Gleicy Caroline de Freitas Batista[1]; Juliana Bomfim Cardoso2; Juscilei Rodrigues Martins3

Kelma Juliane M. Oliveira4; Lindaura Barros de Souza5; Paula Tayane Coelho Rodrigues6

Rogério Ricardo de Oliveira7; Joelma de Matos Viana8

 



 

 

INTRODUÇÃO

 

Para Kirchof (2003) Apud Chistóforo (2006), os profissionais de enfermagem desempenham um papel importante na fase pré-operatória, sendo fundamental na transmissão de confiança e segurança ao paciente, diminuindo sua ansiedade e angústia através do relacionamento estabelecido entre ambos.

 

Segundo Carrero (1997), nesta perspectiva, a prática de enfermagem exige que os profissionais estejam mais preparados, não só em termos técnicos e teóricos, mas também humanísticos (apud CHISTÓFORO, 2006).

 

Neste sentido, avaliar a relação enfermeiro-paciente no período pré-operatório, relacionado aos fatores fisiológicos, culturais e os cuidados de enfermagem.

 

Afirmam Leoni (1996) e Waldow (2004), que, no entanto, cuidar em enfermagem é ajudar o paciente a crescer, a enfrentar momentos difíceis no pré-operatório, mantendo-se sempre disponível, presente e solidário. Essa presença deve ser percebida tanto pelo ato de estar ali, pronto e abertamente, como pela interação estabelecida através da conversa, do tom da voz, da postura, dos gestos, dos toques ou da própria expressão facial, transmitindo-lhe o calor humano. Atitudes como estas demonstram a sensibilidade do enfermeiro, permitindo com que o paciente expresse seus sentimentos, suas angústias, assegurando o conforto da presença humana (apud CHISTÓFORO, S.D.).

 

Admitem Smeltzer e Bare (2004), que, a finalidade do período pré-operatório é oferecer ao paciente o maior número possível de fatores de saúde positivos. São feitas todas as tentativas para estabilizar as condições que, de outra forma, atrapalhariam uma recuperação tranqüila.

Por isso que acolher às suas reais necessidades é imprescindível, o que destaca a maneira como o paciente é recebido, assistido, acolhido e acompanhado, como também a relação com a equipe de enfermagem, pois são fatores significativos que ajudam nas dimensões fisiológica, psicológica e espiritual.

 

Segundo os dados levantados, surge o seguinte questionamento: Qual a relação enfermeiro-paciente no período pré-operatório, relacionado aos fatores fisiológicos, culturais e aos cuidados de enfermagem?

 

Desta forma, temos como objetivo geral identificar a relação enfermeiro-paciente no período pré-operatório, relacionados aos fatores fisiológicos, culturais e os cuidados de enfermagem, e como objetivos específicos avaliar assistência de enfermagem humanizada aos pacientes no pré-operatório, analisar os fatores de risco para o desenvolvimento de complicações no pré-operatório, averiguar os cuidados prestados pelos enfermeiros no pré-operatório, avaliar a participação dos profissionais de enfermagem na promoção de saúde, identificar as medidas preventivas visando à educação em saúde.

 

Justifica-se este trabalho pela necessidade de uma assistência de enfermagem humanizada no pré-operatório, sendo de fundamental importância para a promoção da saúde dos pacientes.

 

Sabe-se que no pré-operatório os pacientes necessitam de um acompanhamento cauteloso e orientações periódicas no que desrespeito ao ato cirúrgico, lembrando que eles devem ser orientados quanto aos cuidados e procedimentos realizados no período pré-operatório.

 

Entretanto, acima de tudo é indispensável a humanização da assistência de enfermagem no período pré-operatório, pois sabemos que só é através da humanização que se pode estabelecer um vínculo interativo com os pacientes, objetivando assim proporcionar mais conforto e segurança durante a realização do ato cirúrgico.

 

Em suma, a “Assistência Humanizada” proporcionará um ato cirúrgico, tranquilo com menos complicações e além do mais garantirá um suporte necessário aos pacientes e a seus familiares quanto às informações e as orientações sobre o período perioperatório e aos cuidados com os pacientes.

 

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, a qual inclui vários referenciais teóricos com publicações recentes. Já o estudo exploratório não delineia uma observação estruturada de fatos da realidade que envolvem a assistência de enfermagem e os cuidados necessários para uma recuperação muito mais acelerada e tranquila.  

 

Realizamos o levantamento bibliográfico, no período de agosto a novembro de 2008, bem como a análise descritiva e exploratória, que teve por finalidade investigar, na literatura, livros, revistas e artigos, que discorressem sobre a relação enfermeiro-paciente no período pré-operatório e a assistência humanizada.

