sociais, quanto para alguma descoberta, que possam evidenciar e propor reflexões construtivas perante o nosso campo de estudo. Segundo Kuhlthau (1994):

 

 

A pesquisa deve ser considerada um processo de descoberta, de investigação da realidade, de busca de soluções, se revelando num complexo e     construtivo processo de aprendizagem que envolve toda a pessoa.

 

 

                Não obstante evidenciar que a pesquisa na escola ainda não é tratada como um potencial que todas as escolas deveriam adotar. Ela se limita muito em buscar e parafrasear algumas informações, não busca satisfatoriamente uma pesquisa concreta, que vise à descoberta, a realidade e a crítica sobre assuntos de cada campo do conhecimento. Segundo Marcos Bagno (2007):

 

A palavra “pesquisa” tem origem no latim como verbo “perquirir”, que significava procurar; buscar com cuidado; procurar em toda parte; informar-se;               inquirir;perguntar; indagar bem; aprofundar na busca.

 

O professor deve instigar seus alunos a pesquisarem, seja qual for a diciplina, todo profissional deve adotar a pesquisa como aliada em suas aulas, ou fora delas, para que sejam descobertas novas informações, estatísticas, críticas, enfim, que seja necessário o ensino da pesquisa desde das séries inicias.

Entretanto, podemos possibilitar a integração desse letramento da pesquisa, pois é necessário ter esse conhecimento, criar hipóteses, criar um artigo científico é de extrema importância, não é apenas um gênero que ficará na escola, mas sim estará na vida do alunado principlamente na universidade e na vida profissional.

 
2.      Tipos de pesquisa
 
As pesquisas mais utilizadas que podemos implantar em nossas atividades escolares são: Pesquisa qualitativa, quantitativa, acadêmica, exploratória, experimental, laboratorial, empírica, de campo e teórica. 
 
Metodologia de Pesquisa Qualitativa: Não se preocupa com relação aos números, mas sim com relação ao aprofundamento e de como ela será compreendida pelas pessoas. Os pesquisadores que utilizam este método procuram explicar o porquê das coisas, explorando o que necessita ser feito sem identificar os valores que se reprimem a prova de dados, porque os dados analisados por este método não estão baseados em números.

Metodologia de Pesquisa Quantitativa: Diferente da pesquisa qualitativa, este método busca por resultados que possam ser quantificados, pelo meio da coleta de dados sem instrumentos formais e estruturados de uma maneira mais organizada e intuitiva. 

Pesquisa Acadêmica: Esta é realizada na academia, ou seja, em uma instituição de ensino superior sempre sendo conduzida por pesquisadores que geralmente são os professores universitários ou pesquisadores independentes. Este tipo de pesquisa visa o conhecimento para determinada disciplina que o acadêmico esteja estudando.

Pesquisa Exploratória: Esta pesquisa busca constatar algo em um organismo ou em determinado fenômeno de maneira a se familiar com o fenômeno investigado de modo que o próximo passo da pesquisa possa ser melhor compreendida e com maior precisão.

Pesquisa Experimental: Esta pesquisa envolve qualquer tipo de experimento que auxilie no desenvolvimento da pesquisa.

Pesquisa Laboratorial: Muitas vezes confundida com a pesquisa experimental mesmo que algumas sejam de cunho experimental, porém, muitas vezes as ciências sociais e humanas deixam de lado este tipo de pesquisa por tratar de estudos que envolvem experiências. O que o denomina como laboratorial é o fato de que elas ocorrem em situações controladas. A maioria das pesquisas é realizada em locais fechados (laboratórios) e até mesmo ao ar livre ou em ambientes artificiais. Em todas as pesquisas laboratoriais necessitam de um ambiente possível de ser controlado, estabelecido de forma prévia de acordo com o estudo a ser desenvolvido.

Pesquisa empírica: Realizada em qualquer ambiente, se dá por meio de tentativa e erro. A principal finalidade desta pesquisa é testar hipóteses que tratam de relações de causa e efeito.

Pesquisa de campo: Este tipo de pesquisa vai muito além da observação dos fatos e fenômenos e faz uma coleta do que ocorre na realidade a ser pesquisada. Depois disso, elas são analisadas e seus dados são interpretados com base em uma fundamentação teórica sólida com o desígnio de elucidar o problema pesquisado.

Pesquisa Teórica: Este tipo de pesquisa faz uma análise de determinada teoria, sempre utilizando embasamentos teóricos para explicar a pesquisa que está sendo levantada. Artigos científicos é um exemplo de uma pesquisa teórica.
 
