A REINVENÇÃO DO COTIDIANO ATRAVÉS DA CRÔNICA – UMA ALTERNATIVA PARA A INSERÇÃO DA LITERATURA NO ENSINO FUNDAMENTAL.

 

Maria da Vera Cruz Almeida Pinto[1]

 

RESUMO

 

Este artigo busca apresentar uma reflexão sobre o tema “a reinvenção do cotidiano através da crônica – uma alternativa para a inserção da Literatura no Ensino Fundamental”, tendo como objetivo demonstrar a importância da inserção gradativa da Literatura ainda no Ensino Fundamental. Tendo como base as aulas de Língua Portuguesa essa inserção pode acontecer através da leitura e produção de textos no gênero crônica, com temas voltados ao cotidiano dos educandos, utilizando uma metodologia de ensino/aprendizagem que siga os moldes da interdisciplinaridade, transversalidade e contextualização, sem dissociar informação de formação, trazendo para a sala de aula experiências do dia a dia dos educandos, possibilitando que os mesmos tenham a oportunidade de conhecer, reconhecer e produzir literatura através de um gênero prático e de fácil assimilação e aceitação.

Palavras-chave: crônica, gênero textual, ensino de literatura, Ensino Fundamental.

 

ABSTRACT

 

This article seeks to present a reflection on the theme "The reinvention of everyday life through chronicle - an alternative to the insertion of literature in the elementary school", aiming to demonstrate the importance of gradual insertion of literature still in elementary school. Based on the Portuguese language classes this insertion can happen through reading and text production in chronic genre with themes related to the daily lives of learners, using a methodology of teaching-learning that follow the lines of the interdisciplinary, transversality and contextualization without dissociate training information, bringing to the classroom experiences of daily life of the students, enabling them to have the opportunity to meet, recognize and produce literature with a practical and easy genre assimilation and acceptance.

Key-words: chronic, genre, teaching literature, elementary education.

 

Introdução

           

O presente trabalho tem como tema “a reinvenção do cotidiano através da crônica – uma alternativa para a inserção da Literatura no Ensino Fundamental”, levando o aluno a mergulhar no ambiente literário através de um gênero textual[2] que se aproxima de sua realidade cotidiana. Segundo Marcuschi (2007, p.19) “Os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia. São entidades sócio-discursivas e formas de ação social incontornáveis em qualquer situação comunicativa”.

A crônica é um dos gêneros mais utilizados na introdução da leitura no Ensino Fundamental, mas sua leitura e produção não é incentivada, sendo um gênero que muitas vezes não exerce seu papel literário dentro do ambiente escolar por ser considerado menor pelos educadores da disciplina de Língua Portuguesa, os quais apóiam esse pensamento na opinião de alguns críticos.

A proposta de colocar o aluno do Ensino Fundamental para conhecer, ler e produzir crônicas é uma excelente oportunidade para que a Literatura seja inserida com mais ênfase nesse processo. Introduzi-la no ambiente educacional através de um gênero que está próximo à realidade, ao cotidiano dos alunos, faz com que tenhamos uma aceitação mais rápida por parte desses iniciantes no mundo literário.

A literatura amplia horizontes, melhora a percepção e interação social, pois não se limita às artes, abrangendo os vários ramos do saber, o que nos leva a compreender que o quanto antes nossos educandos entrarem em contato com a Literatura, mais oportunidades de crescimento e amadurecimento educacional e pessoal terão. Para que o aluno apresente bom rendimento textual é importante que ele leia e produza textos contextualizados, que o levem à reflexão de forma ativa e interessada, uma proposta que a crônica consegue desenvolver com maestria.

Ao entrarem em contato com um gênero textual simples e prático como a crônica, o gosto pela leitura poderá ser aprimorado, despertando posteriormente o interesse por outros gêneros e aos que optarem pela produção escrita, oral ou até mesmo visual da crônica, poderão fazer com que textos simples mais cheios de significados surjam, no entanto, o educador precisa esclarecer que os mesmos não estão realizando uma redação de como foi seu dia, seu fim de semana ou seu passeio, e sim estão produzindo um texto literário, que os mesmos podem aproveitar seu conhecimento e vivência no mundo tecnológico, nas redes sociais, nos diversos meios de comunicação, nos esportes, na vida religiosa, familiar, escolar, enfim, que sua criatividade será sua aliada na hora de produzir seu texto, sua crônica, ou mesmo contextualizar seu entendimento do que fora lido.  

