A QUALIDADE DE VIDA COMO UMA REALIDADE DOS ALUNOS DA ESCOLA MANOEL DE PAULA MENEZES LIMA.
Fernando João de Jesus Santana*


RESUMO

Este trabalho foi realizado através da pesquisa de campo, aplicando 30 questionários, que tratará da temática qualidade de vida como fatores sócio ambiental, o qual esta relacionada às questões ambientais, sociais, política, econômicas e culturais que interferem na vida de crianças da Escola Municipal Manoel de Paula Menezes Lima localizada na cidade de Lagarto/se, onde estas crianças e jovens possui uma vulnerabilidade social em linha geral, estas também possui suas condições não razoável. Nesta pesquisa também vem tratar a qualidade de vida como uma realidade individual onde estas crianças possuem fatores que individualmente levam a elas terríveis condições de vida, como o uso de drogas, a falta de não ter ou possuir bons hábitos de gostar de praticar atividades físicas, ou não ter o gosto de uma boa dieta, que estas evidenciam as temáticas que podem ser trabalhados na escola por uma boa educação de nossos alunos.
PALAVRAS CHAVE: Atividades físicas. Escola. Estilos de vida. Qualidade de vida.



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* Graduado em geografia e pós graduando pela Faculdade Jose Augusto Vieira - Fjav, professor da rede pública do município de Lagarto-SE e Acadêmico de Educação Física da Faculdade Ages


1. INTRODUÇÃO

Este artigo tem como objetivo trabalhar e identificar as condições de vida de pessoas, como é o caso dos alunos com problemas relacionados as péssimas condições sociais, de saneamento básico, saúde ou doenças originarias pelos fatores sócio ambientais, condicionantes individuais provocadores de sua péssima condição de vida, fatores econômicos que possibilita a influencia na ausência de uma dieta balanceada, seus relacionamentos com drogas, com álcool, cigarros, prostituição, a falta de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis, a falta de lazer como a redução de espaços, tempos para praticas do mesmo, neste por sua vez observa-se o fato de nutrição e desnutrição, os projetos e políticas do governo voltadas para o contexto escolar, a influencia da importância da atividade física para a prevenção no bem estar de crianças, jovens e adultos para assim formar grupos de pessoas com corpo e mente saudável, com a contextualização escolar a pesquisa concretiza que fatores ambientais, sociais, econômicos, políticos influenciam na condição de variados estilos de vida de crianças afetando na socialização entre elas, rendimento escolar provocados por obesidade, depressão e competências destas no meio social. Observa-se que os alunos não possuem uma boa dieta nas suas refeições. Esta pesquisa foi desenvolvida na escola Manoel de Paula Menezes Lima, Localizada no bairro Ademar de Carvalho na cidade de Lagarto-se. Entretanto, justifico que a pesquisa foi de grande interesse por motivos de mostrar que a comunidade a qual a escola esta inserida possui em linhas gerais, problemas sociais, econômicos, culturais, e por sua falta de uma orientação para seu estilo de vida, que logo afeta suas condições na sociedade.
2. REFERENCIAL TEÓRICO

Pesquisadores, economistas, socialistas, administradores, médicos e políticos, consideram que a qualidade de vida está ligada à promoção da saúde ou de bem estar e que possui o objetivo de promover a redução dos riscos de péssimas condições de saúdes a determinados fatores que condicionem a mesma. (CAMPOS e NETO, 2008)
A organização mundial da saúde, em 1948, definiu saúde como sendo apenas uma ausência de enfermidades, doenças mentais, é uma ausência de bem estar físico e social (BRASIL, 1948). A Qualidade de Vida (QV) do ser humano está e sempre esteve em suas próprias mãos, ou em seus atos que determina hábitos para seus cuidados como da saúde individual, realizações de fatores que ajudem ao bom funcionamento do seu próprio corpo e as seleções das bases alimentares para nutrição de seu corpo.
Observando-se as classes da população é interessante afirma que a boa qualidade de vida será determinada por fatores que se associam a educação e a esta a alimentação. Portanto, faz-se necessário que a democracia possibilita a aquisição do direito a boa alimentação com as ações e intervenções do estado atrais de políticas públicas que priorizam oportunizar para as pessoas práticas de atividades físicas, ao lazer e ao esporte, e o direito de consumos coletivo e individual nas cidades, como escolas, hospitais e os próprios espaços de lazer (SPÓSITO, 2001). È dever do estado, para todos os cidadãos, fomentar práticas desportivas formais e não formais, com direito a cada um de exercê-lo conforme sua condição física e mental (Brasil, 1988 ? 2010).
O cidadão de qualquer idade possui o direito de gozar da prática de esportes e atividades físicas, que devem ser oferecidas em clubes, escolas e praças públicas sob a responsabilidade e manutenção dos governos municipais, estaduais e federais e, em casos complementares da iniciativa privada. Contudo, deve-se atenuar que para esse tipo de atendimento se faz necessário que tenha um acompanhamento, nos estabelecimentos públicos como escolas, de nutricionistas e psicólogos porque é essencial para orientação correta na saúde mental e alimentar e para o desenvolvimento físico é obrigatório a orientação de um educador físico. Cabe a ele a realização de atividades físicas e recreativas que desenvolvam bem-estar da comunidade escolar.
Portanto, a presença de educador físico, psicólogos e nutricionistas são de grande importância além de dentistas, palestrantes e realização de programas que viabilizem o bem estar de meninos, meninas, homens e mulheres. Sendo assim, estes programas objetivam a positiva qualidade de vida e que os mesmos recebam uma educação ou orientação para a melhor qualificação do seu dia-dia.
A (OMS 1978 apud LIMA, 1998) define que a saúde é a perfeito bem estar físico, mental e o ajustamento social e que, portanto, não pode se restringir a uma ausência de doenças. Na escola o aluno tem em suas aulas de educação física ou deve ter o prazer de receber os conteúdos ofertados como objetivos apenas voltados para o bem social, afetivo, mental e motor com suas competências e habilidades específicas. Entretanto, é a partir da cultura corporal como conteúdo da educação física, que DAOLIO (2004), afirma ser o jogo, o esporte, a dança, a luta e a ginástica possibilidade para que a criança perceba a importância da atividade física para a saúde. A cultura corporal de movimentos para estas crianças de idade escolar, realizada através de brincadeiras, jogos lúdicos, é importante para diagnosticar alguns transtornos provocados pela obesidade, como a depressão, ansiedade e falta de competência social. (LUIZ, et al, 2005). Com o desenvolvimento dessas atividades físicas, se desenvolve uma cultura motora, desenvolvendo também os recursos biológicos e psicológicos das crianças (FREIRE BATISTA, 1991).

