RESUMO

 

A POLUIÇÃO AMBIENTAL E SUAS INFLUÊNCIAS NO DESENCADEAMENTO DE CRISES RESPIRATÓRIAS: SUAS ORIGENS E PRINCIPAIS FORMAS DE TRATAMENTO.

 

A poluição ambiental tem sido motivo de muitas discussões a nível mundial, tendo como principal causa o grande desenvolvimento desordenado da população e principalmente das indústrias. E esse grande crescimento, tem acarretado grandes transformações nos organismos, e provocado diversas doenças de origem respiratórias, dentre elas, a asma que é considerada uma doença pulmonar crônica mais comum na infância e afeta cerca de 5% das crianças e 2% dos adultos. Esse distúrbio é considerado uma variedade de estímulos, com consequente estreitamento das vias aéreas, associado a inflamação celular e que regride de forma espontânea após o tratamento medicamentoso. A rinite é a inflamação da mucosa de revestimento nasal, caracterizada pela presença de um ou mais dos seguintes sintomas: congestão nasal, rinorréia aquosa, espirros, prurido e que aparecem logo após a exposição aos alérgenos, podendo ter início na infância ou na adolescência, afetando cerca de 10% das crianças e 20% dos adolescentes, mas na atualidade tem sido relatados vários casos de adultos e idosos que manifestaram a doença já depois de adulto.

O presente trabalho avalia a poluição ambiental e as suas influências no desencadeamento de doenças respiratórias e quais as formas de prevenção.

Palavras-chave: poluição ambiental – asma –rinite.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ABSTRACT

 

ENVIRONMENTAL POLLUTION AND THEIR INFLUENCE IN THE DEVELOPMENT OF RESPIRATORY CRISIS: ITS ROOTS AND MAIN WAYS OF DEALING.

 

Environmental pollution has been the subject of much discussion worldwide, with the main question the great development of disordered population and mainly the industries. And this strong growth, has caused great changes in organisms, and caused various diseases of respiratory origin, among them the asthma that is considered  a chronic lung disease most common in childhood and affects about 5% of children and 2% of adults. This disorder is considered a variety of stimuli, such as consequent narrowing of the airways, associated with inflammation and cell phone so that regresses spontaneously after the drug treatment and rhinitis which is the inflammation of the lining of nasal mucosa, characterized by the presence of one or more of following symptoms: nasal congestion, Watery rhinorrhea, sneezing, itching and they appear immediately about 10% of children and 20% of adolescents, but in actuality has been reported several cases of adults and older who have expressed since the disease as adults.

This study assesses the unvironmental pollution and its influence in the development of respiratory diseases and which forms of prevention.

Key words: environmental pollution – asthma – rhinitis.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LISTA DE QUADROS

 

 

Quadro 1 – Corticosteróides usados no controle da rinite alérgica....................................15

Quadro 2 – Anti-histamínicos sistêmicos clássicos............................................................16

Quadro 3 – Anti-histamínicos sistêmicos não clássicos.....................................................16

Quadro 4 – b-adrenérgicos de curta duração.....................................................................19

Quadro 5 – B-adrenérgicos de ação prolongada................................................................19

Quadro 6 – Corticosteróides usados nas crises asmáticas................................................19

Quadro 7 – Corticosteróides sistêmicos ............................................................................20

Quadro 8 – Cromonas orais................................................................................................20

Quadro 9 – Anti-leucotrienos..............................................................................................20

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LISTA DE GRÁFICOS

 

 

Gráfico 1 – Total de pessoas entrevistadas que apresentaram patologias respiratórias...21

Gráfico 2 – Faixa etária dos alunos Escola Estadual Gilberto Caldeira Brant....................22

Gráfico 3 – Gênero entre os alunos da escola Gilberto Caldeira Brant..............................22

Gráfico 4 – Índice de alunos com patologias respiratórias.................................................23

Gráfico 5 – Índice de alunos que praticam exercícios físicos regularmente.......................24

Gráfico 6 – Faixa etária dos funcionários entrevistados da escola Gilberto ......................25

Gráfico 7 – Gênero entre funcionários da escola Gilberto Caldeira Brant..........................25

Gráfico 8 – Índice de pessoas com doenças respiratórias da escola Gilberto...................26

Gráfico 9 – Índice de pessoas que praticam exercícios da escola Gilberto.......................26

Gráfico 10 – Formas de prevenção e tratamento...............................................................27

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SUMÁRIO

 

 

1 - Introdução......................................................................................................................10

2 – Capítulo I.......................................................................................................................16

2.1– A poluição do ar e as conseqüências para a vida......................................................16

2.2 – Principais poluentes do ar e seus maiores emissores...............................................17

2.3 – Doenças respiratórias desencadeadas por poluição atmosférica: Rinite alérgica e asma...................................................................................................................................18

2.4 – Rinite Alérgica............................................................................................................19

2.5 – Asma..........................................................................................................................22

3 – Capítulo II......................................................................................................................26

3.1 – Coleta de dados.........................................................................................................26

3.2 – Análise e discussão de dados...................................................................................26

4 – Considerações finais....................................................................................................32

5 – Referências Bibliográficas............................................................................................33

6 – Anexos.........................................................................................................................35

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1.    INTRODUÇÃO

 

No início do século XX, eram conhecidas as agruras da falta de água potável e de alimentos, mas julgava-se que o ar, necessário para a respiração dos seres humanos e de outros seres vivos, nunca deixaria de estar disponível de forma adequada à manutenção da vida. Contudo, a qualidade do ar tornou-se uma das maiores preocupações nesta virada de século.

            Nos últimos anos o termo poluição ambiental tem alarmado a população e causado discussões consideráveis no cenário mundial.

 Uma das principais causas de acometimento respiratório é a poluição atmosférica, dentre outros fatores biológicos, ambientais, econômicos ou sociais.

As emissões de poluentes produzidas pela indústria, transporte, atividades domésticas, gerenciamento de dejetos e agricultura se concentram no ambiente, tanto no ar, quanto na água, nos alimentos e no solo2. Aliadas a essas fontes poluidoras, as atividades humana contribuem também para a exposição do homem, provocando efeitos à saúde que podem ser sub-clínicos, com morbidade ou até mesmo mortalidade.

Dentre os problemas de saúde gerados por essa exposição do homem no espaço urbano, os agravos respiratórios ocuparam a segunda causa de morbidade no Brasil, em 20001.

Diversos fatores podem estar associados aos distúrbios respiratórios, destacando-se, dentre esses, a qualidade do ar. Sabe-se que a poluição atmosférica pode trazer danos manifestados de diferentes formas.

