A propósito da Cura Gay

¹Raimundo Senzala

Diante da insensatez na aprovação e perseguição contra a Homossexualidade, através do projeto nominado “Cura Gay”, o qual deverá entrar em julgamento para ser aprovado como Lei, possivelmente, pela Câmara ou Senado Federal, ficamos estarrecidos quando tal imbróglio tem a verve de homens, ditos politizados; coitado de Aristóteles, (o filósofo).

Em termos de retroação àqueles tempos de terríveis barbáries, não existem comparações. O mais crucial na atitude dos tais deputados envolvidos na questão, é que esse abuso tiraniza o voto popular, pois, através do sufrágio é que eles atingem ao poder e que no nosso entendimento, os leva à prática de perseguição de cunho homofóbico atrelado à cleptomania, mal, que precisa ter um fim.

Realmente, todos estes mandatários cleptomaníacos, tanto quanto as septicemias que degeneram o corpo humano os tais verdugos, também, corroem e deturpam o mandato governamental, aliciados pelo nepotismo em que se locupletam nos assaltos aos cofres públicos, e nos indecentes aumentos salariais na calada da noite, além do uso e abuso da Nação como elo de suas tresloucadas ambições. Ignominiosamente, eles se delegam donos do poder!

Fala-se que a Nação gasta com esses indigentes cerca de 600.000.000.000 ( seiscentos bilhões de reais) para aprovarem projetos insidiosos. Enquanto isto; a Educação, a Saúde e os projetos sociais escoam pelas valas e esgotos a céu aberto das suburras municipais, sem soluções emblemáticas.

A respeito do projeto “Cura Gay” nós entendemos que; primeiramente, o deputado homofóbico deve se curar da doença que lhe infecta a alma e o corpo físico para dar asas aos seus desejos hibernados de atrações de cunho homo. Depois então, ele verá que sensação, que prazer de assumir um turbilhão de ações embutidas e lacradas diante de uma moral em concordata.

Senhor deputado, procure explorar, conhecer e se saciar com as saunas novayorkinas ou, parisienses para não falar das brasileiras e, depois, retorne melhorado. Conselho de quem conhece absurdamente a Homossexualidade. Excelência, você deve evitar o vexame de nos compadecermos. Temos em mente o quão tem sido as suas agonias e ápodes contra si mesmo. Apiedamos-nos do seu conflito ludibriosamente, sexual e amoral.

A Homossexualidade é uma responsabilidade difícil de exercer. Ela é cruel, sorrateira, indomável, indecifrável, porém, real, divina e incomensurável para todos. Pergunte para Sócrates, Platão, Aristóteles e aos guerreiros gregos da antiguidade. Procure sonhar com as bacanais dos soldados de Esparta os quais, depois das grandes batalhas diárias, em que à noite sedentos de “Eros” se deleitavam prazerosamente com ardências, protagonizando os deleites sexuais com totais edacidades.

Aliás, senhor deputado, não é todo dia que se ouve um conselho amigo. Creia; obedeça as entranhas paulatinamente. Seja fiel à sua bissexualidade que é gritante. Este poema é a flor que você merece: 

O Enígma do “Eu”

Não é preciso ter medo de dares nome

À tua enfermidade moral:

Este falso puritanismo nas entranhas embutido

É a doença que vos infecta;

E, para satisfazer a sanha de tua insana mente,

Atacas-nos quais abutres famintos invejando-nos como seres reais.

Enfim... Libertas-te das algemas sujas

Do calabouço moralista que te afliges.

Procures te encontrar na pureza dos prazeres puros.

A causa de tua imensa dor,

É a crise interna do desamor.

O enigma do teu Eu...

É apenas Teu!!! 

¹Raimundo Senzala- Licenciatura  em Dança /UFba

Pós Graduação em Gestão Educacional/Faculdade Atlântico/SE

Pós Graduação  em Educação,Desenvolvimento e Políticas Educativas/IDEB-PB

Mestre em Ciências da  Educação/Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias/Lisboa

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