A PRÁTICA DE LEITURA DOS ACADEMICOS NO ENSINO SUPERIOR

Valéria França Silva

Graduanda em Pedagogia

 

RESUMO

 

O presente trabalho tem por objetivo desenvolver uma reflexão sobre a prática da leitura por acadêmicos no ensino superior. Entende-se que, abordar esse tema é relevante na medida em que, é importante se perceber que a prática de leitura, tem sido cada vez mais difícil para os acadêmicos do ensino superior. Isso é decorrência de alguns fatores que vão sendo ignorados ao longo de décadas entre eles destacam-se a falta de estimulo e de prática na educação básica e o avanço tecnológico a leitura de livros acaba sendo substituída ou até mesmo deixada de lado e o resultado disto é o desinteresse dos jovens pela prática da leitura.

Palavras-chave: Prática de leitura; Ensino Superior

ABSTRACT

 

This study aims to develop a reflection on the practice of reading for students of the pedagogy course . It is understood that addressing this issue is relevant to the extent that it is important to realize that the practice of reading , it has been increasingly difficult for the college academic. This is due to some factors that are being ignored for decades among them stand out the lack of stimulation and practice in basic education and technological advancement reading books ends up being replaced or even left out and the result is the disaffection of young people through the practice of reading. 
Keywords: reading practice; Higher Education.

INTRODUÇÃO

 

            É notório que a leitura é fonte de conhecimento, solução para a sociedade capitalista deste século, e também responsável pelo cidadão crítico e pensante. Contudo, em tempos passados na escola bastava-se oralizar a letra para ser considerado alfabetizado, logo, existe uma grande diferença entre alfabetizar e ler.

            Além disso, a leitura proporciona um léxico vocal e escrito para os acadêmicos, pois ao adentrar na academia traz um conhecimento empírico, de experiências de vida, saberes de mundo. O conhecimento cientifico é uma teoria comprovada pela ciências na qual o estudante irá aprender ao decorrer do curso por este motivo o saber do acadêmico se dará pela junção de seu conhecimento empírico, com os da faculdade, dos pensamentos dos autores e teóricos, um raciocínio comprovado cientificamente e com fundamentos que ajudará tanto no profissional, crítico e reflexivo.

            O ler e o saber ler devem ser primordiais na vida acadêmica, é impossível formar – se sem ler. O ensino superior lhes mostra e ensina isto, através das leituras, da forma como os autores escrevem e descrevem suas teóricas, quando o acadêmico ler ele adquire informações sobre aquele assunto, e descobre palavras novas, diferentes, e que enriquece o falar do acadêmico.

            A prática da leitura na faculdade deve ter significância, ler para enxergar melhor o mundo, para exercer a sua função na sociedade, mudar o meio social, descobrir o mundo em que o cerca, o porquê das coisas, descobrir qual o papel do cidadão na sociedade, amenizar os problemas sociais e econômicos, para isto o estudante necessita de desempenho e prática e de sua assiduidade para desenvolver seus conhecimentos e habilidade com a mesma.

            O domínio da leitura é adquirido com o tempo, quanto mais o acadêmico ler, mais conseguirá desmitificá-la. Contudo, ler é uma operação gratificante de acordo com Freire, mais que requer sacrifício, no sentido de praticá-la com frequência, principalmente no ensino superior no qual o acadêmico será cobrado pela sociedade. No ato de ler deve buscar a clareza, interpretação do que é lido, para apoderar–se do que se leu, e a experiência de conseguir compreender é preciso interpretar e entender o texto.

 

BREVE HISTORICO DA LEITURA

 

            A história da leitura no Brasil tem início no período colonial, quando os primeiros educadores foram os jesuítas, vindos de Portugal em 1549. Os primeiros ‘’ alunos’’ a serem ‘’ ensinados ‘’ foram os índios, pois, com a chegada dos portugueses no Brasil encontraram um povo que não sabia ler e nem escrever, e o índio analfabeto não tinha grande valia aos portugueses.

            A leitura também era beneficiada somente para os burgueses, a elite tinha direito a ler livros, pois o ensino dos índios era apenas religioso, e voltado para o trabalho agricultura, serviçais, cuidar do campo. A educação da mulher era ministrada, um tipo de educação conhecida como educação geral, para cumprir as atividades domésticas, nas escolas não tinham livros, o conhecimento era transmitido basicamente pelo oral.

 

Na antiguidade, o conhecimento era transmitido basicamente através do oral – embora na Grécia e em Roma, por exemplo, boa parte da população dominasse as técnicas da leitura. A ênfase no oral, na antiguidade, é revelado pelo espetacular desenvolvimento da arte da oratória e pela importância do ensino através do diálogo entre mestres e aprendiz (BARBOSA,2008 p. 97).

            De acordo com o autor, a ênfase no ensino da leitura era o oral, o aluno aprendia através da escuta do professor, e não por ler, decifrar as palavras, como diz o autor, era de grande importância para o mestre e o aprendiz este tipo de ensinamento. Acerca da fala do autor acima, deduz-se que esta forma de prática da leitura era escolhida pelo mestre pois, na Grécia e em Roma boa parte da população dominava técnicas da leitura.

A educação vem ganhando espaço pela necessidade de pessoas qualificadas para o mercado. Isto só é possível através da leitura, pois traz o conhecimento o saber. Porém a leitura naquele século é bem diferente da leitura dos dias atuais, pois estas novas escolas era para formar meros decodificadores de textos, e saber manusear as maquinas.

