RESUMO: A obesidade infantil começou a se tornar um tema relevante no momento em que os profissionais da saúde começaram a questionar se essa condição traria repercussões futuras na vida do indivíduo. A obesidade é caracterizada por uma quantidade de tecido adiposo maior que o esperado para o sexo, idade e altura, comparada à massa magra (músculos e ossos). Considerando que a obesidade infantil vem crescendo sensivelmente e que as mudanças genéticas são lentas, podemos concluir que uma mudança maior está ocorrendo: o aumento do consumo de alimentos gordurosos, ricos em gorduras trans e do tipo saturada e o sedentarismo. Outras causas menos frequentes são: doenças endócrinas, fatores emocionais e psicológicos, uso de medicamentos que vem aumentando nos últimos anos em países desenvolvidos e subdesenvolvidos e, nos Estados Unidos, atingiu proporções epidêmicas, atingindo entre 20 a 27% de todas as crianças e adolescentes. Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta. As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errôneos, inclinação genética, estilo de vida sendentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar, entre outros. Palavras chave: Promoção à saúde; Educação alimentar; Obesidade; Atividade física; Saúde sexual.