 

Enfatizando a etapa de coleta de dados, assim, nos propusemos a pesquisar o que a enfermagem tem descrito sobre esses temas e de que forma a assistência de enfermagem esta sendo prestada no período pré-operatório.

 

 

DESENVOLVIMENTO

 

Salientam Cunha et al. (1989), que a assistência de enfermagem sistematizada permite uma avaliação melhor e eficácia nos cuidados prestados ao paciente, por meio do uso de um planejamento especifico para cada indivíduo e da responsabilidade do enfermeiro em realizar a evolução dos mesmos (apud PRÁ E PICCOLI, 2004).

 

Segundo Smeltzer e Bare (2004), antes de qualquer tratamento cirúrgico ser iniciado, deve ser obtida a história de saúde do paciente, realizar exame físico, durante o qual são verificados os sinais vitais e os aspectos fisiológicos e estabelecida uma base de dados para as futuras comparações. Durante o exame físico, são considerados muitos fatores que apresentam potencial para afetar o paciente a ser submetido à cirurgia. Os profissionais de saúde devem ficar alerta para os sinais que podem ocorrer em homens e mulheres de todas as idades, não importando a condição socioeconômica, étnica e cultural.

 

Os exames complementares como radiografias, exame de sangue e outros exames diagnósticos são prescritos quando especificamente indicados pelas informações obtidas a partir de uma história e exame físico completos. Esses contatos preliminares com a equipe de saúde fornecem ao paciente a oportunidade para fazer as perguntas e familiarizar-se com aqueles que podem estar fornecendo os cuidados durante e após a cirurgia (SMELTZER E BARE, 2004).

 

Em virtude do conhecimento e intelectualidade atualmente das equipes de enfermagem, denota mais habilidade aos cuidados, devendo ter como finalidade principal distinguir e decidir a assistência de enfermagem mais humanizada e apropriada ao paciente da unidade cirúrgica no período pré-operatório.

 

Admitem Guimarães et al (2000) Apud Santos (2007), que a equipe de enfermagem ao elaborar o diagnóstico de enfermagem, dá significado à coleta de dados, analisando e interpretando os achados, bem como traçando o percurso de ação. Através dos diagnósticos de enfermagem, é que podemos verificar a visão de cada equipe de enfermagem, a sua inserção profissional, dados estes que refletem em suas ações e intervenções.

 

Acreditamos que com o este estudo podemos melhor distinguir e refletir sobre a importância da humanização, considerando os aspectos fisiológicos, culturais, sociais e espirituais no pré-operatório, procurando estabelecer uma assistência de enfermagem em busca da melhor capacidade funcional para o ato perioperatório.

 

Por isso, destacamos a importância de se levar em conta, no ato operatório, não apenas as funções fisiológicas, mas também os aspectos psicossociais e espirituais do paciente.

 

Smeltzer e Bare (2004), argumentam que a deficiência nutricional, como a desnutrição, deve ser corrigida antes da cirurgia, de modo que as proteínas suficientes estejam disponibilizadas para a reparação tissular.

 

Nanda (2002), relata que a nutrição desequilibrada, menos que as necessidades corporais, corresponde à ingestão de nutrientes que não satisfazem as necessidades metabólicas. Para Nettina (2003), o enfermeiro deve sensibilizar o paciente quanto ao estado nutricional para que o mesmo melhore antes da cirurgia. Fornecendo assim, dietas ricas em proteínas, calorias e vitaminas, tanto por via oral, enteral ou parenteral conforme prescrição médica. Com a finalidade de promover a melhor condição pré-operatória possível.

 

Afirma Nettina (2003), que a desidratação é um distúrbio hidroeletrolítico que pode ter efeitos adversos em relação à anestesia geral é às perdas de volume previstas, associadas à cirurgia, gerando choque e arritmias cardíacas. O enfermeiro deve avaliar o estado hidroeletrolítico do paciente, reidratar por via parenteral ou oral de acordo com a prescrição médica. Monitorar a quantidade de desequilíbrio hidroeletrolítico, especialmente quanto ao sódio, potássio, magnésio e cálcio, ficando ciente das quantidades e composição da drenagem esperada, e acompanhar a ingesta e débito através do balanço hídrico. Isto são parâmetros essenciais durante o período pré-operatório, porque visa uma assistência em enfermagem de maneira qualificada em busca da melhor condição do paciente no perioperatório.

 

Salientam Smeltzer e Bare (2004), que as pessoas que abusam de droga ou álcool frequentemente negam ou tentam escondê-lo na situação pré-cirúrgica. O enfermeiro que está obtendo a história de saúde do paciente precisa fazer perguntas francas com paciência. O que torna o cuidado uma prática adequada para saber se o paciente realmente usa álcool ou droga.