3.      Pesquisa como processo de avaliação da aprendizagem
 
  A pesquisa no campo escolar deve ser tratada minuciosamente, principalmente na educação básica até o ensino médio, onde o aluno estará a um passo na vida acadêmica, no qual irá defrontar-se com as pesquisas, sejam elas quais forem. Utilizar a pesquisa como um processo de avaliação da aprendizagem independentemente do tema a ser abordado é de extrema importância, o professor deve sempre lembrar para os alunos que a pesquisa busca além de inovar determinados assuntos quanto a descobertas que podem beneficiar determinados área, construindo um mundo sobre várias perspectivas críticas e visões sobre determinados assuntos, não se limitando assim a determinadas áreas do conhecimento. Segundo Popper (1982, p. 57):
 
Quanto mais aprendemos sobre o mundo, quanto mais profundo nosso conhecimento, mais específico, consciente e articulado será nosso conhecimento do que ignoramos – o conhecimento da nossa ignorância. Essa, de fato, é a principal fonte de nossa ignorância: o fato de que nosso conhecimento só pode ser finito, mas nossa ignorância deve necessariamente ser infinita.
 
        Não devemos somente nos aprofundar em apenas uma área do conhecimento, e sim buscar novas informações e descobertas em outras áreas, dessa forma teremos várias visões de determinados assuntos, teremos dessa maneira um conhecimento horizontal e não vertical.
            Um fator diferencial que cada profissional deve seguir é o olhar para o aluno, saber quais as facilidades que eles têm em determinada área do conhecimento, no entanto esse olhar irá motivar o aluno a seguir em suas pesquisas naquela área e o professor motivá-lo também a seguir uma linha horizontal que é de extrema importância. Segundo Perrenoud (1999, p. 89):  
 
A observar mais metodicamente os alunos, a compreender melhor seus funcionamentos, de modo a ajustar de maneira mais sistemática e individualizada suas intervenções pedagógicas e as situações didáticas que propõe, tudo isso na perspectiva de otimizar as aprendizagens.
 
          Ninguém chega ao contexto escolar sabendo de tudo, o docente deve está presente com os alunos incentivando-os a pesquisar cada vez mais, professores capacitados são diferenciais quando se trata de pesquisa, avaliar o alunado pedindo para que eles procurem tudo sobre um assunto, passar para o bibliotecário a orientação da pesquisa, não são metodologias satisfatórias.  O papel do professor é buscar dados junto com os alunos e expor em aulas expositivas as ideias de cada aluno sobre determinada pesquisa e usando como critérios estratégias para chegar aos objetivos planejados. É o que afirma Demo (2000, p. 151): 
 
A parte menos interessante da aprendizagem é a imitação. A mais gloriosa é a reconstrução, que implica saber escrever a própria história em meio a circunstâncias dadas, levando em conta a história dos outros, a realidade superveniente e as pressões de toda sorte.
 
        A avaliação da pesquisa quando se trata do ensino médio de hoje não é tão satisfatória, a prática de pesquisa ainda vem sendo utilizada raramente, o aluno está em um contexto social instigado a aprender e utilizar as diferentes formas de pesquisa, trabalhando em grupos, conhecendo novas turmas, novos contextos. Segundo Popper (1996): 
“O mito do contexto” Popper (1996) defende que aprendemos muito sobre as nossas próprias opiniões e também sobre as que pretendemos entender, quando nos empenhamos para chegar a um entendimento sobre elas”.
 
        Contudo, quando o professor apresentar um conteúdo ele não deve colocá-lo como pronto, acabado, porém propor para os alunos discussões e buscar novas informações sobre determinado tema.
 

4.       pesquisar para ler

 

É sempre importante intermediar o aluno em relação ao ato de pesquisar, mostrar que a biblioteca, internet, são ambientes amplos onde eles possam pesquisar por “prazer”. Pesquisar por prazer é criar um ambiente no aluno de liberdade, ler o que quiser, e debruçar-se sem medo nenhum. É encantar-se com a criatividade e a imaginação do que é lido. Segundo Lajolo (2001, p.106):

              

Cada leitor, na individualidade de sua vida, vai entrelaçando o significado pessoal de suas leituras com os vários significados, que ao longo da história de um texto, este foi se acumulando, cada leitor tem a sua história de suas leituras, cada texto, a história das suas.

 

Todo ato de pesquisar é válido, não obstante forçar o aluno pesquisar tal assunto para determinada situação, e sim mostrá-lo que a diversidade de gênero é rica, pesquisar e ler vários gêneros não deixa de ser uma atividade interacional, o aluno precisa apossar-se dos diversos tipos de leitura que o nosso meio oferece, mesmo que nunca vá escrever uma obra, todavia tornar-se-á um cidadão crítico.