Esta época é marcada pela chamada escola nova e manifesto dos pioneiros da educação onde a educação e principalmente a leitura começa a ser vista e ter o merecido valor. São vinte e seis educadores sendo vinte e três homens e três mulheres todos em um propósito uma escola nova, com um modo diferente de pensar dos alunos, uma preocupação maior do estado com a escola.

Teve Fernando de Azevedo, Lourenço Filho e Anísio Teixeira como líderes, estes foram educadores que vivenciavam a educação dia a dia e tinham prioridade para tratar do assunto. Os mesmos queriam uma escola que estivesse a par de cobrir as necessidades reais que o país estava necessitando.

No período entre 1942 e 1946 compreende o Estado Novo chamado assim por ser um regime político fundado pelo atual presidente da república na época Getúlio Vargas, nesta nova constituição enfatizou o ensino pré-vocacional e profissionalizante, e estabeleceu como obrigatoriedade trabalhos manuais em todas as escolas normais de ensino primários e secundários, formação de professores – magistério.

Diante disto, sobre a história da educação vale ressaltar que a leitura nunca foi umas das primícias destas sociedades, e sim o comercio, o capitalismo, a mão-de-obra barata, agricultura, a igreja, entre outros citados acima. Por este motivo a leitura tem no seu histórico um ‘’ desinteresse’’ social digamos assim, entretendo ao decorrer dos anos, séculos ouve a necessidade de pessoas letradas que realmente dominavam a leitura e a escrita, foi então quando houve as mudanças na educação, no qual foi citado anteriormente.

            Na contemporaneidade a leitura é de grande valia e indispensável na vida de qualquer indivíduo. A sociedade em si é uma verdadeira leitura e para lê-la é preciso prazer, hábito, práticas, o ato ler um texto e como um diálogo com o autor, uma junção de conhecimentos empíricos e o novo conhecimento que se está desvendando. De acordo com Martins (2007) ler é dar sentido a coisas, as pessoas, ao tempo e espaço, e ler com os sentidos, emoções, com o intelecto, e gratificante empolgante, o ato de ler vai além de mera obrigação educacional.

             A leitura é o ato de conhecer, de entender, interpretar o meio social, cultural, político em que um indivíduo estar inserido. Ler não está necessariamente ligado a escola, ou a um sistema a ser seguido, como uma obrigação, vai muito, além disto, abrange o intelecto, o emocional, o físico, o indivíduo pratica a leitura a todo momento, a toda hora, a ida na panificadora, ler anúncios nas prateleiras está em contato com a leitura.

 

 

 CONCEPÇOES DE LEITURA

            A leitura é um processo natural de todo indivíduo, é uma experiência única e individual, o primeiro tipo de leitura adquirida pelo ser humano e a de imagem, figuras, historinhas contada a ela, uma criança pode até não saber identificar e oralizar as letras do alfabeto, mas certamente sabe reconhecer e identificar figuras relacionadas as palavras do seu sentido. A criança já nasce de uma forma lendo o mundo, pois como diz Freire:

 

No esforço de re-tomar a infância distante a que já me referi, buscando a compreensão do meu ato de ler o mundo particular em que me movia, permitiram-me repetir, re-crio, re-vivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra (FREIRE,1989 p.10).

            Deste modo a leitura é uma espécie de ‘’ resgate’’ de memórias, lembranças, pois na infância é conhecida uma leitura de imagens, de emoções de fato leitura da palavra, e se concretiza na escrita, no momento em que o indivíduo, começa a ler a palavra o mesmo relembra de quando, a leitura era somente de ‘’ ler imagens’’ por este motivo o autor diz, re-crio, re-vivo, a leitura passa a ser diferente depois que já sabe ler, o conceito sobre o ato de ler renova-se.

             Ler é plantar conhecimento, e este é gradativo, pois cada fase da vida do indivíduo a leitura será diferente. Na infância as crianças fazem assimilação das figuras conhecidas do cotidiano com as letras, depois ao adentrarem a escola a uma sistemática de ensino em torno da leitura, apresentação do alfabeto e das letras.

            O ato de ler deve fazer sentido, e ser prazeroso, deve acontecer à associação do texto com o contexto, Martins (2007), afirma que aprendemos a ler a partir do nosso contexto pessoal, ou seja, de nossas vivências, do que se ouve ver-se, sente-se. A leitura vai além de decifrar signos, é uma interação, um entrelaçamento com o que se ler e o que pensa-se a partir do lido. A leitura é uma construção de conhecimento, em diversas áreas especificas, e a leitura de vários textos diferente, resulta no acúmulo de informação, que a partir da interpretação de quem ler, transforma no conhecimento, e se a mesma for praticada de forma assídua o leitor terá o domínio desta. 