A implantação da cultura corporal irá se dá através destas praticas de atividades físicas escolar, conscientizara as crianças a mesma ser realizada uma habilidade e hábitos que passará a permanecer até a fase adiante ou fase adulta. Esta qualidade é diferenciada com a evolução da sociedade, com esta evolução os hábitos os tempos em cada individuo possui por si, onde determinará o seu futuro.
Esta também é originada pelos fatores genéticos, assim como doenças passada entre geração e geração como pos partos, diabetes, obesidade, mentais, psicológicas e assim como as de hereditariedade. É interessante, mencionar que as doenças geneticamente originadas se alastram por sua vez pela ausência dos bons sistemas de saúde, que deve existir nos países ou municípios brasileiros ou de políticas públicas, que tenha como objetivo garantir a sustentabilidade destas na vida social. Entretanto, a saúde que é um sistema público polemica e importante do país, faz-se necessário que tenha um objetivo de garantir os direitos as gestantes, deficientes físicos e mentais antes de seu nascimento, com acompanhamento médico das suas mãos com vacinas e etc. para a garantia de seu bem estar.
Para a falta de presença da boa qualidade nas vidas dos brasileiros, França e Cruz (2007) afirmam que são necessárias a realização de medidas capazes de vencer essas dificuldades exigem resultados concretos de políticas educacionais, programas de prevenção e assistências médicas e vigilância sanitária, numa integração com as políticas de geração de ocupação e renda. (FRANÇA e CRUZ, 2007p. 123).

A renda das famílias influencia na sua importante qualidade social, médicas, educacionais, físicas e mentais, quando o fator ocupação, destaca-se pelas moradias em locais com condições subumanas. Espaço de moradias estes em que levarão crianças, jovens e adultos a estarem sujeitos a adquirir doenças em virtudes de esgotos não tratados, ruas pavimentadas, sem assistências medica do poder público para fiscalizar estas condições de higiene das famílias e comunidades. A ação do estado deve se fizer presente para ordenar a geração de renda e assistência para as pessoas necessitadas, assim como as mesmas quando deficientes físicos tiverem o direito ao acesso aos espaços físicos como edifícios, avenidas, calçadas e transportes adaptados para que os mesmos tenham bem-estar (Art. 227 da C.F.1988).

2.1A Qualidade de Vida como Fatores Sócios Ambientais.

A qualidade de uma sociedade, e em especial das pessoas que a compõe, encontra-se em completa transformação de seus ritmos de vidas e rotinas próprias. Na revolução industrial, que iniciou no século XVIII, as fábricas juntaram num só espaço, trabalhadores e os novos meios de produção, sendo que a maior preocupação era a quantidade e a qualidade da produção e, não com o bem-estar das pessoas, mas sim com os instrumentos de produção e, a partir desse conceito ver essa gente como o próprio instrumento de produção, ou seja, elas não seriam sujeitos, mas objetos (CAVASSINI, et all, 2006).
Os homens só viviam na época para a organização de grupo de fatores que dedicava suas forças para o tempo de trabalhos e não para seus amigos, fortalecendo, a afetividade, sem tempo para sua própria família e nem para si mesmo. Assim sendo, a qualidade de vida para o homem seria melhor quando esta situação ou cenário fosse modificado.
A qualidade de vida depende de fatores individuais, aquele que no qual o próprio homem se propicia, sem apresentar os possíveis esforços para mudar o quadro encontrado. E infelizmente acarretado pela falta de instruções, espaços e tempo. Também pode ser originado pela obesidade, como exemplo a infantil, levando a um aumento da massa de gordura no corpo. Para (FRELUT e NAVARRO, 2000) a obesidade para os adultos também como um acúmulo excessivo de massa de gordura. Podendo também ser ocorrer à obesidade como fator e conseqüência com a existência de um excesso de ingestão alimentar, sedentarismo, relacionamento intrafamiliar complicado, desmame precoce, introdução de alimentos sólidos, substituições de refeições por lanches e dificuldades nas relações interpessoais (CAMPOS, 1995).
É interessante que estes fatores devem-se observar para as dificuldades de apoios sociais, transtornos na vida social, como ansiedade, depressão onde os mesmos como exemplos de crianças não terão estímulos para realizarem atividades em grupos na escola, nos grupos de brincadeiras e outras atividades como desafios de lutas que fará com o trabalho de emagrecimento e enfrentar a balança.
A depressão tem crescente interesse por muita gente como afirma Luiz, et all, (2005). A depressão tem suscitado crescente interesse, principalmente pele presença com que este diagnóstico tem sido feito. Mas, durante muito tempo acreditou-se que as crianças raramente apresentavam depressão. Atualmente existem evidencias, derivadas de um número substancial de estudos, de que transtornos depressivos também surgem durante a infância e não apenas na adolescência e na vida adulta (LUIZ, et all, 2005).