O processo de pesquisa é fruto do contexto, casa/escola, esse processo é contínuo enquanto a língua existir. Quando os professores e pais perceberem essa defasagem, é necessário fazer com que o aluno comece a interagir com esse mundo, utilizando mecanismos que o traz prazer, revistas, seções de esportes, trechos de músicas, desenhos sobre os trechos. Trechos que falem de alguma história que o traga prazer, são técnicas que irão fortalecer o comportamento cognitivo do aluno. É necessário que essas técnicas sejam praticadas também na escola, onde o professor deve sempre impor técnicas de leituras, e não dizer apenas, onde está tal site. Segundo Silva (1988, p. 70): “Conhecimento sobre o processo de leitura; conhecimento sobre os aspectos fundamentais inerentes ao ato de ler e conhecimento técnico”.

Facilitar o processo do leitor é um dos requisitos desses profissionais, possibilitando a aquisição de diferentes pontos de vista, segundo Bamberg (1987, p.50): “A oportunidade de ler, ou seja, a disponibilidade de livros representa um papel decisivo no despertar interesses de leitura”.

Ser um mediador, facilitador nesse processo que levará o aluno a ser um leitor ativo exige do profissional dedicação e competência, que possa utilizar diferentes técnicas para chegar a determinados objetivos, sabendo os gostos de cada aluno, e não inserindo a figura do livro para o aluno como um objeto que lhe traga medo, afirma Paulo Freire (1998, p. 34): “Ninguém que lê, que estuda, tem o direito de abandonar a leitura de um texto como difícil porque não entendeu o que significa”.

 Assim, o estudante não sentirá prazer no ato de cada leitura indicada, e vai se afastando do campo da leitura. É necessário acompanhá-lo a cada leitura, a cada escrita de trechos, pedir para que leia e interprete o que escreveu, caso não entenda pesquise  sobre aquele determinado tema, dessa forma irá expandir a criatividade e a imaginação do aluno, que aos poucos irá adquirindo o hábito pela leitura de uma forma prazerosa, debruçando-se em histórias que o traz o prazer de ler, escrever, e interpretar com os diversos pensamentos que cada pesquisa traz.

            No entanto, o profissional que lidar com o processo leitura não pode prescindir de uma série de conjuntos materiais, sem os mesmos ele não desenvolverá umacompanhamento da criança como leitora. Instrumentos como: Internet, dicionários, livros de diferentes temas e outros textos apropriados à idade e série do estudante são muito úteis. É um dever de aescola proporcionar esses instrumentos bases que irão ajudar não só os alunos, mas todos os profissionais que compõe aquele espaço; reivindicar esses instrumentos bases é um direito da escola. De acordo com Paulo Freire (1998, p. 36): “Nas culturas letradas, sem ler e sem escrever, não se pode estudar, buscar conhecer, aprender a substantividade do objeto, reconhecer criticamente a razão de ser do objeto”.

É preciso que sejamos conscientes desde cedo, e que a criança vá se tornando socialmente atuante, leitora, escritora, crítica, e que se apropriem das leituras que existem no mundo e esta faça parte da vida social e de todo o percurso escolar do aluno.  

Um fator importante durante o processo de letramento é não aproveitar os recursos que temos em mão. Conforme Freire (1998, p. 38): “O que não é correto, porém, é esperar que as transformações materiais se processem para que depois comecemos a encarar corretamente o problema da leitura e da escrita”.

A leitura de mundo e os meios que são facilitadores, como a internet, a essa leitura devem ser utilizados pelo profissional, para que o aluno desfrute da melhor forma possível, no processo de letramento, dessas ferramentas e que elas sejam utilizadas no seu tempo, não as ultrapassando, e não deixando com que essas ferramentas se tornem iletradas para os alunos nesse longo processo de facilitar a leitura.

            Todas as formas de leitura são válidas, ler é sempre importante, ler por prazer é uma das formas de incentivar qualquer leitor que possa encontrar sua verdadeira fonte de prazer, seu gosto literário, debruçando-se nas entrelinhas do que mais gosta de ler. É uma grande motivação para que ele cresça como um leitor ativo é preciso dessa forma, que os profissionais cada vez mais assíduos na atividade do que se deve ler e escrever esteja mais do que atentos que indicar certos livros sim, mas com certo critério, dando a oportunidade também para os alunos lerem o que quiserem pesquisando caso não entenda em determinados sites, e constituir o processo de letramento na leitura por prazer, e não por obrigação.

Ser pesquisador, não significa que você tenha habilidades suficientes para conhecer todo o contexto social. São diversos campos  de conhecimentos ao nosso redor, para cada isso é importante um conhecimento suficiente.