            É importante ressaltar que a leitura está em constante mudança, ao passar do tempo novas formas de leituras e conceitos sobre a mesma surge, [...] “a leitura do século XII não é a mesma leitura do século XXI’’ a (FERREIRO, 2002 p.40), no mesmo pensamento da autora, de acordo com o capítulo anterior, a concepção acerca da leitura para o homem primitivo era de forma mecânica e privilegiada, e um tipo de leitura que na qual o indivíduo identificava os signos e moralizava-os, depois ao passar do tempo constatou-se que a sociedade necessitada de pessoas que sabem ler, de forma á realizar práticas sociais, como calcular produtos de supermercado, escrever lista de compras, usar aparelhos tecnológicos, e com novos acontecimentos na sociedade, cria-se um novo jeito de ler, de perceber o meio, a ciência se expandindo, é necessário formar indivíduos pensantes juntamente com o tempo, e isso só é possível através do hábito de leitura.

             Não existe uma concepção única acerca da leitura, pois a mesma acontece diferente em cada ser humano de um modo diferente único, individual. A partir de vivências desde a infância, adolescência, e vida adulta a leitura é constante e está presente em tudo, na igreja, parquinho, na praça, em casa ela é indissociável.

             É possível ampliar e construir conhecimento, interagir com o mundo, com as pessoas em sua volta através da leitura, também é enriquecido o vocabulário, há questionamentos acerca de qualquer assunto, pois com o hábito de ler todos os tipos de textos e informações consequentemente acontece acumulo de conteúdos em vários sentidos.

            A partir da leitura de um texto adquire-se o conhecimento, permite ao estudante questionar, buscar novos textos para esclarecimento de dúvidas, aplica o acervo lexical, e a leitura cada vez mais amplia-se. A concepção acerca da leitura é individual na vida de cada ser humano, pois a vivencia de cada um é única, a leitura vai além de decifração de palavras para Boff:

Cada um lê com os olhos que tem e interpreta onde os pés pisam. Todo. Ponto de vista é à vista de um ponto. Para entender o que alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isto faz da leitura sempre uma releitura. [...] Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor. (BOFF, 2000 p.34)

 

            De acordo com o autor, cada indivíduo ler de uma forma, ler com os olhos que tem e entende de acordo com o que viveu, por exemplo, um acadêmico que conhece somente a cidade onde mora, e nunca viajou para conhecer outros lugares e o conhecimento acerca de outras culturas só conhece por leitura ou imagens nunca vivenciou outras experiências de vida, de pessoas, lugares irá ler diferente de outro acadêmico que viajou por muitos lugares, vivenciou de perto culturas e costumes de outros povos, cidades, estados ou país.

 QUAL IMPORTANCIA DA LEITURA

 

            A prática da leitura na vida de qualquer indivíduo começa a partir de quando o mesmo compreende o mundo a sua volta. No sentido de perceber, e interpretar as coisas em que o cerca. A leitura é um processo natural na vida do homem, desde o nascimento, nas vivências do dia a dia, no bilhete deixado pela mãe na geladeira, o texto a ser compreendido e interpretado na aula seguinte.

            A leitura deve ser exercitada diariamente, assim como o corpo humano que precisa de exercícios físicos, para a saúde ou até mesmo para a estética, sendo assim um processo, no qual quanto mais haver prática, mais terá o resultado esperado e satisfatório. Com o habito da leitura, automaticamente cada leitor descobrirá técnicas um jeito de ler melhor e de forma mais compreensiva acerca da leitura.

 

O homem é um ser pensante por natureza, mais sua capacidade de raciocínio precisa de tanto treinamento quando precisa seu físico[...] o treino para a leitura efetiva aplica, aprendermos a desenvolver determinadas técnicas. Dos manuais didáticos aos estudos aprofundados sobre o ato de ler[...] cada leitor tem que descobrir, criar uma técnica própria, para aprimorar seu desempenho[...] (MARTINS,2007 p.84)

 

            O ato de ler instiga a imaginação, o raciocínio lógico, à cultura, é possível conhecer vários lugares sem sair do lugar, ou seja, a leitura permite isso. Um leitor pode não conhecer vários países, mais se ler acerca dos mesmos conhecerá. Por exemplo, o Japão, um país distante e de cultura distinta ao, ver fotos, documentários, não é será mais desconhecido, vai saber qual o idioma, a população, a história, a moeda, pelo simples ato de ler. A leitura é uma fonte riquíssima de conhecimento, de novas descobertas, prazeres, conquistas, prepara melhor o indivíduo para uma sociedade exigente.

            Segundo Luckesi (2011) para exemplificar, toma-se os atos mais simples e elementares da vida do cidadão, tais como circular dentro de uma cidade, tomar um ônibus, trens, bondes etc. Para todas essas ações, necessita-se do domínio da leitura. A sociedade de hoje passou a exigir a escolarização de todos os cidadãos, então para conviver é preciso de práticas sociais como a leitura, para transitar na cidade, alimentar-se, comunicar-se, a leitura é necessária.

            A leitura também pode ser considerada uma cultura, pois através desta é possível adquirir conhecimento histórico sobre os antepassados, acontecimentos que tiveram algum marco importante na história do país ou no mundo. Também pode ‘’ transferir ‘’ costumes, tradições, religiões, contudo só é possível entender a contemporaneidade através dos registros deixados escritos.

            É importante formar um leitor proficiente, que não faz adivinhações acerca da leitura, ‘’ [...] conclui que os maus leitores são aqueles que, em lugar de fazer uma leitura textual precisa, procuram, com base em seu conhecimento do mundo, fazer adivinhações, quase sempre mal sucedidas’’ (KATO, 1999 p.67).

