O rádio no Brasil passou a ter credibilidade no ano de 1940. Nessa época, iniciou-se uma guerra pela conquista de públicos sempre maiores. Na luta por muito mais ouvintes, a programação de certas emissoras vai se popularizando.

O Rádio possui várias características, por se tratar de um meio cego, mas que pode estimular a imaginação, de modo que logo ao ouvir a voz do locutor o ouvinte tenta visualizar o que ouve, criando uma imaginação instantânea e rápida. A grande vantagem de um meio de comunicação auditivo sobre o meio impresso está no som da voz humana, pois a voz é capaz de transmitir muito mais do que o discurso escrito.

A voz do radialista deve ser capaz de transmitir emoção, pois no rádio não se tem o recurso da imagem como na televisão, ou das fotos nos jornais. A notícia deve ganhar a ilustração da voz de quem noticia. Se o radialista tem brilho e emoção na voz, sorte dele (GRAMÁTICO, 2002, p.18).

Segundo Gramático (2002), a comunicação entre o ouvinte e a emissora é feita através de telefone ou carta, o primeiro é muito utilizado para pedir musicas ou participação em programas de radio jornalismo, fazendo perguntas ao entrevistado, o segundo meio de comunicação é utilizado para fazer pedidos de ajuda para a própria pessoa ou para a comunidade onde vive, quando pedido é pessoal exprime sentimentos quando é para sociedade colocam-se os problemas que estão passando e espera que possa ser ajudado nos casos de dificuldades.

A importância do rádio como meio informativo se deve à sua capacidade de se comunicar com um público que não necessita de uma formação específica. Este fato tem importância no caso de um público que não sabe ler, mas, sobretudo, adquire maior importância para todos aqueles que não querem ou não têm tempo para ler.