A exposição total diária de um indivíduo aos poluentes atmosféricos é a soma dos contatos com os poluentes ao longo de diversas fontes durante todo o dia (em casa, na comunidade, nas ruas, etc). Pode ser estimada como sendo o produto da concentração do poluente em questão e o tempo gasto em cada exposição. A concentração é considerada como a constante durante o tempo em que a pessoa é exposta ao poluente. Exposição não deve ser confundida com dose, ou seja, com a quantidade de poluentes absorvidos. Tipos e concentrações de poluentes variam em ambientes internos e externos, de região para região e

alguns poluentes são difundidos para grandes áreas. Concentrações de diferentes elementos químicos, biológicos ou radioativos fora dos limites de tolerância dos organismos vivos têm sido associados à morbidade e mortalidade humana em muitas partes do mundo.

Após a Segunda Guerra Mundial, vários episódios de poluição atmosférica severa ocorridos na Inglaterra e EUA despertaram a conscientização da população para os efeitos na saúde produzidos pelos poluentes gerados pela queima de combustíveis. O episódio mais famoso de poluição atmosférica ocorreu em Londres, Inglaterra, em dezembro de 1952 e resultou em 3.500 mortes após um dos piores smogs. Outro desastre com tamanha repercussão ocorreu em Meuse Valley, na Bélgica, em 1930, quando o aumento da concentração de resíduos emitidos pelas indústrias siderúrgicas da região provocou a morte de mais de 60 pessoas. Em Donora, Pensilvânia, EUA, também houve um episódio de conseqüências graves causadas pela poluição atmosférica oriundas das indústrias de zinco, em outubro de 1948, quando mais de 40% da sua população foi hospitalizada e 20 pessoas morreram por asfixia. A partir desta ocorrência, ficou claramente compreendido que altas concentrações de poluentes atmosféricos podem resultar em aumento da incidência diária de óbitos.

Depois disso, em dezembro de 1984, ocorreu um dos mais graves desastres de origem industrial do mundo, que resultou na morte de 1.700 pessoas na cidade de Bophal, na Índia, em conseqüência da liberação de dioxina durante um vazamento em uma fábrica da indústria química Union Carbide, hoje pertencente à indústria Dow Chemicals.

A poluição do ar é um dos problemas mais urgentes da época atual, ocupando posição de destaque na saúde e bem-estar de toda a população.

 

            As conseqüências da poluição do ar vêm sempre acompanhadas de efeitos diretamente ligados à saúde humana, dos animais, e também dos vegetais, sendo classificados como estéticos, irritantes e tóxicos. Um único poluente pode provocar mais de um efeito. Assim, um elemento, de acordo com sua estabilidade, pode ser irritante e tóxico ao mesmo tempo. Os efeitos estéticos são aqueles causados pela presença de vapores, fumaças, poeiras e aerossóis, provocados pela ação antrópica e que, muitas vezes, causam odores desagradáveis, como o caso do lixo, esgoto e das águas poluídas, que liberam o gás sulfídrico ou sulfeto de nitrogênio, com forte odor. Já os efeitos irritantes manifestam-se diretamente nos olhos, na garganta e nos brônquios, com gravidade maior nas crianças e nas pessoas idosas ou naquelas que apresentam problemas pulmonares, como alergias, bronquites, asmas e outro tipo de afecção. Esses sintomas irritantes são causados pelo formol emitido na queima da madeira seca ou verde e pelas poeiras e aerossóis que estão em suspensão no ar.

            Os efeitos tóxicos são provocados pela presença principalmente, do gás carbônico, que acaba sendo absorvido em grande escala, juntamente com o oxigênio.

            Uma grande gama de elementos estranhos no ar, quando absorvida através da respiração, causa sintomas distintos, conforme a origem e a quantidade dos mesmos. Esses sintomas podem ser: dores de cabeça, desconforto, cansaço, palpitações no coração, vertigens, diminuição dos reflexos, irritação nos olhos, nariz, garganta e pulmões, asma aguda e crônica, bronquite e enfisemas, câncer, destruição de enzimas e proteínas, degeneração do sistema nervoso central e doenças dos ossos.

            Com o aumento do desenvolvimento da indústria e o crescimento desordenado da população, o índice de lançamento de poluentes no ar atmosférico, cresce a cada dia, tornando maior o número de pessoas que sofrem com doenças respiratórias em decorrência desses atos, e em especial tem sido relatado o aumento de pessoas com doenças alérgicas. Diversos especialistas nesse assunto têm atribuído esse aumento às diversas mudanças que têm ocorrido em relação ao meio ambiente, e podendo este ser um dos fatores que mais influenciai no desencadeamento de doenças respiratórias em pessoas já acometidas por essas doenças, deste modo é que definimos como o tema de nossa pesquisa, a importância de compreender o quanto o meio ambiente é importante e necessário para a sobrevivência e manutenção da vida na terra.

            Com os diversos avanços tecnológicos que o homem tem descoberto muita coisa já melhorou em todos os sentidos, exceto na qualidade de vida que tem sido afetada por esses avanços. Hoje os centros urbanos são sem nenhuma sombra de dúvidas, enormes fontes de poluição e as pessoas que sofrem dessas doenças e que são obrigadas a conviver com ela, acabam tendo diversos problemas, principalmente doenças respiratórias como a rinite alérgica, asma, conjuntivite, dentre várias outras.

            A preservação ambiental pode e deve ser utilizada como meio de reduzir as poluições atmosféricas, sendo essa atitude de extrema importância, pois a partir do momento em que o homem conseguiu dominar o fogo, ele passou a dominar todo o resto, desde animais até rios, montanhas, e imagina ele com sua “inteligência” e ambição vai conseguir cada vez mais, novas fontes de sobrevivência, sem “perceber” que a sua ganância está cada vez mais o levando para um abismo sem volta. (Barros; Paulino, 2004).

Deste modo o projeto tem como objetivo maior o fato de informar,através de palestras,distribuição de panfletos e projetos feitos juntamente com a população, esclarecer as pessoas a influência da poluição ambiental no desencadeamento de crises respiratórias, para que assim cada um possa fazer sua parte contribuindo para um melhor ambiente para que as pessoas possam ter uma vida mais saudável.