             A leitura ‘’ maquiada’’ no sentido que o estudando ler sem entender, ler para oralizar sem a menor interpretação e tornando assim um mau leitor. O leitor proficiente para Guide:

A proficiência em leitura supõe a mobilização de recursos cognitivos e metacognitivos, de estratégias adequadas à natureza específica de cada gênero discursivo. Assim, por exemplo, estabelecem-se critérios seletivos diferentes para ler um texto predominantemente informativo e um outro, cuja estrutura e função sejam argumentativas. Ao leitor, cabe saber escolher o caminho da abordagem que lhe permita a mais completa interação (GUIDE, 2004 p.02)

             É aquela leitura que constrói sentido, que faz um entrelaçamento com cognitivo e o metacognitivo, estabelece critérios para o ato de ler, como o gênero do texto, a linguística, o suporte, o autor do texto.

             O leitor deve tem em mente para que ler o texto? O que o autor quer passa através dele? O que é preciso para ler e compreender o texto? É uma dimensão acerca da leitura a ser investigada para ler com proficiência, ‘’ proponho que o leitor proficiente é aquele que faz uso apropriado desses processos, questionadores acerca da leitura o que o torna um leitor fluente e preciso’’(KATO, 1999 p.68). A partir do que foi mencionado dar-se o leitor proficiente, autonomia para transformar a leitura em algo além de palavras, ao praticar a leitura o mesmo procurar questionar-se acerca do texto, e ao decorrer da leitura as informações contidas no texto preenche os questionamentos que o leitor tem sobre o tema do texto lido.

 DIFICULDADE DE DIFICULDADES DE AQUISIÇÃO DE LEITURA

 

            Pesquisas e estudos realizados recentemente acerca da leitura relatam que os estudantes apresentam dificuldade no processo de leitura, pois estes apenas decodificam os textos e não conseguem interpretá-los e entendê-los. Na escola não é de costume trabalhar e incentivar o ato de ler, os alunos leem somente o que é proposto em sala de aula pelos professores e é meramente para aquisição de nota, Segundo Luckesi (2011) é chamado pedagogia do exame, onde o aluno preocupa-se em ler somente para ser promovido e passar para outra série.

            A escola deveria ensinar a leitura aos alunos não apenas uma leitura de forma literária, e ligada somente à língua portuguesa mais a mesma de forma intertextual, interdisciplinar englobando todas as outras disciplinas e o contexto social no qual o aluno situa-se. Após o aluno saber o real significado do ato de ler e fazer sentido para o mesmo cria-se o interesse pela leitura, afirma Martins (2007) que o propósito é compreender a leitura tentando desmistificá-la se relacionam a própria existência do homem, incitando a fantasia, o conhecimento e a reflexão acerca da realidade.

            A leitura tem vários processos, e em grande maioria é encontrado dificuldades, porém devem ser tratadas e removidas. A falta de leitura pode ocasionar na dificuldade de ler, porque quanto mais o indivíduo pratica mais eficiente e compreendida se torna, um texto compreende o outro e a junção de vários, constrói-se o conhecimento.

Os textos interligam-se, e um autor questiona os outros, traz contribuições diferentes.  [...] a compreensão do texto, um assunto desconhecido pode, num determinado momento, trazer referências a algo já lido e, por ai começamos a entendê-lo (MARTINS, 2007 p.86).

            Diante disto, o autor relata a importância do conhecimento prévio e como ler vários textos diversos facilita na leitura em modo em geral, porque um texto se interliga em outro, e cada um traz uma visão diferente acerca de determinado assunto, e no ato de ler a mente traz à tona outros textos que já havia lido anteriormente para somar com os novos conceitos adquiridos a partir do lido.

            Para Charmeux (2000) existem três dificuldades de leitura quando o indivíduo ainda é criança, estas são a própria necessidade de produzir sentido não é evidente para todas as crianças, segunda o processo de construção do sentido de ler e por último, tipos de discurso diferentes dos hábitos de linguagem. Na infância a leitura deve ser instigada pelos pais mostrarem figuras, objetos, oralizarem o nome destes, para que o mundo comece a fazer sentido para a criança, nesse incentivo automaticamente a criança começa a desenvolver o processo de construção das coisas em seu meio, e começa ler o mundo através de figuras e imagens

            . Ao decorrer do tempo a criança já sendo escolarizada, começará a fazer ligações com o contexto em que vive e a leitura feita na escola, para esse processo ser continuo e de valia é preciso desenvolver o hábito de leituras constante e de todos os tipos de textos e leituras visuais.

            Ao ler um texto ou qualquer informação acontece primeiramente interação com intelecto e o escrito, e para conseguir interpretar o texto é preciso concentrar-se através da mente, de acordo com Charmeux:

A capacidade de concentração intelectual é muito fraca, na maior parte de nós, adultos. Mas é surpreendente lembrar que nada na escola está previsto para desenvolve-la, ao contrário. Ora, é pela exercitação do domínio corporal, muscular e respiratório que pode se desenvolver de concentração intelectual (CHARMEUX, 2000 p.50)

            Diante disto, a capacidade de concentração no que se ler deveria ser ensinada e treinada na escola na fase da infância e adolescência, para que esse hábito percorra para toda vida estudantil, como o autor destaca é mais difícil para os adultos desenvolver esta competência, por isso se trabalhada e instigada na mais cedo não seria problema na leitura. Para acontecer de fato a leitura compreendida é preciso haver uma concentração intelectual, no que estar lendo e lembra de textos lidos acerca daquele mesmo assunto para facilitar o entendimento de quem estar lendo.