A visão do professor em relação a este fenômeno deve ser assídua no contexto escolar, no que é adequado/inadequado, aplicar um julgamento, perante a forma como os outros professores de outras áreas compreendem que o ato de ler é prioridade do professor de Língua Portuguesa, é um equívoco, segundo Bamberg (1987, p.92),

 

O desenvolvimento de interesses de hábitos permanentes de leitura é um processo constante, que vem no lar, aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e continua pela vida a fora, através das influências da atmosfera cultural geral e dos esforços conscientes da educação e das escolas públicas.

 

É importante ressaltar, por um lado, é necessário reconhecer que alfabetização entendida como a aquisição do sistema convencional de escrita é diferente de letramento  entendido como o desenvolvimento de comportamentos e habilidades de uso competente da leitura e da escrita em práticas sociais, é o que afirma Magda Soares (2008,p.57),“Alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita, letrar significa levá-la ao exercício das práticas sociais de leitura e de escrita”.

            Não obstante, saber que o processo de leitura e pesquisa desde séries iniciais é um importante fator para tornar-se um leitor crítico, saber ler, escrever e pesquisar são fatores principais que a sociedade nos impõe para entendermos o que acontece com os fatores implícitos e explícitos desse meio. A escola tem a obrigação de mostrar esse espaço para os seus discentes, no propósito de motivá-los a serem leitores ativos utilizando os diversos tipos de pesquisa.

 

Essa concepção deve servir para os professores de todas as áreas do conhecimento, segundo Bakhtin (2003, p. 261):

 

Todos os diversos campos da atividade humana estão ligados ao uso da linguagem, e nestes campos gestam-se diferentes gêneros discursivos3. O que torna mais amplo a diversidade de vários contextos numa sociedade que a cada geração surgem-se novos gêneros.

 

Remetendo essas considerações cujo principal compromisso da escolapropender a tornar o aluno competente tanto na compreensão leitor, pesquisador, como na produção de textos escritos e em diversos gêneros, assim serão capazes de serem autores críticos perante a sociedade.

 

O ato de pesquisar e ler não podem estar voltados exclusivamente para o momento específico inserido nas aulas de Língua Portuguesa, em que se tem como objetivo o domínio do código e a quantidade de leituras que são praticadas nas escolas, e sim em todas as outras áreas do conhecimento, pois necessitam de interpretações e conclusões mediante o meio em que se inserem.

Nesse contexto, observa-se que são necessárias mais pesquisas sobre essa particularidade, pois a leitura e uma boa pesquisa se inter-relacionam mais eficazmente no ensino fora e dentro da escola. Os mestres precisam tratar essa questão com maior assiduidade.

 
5.      Conclusões: 
 
É possível perceber que o ensino por pesquisa permite trabalhar os conteúdos de maneira interacional, proporcionando, como resultado, uma educação interdisciplinar e uma visão de mundo integrada.

O presente estudo permitiu, ainda, exemplificar as diferentes pesquisas que podemos utilizar e procurou mostrar que o desenvolvimento das temáticas pelos professores em sala de aula que pode ser um diferencial dependendo um do outro, uma vez que a pesquisa na escola precisa persistir em momentos de leitura, estimular o alunado a desenvolverem essa habilidade. Perceber e conversar com os professores de todas as disciplinas é essencial já que essa metodologia não é muito bem vista por alguns profissionais. Conclui-se, que as atividades de leitura e escrita não são práticas que fazem parte da rotina das escolas, muito embora os educadores das diversas áreas compartilhem da mesma opinião, o professor tem que buscar meios como a internet para pesquisar e inserir nesse contexto, causando uma contribuição de um processo que poderá seguir uma produtividade enriquecedora.

 
     Referências:

 

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BAMBERG, Richard. Como Incentivar o Hábito da Leitura. São Paulo: Ática, 1987.

DEMO, P. Conhecer e aprender: sabedoria dos limites e desafios. Porto Alegre:

Artes Médicas, 2000.

 

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.

_____________.Professora sim, tia não. Cartas a quem ousa ensinar. 9ª ed. São Paulo, 1988.

_____________. Pedagogia e autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 23ª Edição, 2015.

 

Kuhlthau, C. (1994). Ensinar o Processo Research Library (2d ed.). Scarecrow Press, Metuchen, New Jersey.

 

KUHLTHAU, C. C. Alunos e o processo de busca de informação: as zonas de intervenção para os bibliotecários. Avanços em biblioteconomia, v.18, 1994.

LAJOLO, Marisa. Do Mundo da Leitura Para a Leitura do Mundo. São Paulo: Ática, 2001.

POPPER, K. R. Conjecturas e refutações. Brasília, DF: UnB, 1982.

 

POPPER, K. R. O mito do contexto. Rio de Janeiro: Edições 70, 1996.

 

SILVA, Ezequiel Theodoro da. Leitura e Realidade Brasileira. 4 ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.