            O ser humano, na sua ânsia de buscar uma vida cada vez mais confortável, pouco tem se importado com as conseqüências que seus atos têm acarretado para o ambiente ao seu redor. Ele “imperceptivelmente” tem causado danos irremediáveis ao ar atmosférico, do qual tanto, necessita para sobreviver, introduzindo no mesmo, diversas partículas que são capazes de desencadear várias doenças, principalmente doenças respiratórias, como rinites alérgicas e asmas entre outras. O meio ambiente não é o único causador ou ativador dos processos alérgicos e das outras doenças respiratórias. Há uma grande tendência de que as reações alérgicas possam ser de origem hereditária, sendo nesse caso denominada de atopia. Mas embora os riscos familiares possam indicar herança autossômica dominante, o meio ambiente desempenha fator extremamente importante na causa de alergias respiratórias e o aumento de rinites alérgicas tem se duplicado ao longo dos anos.

            As doenças respiratórias e reações alérgicas vão desde uma irritação mínima até uma condição potencialmente fatal, o que requer cuidados especiais e atenção, uma vez que pode levar o paciente a ser hospitalizado ou tornar-se inapto para a realização de atividades comunais e rotineiras como estudar e trabalhar, (Peakman; Diego, 1999).

            Como é visto na atualidade, os componentes da contaminação atmosférica atingem em primeira instância o organismo através das vias inalatórias, e, portanto seus primeiros sintomas são manifestados neste local.  Diante disso, e do caos ambiental em que vivemos, e das diversas doenças que ele tem trazido para os seres humanos, é que esta pesquisa buscou contribuir para o melhor entendimento e prevenção contra o desencadeamento muito comum de doenças causadas pelas alterações no ambiente, (Nascimento, Pereira et al, 2006)

A poluição do ar é um problema complexo, devido não somente às dificuldades de identificar os reais efeitos dos contaminantes na saúde da população, mas ao enorme número de atores sociais envolvidos. A busca por uma solução conta obrigatoriamente com diversos setores da sociedade e esferas administrativas, tanto em âmbito nacional quanto internacional. Torna-se, assim, uma tarefa árdua desenvolver diretrizes de ação onde os mais variados interesses estão em questão.

            Assim é necessário entender como esse processo de poluição atmosférica ocorre e como ele pode ser evitado, tornando a vida humana mais saudável e principalmente contribuir com alternativas para pessoas que sofrem com problemas respiratórios, em especial contribuir com alternativas para pessoas que sofrem com problemas respiratórios, em especial contribuir com alternativas para melhoria de pessoas que sofrem com alergias.

            Diante desse contexto o objetivo desse trabalho foi verificar quais são os principais fatores responsáveis pelo grande índice de pessoas  com problemas respiratórios,em específico a Rinite Alérgica e Asma e qual  a melhor forma de evitá-los fazendo assim o tratamento preventivo. Devido ao grande aumento de pessoas que vem apresentando cada vez mais novos quadros de doenças respiratórias justificou-se esta pesquisa. Uma vez que a informação bem passada reflete numa melhoria significativa na qualidade de vida das pessoas com patologias respiratórias.

           Verificando entre uma população definido o índice de pessoas que possuem doenças respiratórias, observando quais os principais produtos ou situações que podem desencadear essas patologias e conceituando as atitudes que podem ser tomadas  no dia a dia para amenizar os problemas causados pela poluição atmosférica reduzindo os sintomas muitas vezes bastante agressivos indicará suas principais causas e qual a melhor forma de prevenção.

           Faremos uma pesquisa bibliográfica de natureza qualitativa e de campo, onde utilizaremos como nossa amostra 70 alunos desde o ensino fundamental até a 7°série da E. E. Gilberto Caldeira Brant, com intuito de incentivar a mudança no comportamento das pessoas e dos donos de empresas, para que haja uma diminuição nas doenças respiratórias causadas pela poluição ambiental,e avaliar qual o percentual de pessoas que sofrem de alergia de acordo com a faixa etária, hábitos de vida, situações as quais são expostas, etc. Para a coleta de dados será utilizado um questionário estruturado elaborado para essa pesquisa, com questões fechadas  e abertas a respeito dessa patologia. Isso possibilitará identificar quais os principais desencadeadores das crises e quais os melhores procedimentos para amenizá-las, proporcionando aos alérgicos uma melhor qualidade de vida.

 

 

 

 

Justificativa:

            A preservação do meio ambiente e a despoluição do ar tem sido uma questão bastante discutida na atualidade e estas questões têm recebido uma atenção especial no sentido de que a sobrevivência do homem depende unicamente da sobrevivência na Terra.

Nesse sentido a poluição atmosférica começou desde o momento em que o homem descobriu o fogo e todas as descobertas subseqüentes, de forma que não forem tomadas atitudes drásticas o futuro da humanidade é incerto e duvidoso. A revolução industrial contribuiu de forma assustadora para  que a poluição chegasse ao ponto em que está hoje. Os países de primeiro mundo, ou seja, os super-industrializados são os principais responsáveis pelo alto índice de poluição, emitindo bilhões de toneladas de poluentes, com a qual a humanidade toda é obrigada a conviver diariamente e sempre.(BARROS: PAULINO,2004).

            Dessa forma (MORANDINI, BELLINELLO;1991) acrescentam que todos os problemas que advêm da atmosfera representam enorme perigo para as pessoas e para todos os tipos de organismos.

            A atmosfera terrestre é uma das raras exceções , no que se refere aos seus recursos naturais, que são compartilhados pelo mundo inteiro, mas os efeitos também são sentidos por todos, principalmente pelas populações mais pobres.

            Araújo et al (1999) define que os poluentes que mais danos causam a atmosfera e aos seres vivos são: “chumbo (Pb), óxidos de Azoto (NOx), Monóxido de carbono ( CO), Ozônio (O³), Dióxido de Enxofre ( SO²), Hidrocarbonetos e Clorofluorcarbonos ( CFC s), poeiras, fumaças, compostos halogenados, dentre outros. Algumas das principais causas desse tipo de poluição são: fumaça expelida pelas descargas de carros, caminhões, ônibus, motos, indústrias, etc., uso de CFC s ou clorofluorcarbonos, gases (como o metano) expelido de enormes lixões das grandes cidades,queimadas, entre inúmeras outras fontes de poluição”.

            Os países que mais emitem poluentes atmosféricos: E.U.A. 23,9%, União Européia com 14,5%, China 13,2%, Rússia 6,7%, Japão com 4,8% e os outros países do mundo com 36,9% afirma Araújo et al ( 1999).

            Nesse sentido o artigo 255 da Constituição Federal, (1988) diz que: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para os presentes e próximas gerações”.

            Diante dessa certeza de que todos têm direito e necessidade de ter um meio ambient equilibrado e acima de tudo saudável, cabe também a todos torná-lo cada vez melhor e preservar o pouco que ainda há.

            E, portanto cabe a toda humanidade parte na responsabilidade de cuidar cada vez mais para que a preservação da vida realmente aconteça.