            A concentração no momento da leitura é de extrema necessidade, pois ao ler a atenção deve estar por inteiro na leitura, a mente o psiquê resgata conhecimentos prévios acerca do que se ler para somar com o texto, com isso a leitura será de grande valia. Porém se haver oralização das palavras e a concentração não estiver no texto, este será incompreensivo, difícil, não fará sentido, e a concentração é muito fraca na maioria dos adultos, contudo no exercício de praticá-la com frequência, se tornará mais fácil e agradável a concentração no texto. 

 A LEITURA NA FACULDADE

        

            Com base em Severino (2007) o ensino superior tem o objetivo de formar profissionais críticos na sociedade, e que tenham conhecimentos científicos, capazes de exercer a função na qual se formou. Porém na atualidade está cada vez mais difícil o comprometimento dos acadêmicos com o ensino superior, e isto só é possível com um “bom‘’ alicerce na leitura e conhecimentos prévios. O ensino superior como formador do acadêmico que será um profissional atuando em sociedade, pois é na faculdade que o mesmo adquirirá os suportes necessários para exercer a profissão que o mesmo escolheu. 

          Além disso, a leitura proporciona um léxico vocal e escrito para os acadêmicos, pois ao adentrar na academia traz um conhecimento empírico, de experiências de vida, saberes de mundo. O conhecimento cientifico é uma teoria comprovada pela ciências na qual o estudante irá aprender ao decorrer do curso por este motivo o saber do acadêmico se dará pela junção de seu conhecimento empírico, com os da faculdade, dos pensamentos dos autores e teóricos, um raciocínio comprovado cientificamente e com fundamentos que ajudará tanto no profissional, crítico e reflexivo.

            Martins (2007) ressalta a importância de discutir a seu respeito, de buscar esclarecimentos com outros leitores em outros textos. A leitura tem o poder de brotar esse conhecimento nos acadêmicos, pois cada autor tem seu ponto de vista, seu conhecimento empírico e cientifico, e o acadêmico se encaixar em um deles, por isto deve ser abrangente a leitura, ler todas as categorias em todos os assuntos, mesmo os desconhecidos para poder questionar outros autores,

             A faculdade tem o compromisso com a educação no âmbito superior, um poder de abrangência de conhecimentos científicos de qualquer área, sendo esta saúde, educação, justiça entre outras. A leitura é essencial para a escrita, ambas andam juntas e interligadas, pois para escreve-se bem deve ter poder de argumentação e isto só será obtido com bases na leitura. O ato de ler deve ser visto com outro olhar, ressalta Silva:

 

[...] começar a ler para enxergar melhor o mundo; parar de ler para vomitar matéria ou apenas imitar, na base da osmose, os cânones dos clássicos e, a passos largos, começar a ler para compreender essa sociedade e para nos compreendermos criticamente dentro dela; parar de ler somente as vésperas de exames ou datas comemorativas a fim de reproduzir comportamentos fechados e não-criativos [...] começar a ler para descobrir os porquês dos diferentes aspectos da vida. (SILVA, 2000 p.13)

            A prática da leitura na faculdade deve ter significância, ler para enxergar melhor o mundo, para exercer a sua função na sociedade, mudar o meio social, descobrir o mundo em que o cerca, o porquê das coisas, descobrir qual o papel do cidadão na sociedade, amenizar os problemas sociais e econômicos, para isto o estudante necessita de desempenho e prática e de sua assiduidade para desenvolver seus conhecimentos e habilidade com a mesma.

             A faculdade como instituição deve ter o compromisso com a leitura e o acadêmico participando e tendo o objetivo de forma leitores idealizadores, de acordo com Kato:

O leitor idealizador [...] é aquele que analisa cuidadosamente, e que sintetiza o significado das partes menores para obter o significado do todo[...] se apoia principalmente em seus conhecimentos prévios e sua capacidade inferencial para fazer predições sobre o que o texto dirá, utilizando os dados visuais apenas para reduzir incertezas. (KATO, 1999 p.67)

            O leitor idealizador é aquele que ler minuciosamente as partes menores para poder obter o significado do todo, levando em consideração o conhecimento empírico de experiências de mundo interligando com a informação do texto lido, e visualizando de uma forma contextualizada para deduzir incertezas e construir seu próprio raciocínio e conhecimento. A leitura é um ato que proporciona descobertas de transformações e conhecimentos, vai além de decifrações de signos ortográficos e oralização de sons e uma interligação com o cognitivo do indivíduo, e as novas informações contidas no texto.

             Conforme Fulgencio (2004), é possível que um estudante não consiga ler um texto que, embora escrito numa língua que ele domina, trate de um assunto desconhecido a ele sobre o qual ele não tem informação a leitura e muito mais que decifração de letras, mesmo que o texto esteja escrito no mesmo idioma se o acadêmico não tiver um conhecimento prévio acerca daquele determinado assunto será impossível ler.          

           

 A CONTRIBUIÇÃO DO PROFESSOR NO INCENTIVO DO ACADEMICO A LEITURA

 

            O professor é o mediador ativo na aprendizagem do conhecimento do seu aluno. O mesmo que norteia os estudantes, escolhe os textos a serem lidos, atividades e exercícios, cria artimanhas e métodos para ensinar o conteúdo, é o protagonista no processo de aprender. Para ser professor requer um grande domínio do conhecimento, principalmente de um nível como a educação superior, no qual formará profissionais para atuar ativamente na sociedade.