Desenvolvimento

 

Em concordância com o que é apresentado no PCNs[3] de Língua Portuguesa (1997, p.36) “é importante que o trabalho com o texto literário esteja incorporado às práticas cotidianas da sala de aula, visto tratar-se de uma forma específica de conhecimento”, e tendo como base a atual conjuntura do ensino da disciplina de Língua Portuguesa, dentro do Ensino Fundamental, podemos observar que de geração em geração o cenário é o mesmo, a maioria dos educandos são iniciados no mundo da leitura de contos, poemas, crônicas, mas sempre com o objetivo de abstrair reflexões de interpretação textual, tópicos gramaticais ou ligadas ao conceito do prazer da leitura, o que não chega a despertar o gosto e o interesse pela literatura, pois na maioria das vezes os alunos nem mesmo conhecem o termo “literatura”.

O termo literatura é uma palavra de difícil conceituação, e ao longo da história muitas têm sido as tentativas, de se definir Literatura e o que é literatura? Até o século XVIII, a palavra literatura era usada com o sentido de gramática; a partir do século XVIII, a literatura passou a ser considerada como arte. Segundo Aguiar e Silva a palavra literatura deriva da palavra latina litteratura, que foi assimilada do substantivo grego grammatiké. Para Quintiliano, o lexema litteratura é derivado do radical littera – letra, carácter alfabético –, significa saber relativo à arte de escrever e ler, gramática, instrução, erudição.

Atualmente procura-se caracterizar o discurso literário por seu caráter específico, por sua linguagem de múltiplas significações e sua originalidade. Na literatura o artista é livre para criar e recriar; o fazer literário consiste em dar vida às imagens e idéias, em passar do domínio da meditação e da observação ao da ação, por meio da intuição criadora. A literatura absorve e expressa as condições do contexto em que é produzida, e está sujeita às variações ou mudanças que nele ocorrem.

A narrativa literária compreende imagens e figuras de linguagem, além do ritmo e da melodia. Compreende metonímia e metáforas, entre outras figuras, (...). A narrativa pode ser naturalista, realista, simbolista, fantástica ou outra, mas em todos os casos estão em causa imagens, figuras, ritmos e melodias, (...). Talvez predomine na narrativa literária a situação, o incidente, o particular ou o singular, podendo ser prosaico ou excepcional, irrelevante ou heróico, cômico ou trágico, dramático ou épico. É daí que o leitor depreende algo que se esconde e transcende, desafia e incomoda ou assusta e fascina. (IANNI, 1999, p.11)

Através de diversos gêneros a literatura expressa-se, mas é através da crônica que consegue demonstrar com mais verossimilhança as transformações socioculturais da sociedade. Conforme os escritos o significado da palavra “crônica” decorre de sua etimologia grega khronos – tempo. No Dicionário etimológico de língua portuguesa, de Antenor Nascentes, a palavra “crônico” é dada como originária do grego chronikós (relativo ao tempo), recebida pelo latim chronicu. Através de sua transposição para o latim (de Chronos para Saturnus, ou seja, “saturado de anos”), o termo passou a significar o registro dos fatos contemporâneos. Assim, a crônica assume o papel de registro da realidade social das comunidades humanas.

(...) a observação direta é o ponto de partida para que o narrador possa registrar os fatos de tal maneira que mesmo os mais efêmeros ganhem uma certa concretude. Essa concretude lhes assegura a permanência, impedindo que caiam no esquecimento, e lembra aos leitores que a realidade – conforme a conhecemos, ou como é recriada pela arte – é feita de pequenos lances. (Sá, 2005, p. 6) 

A crônica é uma narrativa breve que registra o circunstancial, cuja linguagem é a soma do estilo literário com sua subjetividade e do estilo jornalístico com sua objetividade. É um gênero marcado pelo efêmero, se caracteriza pela ambigüidade, subjetividade, diálogo e temas do cotidiano, o cronista precisa engendrar um texto artístico, que ultrapassa a mera informação. Atualmente, o gênero apresenta identidade própria, apesar de alguns críticos ainda o situarem à margem de uma consagração. Segundo Luiz Ruffato, a crônica é um texto breve, mas não é superficial, e por ser um gênero original ela merecia um reconhecimento maior, pois não há gênero menor e sim escritores menores, como ocorre em todos os outros gêneros literários. 