            De acordo com Peakman; Vergam (1999) asma, rinite alérgica, eczema alérgico, urticária, são alguns exemplos de doenças de origem alérgica e clínica e que na maioria das vezes tiveram como desencadeante o próprio meio ambiente no qual o ser vive.

            Fortes (2004) afirma que alergia, palavra derivada do grego allos ergos significa reatividade alterada, ou seja, é quando o sistema imulnológico ou de defesa trabalha para combater substâncias estranhas. E na atualidade essa palavra têm sido utilizada com demasiada freqüência, haja visto que alergias tem crescido de forma desordenada entre todas as populações do mundo.

            Como afirma (FORTES, 2004) dentre as doenças respiratórias que mais causam morbidade e mortalidade, estão as alérgicas mais comuns que são asma, (doença pulmonar crônica) e a rinite alérgica.

 

lObjetivos

Objetivo geral:

            Este trabalho tem como objetivo maior o fato de informar, esclarecer as pessoas a influência da poluição ambiental no desencadeamento de crises respiratórias, para que assim cada um possa fazer sua parte contribuindo para um melhor ambiente para que as pessoas possam ter uma vida mais saudável.

Objetivos Específicos:

1        Promover palestras, afim de influenciar a participação pessoal para uma melhoria do ambiente;

2        Distribuir panfletos mostrando o que ,e como fazer para diminuir a poluição;

3        Montar projetos juntamente com a população mostrando meios para diminuir com a poluição no meio ambiente.

 

Metodologia:

            O presente projeto será desenvolvido utilizando as técnicas de pesquisa bibliográfica de natureza qualitativa. A pesquisa bibliográfica terá como fonte de pesquisa livros, artigos e dados obtidos na Internet.

            Este trabalho tem como objetivo mostrar e incentivar a mudança no comportamento das pessoas e dos donos de empresas, para que haja uma diminuição nas doenças respiratórias causadas pela poluição ambiental.

            As informações levantadas serão organizadas e tabuladas, após isto as mesmas serão utilizadas como base para a elaboração da redação final da monografia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2.    CAPÍTULO I

 

2.1 A poluição do ar e suas conseqüências para a vida      

 A preservação do meio ambiente e a despoluição do ar tem sido uma questão bastante discutida na atualidade e estas questões têm recebido uma atenção especial no sentido de que a sobrevivência do homem depende unicamente da sobrevivência na Terra.

De acordo com Duchiade (1992):

“entende-se como poluente atmosférico qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos e que torne ou possa tornar o ar impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde; inconveniente ao bem estar público; danoso aos materiais, a fauna e a flora; prejudicial a segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade”.

Nesse sentido a poluição atmosférica começou desde o momento em que o homem descobriu o fogo e todas as descobertas subseqüentes, de forma que não forem tomadas atitudes drásticas o futuro da humanidade é incerto e duvidoso.

 A revolução industrial contribuiu de forma assustadora para  que a poluição chegasse ao ponto em que está hoje. Os países de primeiro mundo, ou seja, os super-industrializados são os principais responsáveis pelo alto índice de poluição, emitindo bilhões de toneladas de poluentes, com a qual a humanidade toda é obrigada a conviver diariamente e sempre.(BARROS: PAULINO,2004).

Um desses casos, que despertou o interesse do meio científico, ocorreu na Bélgica, no Vale do Rio Meuse, de 1o a 5 de dezembro de 1930, quando uma espessa névoa cobriu essa zona industrial e a população foi acometida por sintomas como tosse, dores no peito, dificuldade de respirar, irritação na mucosa nasal e nos olhos.
No período de 27 a 30 de outubro de 1948, em uma cidade da Pensilvânia, a presença de um anticiclone, seguido de uma inversão térmica conjugada com a ausência de ventos, propiciou sobre a cidade a formação de uma névoa escura durante todo o período, tendo sido registradas 20 mortes e quase 6 mil internações entre os 14 mil habitantes da cidade.

Em Londres, no ano de 1952, houve outro episódio que se tornou famoso pela sua gravidade. Os efeitos de uma “névoa negra” começaram a se manifestar através da proliferação de diversas moléstias contraídas principalmente pelos habitantes que sofriam de problemas pulmonares e circulatórios. Foram constatadas, na semana seguinte ao episódio, 4 mil mortes a mais do que esperado. A curva de mortalidade somente se normalizou dois meses depois, quando havia se acumulado um total estimado de 8 mil mortes além das expectativas.

 

Muitos outros episódios caracterizados por elevados índices de poluição atmosférica têm sido registrados nos grandes centros urbanos do mundo, como: Cidade do México, Los Angeles, Detroit, São Paulo, Londres, Tóquio e Osaka.

Nessas concentrações urbanas, mesmo quando não são registrados episódios críticos, os níveis de qualidade do ar são tão ruins, que seus habitantes ficam permanentemente expostos a uma freqüência maior de doenças cardiorespiratórias. Isso ocorre porque mesmo com a presença de substâncias nocivas em baixas concentrações no ar, o risco reside no tempo de exposição, já que uma substância tóxica, mesmo que presente em pequena quantidade no ar, pode se tornar perigosa por seu efeito acumulativo no organismo.

Em termos de América Latina, o interesse quanto à contaminação do ar teve início na década de 1950, quando as universidades e os ministérios de saúde efetuaram as primeiras medições da contaminação do ar.
           A Rede Panamericana de Amostragem de Contaminantes Atmosféricos (REDPANARE) teve suas atividades iniciadas em junho de 1967. Essa rede contava inicialmente com oito estações, e até o final do ano de 1973 possuía um total de 88 estações distribuídas em 26 cidades de 14 países.

Em 1980, a REDPANARE foi incorporada ao Programa Global de Monitoramento da Qualidade do Ar, estabelecido em 1976 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), como parte do Sistema Mundial de Monitoramento do Meio Ambiente.

 Em 1990, o Centro Panamericano de Ecologia Humana e Saúde da Organização Panamericana de Saúde realizaram uma pesquisa sobre o estado dos programas de qualidade do ar na América Latina. Os resultado indicaram que somente seis países haviam estabelecido níveis de qualidade do ar, dez haviam desenvolvido redes de monitoramento, nove haviam preparado inventários de emissões, quatro haviam estabelecido estratégias de controle e quatro efetuaram estudos epidemiológicos.

A OMS estima que atualmente mais de 100 milhões de pessoas na América Latina estão expostas a níveis de contaminantes atmosféricos que excedem os valores recomendados, incluindo milhões de pessoas expostas à contaminação do ar em interiores, devido à queima de biomassa e de outras fontes (OPS, 2000: 04).