 

Segundo Nettina (2003), o comprometimento do enfermeiro com os pacientes alcoólatras ou usuários de drogas torna-se indispensável, e o mesmo necessita estar preparado para as consequências que estes pacientes possam apresentar, a fim de diminuir a possibilidade de vômito e broncoaspiração no perioperatório, bem como ter consciência que o risco cirúrgico é maior para o alcoólatra crônico, porque esse pode apresentar síndrome de abstinência aguda dentro das 72 horas após última ingestão alcoólica.

 

Para Nettina (2003), a doença pulmonar crônica pode contribuir para a hipovolemia, levando a pneumonia e atelectasia. A cirurgia pode ser contra-indicada nestes casos ou quando o paciente que apresenta infecção respiratória alta, porque aumenta a probabilidade de doença mais grave.

 

Carpenito (2002), descreve que o risco para função respiratória alterada e o estado em que o indivíduo está em risco de apresentar uma ameaça à passagem de ar do trato respiratório e à troca de gases - dióxido de carbono (CO2) e oxigênio (O2) - entre os pulmões e o sistema vascular. Reforçam Smetzer e Bare (2004), que a finalidade do enfermeiro é orientar os pacientes cirúrgicos quanto à importância em manter a função respiratória ótima. E os mesmos devem receber o ensino sobre os exercícios respiratórios, cessação do cigarro, o uso do espirômetro de incentivo, quando indicado.

 

Comprovam Smeltzer e Bare (2004), que a maior finalidade na preparação de qualquer paciente para a cirurgia é assegurar um sistema cardiovascular com bom funcionamento para satisfazer as necessidades de oxigenação, vascular, hídrica e nutricional no período perioperatório. Se o paciente apresenta hipertensão descontrolada, a cirurgia pode ser adiada até que a pressão arterial esteja sob controle.

 

Como a doença cardiovascular aumenta o risco de complicações, o paciente com essa condição exige se uma maior diligência durante todas as fases de cuidado e tratamento de enfermagem no perioperatório. Dependendo da gravidade dos sintomas, a cirurgia pode ser adiada até que o tratamento médico instituído melhore as condições de saúde. Por vezes, o tratamento cirúrgico pode ser modificado para satisfazer a tolerância cardíaca do paciente (SMELTZER E BARE, 2004).

 

Doegenes et al (2006), falam que a intolerância à atividade, relacionado ao desequilíbrio hidroeletrolítico ocorre entre o suprimento de oxigênio (entrega) e a demanda, evidenciado por fraqueza, fadiga, palpitações, taquicardia, pressão arterial aumentada ao menor esforço.

 

Descreve Nettina (2003), que os enfermeiros como educadores e humanistas precisam estar consciente e ter conhecimentos, evitando assim, sobrecarga hídrica como (oral, parenteral, produtos sanguíneos) por causa de possíveis infartos do miocárdio, angina, insuficiência congestiva e edema pulmonar, observando também evidência de hipóxia e iniciar terapia quando necessário.

 

Para Smeltzer e Bare (2004), a intenção pré-cirúrgica por parte da equipe de enfermagem é manter a função ótima do fígado e do sistema urinário, de modo que os medicamentos os agentes anestésicos, resíduos corporais e toxinas sejam adequadamente processados e removidos do organismo.

 

 O fígado é um órgão importantíssimo na biotransformação dos anestésicos, portanto, qualquer distúrbio do fígado tem um efeito sobre como os agentes anestésicos serão metabolizados. Como a doença hepática aguda está associada à alta mortalidade cirúrgica, melhorar a função hepática no período pré-operatório constitui uma meta fundamental para o processo cirúrgico. Por isso, deve ser feito um exame minucioso com a ajuda de diversas provas de função hepática. Como os rins estão envolvidos na excreção de medicamentos anestésicos e seus metabólitos e no estado ácido-básico, considera-se que se deve administrar anestesia, só quando fizer a prova da função renal. Aspectos fundamentais para o processo perioperatório ocorrer com êxito (SMELTZER E BARE, 2004).

 

Assim, Huttel (1998), relata que o enfermeiro deve proporcionar uma relação de solidariedade e respeito, orientando os pacientes sobre as melhores maneiras preventivas no sentido reduzir a ansiedade, reforçar as explanações dos médicos sobre as causas, os resultados esperados quanto à icterícia, oligúria, hematúria, anúria e todos os metabólitos do corpo, encorajar o cliente a expressar sentimentos e preocupações, avaliar a ingestão dietética e hídrica “eletrólitos” e o estado nutricional, monitorizar a pressão arterial. Estas explanações se contemplam com a finalidade, de promover menor risco durante o ato cirúrgico.