            Tempos atrás, o professor era visto como um mero ‘’ transmissor’’ do conhecimento, Como Freire (1989) destaca a famosa ‘’ educação bancaria’’, no qual o aluno é tratado como um ‘’ banco’’ onde é depositado conhecimento, o mesmo não poderia falar nem argumentar ou descordar do que o professor ensinava, tinha direito somente de ouvir e reproduzir o que era dito. Porém o tempo foi passando e como mencionado a cima na historicidade da leitura, depois da educação nova esta educação tradicional mudou, e deu lugar a uma política incentivadora do pensamento.

            O professor na universidade deve está situado com os acontecimentos do presente e do passado, para situar os universitários, escolhendo os conteúdos a serem trabalhados com atenção a fim de haver um retorno para os acadêmicos. Tem o papel de instigar os alunos a leitura, á se tornarem leitores proficientes, pois já que terão que atuar em sociedade de forma ativa e critica o ato de ler e saber ler é indispensável. No entanto a leitura deve ser avaliada pelo professor, levando em consideração os conhecimentos prévios de cada universitário.

 

Após um período de aulas e exercícios escolares (um mês ou dois de aulas) denominado unidade de ensino, os professores procedem a atos e atividades, ou trabalhos que compõem o que normalmente é denominado avaliação da aprendizagem escolar (LUCKESI, 2011 p, 102)

 

            No processo de avaliação dos acadêmicos o professor ao perceber que a dificuldade de leitura, ou interpretação deve mudar a metodologia, resgatar os conhecimentos já existentes e trabalhar a partir destes. E as dificuldades que forem encontradas será revista e trabalhada de forma positiva para que não acompanhe o acadêmico até o fim do curso. Além disto, acontece também a falta de entusiasmo com as leituras sugeridas pelos professores, pois sabe-se que as leituras a maioria das vezes só são feitas por parte dos acadêmicos com um único intuito de “ganhar notas”, o que não beneficia o acadêmico na sua prática, pois o mesmo não leva em consideração sua construção teórica para sua formação profissional. Ressalta Silva:

 

[...]pessoa com dificuldades, problemas, aspirações, sentimentos, paixões, valores e potenciais específicos [...] o professor parece ter deixado de enxergar objetivamente. Uma leitura amorosa e solidaria da pessoa do aluno deve ser feita para tira-lo da condição de simples número da ‘’ tripinha’’ de notas dos diários de classe ou de máquina xerox da lições padronizadas dos livros didáticos. (SILVA, 2000 p.32)

            O professor em sala indica a bibliografia ao acadêmico para ser lido, muitas vezes a aula destes docentes está ligada a leitura dos textos, e os alunos por não ler, por falta de tempo ou habito, fica sem acontecer o momento de diálogos, conversas críticas, levantamentos de novos pensamentos e discursões acerca do que o autor relata ou expõe, e o acadêmico afasta-se do foco que é o texto lido e comenta sobre o seu conhecimento prévio e seguindo em outro sentido e questões paralelas.

            Ressalta Silva (2000) O docente que se dispõe a entrar numa sala de aula para ensinar tem de saber satisfatoriamente aquilo que ensina tem de dominar os conteúdos e suas disciplinas; para orientar a leitura, o professor tem de ser leitor, com paixão, para poder ensinar tem que ter domínio de conteúdo, segurança no que ensina, e ler de forma prazerosa, pois fica subentendido que para ensinar a leitura o professor tem que amar a prática desta. Um professor seguro passa segurança a seus alunos, e consequentemente o estimula a praticar a leitura como o mesmo, pois a admiração pelo mediador do conhecimento que é o professor instiga a leitura como feramente de sucesso.

Entendo a formação do professor como continua no horizonte de dois compromissos básicos: um com o conhecimento e o outro com a dinamização desse conhecimento junto a diferentes grupos de alunos. É no bojo desses dois compromissos que a prática social da leitura da adquire a sua relevância pedagógica maior. (SILVA, 2000 p.33)

 FATORES ESSENCIAIS À AQUISIÇÃO DA PRÁTICA DE LEITURA NO ENSINO SUPERIOR

           

            O papel do acadêmico é pesquisar, exigir mais dos professores e da instituição no qual estuda. Preocupar-se com o aprofundamento teórico que está sendo construído ao longo da universidade, exercitar a prática da leitura e ler além do que é proposto, romper as quatro paredes da faculdade.

            Ao longo da universidade a leitura é diversificada, os textos mudam e o acervo amplia-se, pois a leitura é multável, Ferreiro diz:

 

Multiplicaram – se os leitores, os textos escritos se diversificaram, novos modos de ler e novos modos de escrever foram criados. Os verbos ‘’ ler ‘’ e ‘’ escrever’’ deixaram de ter uma definição imutável: não designavam mais (e tão pouco designam hoje) atividades homogêneas. Ler e escrever são construções históricas dão novos sentidos a esses verbos (FERREIRO 2002, p.13)

 

 

            Diante disso, o ler se modifica ao passar do tempo, cada dia a leitura traz algo novo e isto é Imprescindível para a vida acadêmica. O conhecimento não pode ser extraído apenas de experiências cotidiana do discente, pois ao adentrar no ensino superior o mesmo deve ter um novo olhar diante da sociedade, ler e escrever devem ser holísticos e abrangentes a partir da jornada acadêmica.