Fica claro, que a depressão tem gerado uma importância de caráter de transtornos gerados em crianças ou adolescentes e adultos. Esta depressão gera situações difíceis em pessoas que necessita de desenvolver atividades em grupos de escolas, do trabalho, no clube e em nos próprios espaços de casas. Este fato pode também chamar a atenção quanto por desenvolvimento escolar da criança.
Atualmente, como se observa, que na sociedade brasileira, a tecnologia como exemplo para apresentar para facilitar, encurtar distâncias percorridas. Atualmente, observa-se a raridade do uso de bicicleta no cotidiano, as mulheres que realizavam dos costumes domésticos, como lavar roupa, louças ou simplesmente varrer a casa, a máquina aparece como grande interventor destes movimentos e tarefas, reduzindo assim os esforços delas, deixando-as sedentárias como outras características. A obesidade infantil, como a péssima qualidade de vida, como transtornos gerados pela obesidade é determinante nos países industrializados, com a ingestão alimentar desbalanceada, assim como as grandes bases nutricionais (LUIZ, 2005). É claro a essa significa que nestes países o tipo de qualidade da vida das pessoas habitantes destes lugares, cresce em proporção epidêmica, como forma de levar a saúde em confronto com a epidemia nessas nações.
"É possível depreender um grande potencial comunicativo na expressão corporal, pois entendemos que ela se encontra no campo da emoção, sua intenção é manifestar sentimentos". (SBORQUIA e NEIRA, 2008, p. 91). É interessante que a qualidade física e da vida irá se diferenciar de acordo com suas atitudes com o seu corpo, desde quando o conceito pelos autores acima citado, torna-se importante cientificamente para transformação de hábitos de movimentos antes sedentários, assim subentende que é interessante a sua prática para a vida, para um bom condicionamento físico, e desenvolvimento da abordagem da saúde renovada, para crianças, jovens e adultos (ANOEL, 2008). É de grande relevância, mencionar que o profissional de educação física, escola e família devem participar nas intervenções de atividades físicas e habituais das crianças para que elas possam participar regularmente das atividades como formas favoráveis para melhorias de suas vidas e de sua saúde (LIMA, 2008). A educação física coloca-se, para uma qualidade boa da vida de crianças ou alunos, é que estas aulas não estão apenas pautadas para apenas as habilidade e competências, más sim para direcioná-los dentro dos esportes, lutas, ginásticas, expressões corporais, desenvolvimento afetivo-social, cognitivo, psicomotor e redução de estresse e entre este momento mostrar a importância da prática da prática de atividades físicas e tornando a sua saúde como forma de suporte biológico e didático pedagógico (GUEDES, 1997).

Além, dos fatores determinantes para qualificação de saúde e da vida das pessoas, temos como base legal para a proteção dos indivíduos, o artigo da constituição federativa do Brasil, que por seu regime, direcionara para a sociedade brasileira a possibilidade de uma ordem de saúde para todos. Que é fator determinante para uma boa ou não de uma vida de qualidade para os brasileiros. O artigo 196 afirma que:

A saúde é direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário as ações e serviços para sua promoção proteção e recuperação. (BRASIL,1988 ? 2010, p.54).


Este apresenta o dever e objetivo do estado em garantir mediante as estratégias sociais e econômicas o atendimento para formar a redução de risco de doenças e assim como também outras tragédias como epidemias, falta de saneamento básicos das ruas das comunidades, de estabelecimentos de saúde pública e privada. Se estas não atenderem perderam ser também responsáveis pelas condições coletivas da qualidade de vida das pessoas.

2.2 A qualidade de vida como fatores individuais.
Nos países industrializados as crianças são as que mais sofrem com a obesidade, acarretando diversos problemas como a depressão, ansiedade, que são fatores condicionantes para determinar a sua competência social, como também de adolescentes e adultos. Estas características condicionaram pessoas que por sua vez além dos caracteres condicionados para problemas familiares, elas terão alguns transtornos psicológicos tais como depressão que são pessoas que estão abatidas moralmente, com tristezas profundas e desânimos (LUFT,1920-1995,P.263). A esse transtorno psicológico, gera também ansiedade e dificuldades de ajustamentos sociais que se pode observar nos indivíduos com obesidade (DAMIANI et all, 2000). A obesidade atualmente constatado pelo autor LUIZ et all (2005), encontrado em sua maioria em países mais industrializados poderão ser caracterizados como fatores também ambientais, espaciais e geograficamente falando, o espaço industrializado possui suas técnicas de como promover o espaço e realizar suas atividades e assim os seres humanos também realizarem seus desejos, e ate então serem caracterizados pelos seus estilos de vida de acordo com sua nação e locais de vivencias (SANTOS,1994).
A obesidade leva crianças a ter péssimos relacionamentos entre os coleguinhas nas escolas, pois elas não brincam, não correm, são mangadas pelos colegas de classe e como conseqüência gerando um baixo rendimento escolar (FUI, CURATOLO e FRIEDRICH,2000). Com estas conseqüências, características e sintomas citados, as crianças podem apresentar irritabilidade e agressividade geradas pelos confrontos agressivos resultantes das humilhações praticadas pelos colegas. Na escola a obesidade poderá ser observada como indiscriminação que a criança sofre, um exemplo de exclusão se dá quando na escola um obeso quer praticar algum tipo de esporte ele enfrenta muitos obstáculos e na maioria das vezes além de não ter oportunidade ainda serve de chacotas.