 

Cotran et al (2001), descreve que as enfermidades do sistema endócrino podem ser compreendidas dentro do contexto resultante de uma grande variedade de mecanismos patogênicos que levam às anormalidades na biossíntese e secreção de hormônios, nas interações de hormônios com seus receptores específicos nas células-alvo ou nas respostas pós-receptor. As anormalidades são a sub ou superprodução de hormônios e o aspecto clínico dos estados hipo ou hiperfuncionais. Compete ao enfermeiro estar atento quanto a alguma anormalidade e procurar as melhores maneiras prováveis de intervir no pré-operatório diminuindo assim, as possíveis complicações no perioperatório.

 

Guyton (1997), define a imunidade como sendo a capacidade do corpo em se proteger contra agentes estranhos específicos, tais como determinadas bactérias, vírus, fungos, toxinas e células de tecidos estranhos. Mas para isto o organismo deve produzir glóbulos brancos “leucócitos” de forma ativa, assim como, manter as funções protetoras do organismo. Entretanto, o enfermeiro necessita estabelecer a função imune através de orientações como, por exemplo, diminuir os momentos estressantes, emocionais, uma ingesta dietética rica em proteínas e vitaminas nos horários certos.

 

Neste sentido, Smeltzer e Bare (2004), corroboram que é importantíssimo à equipe de enfermagem no período pré-operatório determinar a existência de alergias, incluindo a natureza de reações alérgicas prévias. Isto é particularmente importante para identificar e documentar qualquer sensibilidade de medicamentos e reações adversas pregressas a esses agentes.

 

Nettina (2003), enfatiza que uma história medicamentosa, é obtida a partir de cada paciente por causa dos possíveis efeitos dos medicamentos sobre a evolução perioperatória e perianestésica. Faz-se então o registro de qualquer medicamento que o paciente esteja usando ou que tenha utilizado no passado, inclusive preparações de venda livre.

 

Smeltzer e Bare (2004), reforçam que estes medicamentos podem apresentar efeitos sobre as funções fisiológicas e as interações desses medicamentos com os agentes anestésicos podem provocar problemas graves, como a hipotensão arterial e colapso circulatório.

 

O enfermeiro precisa estar atento quanto às terapias medicamentosas e às possíveis interações, comunicar ao médico cirurgião e anestesista se o paciente estiver tomando certos medicamentos como antibióticos, antidepressivos, fenotiazínicos, diuréticos, esteróides e anticoagulantes (NETTINA, 2003).

 

Para Smeltzer e Bare (2004), todos os pacientes apresentam algum tipo de reação emocional antes de qualquer procedimento cirúrgico, seja ela evidente ou oculta, normal ou anormal. Por exemplo, a ansiedade pré-operatória pode ser uma resposta antecipada a uma experiência que o paciente visualiza como uma ameaça ao seu papel habitual na vida, integridade corporal ou à própria vida. O sofrimento psicológico influencia diretamente o funcionamento corporal. Portanto, é primordial identificar qualquer ansiedade que o paciente esteja experimentando.

 

Ao obter uma história de saúde cuidadosa, o enfermeiro traz à tona as preocupações do paciente que podem ter um impacto no curso da experiência cirúrgica. Sem dúvida, um paciente prestes a se submeter a uma cirurgia depara-se com diversos temores, incluindo o medo do desconhecido, da morte, da anestesia, dor ou câncer. As preocupações sobre a perda do tempo de trabalho, perda de emprego, responsabilidades ou carga aumentada sobre os membros da família e a ameaça de incapacidade permanente contribuem ainda mais para a tensão emocional criada pela as perspectivas da cirurgia.  As preocupações menos evidentes podem ocorrer por causa de experiências prévias com o sistema de cuidados de saúde e com as pessoas e a condição que o paciente conheceu (SMELTZER E BARE, 2004).

 

As crenças espirituais desempenham um papel importante sobre como as pessoas lidam com o medo e a ansiedade. A despeito da afiliação religiosa do paciente, as crenças espirituais podem ser tão terapêuticas como medicamentosa. Devem ser feitas todas as tentativas para ajudar o paciente a obter ajuda espiritual que ele solicitar. A fé tem uma grande força de sustentação, dessa forma, as crenças de cada paciente devem ser respeitas e sustentadas (SMELTZER E BARE, 2004).

 

Nanda (2002) descreve que o medo é a ansiedade são uma resposta à ameaça percebida que é conscientemente reconhecida como um perigo.