 Entende-se como poluição do ar, a mudança em sua composição ou em suas propriedades, decorrentes das emissões de poluentes, tornando-o impróprio, nocivo ou inconveniente à saúde, ao bem-estar público, à vida animal e vegetal e, até mesmo, ao estado de conservação de determinados materiais.

Diversos agentes podem ser percebidos como contaminantes atmosféricos. Alguns exemplos de agentes de origem natural são as brumas marinhas (bactérias e microcristais de cloreto e brometos alcalinos), produtos vegetais (grãos de pólen, hidrocarbonetos e alérgenos), produtos de erupções vulcânicas (enxofre, óxidos de enxofre, vários tipos de partículas, ácido sulfúrico, dentre outros) e poeiras extra-terrestres (material pulverizado de meteoritos que chegam à atmosfera); enquanto que os de origem artificial podem ser representados pelos radionúcleos, derivados plúmbicos e os derivados halogenados de  hidrocarbonetos (COELHO, 1977: 156-157).

            Dessa forma (MORANDINI, BELLINELLO;1991) acrescentam que todos os problemas que advêm da atmosfera representam enorme perigo para as pessoas e para todos os tipos de organismos:

” a poluição do ar ou atmosférica é a principal responsável pelo efeito estufa, que é causado pelo lançamento de partículas, gases, CFC(s), poeiras, fumaças, dentre outros poluentes na atmosfera. O efeito estufa gera destruição da camada de ozônio, que provoca superaquecimento do planeta, provocando o derretimento das geleiras, aumentando os níveis dos mares e oceanos, causando assim enorme danos para populações ribeirinhas, e para todo o mundo, além do enorme aumento de casos de câncer, principalmente o câncer de pele”.

            A atmosfera terrestre é uma das raras exceções , no que se refere aos seus recursos naturais, que são compartilhados pelo mundo inteiro, mas os efeitos também são sentidos por todos, principalmente pelas populações mais pobres.Mas não somente problemas com fatores ambientais que a poluição causa como afirmam Morandini; Bellinello (1991):

“... nas grandes cidades, não são poucos os casos de pessoas que sofrem com problemas respiratórios como rinite alérgica, asma e outras causadas por agentes externos presentes no ar. A poluição também causa problemas nos olhos como conjuntivite, problemas na pele, nos ouvidos, ossos e consequentemente nos órgãos internos, principalmente nos pulmões e vias aéreas. Quando os episódios de poluição são muito intensos  as pessoas sentem ardência nos olhos, nariz, garganta e muitas vezes sofrem crise de tosse. Quando essas irritações se manifestam são sinais de que os tecidos estão reagindo perante irritantes químicos, físicos ou microorganismos”.

 

2.2   Principais poluentes do ar e seus maiores emissores

O estudo das vinculações entre os diferentes setores da produção que extraem e transformam matérias-primas do meio ambiente terrestre ou o utilizam como suporte (subsolo, meio líquido, gases, solo, vegetação e animais) é o ponto de partida para o entendimento da questão ambiental X industrialização na Região Sudeste (Quadro 1).

A agricultura, a pecuária, a silvicultura e a indústria extrativa mineral e vegetal operam diretamente com essas matérias primas, impactando de forma imediata o meio ambiente; pela retirada pura e simples do bem, como no caso da mineração, ou pela modificação das condições ambientais preexistentes, como no caso da agricultura. Esses bens retirados da natureza, ao sofrerem vários processos de transformação no ambiente industrial, convertendo-se em novas matérias primas para outros processos industriais ou em produto final para o consumo da sociedade, impactam o meio ambiente através do que denominamos, generalizadamente, de poluição industrial.

O ato de consumir determinados produtos que se apresentam como elo final da cadeia produtiva também impacta, em grau variado, o ambiente natural. Os exemplos dos combustíveis fósseis usados nos veículos de transporte e o do lixo, que são os resíduos dos processos de consumo da sociedade são os mais representativos.

            Araújo et al (1999) define que os poluentes que mais danos causam a atmosfera e aos seres vivos são:

 chumbo (Pb), óxidos de Azoto (NOx), Monóxido de carbono (CO), Ozônio (O³), Dióxido de Enxofre ( SO²), Hidrocarbonetos e Clorofluorcarbonos ( CFC s), poeiras, fumaças, compostos halogenados, dentre outros. Algumas das principais causas desse tipo de poluição são: fumaça expelida pelas descargas de carros, caminhões, ônibus, motos, indústrias, etc., uso de CFC s ou clorofluorcarbonos, gases (como o metano) expelido de enormes lixões das grandes cidades,queimadas, entre inúmeras outras fontes de poluição”.

            Os países que mais emitem poluentes atmosféricos: E.U.A. 23,9%, União Européia com 14,5%, China 13,2%, Rússia 6,7%, Japão com 4,8% e os outros países do mundo com 36,9% afirma Araújo et al (1999).

            Nesse sentido o artigo 255 da Constituição Federal, (1988) diz que: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para os presentes e próximas gerações”.

            Diante dessa certeza de que todos têm direito e necessidade de ter um meio ambiente equilibrado e acima de tudo saudável, cabe também a todos torná-lo cada vez melhor e preservar o pouco que ainda há.

            E, portanto cabe a toda humanidade parte na responsabilidade de cuidar cada vez mais para que a preservação da vida realmente aconteça.

 

2.3 Doenças respiratórias desencadeadas por poluição atmosférica: Rinite alérgica e asma

            De acordo com Peakman; Vergam (1999) asma, rinite alérgica, eczema alérgico, urticária, são alguns exemplos de doenças de origem alérgica e clínica e que na maioria das vezes tiveram como desencadeante o próprio meio ambiente no qual o ser vive.

            Fortes (2004) afirma que alergia, palavra derivada do grego allos ergos significa reatividade alterada, ou seja, é quando o sistema imulnológico ou de defesa trabalha para combater substâncias estranhas. E na atualidade essa palavra têm sido utilizada com demasiada freqüência, haja visto que alergias tem crescido de forma desordenada entre todas as populações do mundo.

            Como afirma (FORTES, 2004) dentre as doenças respiratórias que mais causam morbidade e mortalidade, estão as alérgicas mais comuns que são asma, (doença pulmonar crônica) e a rinite alérgica.

2.4 Rinite alérgica

Embora pareça ser uma doença trivial a rinite alérgica é suficientemente comum e incapacitante.

De acordo com a Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia (2006): rinite é a inflamação da mucosa de revestimento nasal, caracterizada pela presença de um ou mais dos seguintes sintomas: congestão nasal, rinorréia aquosa, espirros, prurido e hiposmia, que aparecem logo após a exposição dos alérgenos.