Para se determinar a qualidade de vida, não existe apenas a obesidade em si, mas também a má alimentação das pessoas que são condicionadas quando crianças a se alimentar mal, pois a situação econômica é um fator altamente determinante para a alimentação desequilibrada das pessoas carentes das periferias das cidades, na maioria das vezes elas não possuem o que comer, além de faltar-lhe uma educação alimentar saudável, tendo assim uma dieta pobre e desprovida de vitaminas adequadas para o bom funcionamento do corpo. Diante de tais fatos o Dr. Gustavo Armbrust afirma que: "o home não morre; mata-se, umas das causas da morte prematura está na alimentação irracional". (ARMBRUST, 1988). Comer é sempre essencial para nos manter saudável e ter uma vida prolongada.
Muitas crianças brasileiras sofrem com a ausência de cálcio e outras proteínas no corpo, decorrente da desmama precoce, quando recém nascido feito pela mãe, por conseqüência disso ocasiona no futuro doenças como exemplo a osteoporose, que é a redução da massa óssea dos ossos (COMPSTON, 2001).
As crianças que apresentam uma péssima qualidade de vida estão relacionadas com as influencias do sedentarismo e apontamos as mesmas em grupos que estam entrando em zonas de riscos, pois fazem parte destes grupos pessoas que possuem redução desta massa substancial dos ossos, sendo assim grupos que desenvolvem em si a osteoporose. Para tanto apontamos que as atividades físicas seriam o caminho inicial para que crianças e adolescentes que apresentam redução do pico da massa óssea e o sedentarismo não percam a redução da força muscular e evitem o aumento do risco de quedas e fraturas (BASTOS, 2007).
A inatividade física de crianças poderá ser agravante na sua vida futura. Tendo assim os benefícios de redução a dores na coluna, redução a estresses, assim como a tensão nervosa, melhorar a auto-estima, redução da insônia, redução o controle da ansiedade e a depressão. Melhora a disposição e aumenta o bem ? estar melhora o colesterol, ajuda no controle da diabete, controla a hipertensão arterial, reduz em 50% o risco de infarto e acidente vascular cerebral e assim retarda a velocidade do aparecimento da osteoporose.
O estilo de vida em que leva os brasileiros propicia e determina a sua qualidade de vida. Os sistemas de defesas de seu corpo devem estar ativos, sendo auxiliados com atividade físicas e alimentos que contem substancias de carboidratos, fibras e proteínas que por estes e outros fatores iram determinar o conjunto de fatores individuais e sócio-ambientais e econômicos que caracterizam as condições em que vivem as pessoas e seu estilo e sua maneira de viver entre as questões habituais (CALDEIA e TIRADO,2011).
As condições do corpo, do modo de viver, dos hábitos alimentares, como o comodismo e as facilidades que se apresenta para o ser humano como transtornos físicos, mentais e sociais. As causas realizadas em virtude dos péssimos estilos da vida das pessoas, podem levar para o sofrimento como diabete, hipertensão arterial, dificuldade a respiração durante o período em que dorme, câncer, hepatite, osteoporose, doenças cardiovasculares como diversos problemas cardíacos e outros, tendo proporcionado pelas suas escolhas ou preferências (CALDEIA e TIRADO,2011)
A procura por facilidade pelas pessoas em ingerir enlatados como de fáceis preparos, substituição dos momentos das refeições para freqüência das lanchonetes, a preferência em assistir TV é maior do que praticar alguns exercícios físicos nos tempos livres, ou outros aparelhos tecnológicos como computadores. As ações individuais não se resumem nas que foram já citadas, mas também pelo alcoolismo, tabagismos, doenças sexualmente transmissíveis, o uso de drogas e outras contradições para o desajuste social e físico de cada um (KOKUBUM, 2008).
Pesquisas realizadas pelo ministério da saúde, o Brasil possui uma proporção de adolescentes entre 13 a 19 anos de idade, no que diz de cada sexo que contraíram o HIV que até o ano de 1997 tinha um para um e no ano de 2005 sobe para quase 2 adolescentes entre o grupo desta faixa etária (BRASIL,2005). O que constitui a estes dados é também a falta de educação ou orientação das famílias com os jovens, entre estes fatores também prevalecem os níveis de desajustes sociais e familiares. Jovens que possuem apenas uma ou nenhuma perspectiva de vida estão prestes aos riscos de prostituição e contração de doenças sexualmente transmissíveis, alem destes fatos inclui a observação do trabalho infantil ou venda do corpo das jovens impostas pelas famílias para assim ajudar no complemento da renda per capta da família em países em desenvolvimentos.
Portanto, estes atos que podem ser considerados individualmente entre família e adolescentes acarretam em pontos negativos de futuros momentos de suas vidas, a pega do HIV entre mulheres ou jovens grávidas estas por sua vez poderá passar a doença para o bebe (BRASIL, 2011). Segundo o boletim publicado pelo ministério da saúde em Sergipe conta que em 2010 foi notificado 133 casos de AIDS. Entretanto, este número entra como adultos e crianças.
Além do HIV, temos o alcoolismo, que também contorna por um desajuste social e de saúde das pessoas alcoólatras, que por sua vez vê que este pode viabilizar doenças como osteoporose que é uma doença que faz com que exista uma redução de cálcio nos ossos e em suas estruturas esqueléticas de cada indivíduo. Um outro fator que desequilibra a qualidade de vida e provoca instabilidade na saúde das pessoas é a presença do fumo e outros vícios que vai viabilizar uma condição comprometedora para suas vidas.


Há fatores individuais, que as pessoas procuram a usar drogas em seu cotidiano. "em muitas cidades brasileiras há grupos especializados em auxiliar consumidores de drogas, que empregam métodos adequados para abandonarem o vicio (CANTO, 1966, P.153).

A droga vem se alastrando cada vez mais em nossos lugares como praças, escolas, áreas de praticas de esportes, em todos estes espaços no qual exista uma aglomeração de pessoas, pois quem ainda não experimentou já devem ter visto alguém ter utilizado e influenciada pelo componente do grupo social. Um outro ponto para que se alastre o problema de saúde dos grupos sociais é gerenciado pelas drogas injetáveis, que por sua vez esta injetada , estas contraem doenças como a "AIDS e outras como a hepatite B" (CANTO, 1966, p.152). Pois esta situação acarreta em desregulamentação familiar, da sociedade e transtornos psicológicos e comportamentais.