            E a partir da prática da leitura que é possível forma uma visão holística e contextualizada, apresentando seu ponto de vista sendo um leitor proficiente e principalmente crítico que possa diferenciar vários tipos de textos. E na vida acadêmica que o estudante desperta e desenvolve uma postura crítica acerca da leitura. Para acontecer essa leitura crítica o leitor deve interagir com o contexto social entendendo o que o autor que dizer no texto, e principalmente verificando a veracidade do texto lido.

            Neste contexto o mundo acadêmico tem por obrigação primordial oferecer ao estudante uma formação ao longo do curso que lhe proporcione condições de desenvolver uma leitura eficiente e a maturidade no ensino superior. Nesse momento a faculdade de planejar, desenvolver e administrar programas neste pensamento acerca da leitura dos universitários, estabelecer que o ato de ler de extrema importância para o aprendizado do discente, apresentando implicações na formação acadêmica e no desempenho como futuro profissional.

             Embasado em Severino (2007) na universidade, o conhecimento deve ser construído pela experiência ativa do acadêmico e não mais ser assimilado passivamente, como ocorre na maioria das vezes no ambiente escolar, a leitura na faculdade é diferente da leitura na educação básica, pois no âmbito acadêmico é preciso construir o conhecimento de forma crítica, com experiência ativa com a leitura, não é aceito um pensamento retardatário, ou o acadêmico ser apenas ouvindo, porém e criada no currículo pedagógico, projetos, formas para que o discente cresça intelectualmente e são permaneça com o pensamento intacto, uma prática da mesma constante e continua, interligando-a com conhecimento prévio e contextualizando com o meio social.

Pensar na função social da leitura é o mesmo que pensar no “perigo” da leitura. Se trabalhada nos moldes críticos a leitura institui um processo de conscientização ou politização dos brasileiros e aos seus movimentos de luta por uma sociedade diferente da atual. [...] A leitura reveladora da palavra e do mundo se constitui em mais um instrumento de combate à ignorância e a alienação” (SILVA, 1998, p.17)

            Um fato acerca da leitura que vale ressaltar é o poder de conscientizar. A consciência do homem permite-o descobrir e alargar as suas representações de mundo, permite que o mesmo estabeleça relações entre o particular e o universal, a leitura é uma forma de encontro do homem com o meio cultural, social, econômico, político e religioso. Martins (2002) diz que os acadêmicos das Instituições de Ensino Superior devem ter um compromisso maior com a sociedade e consigo mesmos, e deve-se desenvolve ainda mais a capacidade de reflexão e interpretação do ato de ler, pois a faculdade lhe proporciona isso.

            Diante de Silva (1998), a leitura só tem sentido quando o texto proporciona ao estudante uma mudança de contexto, ou seja, o acadêmico entra no contexto do texto lido, assim como esse texto proporciona um maior entendimento do meio onde vive. A leitura é um dos principais meios de formação, porém nem todos os universitários têm o compromisso e a autonomia diante da mesma no ensino superior, na faculdade o discente deve construir conhecimentos novos sem deixar de lado o conhecimento já existente, é na vida universitária que o acadêmico desenvolver posicionamento crítico acerca da sociedade, mediante a leitura isso se torna possível sendo sujeito ativo do que ler, deixando de apenas meditar na leitura e contextualizando-a no meio social. Segundo Luckesi:

Será sujeito da leitura o leitor que ao invés de só reter a informação, fizer o esforço de compreensão da mensagem, verificando se expressar e se elucidar a realidade em suas características especificas. Por vezes, os textos criam uma elucidação falsa da realidade. É preciso estar alerta para essa possibilidade. A leitura do texto deve apresentar como uma leitura imediata do mundo (LUCKESI, 2000 p.34)

            Ao decorrer do curso no ensino superior o acadêmico desenvolverá o sendo crítico, e deve apresentar como uma leitura imediata do mundo, e não apenas ler a informação mais compreender de fato o que realmente o texto quer atingir, qual objetivo e comprar com a realidade vivida e suas características especificas, e ter o discernimento de reconhecer quando o texto informa algo coerente e verídico ou quando é uma elucidação falsa da realidade.

CONCLUSÃO

 

            Após estudar, e refletir sobre a prática de leitura dos acadêmicos do curso de Pedagogia observou-se como acontece a leitura nesse nível de ensino superior, o hábito de ler, desses universitários ainda é superficial, mecânico, não acontece em grande maioria ma leitura cientifica espontânea.

            O objetivo da leitura dos acadêmicos dentro da faculdade está voltada em passar de período a maioria das vezes, diante desse descomprometimento com a leitura, realizando-a para receber um diploma e não para realizar um bom papel em sociedade, e por este motivo acontece a má formação e profissionais insatisfeitos na sociedade.

             O professor universitário é primordial entre a leitura é o acadêmico, o mesmo é uma espécie de suporte, mediador entre o saber é o estudante, pois é possível criar estratégias e incentivo para o acadêmico ter um maior comprometimento com a leitura na faculdade.