Segundo Peackman; Vergani (1999) a rinite começa na infância ou na adolescência, afetando cerca de 10% das crianças e 20% dos adolescentes, mas na realidade tem sido relatados vários casos de adultos e idosos que manifestaram a doença já depois de adulto.

Os principais sintomas da rinite alérgica são: congestão nasal, prurido, espirros e secreção nasal. Alguma pessoas podem apresentar constante cefaléia ( dor de cabeça que pode ser ocasionada por uma rinosinusite, decorrente da alergia), algumas podem ter a voz anasalada, tosse excessiva, Peakman; Vergani (1999) e a patogenia causada por fatores precipitantes que provocam a precipitação de hipersensibilidades causando as doenças alérgicas.

De acordo com Peakman, vergani (1999) cada caso é um caso, mas os principais agentes causadores de alergia são os polens de gramíneas, ácaros de poeira, (principalmente a poeira doméstica),  e pêlos de animais de estimação(gatos, cachorros,etc).

A principal forma de tratamento ou farmacologia das rinites consiste em evitar que o alérgico seja exposto aos alérgenos, sendo assim a poeira doméstica deve ser evitada, encapando-se colchões, travesseiros com tecido impermeável ou plástico, ou napa e mantendo o ambiente limpo com pano úmido. Os quartos devem ser arejados e livres do mofo, evitando assim o crescimento de ácaros, (PEAKMAN;VERGANI,1999).

A farmacoterapia ou o uso de medicamentos depende da fase em que se encontra o paciente, e só devem ser usados sob prescrição médica, após exames, testes e avaliações.

Corticosteróide ou comumente conhecido como corticóides – é o nome dado a um grupo de hormônios esteróides produzidos pelas glândulas supra –renais ou derivados sintéticos destas. Os corticóides possuem diversas ações importantes no corpo humano, possuindo relevante papel no balanço eletrolítico( equilíbrio de íons e água ), e na regulação do metabolismo em geral. Alguns corticosteróides tópicos nasais mais utilizados para a contenção de crises de

rinite alérgica estão abaixo relacionados: 

 

 

Corticosteróide         Dosagem e Administração         Dose/Dia               Idade

 

Beclometasona              50 e 100 mcg/jato

                                 1-2jatos/narina 1-2x/dia         100-400 mcg/dia         >6 anos

Budesonida              32-64-50 e 100 mcg/jato

                                 1-2jatos/narina 1-2x/dia         100-400 mcg/dia                            >4 anos

Fluticasona                    50 mcg/jato

                                 1-2jatos/narina 1x/dia            100-200 mcg/dia                            >4 anos

Mometasona                   50 mcg/jato

                                      1-2jatos/narina 1x/dia                     100-200 mcg/dia               >2 anos

triancinolona                   55 mcg/jato

                                     1-2jatos/narina 1-2x/dia                  100-440 mcg/dia        >6 anos

Fonte: Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia, volume 29,n° 01-janeiro-fevereiro 2006

 

     “Os anti-histamínicos são as principais substâncias usadas para o tratamento dos sintomas que podem ocorrer. Estes sintomas são: o prurido nasal, espirros, coriza aquosa e bloqueio ( entupimento) nasal. Eles agem na neutralização desses sintomas, exceto no bloqueio nasal, podendo em raros casos, também desbloqueia-los. Eles são classificados em dois grupos: clássicos ou de primeira geração que podem causar sonolência e sedação e os não- clássicos de 2° ou 3° geração, que podem vir a causar sedação, porém com menor importância”.

 

Alguns medicamentos anti-histamínicos sistêmicos clássicos causam sonolência podendo ser classificados como anti-histamínicos clássicos ou Anti – H1 ( 1° geração) clássico. Os mais usados são:

Nome                        Apresentação                       Crianças                                  Adultos/crianças

                                                                                                                                        >12 anos

Cetotifieno              Xarope: 0,2 mg/ml             6 meses a 3 anos              1 cápsula a cada

                               Solução Oral 1 mg/1ml      0,5 mg/kg 2x ao dia                  12 horas

                               Comprimidos:1 mg             >3 anos 5 ml 2x ao dia

Clemastina             Xarope: 0,05 mg/ml                   <1 ano:

                               Comprimidos: 1 mg           2,5 a 5 ml 12/12 h                            20ml 12/12 h

                                                                         3-6 anos: 5 ml 12/12 h            1 comp.12/12

                                                                         6-12 anos 7,5 ml 12/12 h

Dexclorfeniramina xarope:2mg/5ml                2 a 6 anos        5 ml ou 1 com

                              Comprimidos:2mg            1,25ml 8/8h                                a cada 8 hors

                              Drágeas:6 mg                    6-12 anos

                                                                        2,5 ml 8/8h

Hidroxizine            Xarope(2 mg/ml)ou                Até 6 anos                                   até 150 mg/dia

                          Comprimidos: 1 mg              até 50 mg/dia

                                                                        Maiores de 6 anos

                                                                        Até 100 mg/dia

Prometazina        Xarope: 5 mg/5ml               1mg/kg por dia                                   20-60 mg/dia

                            Comprimidos: 25mg             2-3x ao dia

Fonte: Revista Brasileira de Imunopatologia, Vol.29,n°1, Janeiro-Fevereiro 2006.

 

 

Já os não clássicos causam pouca ou nenhuma sonolência, dependendo muito do paciente. Em alguns casos há relatos de intensa cefaléia (dor de cabeça) e secura das mucosas.

Sendo, portanto, classificados como anti-histamínicos não – clássicos ou Anti-H1 não clássicos:

 

 

Nome                 Apresentação                  Crianças                    Adultos/crianças>12

                                                                                                                 anos

Cetrizina            Gota:10mg/ml                    2-6anos:2,5mg/dose                       

                           Solução oral:1mg/1ml              de12/12 hrs                       10mg/dia

                           Comprimidos:10mg            6-12anos 5mg/dose

                                                                            de 12/12hrs

Desloratadina     Solução oral: 0,5mg/1/ml    6 meses-12anos

                           Comprimidos:5mg                  2ml 1x ao dia                            10mg/dia

                                                                       2-6anos:1ml 1x ao dia

                                                                           6-11anos

                                                                          5ml 1x ao dia

Ebastina                Xarope:1mg/ml                          2-6 anos

                           Comprimidos:10mg                2,5ml 1x ao dia                         10mg/dia

                                                                       6-12anos 5mg/dose

                                                                           5ml 1x ao dia

Epinastina          Comprimidos:10 ou 20 mg                                                10 a 20 mg/dia

Fexofenadina     Comprimidos:30-60-120                    6-11 anos                       60 mg 12/12h

                                      e 180 mg                    30-60 mg ao dia                  120 mg 1x ao dia  

Levocetirizina    Comprimidos: 5 mg              acima de 6 anos

                                                                             5mg ao dia                          5mg /dia

Loratadina          Solução oral:5mg/ml            maiores de 12 anos

                           Comprimidos:10mg              menores de 30 kg

                                                                              5mg/dia

                                                                       maiores de 30 kg                      10mg/dia

                                                                             10mg /dia

Rupatadina        Comprimidos:10mg                                                            10mg/dia

Fonte: Revista Brasileira de Imunopatologia, Vol.29,n°1, Janeiro-Fevereiro 2006.