2.3 A qualidade de vida e sua relação no contexto escolar.
O fato ou estado de ser ou está saudável, não é condicionado algo estático, parado ou imobilizado. A qualidade de vida das crianças e outras fases da vida no contexto escolar podem ter trabalhos e responsabilidades de contextualizar na escola os campos dos conhecimentos da saúde, exatas, artes, humanas, e sociais, isto é o que segundo o conselho nacional de educação que institui as leis ou segmentos para os cursos de graduação em educação física, também afirma como uma responsabilidade da mesma ou para o educador físico (BRASIL, 2004 apud, DUMITH e SILVEIRA, 2010).
Entretanto, com o aparecimento de doenças contagiosas, várias casas de mortes, doenças infecto-contagiosa e doenças crônicas degenerativas, surge à educação física escolar como disciplina para fazer seus métodos como promoção a saúde para crianças em idades escolares (DUMITH e SILVEIRA, 2010). Doenças estas que por sua vez atingiram vários setores e classes da sociedade brasileira, assim como a de Sergipe, que nos anos aproximados aos de 1850, a cólera atingiu homens, mulheres e crianças, que viviam suas atividades diárias em condições subumanas de péssimas condições de vidas, entre estas atividades era o trabalho (SANTOS 1991). Esta por sua vez também atingiu o município de Lagarto/se, por volta de 1855, doença esta que veio por imigrantes da Europa, contagiando toda a população Lagartense, assim como toda do estado sergipano, afirma (CARDOSO, 2002).
Além destas doenças que rodeiam a nossa sociedade desde os séculos passados, existem outros fatores sócio-ambientais e individuais como condicionadores para a vida de pessoas ou crianças. Para uma vida saudável dos adolescentes podem realizar uma boa alimentação escolar, contendo nutrientes adequados para o crescimento e maturação corporal, assim como a sexual, afirmado pelo manual técnico de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças na saúde suplementar (BRASIL, 2010, P. 41). Entre outros fatores temos o tabagismo como dependência para milhares de jovens e adultos que põem em risco as suas próprias vidas e possivelmente as de outras pessoas, assim tendo dificuldade para realizar soluções para seus problemas, resistir à tentação de fumar (BRASIL, 2010, P. 51-52).
Para ter boas condições de saúde é preciso que a comunidade escolar, não apenas mude as condições de vida, mas também a sua forma de viver objetivando ótima vivencia social e bem estar do seu corpo. A organização mundial da saúde, afirma que o fumo é a principal causa de câncer no mundo. (BRASIL, 2011). Já que as pessoas devem procurar as boas condições de vida para si próprias, por outro lado, o estado dispõe de políticas favoráveis para assistir a estas pessoas, afirmado pelo ministério da saúde.
È função do ministério dispor condições para proteção e recuperação da saúde da população, reduzindo as enfermidades, controlando as doenças endêmicas e parasitarias e melhorando a vigilância a saúde, dando, assim mais qualidade de vida ao brasileiro ( BRASIL,2011).


É interessante lembrar, que escolas e comunidades devem ser atendidas por estas políticas de assistências a saúde assim como para sua recuperação e orientação para a prevenção.
Outro fator na condição da rotina de jovens, que afeta o rendimento escolar e assim levando também a desistência da freqüência escolar é a gravidez precoce (GOMES, 2011). Portanto, a mesma autora, afirma que a escola é um importante espaço para a construção do conhecimento do corpo, e formação do individuo no âmbito social, deve se fazer presente em suas atividades pedagógicas a contextualização da gravidez, principalmente nesta faixa etária, a entidade escolar deve dar ciências para os jovens do risco da gravidez precoce e a responsabilidades que estas ao longo da criação do bebe para o mundo (GOMES,2011).
A escola como fomentadora também em qualificar a vida dos cidadãos de uma nação GOMES, Apud TELES (1992, p.51), afirmam o papel e postura de professores e escola para com a temática.
Os professores encarregados de educação sexual na escola devem ter autenticidades, empatia e respeito. Ser o lar está falhando neste campo, cabe a escola preencher lacunas de informações, erradicar preconceitos e possibilitar as discussões das emoções e valores (GOMES 2011 apud TELES, 1992, p.51)

Portanto, as escolas e os professores devem oportunizar aos alunos, juntos com as políticas de prevenção a saúde e controle de outros danos, propostas de amenizar riscos de gravidez prematura, já que as famílias são negligentes para este fator com os próprios filhos. Como já mencionado em nosso trabalho a educação física escolar, temos como campos de temáticas a saúde corporal para nossas crianças e jovens.
A desnutrição é uma doença de maior ocorrência no mundo, principalmente nos países em desenvolvimento, afetando por conseqüência todas as faixas etárias sem escolhas de sexos em quase todas as regiões do mundo (NÓBREGA, 1998). A falta de uma boa alimentação pode ser um fator que influencia no desenvolvimento das atividades escolares de crianças na escola. A ausência de bons hábitos alimentares pode levar alteração da auto-estima das crianças, que, por conseguinte pode baixar de seu rendimento na escola e retardamento mental ou cognitivo.
As nossas crianças sofrem com baixo nível de proteínas e valor energéticos dos alimentos, portanto estes dilemas não se devem encontrar isolados das condições de pobrezas, econômicas, sócias e políticas de nosso país. Pesquisa feita por Sandra Maria Sawaya (2006), afirma que crianças pobres no Brasil passam fome e conseqüentemente desnutrida, e que esta situação fortalece sua reprovação e abandono escolar (SAWAYA, 2006). Conquanto, entende-se que a alimentação não se restringe somente a benefícios ao movimento motor da criança e sim também com o desenvolvimento cerebral. O nosso corpo possui dependência de alimento, como afirma CANTO (1966):

Durante todo o tempo realizamos movimentos. Nosso corpo não pára de dia nem de noite. O coração bate o tempo todo, o sangue circula pelas veias e artérias, os pulmões se enchem e esvaziam, o cérebro tem atividade, mesmo quando dormimos. (CANTO, 1966, p. 74)

