A Redundância da sua Comunicação
Publicado em 19 de maio de 2015 por Nathali Teixeira Lopes Kafski
Você já parou para pensar na importância de cada palavra que emite?
Na redundância que aquilo que você fala tem no mundo e, principalmente, junto as pessoas que fazem parte da tua vida, pessoal e profissional?
Provavelmente, não.
Atualmente, falamos muito em construção da marca pessoal, mas esquecemos de nos questionar quanto ao material que produzimos informalmente: o feedback solto a um amigo, uma crítica pouco construtiva a um irmão, um desaforo dito a um pai.
Você já pensou sobre isso?
E se nos preparássemos para um happy hour como se para uma reunião. É isso, mesmo. Você prepara o espírito, para estar aberto a feedbacks, elogios e sugestões; levanta coisas interessantes a serem ditas...interessantes, como o lançamento de um livro que pode mudar a forma como as pessoas veem o mundo (e todos os livros tem este poder); uma lista de coisas legais que você fez e que indica; o comentário sobre uma música que diz tudo sobre a amizade de vocês; feedbacks sinceros e construtivos; palavras de incentivo. É disso que as pessoas precisam.
A vida é muito atribulada para passarmos tempo discutindo a vida dos outros e o que os outros deveriam ou não fazer. Se ninguém sabe melhor sobre a sua vida do que você, acredite: a recíproca é verdadeira. É ainda mais difícil para quem vê e compartilha a vida de forma automática, pré-definida e sintomática.
Não, não acho que estejamos vinculados e amarrados a um destino. Isto seria mais fácil, menos desafiador e com menos oportunidades de sermos e fazermos felizes.
Tenho a certeza de que somos nós quem construímos o nosso destino, o nosso futuro e é fundamental que comecemos por dentro...e de dentro para fora. É primordial que levemos o que dizemos e como dizemos a sério, que pensemos na influência que cada palavra ou gesto gera nas vidas das outras pessoas e o quanto pode impactá-las, para melhor, se nos preocuparmos com isso.
Ah, mas as relações ficariam mais difíceis, mais complexas. Na verdade, não. Se nos preocuparmos com o impacto do que dizemos, apenas estaremos criando relações mais humanas, nas quais geramos um processo mútuo de empatia e de comprometimento com o próximo.
Bom, agora, você já pode dizer que parou para pensar neste assunto. E o que decidiu?
Eu decidi me importar, inclusive com você. Por isso, escrevi e tenho a clareza de que não escrevi nenhuma novidade, nada que você já não saiba. Apenas o fiz, para proporcionar um minuto de reflexão: Você já pensou, hoje, na relevância que tem, junto as pessoas que te rodeiam? Então, capriche!