 

 

2.5 Asma

Peakman; Vergani (1999)definem que:

“a asma é considerada como uma doença pulmonar crônica mais comum na infância e afeta cerca de 5% das crianças e 2% dos adultos. Esse distúrbio é considerado como uma síndrome clínica de aumento da responsividade dos brônquios quando exposto a uma variedade de estímulos, como conseqüente estreitamento das vias aéreas, associado a inflamação celular e que regride de forma espontânea após o tratamento medicamentoso”.

Dessa forma (PEAKMAN; VERGANI, 1999) lembra que a asma pode ter duas classificações: a extrínseca ocorre quando é desencadeada por alérgenos específicos (ou irritantes específicos), e geralmente tem início na infância, podendo ser comumente associada com outras atopias e principalmente quando há na família presença de história alérgica. Já a asma que não tem causa alérgica ou intrínseca inicia-se freqüentemente na vida adulta e nem sempre apresenta causa justificável podendo estar relacionada com o uso de medicamentos como ácido acetilsalisílico (asma induzida por aspirina) ou pode ainda ser desencadeada pela prática incorreta de exercícios físicos(asma ocupacional).

De acordo com Forte,(2004) os principais sintomas de que uma pessoa tem asma são:dispnéia, sibilância (assobio), tosse, ansiedade, aumento da freqüência respiratória (para compensar a dificuldade que o fluxo de ar tem em passar) e taquicardia.

Os principais agentes desencadeadores de crise de asma são: exposição ao alérgeno, porém quando a pessoa está com infecções respiratórias há uma maior suscetibilidade, irritantes (fumaça, poluição, odores, lã, fiapos de tecidos), fatores hormonais, fatores climáticos, medicamentos (aspirina), estresse e exercícios físicos, Fortes (2004).

Para que a farmacologia e tratamento dêem resultados satisfatórios é necessário que o alérgeno seja retirado do ambiente do paciente, com intensa higiene pessoal e domiciliar, sendo assim, a poeira doméstica deve ser evitada, encapando-se colchões e travesseiros com tecido impermeável ou plástico, ou napa, e mantendo o ambiente limpo com pano úmido. Os quartos devem ser arejados e livres de mofo, evitando assim o crescimento de ácaros, presentes em colchões, travesseiros, etc.

O tratamento farmacológico é recomendado pelo III Consenso Brasileiro no Manejo da Asma, sendo preconizados (indicados no tratamento) β-adrenérgicos, corticosteróides tópicos orais, corticosteróides sistêmicos, cromonas e anti-leucotrienos.

Os β-adrenérgicos de curta duração mais prescritos pelos especialistas geralmente são os descritos abaixo:

FenoterolL→ Fenoterol®, Berotec®                 

Terbutalina→ Bricanil®   

Salbutamol→ Salbutamol®, Aerolin®

Fonte:PEAKMAN, Mark, VERGANI, Diego. Imunologia Básica e Clínica, (1999).

 

E os β-adrenérgicos de ação prolongada (que causam uma melhoria mais avançada são):

Formoterol→ Formoterol®, Foradil aerossol®, Fluir inalador®, Fluir refil®, Oxis turbuhaler®

Salmeterol→ Serevent spray®, Serevent diskus®

Fonte: PEAKMAN, Mark, VERGANI,Diego. Imunopatologia Básica e Clínica, (1999).

 

Corticosteróides ou comumente conhecidos como corticóides de uso tópico oral e que causam alívio da falta de ar mais rapidamente:

Beclometasona→ Beclosol spray oral®, Clenil spray bucal®, Clenil pulvinal®, Miflasona spray oral®.

Triancinolona→ Azmacort spray oral®

Budesonida→Busonid aerossol oral®, Busonid cápsula®, Pulmicort suspensão para nebulização®

Fonte: PEAKMAN, Mark,VERGANI, Diego. Imunopatologia Básica e Clínica,(1999).

 

·          Corticosteróides Sistêmicos: são derivados de hormônios produzidos pelas glândulas supra-renais. Algumas mudanças na sua estrutura química são capazes de proporcionar o grande aumento da atividade antiinflamatória. Podem ser indicados nas fases agudas de doenças respiratórias em especial na asma. O seu uso deve ser por tempo limitado suficiente para controlar os sintomas intensos na fase aguda da doença, fazendo o acompanhamento médico constante. Quando usados, deve ser feito o acompanhamento da pressão arterial, da glicemia e da pressão ocular, especialmente quando o uso for muito prolongado.

Prednisona→ Meticorten®, Prednisona®

Metilprednisolona→ Solumedrol®, Metilprednisolon®

Dexametason→ Decadron®

Hidrocortisona→ Flebocortid®, Solu-cortef®

Fonte: PEAKMAN, Mark, VERGANI,Diego.Imunopatologia Básica e Clínica,(1999).

 

·          Cromonas Orais: fazem parte de um grupo de antiinflamatórios que reúnem o cromoglicato de sódio e o nedocromil sódico.

Deve ser utilizado antes de exercícios físicos para evitar casos de desencadeamento de asma, por atividade física. Em outros tipos de asma o efeito pode ser mais demorado não sendo, portanto muito recomendado. É muito seguro e utilizado em crianças alérgicas.

Cromoglicato dissódico→ Intal aerossol®

Nedrocromil de sódio→ Tilade aerossol®

Fonte: PEAKMAN, Mark, VERGANI, Diego. Imunopatologia Básica e Clínica, (1999).