O corpo precisa de seres moventes, que são os alimentos, então escola e poder público devem desenvolver métodos de que bons hábitos e cardápios alimentares deveram está acompanhados por órgãos e profissionais como nutricionistas pelas secretarias municipais de saúde e de educação para ajudarem no desenvolvimento nutricional de crianças, assim então políticas públicas estão sendo feitas para que boa parcelas de alimentos orgânicos entre frutas, verduras etc. estejam no cardápio da merenda escolar, em espacial de pequenos produtores rurais que tenham filhos nas escolas, pois estas produções são retiradas do campo e repassada para a CONAB e vai para a dieta das crianças nas escolas (BRASIL, 2011). A escola é um espaço de aglomerações de crianças, pois esta mesma deve está ciente de seu papel para cumprir como forma de amenizar os danos da péssima condição de estilos de vidas que as crianças Lagartenses vivem nas escolas e nas comunidades que as estão inseridas.
Outra questão que se volta para a contextualização escolar são as doenças sexualmente transmissíveis as DST/AIDS. Jovens e milhares destes possui suas relações sexuais e não se previnem, o por falta de educação ou orientação colocada pelas famílias. Entretanto, segue a importância de mais uma vez, o acompanhamento para a atividade física que determina melhor a QV para as pessoas com os sintomas ou soros positivos, que se resume como exercícios contribuinte são as caminhadas, danças, ginástica localizadas, natação e hidroginásticas, podendo prevenir os efeitos colaterais dos remédios (BRASIL, 2011).
Entretanto, deve se atentar pela grande importância que se devem ser dada a educação física, até por motivos de os seres humanos são apaixonados por movimentos, vivenciam movimentos, e as construções destes pelos sujeitos dependem dos recursos biológicos e psicológicos de cada pessoa (FREIRE, 1989). Assim como promoção a saúde a atividade física devem ser realizadas e estimuladas pelas escolas para os alunos.
Além das praticas de atividades físicas recomendadas pelo departamento da DST, o mesmo orienta uma boa alimentação e boa higienização que as pessoas devem ter para não obter danos maiores a sua saúde. A maior ênfase que se dá a esta questão é a sexualidade, pessoas com dificuldades de aceitar o uso do preservativo nas relações sexuais que transfere a doença e o vírus para parceiros e conseqüentemente mães se estiverem grávidas passarão o vírus para seu bebe. As escolas têm o papel de passar as orientações corretas em relação aos riscos destas doenças sexualmente transmissíveis. As escolas devem ter conversas francas e honestas sobres os riscos sociais e transtornos corporais originados pelo vírus e isso só é garantido com planejamentos e planos pedagógicos desenvolvidos por cada escola. O corpo dos jovens deve ser um objeto aberto para as coisas boas da vida, não portador de doença, de transtornos psicológicos, de danos sociais ou causadores de danos sociais, devem ser saudáveis para superação dos obstáculos da vida para que eles tenham condições de viverem melhor em um mundo tranqüilo como afirmam os autores abaixo.
Um corpo saudável, mais que não ser portador de doenças, deve ser um corpo existencial, aberto ao mundo, não como um conjunto de potencialidades já determinadas, mas um permanente poder vir a ser, numa relação de convivência na existência sempre em busca de superações (JOSGRILBERG, 2000, apud CARBINATTO et al MOREIRA, 2006 p. 186 ).


A droga é outro fator acompanhante da escola, uma droga que está mais acessível aos organismos das crianças é o tabagismo, nesse caso é o dos fumantes passivos (SALLA et al, 2009). O ministério da saúde, juntamente a organização mundial da saúde, estima que a cada dia que passa aproximadamente 100 mil crianças tornam-se fumantes em todo o planeta, no Brasil 23 pessoas morrem por ano com doenças ligadas ao tabagismo. Para a escola além destas interferências como os surgimentos de doenças como o câncer de pulmão, de boca, faringe e problemas cardíacos, encontram dados de que mães que fumam quando gestantes de 10 ou mais cigarros por dia, suas crianças apresentam atrasos no aprendizado em comparação com as demais, conseqüentemente reprovam, assim como o condicionamento físico de crianças e alunos nas escolas encontra-se em relação negativa com as atividades físicas (PAPESCHI, 2010), e tem a maior tendência de desistir dos estudos. As aulas de educação física possuem grande importância para ajuda desses danos ou vícios ou até doenças geradas para o corpo dos adolescentes e crianças. Entretanto veja os benefícios da atividade física ou da educação física para as continuações das prevenções e melhoria das funções e partes do corpo, escrita por Bastos (2007) com atividades regulares respeitando todas as características (BASTOS, 2007).
Melhoria da função cardiovascular e respiratória; Redução dos fatores de risco para doença da artérias coronárias; Diminuição de incidentes mortais provocados por doença cardiovascular; Diminuição da incidência de doença das artérias coronárias, cancro do cólon e diabetes tipo II; Diminuição da massa gorda e manutenção ou aumento da massa muscular; Aumento da massa óssea e/ou prevenção da sua perda (prevenção da osteoporose); Aumento da força muscular; Aumento da resistência de tendões e ligamentos; Aumento do metabolismo em repouso; Melhoria da função imunitária; Atraso de certos processos do envelhecimento; Aumento da sensação de bem-estar e da auto-estima e Melhoria dos estados de depressão e ansiedade (BASTOS, 2007).

Portanto, no contexto escolar observa-se a importância para os benefícios e prevenções de fatores de riscos a saúde dos seres humanos, conquanto, as doenças mencionadas, os danos e os estilos de vidas que levam as crianças e os adultos brasileiros, faz necessário a realização de praticas de atividades físicas.


3. Metodologia.

Esta pesquisa por sua vez, foi trabalhada com questionários aplicados a alunos da escola Municipal Manoel de Paula Menezes Lima, na cidade de Lagarto/se, com idades de 12 a 19 anos, estes respondendo perguntas abertas e fechadas, este trabalho também teve a sua construção com base teórica de livros e artigos de site que assim por sua vez referedeou e contribuiu para a dialogação dos problemas e conceitos encontrados pelos alunos em seus estilos de vida entre as interferências sociais que os recebem.