 

Para Smeltzer e Bare (2004), a competência mais valiosa é a disposição do enfermeiro em saber ouvir cuidadosamente o paciente, sobretudo quando obtém sua história, informações e opiniões obtidas na conversação. Um enfermeiro calmo, compreensivo e carinhoso inspira confiança ao paciente.

 

CONCLUSÃO

 

Para melhorar a qualidade de assistência e evitar as afecções no período pré-operatório, faz-se necessário As orientações de enfermagem, no sentido de diminuir a ocorrência de complicações patológicas durante o período trans-operatório e pós-operatório. Destaca-se especialmente como fator fundamental o desenvolvimento de ações de alerta, voltadas para a prevenção. Mas para isso o enfermeiro precisa estabelecer uma melhor relação possível com o paciente, com a finalidade de executar os seus conhecimentos científicos e práticos de forma humanizada, vendo o ser humano como todo.

 

O diálogo é capaz de proporcionar uma afinidade entre enfermeiro e o paciente, onde irá reinar harmonia e respeito pelo ser humano. Ressalta-se que o cuidado humanizado através das relações interpessoais, de dedicação ao outro, de escuta e comunicação são indispensáveis para a sustentação da capacidade fisiológica, psicológica, social, cultural e espiritual do indivíduo.

 

Devemos ter o compromisso de tentar construir, na nossa prática profissional, uma relação de solidariedade e respeito, acreditando que o maior desafio é a necessidade de educação em saúde no período pré-operatório, a qual é essencial na prevenção e ao autocuidado, buscando assim, a promoção, a manutenção e a restauração da saúde. 

 

Por fim, os pacientes devem ser orientados e esclarecidos no intuito de se conseguir adquirir uma visão melhor no período pré-operatório, estabelecendo assim o autocuidado assíduo, tendo como objetivo principal a importância da aplicabilidade das orientações no sentido de diminuir as situações agravantes do período trans e pós-operatório.

 

 

 

REFERÊNCIAS:

 

CARPENITO, L. J. Planos de Cuidados de Enfermagem. Trad. Ana Thorrell. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

 

CHISTÓFORO, B. E. B.; ZAGONEL, I. P. S.; CARVALHO, D. S.- Relacionamento enfermeiro-paciente no pré-operatório: Uma reflexão à luz da teoria de joyce travelbee. Revista Eletrônica de Enfermagem Cogitare Enferm, v.11 n.1 Curitiba 2006. http://www.portalbvsenf.eerp.usp.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-85362006000100009&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 20.05.08.

 

COTRAN, Ramzi S.; KUMAR, Vinay & COLLINS, Tucker. Robbins: Patologia Estrutural e Funcional. Trad. Marcio Moacyr de Vasconcelos. 6ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

 

DOENGES, Marilynn E.; MOORHOUSE, Mary F.; GEISSLER, Alice C. Plano de Cuidado de Enfermagem. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

 

GUYTON, Artur C.; HALL, John E. Tratado de Farmacologia Médica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

 

HARGROVE-HUTTEL, Ray A. Enfermagem Médico-Cirúrgica. Trad. Isabel Cristina Fonseca da Cruz. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. (Série de Estudos de Enfermagem).

 

NANDA. North American Nursing Diagnosis Association. Diagnósticos de Enfermagem: Definições e Classificações. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.

NETTINA, Sandra M. Prática de Enfermagem. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

 

PRÁ, L. A.; PICCOLI, M. - Enfermagem perioperatória: diagnósticos de enfermagem fundamentados na teoria de Ida Jean Orlando. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 02, 2004. Disponível em http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen. Acesso em: 04.08.2008.

 

SANTOS, A. S.; A competência e os aspectos éticos- políticos no curso de enfermagem: olhar dos docentes enfermeiros, PUC Campinas 2007. libdigi.unicamp.br/document/?down=vtls000373396. Acesso em: 08.08.2008.

 

1Acadêmica do 7º semestre de enfermagem da Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB. Email: [email protected]

2Acadêmica do 7º semestre de enfermagem da Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB. Email: [email protected]

3Acadêmica do 7º semestre de enfermagem da Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB. Email: [email protected]

4Acadêmica do 7º semestre de enfermagem da Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB. Email: [email protected]

5Acadêmica do 7º semestre de enfermagem da Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB. Email: [email protected]

6Acadêmica do 3º semestre de enfermagem da Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB.

7Acadêmico do 7º semestre de enfermagem da Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB. Email: [email protected]

8Especialista em Formação Pedagógica na área de Saúde. Professora do curso de enfermagem da Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB. Email: [email protected]