             O estudante de nível superior deve ler de forma segura, contextualizada e intertextual para poder mudar positivamente a sociedade. A faculdade lhe proporciona isto, o acadêmico deve absorver o máximo, dedicar-se e ter compromisso com a mesma. É sabido que a prática de leitura é um processo que constrói-se ao decorrer do curso, se houver dedicação, compromisso com a leitura será cada vez melhor e prazeroso ler.

            É necessário que esses estudantes e futuros profissionais abracem a leitura cientifica de forma prazerosa e compromissada, pois é através dos teóricos que embasam o conhecimento cientifico que estes acadêmicos terão conhecimentos suficientes para realizarem sua práxis de forma consciente, segura e compromissada com o aprender a fazer.

REFERÊNCIAS

 

ALMEIDA JÚNIOR, Oswaldo Francisco de. Leitura, Mediação e Apropriação da Informação. In: SANTOS, Jussara Pereira (Org.). A Leitura como prática pedagógica na formação do profissional da informação. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2007.

ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. 4 ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.

AQUINO, Mirian de Albuquerque. Leitura e produção: desvelando e (re)construindo textos. João Pessoa: Editora Universitária, 2000.

CARVALHO, Lafaiete da Silva et al. A Leitura na sociedade do conhecimento. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 11, n. 1, p. 19-27,jan./jul.2006.Disponívelem:<http://revista.acbsc.org.br/index.php/racb/article/view/459/576>. Acesso em: 31 mar. 2015

COELHO, M. T; JOSÉ, E. A. Problemas de aprendizagem 3.ed. São Paulo Ática,1991

BAJARD, Elie. Ler e dizer: compreensão e comunicação do texto escrito \ Elie Bajard: (prefácio de José Juvêncio Barbosa). – 3 ed. – São Paulo, Cortez,2001. – (Coleção Questões da Nossa Época: v.28).

BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e leitura. Ed ver – São Paulo Cortez, 1994 CENED

BOFF, Leonardo. A águia e a galinha: uma metáfora da condição humana. 34. ed.

Petrópolis: Vozes, 2000

CHARMEUX, Eveline. Aprender a ler: vencendo o fracasso \ Eveline Charmeux: tradução de Maria José do Amaral Ferreira. – 5 ed. – São Paulo: Cortez, 2000

FREIRE, Paulo, A importância do ato de ler: em três artigos que se completam/ São Paulo: Autores Associados: Cortez 1989

FERREIRO, Emília. Passado e presente dos verbos ler e escrever \ Emília Ferreiro: tradução Claudia Berliner. – São Paulo. Cortez, 2002. (Coleção Questões da Nossa Época: v 95).

FULGÊNCIO, Lúcia. Como facilitar a leitura / Lúcia Fulgêncio, Yara Goulart a Liberato.8. ed. – São Paulo: Contexto, 2004

GIL, Antônio Carlos, 1946 -  Como elaborar projetos de pesquisa / Antônio Carlos Gil – 5.  Ed. – São Paulo,2010

KATO, Mary Aizawa O aprendizado da leitura / Mary Kato – 5 ed. – São Paulo: Martins Fontes, 1999 – (Texto e linguagem).

KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da linguagem. 5. ed.

Campinas-SP: Pontes, 1997.

KRIEGL, Maria de Lourdes de Souza. Leitura: um desafio sempre atual. Revista PEC, Curitiba, v. 2, n.1, p. 1-12, jul. 2001-jul. 2002

LUAIZA, Benito Almaguer. Didática de leitura / Benito Almaguer Luaiza – Imperatriz BeniRos 2004

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições \ Cipriano Carlos Luckesi. – 22. Ed. – São Paulo: Cortez, 2011

LUCKESI. Cipriano, et al. Fazer Universidade: uma proposta metodológica. 11 ed. São Paulo: Cortez, 2000.

MAROBIN, Luiz Biblioteca Central da Usiminas: história, São Leopoldo :UVS , 1993

MARTINS, Maria Helena. O que é leitura \ Maria Helena Martins. São Paulo:

Brasiliense,2007. (Coleção primeiros passos:  74).

NUNES, Terezinha Dificuldades na aprendizagem da leitura: teoria e prática / Terezinha Nunes, Lair Buarque, Peter Bryant com a colaboração de Maria Eneida, Didier do Rêgo Maciel. – 3 ed. – São Paulo – Cortez, 2000 (Coleção Questões da Nossa Época: v 44)

SEVERINO, Antônio Joaquim, Metodologia do trabalho científico. 22a Ed. São Paulo Cortez 2007

SILVA, Ezequiel Theodoro da A produção da leitura na escola / Ezequiel Theodoro da Silva – 2 ed. – São Paulo – 2000.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. Elementos de pedagogia da leitura. 3. ed. São

Paulo: Martins Fontes, 1998.

SOLÉ,Isabel Estratégia de leitura / Isabel Solé; trad. Cláudia Schiling – 6 ed. – Porto Alegre: Artmed, 1998

TRIVIÑOS, Augusto Nivaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. -1º Ed. - São Paulo: Atlas, 1987.

VILALTA, Luiz Carlos. O que se fala e o que se lê: língua, instrução e leitura. In: Historia da vida privada no Brasil, 1: cotidiano e vida privada na América portuguesa. Fernando A. Novais (Coordenador geral da coleção); Laura de Mello e Souza (organizadora de volume). São Paulo. Companhia das Letras.