4. ANÁLISE E DISCUSÕES DOS RESULTADOS.

Este artigo, trabalho, teve como instrumento de pesquisas referencias bibliográficas em livros, artigos condizentes a temática, que pudessem embasar a questão da qualidade de vida de crianças e jovens, que assim condicionam seus estilos de vida, através dos fatores sociais, econômicos, políticos, culturais e fatores individuais como depressão, obesidade, doenças sexualmente transmissíveis, entretanto, desnutrição e vulnerabilidade alimentar. Esta pesquisa aponta as causas de doenças e riscos de doenças geradas pelas possíveis ausências de atividades físicas, como esteoporoses, entre as prevenções temos como beneficio a mesma para o bem estar corporal. Na pesquisa realizada na Escola Municipal Manoel de Paula Menezes Lima, foi aplicado 30 questionários para 30 alunos. Entre estes trintas foi detectado nos questionários alunos fumantes passivos e ativos com as idades entre 12 a 19 anos de idade, que por sua vez encontrou o número de 17 fumante ativo e 13 passivos, como mostra a tabela abaixo:

NUMERO DE ALUNOS FUMANTES ATIVOS E PASSIVOS

FONTE: PESQUISA DE CAMPO, 2011 ORG: AUTOR, 2011

Na pesquisa de campo foi também descoberto que alunos de idade escolar possuem vícios de ingerir bebidas alcoólicas, como bases no questionário foram identificados 19 alunos com o vicio, como demonstra a tabela abaixo:

NUMERO DE ALUNOS QUE INGEREM BEBIDADS ALCOÓLICAS

FONTE: PESQUISA DE CAMPO,2011 ORG: AUTOR,2011

O álcool é uma prática de drogas realizada pelos seres humanos, desde os tempos mais remotos, portanto, evidencia o uso do álcool por estes adolescentes. Na escola pesquisada foram entrevistados, os alunos, com as seguintes perguntas, se os mesmos trabalham e quantas horas costumam dormir por dia. Veja a tabela abaixo:

ALUNOS QUE TRABALHAM E NÃO TRABALHA

FONTE: PESQUISA DE CAMPO,2011 ORG: AUTOR,2011
Entretanto, nesta escola os números de alunos que trabalham, evidenciam a classe e as condições sociais que estes encontram-se. Contudo os mesmos podendo ater dormir menos horas do que é recomendada para o corpo. Veja a tabela abaixo:

NUMEROS DE ALUNOS QUE DORMEM MENOS DE 8 E MAIS DE 8 HORAS POR DIA.

FONTE: PESQUISA DE CAMPO,2011 ORG: AUTOR,2011


Foi encontrado que os 7 alunos que dormem menos das 8 horas por dia é evidenciado, devido pela falta de cuidados destas crianças e adolescentes, entretanto evidenciando pela contribuição da influencia dos fatores dos quais a comunidade deles se influenciam.(PALMA,2001). Entretanto, nos questionários aplicados na escola de pesquisa, foi perguntado aos alunos, se eles comiam em suas refeições o lanches alimentos que constituía-se carboidratos, fibras e hortaliças, como esta colocado os resultados na tabela abaixo, evidenciando um numero ainda grande com uma pobre dieta.

NÚMERO DE ALUNOS QUE POSSUI UMA DIETA POBRE E RICA DIETA.

FONTE: Pesquisa de campo, 2011 ORG.: O autor, 2011

Nesta pesquisa realizada com os alunos desta escola, foi perguntado se os discentes, já tiveram relações sexuais, se usaram camisinhas, se realizaram os exames de HIV e se os mesmos são aidéticos. A sexualidade na escola deve ser levado a sério, quando até porque o individuo entre 10 a 19 anos de idade, possui nesta fase a construção de várias identidades, entretanto, os mesmos buscam os desejos de descobrirem diversos caminhos.(SEIXAS, 1999). Portanto, concretizam-se os dados desta pesquisa na tabela abaixo:
NÚMERO DE ALUNOS QUE TIVERAM RELAÇÕES SEXUAIS E QUE FIZERAM O TESTE DE HIV


FONTE: Pesquisa de campo, 2011 ORG: O autor, 2011

FONTE: Pesquisa de campo, 2011 ORG: O autor, 2011

Segundo, (PALMA, 2001), afirma que a experiência sexual do adolescente parte de si mesmo, pois, também da cultura do próprio grupo ou meio social no qual o adolescente está inserido. Entretanto, parece ingênuo tratar somente os fatores biológicos, isso significa dizer que os fatores e condições sociais têm grandes influencia do adoecer do corpo e até da promoção da ausência de bons costumes e cultura de prevenção. (PALMA, 2001). Na escola da pesquisa de campo também foi questionado se os pais dos discentes conversão sobre sexualidade ou se orientam, por também as questões de suas maturidades sexuais não estarem formadas, como esta colocada na tabela abaixo os resultados adquiridos.

NÚMEROS DE ALUNOS QUE OS PAIS CONVERSAM E NÃO CONVERSAM SOBRE SAXUALIDADE.


FONTE: Pesquisa de campo, 2011 ORG: O autor, 2011

Os alunos que os pais conversam sobre sexualidade são na maioria mulheres, sendo assim comprovando uma proporcionalidade ao jovem uma assimilação de si mesmo, identificando também que os pais focam uma conversão para os jovens entre 12 a 19 anos de idade da escola de pesquisa possam conhecer suas diferenças. (PINTO, 1999). A pesquisa realizada na escola foi feita a pergunta sobre se os mesmos usam drogas, afirmando uma estratégia de que os mesmos têm a realizar para serem aceitos em seus grupos sociais. (ROSENBERG, 2004). Entretanto, foram demonstrados através da tabela os dados do quantitativo de alunos que usam ou não drogas.

NÚMERO DE ALUNOS QUE USAM E NÃO USAM DROGAS.