O gênero crônica é rico no que tange à pluralidade temática e analítica, no entanto, apesar de o encontrarmos com freqüência nos livros didáticos, o seu papel não passa de texto base para aulas de interpretação textual ou exercício gramatical, onde o texto é espedaçado e seus recortes são apresentados aos alunos sem a contextualização literária, gerando nos mesmos completo desconhecimento da riqueza do gênero.

Uma das características mais marcantes do gênero é a sua atemporalidade, o que nos levam a pressupor que a leitura de crônicas nas séries do Ensino Fundamental deva ser uma atividade prática e sem muitos problemas para o planejamento do professor, pois existem diversos autores com os mais variados temas, que não perdem a sua originalidade e nem sua contextualização facilmente. A produção de crônicas também só tem a ganhar ao valer-se dessa característica de atemporalidade do gênero, pois poderá ser uma excelente fonte de literatura para os cervos das instituições, fazendo com que os futuros educandos possam vir a conhecer como pensavam os jovens de gerações anteriores, tornando-se uma rica fonte de pesquisa, fazendo jus à verticalização do ensino/aprendizado e à multidisciplinaridade no ambiente escolar, introduzindo a Literatura já no Ensino Fundamental de forma contextualizada e produtiva.

Enquanto educadores devemos buscar despertar o interesse de nossos educandos pela disciplina que ministramos, estimulando o desejo pela descoberta do conhecimento, demonstrando que são capazes de adquirir e produzir conhecimento. Atualmente o ensino de Língua Portuguesa tem sofrido mudanças significativas, com a inserção de novas metodologias que delineiam um processo de ensino/aprendizagem significativo, amparadas pelos PCNs que norteiam a proposta de ensino transversal, contextualizado e interdisciplinar, o que nos leva a crer que a inserção da Literatura nas aulas de língua portuguesa faz jus à orientação dos PCNs. Já a contextualização de que falam os PCNs pode ser desenvolvida através do trabalho com a crônica, pois é um gênero capaz de envolver o cotidiano do aluno e os mais variados temas, além de possibilitar a interdisciplinaridade através da exploração de temas ligados às outras disciplinas, enriquecendo os conhecimentos dos alunos. 

A crônica possui um vínculo forte com os meios de comunicação de massa como a internet, principalmente através das redes sociais, o jornal escrito, as revistas, rádio e a televisão, o que nos leva a pressupor que essa intimidade do gênero com os citados meios de comunicação poderá ser uma grande aliada, pois a metodologia a ser aplicada no processo de leitura e produção de crônicas em sala de aula poderá ser desenvolvida com o auxílio de laboratórios de informática, para uso da internet, da biblioteca e sala de vídeos, para pesquisa de crônicas, autores e também de tópicos que auxiliem no aprimoramento dos textos produzidos pelos alunos; eles poderão assistir filmes que abordem temas do cotidiano para aprimorar a produção e a reflexão dos textos e também poderão produzir filmes utilizando como base crônicas, tanto de autores famosos como as que tenham escrito em aula.

Ao considerarmos o trabalho com a crônica na sala de aula, não significa que estamos deixando de lado ou substituindo os outros gêneros na dinâmica do ensino de Língua Portuguesa, mas sim introduzindo gradativamente a Literatura no universo do aluno ainda no Ensino Fundamental, pois na grade curricular do ensino regular a Literatura só é trabalhada enquanto disciplina no Ensino Médio.

