O presente trabalho de caráter exploratório, se utiliza do método monográfico e a partir de revisão bibliográfica aborda a temática da Arquitetura Saudável. Enfoca-se especialmente as questões relativas à qualidade do ar interno e a influência das decisões de projeto sobre esta qualidade. Sobre as decisões de projeto, detem-se na influência dos princípios Modernistas aplicados na arquitetura dos últimos 40 anos, bem como na emissão dos novos materiais comumente utilizados no interior das edificações e na construção civil em geral. Este conjunto de fatores tem contribuído para o que se convencionou chamar ‘Síndrome do Edifício Doente’, em que a saúde dos usuários é afetada negativamente. Dentro deste panorama pesquisa-se a Ventilação Natural como alternativa de higienização e qualificação dos ambientes internos, onde constata-se que projetos bem elaborados, os quais adotam sistemas passivos de renovação do ar, são mais eficientes e de menor custo para uma Arquitetura Saudável. Ao final do trabalho, conclui-se que as forças do mercado parecem favorecer a estética e a dependência do condicionamento de ar em detrimento a edificações saudáveis e independentes energeticamente.