FONTE: Pesquisa de campo, 2011 ORG: O autor, 2011


As drogas hipoteticamente utilizadas por eles são cola para sapato, maconha, crack e além do cigarro de fumo, mencionado neste trabalho, os mesmos utilizam o lança perfume. Entretanto, seria ingênuo colocar de estes resultados não seria influenciado pelos fatores externos, e até do meio social no qual os mesmos vivem e se relacionam como os espaços públicos, praças, parques e festas que estes influenciam diretamente e indiretamente em suas vidas. (GOULÃO, 2007).
Sabemos da importância da atividade física, para melhoria e prevenção ao carpo doente ou sadio. Coloca-se, que atualmente a atividade física promove para todas as idades uma proteção e bom funcionamento da capacidade funcional do corpo destes alunos, além do funcional leva uma elevação da capacidade de aptidão física. ( FRANCHI e MONTENEGRO JR, 2005). A capacidade de respirar, diminuição dos riscos de doenças, fortalecimentos do sistema cardiorrespiratório, para isso o aluno é claro também tem que gostar de praticar atividades físicas, pois a educação física escolar pode dá a saúde, a saúde resulta também de resultados de possibilidades, que abrange as diversas e diferentes condições de vida, de modo geral e, em particular terem acesso a trabalho, a serviço de saúde, moradia, alimentação e lazer conquistados por interesses ou por direitos, o aluno terá que passar por estes aspectos e estas condições sociais e individuais. (CARVALHO, 2001). Portanto, foi perguntado aos alunos se gostam ou não de praticar atividades físicas?, Quais locais costumam brincar?, se os mesmos sabem dos benefícios das atividades físicas para o seu corpo? e se quando nas horas vagas gostam de assistir ou praticar atividades físicas? Veja as respostas abaixo na tabela:

NÚMERO DE ALUNOS QUE GOSTAM DE PRATICAR ATIVIDADES FISICAS, E SE ELES SABEM DOS BENEFICIOS DAS ATIVIDADES FISICAS.

FONTE: Pesquisa de campo, 2011 ORG: O autor, 2011


FONTE: Pesquisa de campo, 2011 ORG: O autor, 2011



Conclui-se a esta tabela e esta pergunta de onde eles praticam os esportes ou suas atividades físicas, foi concretizados que os mesmos, utilizam na maioria das vezes alem de um só esporte que eles fazem, os mesmos são praticados geralmente em terrenos baldios ou em locais não apropriados, utilizando de espaços inadequados da cidade e de seus bairros, como fazendo campo em pastagens. (SPÓSITO, 2001). Entre a aplicação dos questionários foi questionado se em relação aos apelidos de "gordinho", se eles ficam tristes?, Ficam irritados?, Ou agridem?. Veja o resultado na tabela abaixo:

NÚMERO DE ALUNOS QUE FICAM TRISTE, CHINGA, OU AGRIDEM QUANDO APELIDADE DE "GORDINHO".


FONTE: Pesquisa de campo, 2011 ORG: O autor, 2011


Os mesmos alunos podem ficar irritados, e em outros momentos depressivos ou mais precisamente tristes, que assim podendo influenciar no seu desempenho de socialização entre o seu grupo escolar. (LUIZ, ET AL, 2005). Portanto, os apelidos e as situações de obesidade poderão sim modificar o comportamento de um aluno. Entretanto, as crianças ou jovens obesos são importunados pelos colegas e menos aceitos pelos seus colegas ou crianças do peso normal (LUIZ, 2005). Na perspectiva de qualidades de vida foi perguntado para os discentes, quais serviços são ofertados em suas comunidades, que se observa na tabela abaixo:

NÚMERO DE ALUNOS QUE CONTEM OS SERVIÇOS OFERTADOS EM SEUS BAIRROS.

FONTE: Pesquisa de campo, 2011 ORG: O autor, 2011


Entretanto, é de grande importância que os estilos de vida da população e destes alunos, se devem aos serviços de saúde, educação, segurança e de outros, como é o caso de nossos pais, que também determina a qualidade de vida das pessoas (FRANÇA e CRUZ, 2007).

5-CONSIDERAÇÕES FINAIS.

A qualidade de vida é resultante de diversas ações que se estende desde ações que depende de comportamentos governamentais, quando a direcionamos as políticas públicas, as ações de desempenhos educacionais e culturais da mais singelas famílias, ou pelo menos, devem caminhar, juntos, sempre na tentativa de encontrar a pacificação e a harmonia sociais, para tanto, depende e muito, da contribuição de cada indivíduo que se insere na sociedade.

Partindo-se desse pressuposto, pode-se afirmar, em conclusão, que o desenvolvimento de uma vida de qualidade, entendido como fenômeno cultural, ou seja, como realidade referida a valores, tem por compromisso permanente a busca de uma sociedade saudável, que tenha como princípio básico utilidade social (bem comum) e da vivência embasada nos bons costumes alimentares e de moral social, o suficiente para educar as pessoas não apenas no ambiente alimentar, mas em todo o contexto de prevenção das doenças infectocontagiosas, uso de drogas que afetam a saúde e, em especial as ações desprovidas de informações que conduzem as pessoas a contrair a doença a obesidade. Portanto, diante de tais dicotomias tomamos como base os alunos da Escola Municipal Manoel de Paula Menezes Lima por está inserida em três comunidades de contraste sociais aguçados e desprovidos de informações a respeito dessas problemáticas e, após inúmeras pesquisas constatamos como é muito agravante a realidade dessas comunidades periféricas da cidade de Lagarto, como também, elas refletem todo um contexto social inerente de um país subdesenvolvido que as vias de força querem ser considerado pela comunidade internacional um país desenvolvido. Mas pergunta-se: Há desenvolvimento em um país que as pessoas quando se alimenta, a alimentação é desequilibrada? Não é difícil responder basta observar ao lado ou até mesmo desenvolver uma reflexão dentro de nossas próprias casas que não estão muito distante desta realidade. Portanto, se queremos uma alimentação saudável devemos direcionar todas as nossas ações para o desenvolvimento social e econômico voltado para políticas públicas e sociais que visem no mínimo melhores condições de vida para nossos cidadãos.


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