Sendo a crônica um texto curto, capaz de demonstrar diferentes visões sobre o dia a dia, apresenta-se como um ótimo recurso para o trabalho da literatura por si só, nessa etapa do ensino. O aluno poderá reinventar seu cotidiano, apresentando seus pensamentos, opiniões, sentimentos, humor de forma leve e sem grandes cobranças no ato de escrever e até de ler, pois o gênero não é rebuscado, mas apresenta profundo teor significativo, sendo uma das características que nos leva a crer nas vantagens de utilização do gênero, assim como ressalta Cândido (2002, p. 97)

É importante insistir no papel da simplicidade, brevidade e graça própria da crônica. Os professores tendem muitas vezes a incutir nos alunos uma ideia falsa de seriedade; uma noção duvidosa de que as coisas sérias são graves, pesadas, e que consequentemente a leveza é superficial. Na verdade, aprende-se muito quando se diverte, e aqueles traços constitutivos da crônica são um veículo privilegiado para mostrar de modo persuasivo muita que, divertindo, atrai, inspira e faz amadurecer a nossa visão das coisas.

Geralmente a crônica é meio para outra coisa fora dela, tornando o gênero mais interessante e literariamente rico. Democratizar a literatura e garanti-la como um direito fundamental de todos poderá ser uma atividade extremamente gratificante para o professor, que é colocando como mediador entre aluno e produção literária.

Conclusão

Os educadores da disciplina de Língua Portuguesa ao desenvolverem essa prática metodológica de inserção da Literatura no cotidiano da sala de aula, de certa forma estarão renovando sua orientação didática e metodológica, dialogando com seus educandos de forma atualizada, para que os mesmos despertem o interesse pelo aprendizado e pela construção de novos conhecimentos. Estarão introduzindo a Literatura no ensino de forma dinâmica e não somente como forma de ensinar a gramática ou a interpretação textual; compreendendo que a crônica pode ser uma aliada, não somente na inserção da literatura na vivência escolar, mas também na melhoria da produção textual e da transformação criativa dos educandos. Tendo uma oportunidade de conhecer melhor seus alunos, pois eles estarão demonstrando através de suas escolhas para ler ou escrever crônicas em determinado eixo de seu cotidiano, ajudando o educador a traçar o perfil de seus alunos, o que auxiliará na sua forma de ensinar.

Quanto aos educandos, compreende-se que os mesmos estão vivendo em um momento envolto pelas revoluções tecnológicas, onde as informações e o conhecimento ficam difíceis de serem filtrados, até mesmo pela escola. Com a inserção do ensino da Literatura na prática cotidiana da sala de aula, esperasse que eles possam desenvolver habilidades que são mais fáceis de surgir quando existe a sutileza da espontaneidade, uma característica marcante do gênero crônica, assim eles poderão transmitir para as suas crônicas todas essas experiências e expectativas que vivenciam em seu cotidiano, ajudando a organizar seus pensamentos e a expor sua forma de ver e representar o mundo produzindo literatura. Os que não se identificam com a produção de textos, podem desenvolver habilidades ligadas à leitura, pois existem crônicas que abordam os mais variados temas, deixando o aluno à vontade para buscar uma identificação sem fugir do gênero proposto.

Este estudo é relevante, pois mostra que é possível trabalhar a crônica na sala de aula, pois é uma excelente maneira de contribuir para sua afirmação e conseqüente adesão pela geração atual, pois são textos carregados de significados, que comentam fatos e situações além de por vezes exporem experiências, ideias e até sentimentos, de fato são capazes de reinventar o cotidiano. Enquanto observadores do dia-a-dia os educandos podem fazer dos frutos dessa observação matéria-prima para seus escritos; eles podem recolher os fragmentos do cotidiano e transformar-los em matéria literária, produzindo escritos que comovem, distraem e fazem sorrir, além de começarem a ler sobre os mais variados temas, pois existem crônicas sobre política, religião, economia, esporte, sentimentos, sociedade, humor, violência, segurança, escola, família, enfim, cada educando poderá delimitar suas áreas de interesse sem precisar fugir da leitura e produção do gênero proposto, passando a envolver-se e a conhecer o mundo literário no início de sua formação.

 

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[1] Licenciada Plena em Letras/Língua Portuguesa pela UFPA. Atualmente servidora pública, exercendo o cargo de Assistente de aluno no IFPA/Campus Itaituba. Bolsista do Pronatec, na função de Professora de Língua Portuguesa e Orientadora.

[2] Os gêneros textuais são a diversidade de textos que ocorrem nos ambientes discursivos de nossa sociedade e que apresentam características sócio-comunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição. (Marcuschi, 2001).

[3] Parâmetros Curriculares Nacionais, consolidados pelo Ministério da Educação e do Desporto no ano de 1997.