 

·          Anti-leucotrienos: seus efeitos costumam ser rápidos, não podendo ser utilizado por hepáticos e colagenosos. O efeito adverso mais comum é a cefaléia, podendo ocorrer em 13% a 18% dos pacientes. Indicado para pessoas asmáticas que tem as crises desencadeadas por medicamentos, especificamente o ácido acetilsalicílico. Os mais comuns são:

Montelucaste sódicoc→ Singulair®

Zafirlucaste→ Accolate®

Fonte: PEAKMAN, Mark, VERGANI, Diego. Imunopatologia Básica e Clínica, (1999).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3.    CAPÍTULO II

 

 

3.1 Coleta de Dados

Este trabalho é um estudo  de delineamento transversal na coleta de dados, destinado a avaliar a prevalência dos principais sintomas de asma e rinite em adolescentes, adultos e funcionários escolares realizado respectivamente, no período de março a setembro de 2009, com a distribuição de questionários escolares das classes de alfabetização, primeiro e segundo grau, matriculados na Escola Estadual Gilberto Caldeira Brant, sendo esta situada em Bocaiúva cidade do norte de Minas Gerais.

 Este delineamento é adequado para a pesquisa, pois permite a determinação da prevalência de doenças relativamente freqüentes na população, tem baixo custo, menor complexidade e fornece resultados rápidos (Medronho et al., 2003).

As famílias dos escolares foram esclarecidas quanto ao teor do trabalho pela pesquisadora principal e educadora da escola mencionada.

Os dados utilizados para a caracterização da população alvo desse estudo, foram coletados através de um questionário estruturado com perguntas diretas sobre alergias e as diversas doenças respiratórias, quais as causas mais comuns, e principalmente como as pessoas que são afetadas por este tipo de patologia fazem para conter as crises. Essa pesquisa foi realizada com pessoas, de níveis, faixa etária, sexos, etc; diferentes. Com os dados coletados foram avaliados os resultados da pesquisa e demonstrados através de gráficos.

 

 

3.2  ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

Destacamos que os questionários que abordam sintomas respiratórios são instrumento de valor em levantamentos populacionais para determinação da prevalência de problemas respiratórios em geral,e da asma e rinite entre os escolares e funcionários da escola.

Com base nos dados coletados é possível perceber muito claramente que um percentual muito grande da população local sofre algum tipo de patologia respiratória, no total 132 pessoas (88%). E o maior vilão de todo esse processo, é o próprio ar, tão necessário para a sobrevivência das espécies, mas que de tão poluído tem causado mais malefícios do que os benefícios esperados. 10% não apresentam nenhuma patologia. E 2% não souberam responder.

Vale lembrar que o aumento da incidência de doenças respiratórias,nos períodos mais frios do ano, deve-se a dois fatores principais: as baixas temperaturas e os aumentos nas concentrações dos poluentes primários. O O³ é um poluente secundário que depende da presença de luz solar e de precursores com óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos. Invernos secos e com dias ensolarados propiciam todas as condições para elevação dos  níveis desse agente fotoquímico, assim como acontece em outras estações do ano. Desse modo, o O³ não apresenta alta correlação com as outras variáveis analisadas no presente estudo, pois sua concentração não varia da mesma forma que outros poluentes primários. Apesar disso, sua atividade oxidante e capacidade de induzir processos inflamatórios dão a esse poluente o papel de vilão causador ou agravante de doenças respiratórias.

Cada doença tem sintomas específicos, que só o médico pode avaliar. Contudo, a tosse, a rouquidão, o nariz entupido, dores no peito, dores de garganta, garganta irritada, pingo no nariz, dificuldade em respirar quando não está a fazer esforço (a subir escadas, a andar, a fazer exercício), dispneia, entre outros, são sintomas de doença respiratória.   Em primeira instância, ao seu médico de família no centro de saúde da sua área de residência. Só ele pode determinar se deve ser encaminhado para um médico especialista e de que especialidade.

Estas doenças respiratórias, podem ocorrer diversas manifestações, comumente apresentadas como rinite ou asma brônquica. A rinite é um processo irritativo das vias nasais, caracterizando-se por espirro, produção excessiva de muco, coceira no céu da boca e congestão nasal.

No caso da asma ou bronquite esta reação aos alérgenos causa obstrução e dificulta a passagem do ar pelas vias respiratórias, manifestando-se sob forma de chiados no peito e falta de ar.

Além da alergia respiratória, mudanças repentinas de temperatura, umidade, desgaste emocional e processos inflamatórios, como gripes ou resfriados, também contribuem para desencadear uma crise alérgica. Pessoas com alergias respiratórias devem ter sua atenção redobrada:

- Mantenha o ambiente livre de poeira. Na falta de um aspirador, faça a limpeza com um pano úmido.

- Para sua casa, prefira pisos lisos, que acumulam pouca poeira. Evite cortinas e tapetes.

- Prefira travesseiros de espuma aos de penas e edredons no lugar de mantas ou cobertores de lã. São recomendáveis colchas e cobertores antialérgicos. Coloque revestimento plástico em almofadas e travesseiros.

- Evite usar talcos, perfumes e o contato com objetos de pelúcia, animais de pêlo epenas.

- Não permaneça em ambientes com cheiro de tinta, cola, materiais de limpeza ou qualquer substância com odores ativos.

 

Gráfico 1 – Total pessoas que apresentam patologias respiratórias

(Escola Gilberto Caldeira Brant)

 

 

Das pessoas entrevistadas para a realização deste questionário na totalidade em porcentagem de 100%, mais da maioria eram ocasionadas por algum tipo de problema respiratório,onde dentre elas as doenças em números mais significativos eram a rinite alérgica e a asma. Doenças com causas devido a conseqüência de poluição, principalmente industrial em 88% das pessoas e somente 10% não apresentavam nenhum tipo de problema respiratório, sendo este índica muito baixo e apenas 2% dos entrevistados não souberam responder.

 

 

Gráfico 2 - Faixa etária dos alunos da Escola Gilberto Caldeira Brant

A faixa etária predominante entre os alunos da Escola é de 11-13 anos com 50% do total, isso significa que são bastante jovens, mas que já tem consciência das ações e reações por ele praticadas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gráfico 3 - Gênero entre os alunos da Escola Gilberto Caldeira Brant

Dentre os alunos da escola, o gênero feminino sobrepõe o masculino com uma diferença enorme, evidenciando dessa forma que as mulheres sofrem muito mais de doenças respiratórias do que os homens.

 

Gráfico 4 - Índice de alunos com patologias respiratórias

 

Dos 70 alunos da Escola Gilberto apesar de serem bastante jovens, tendo faixa etária entre 8-15 anos, somente 3 alunos (2,85%) nunca apresentaram nenhum tipo de alergia, mas na família dos mesmos há casos registrados de doenças respiratórias.

O restante 67 (97,15%) são alérgicos, principalmente a ácaros e poeira doméstica e a principal forma de tratamento que utilizam são os medicamentos indicados pelos médicos, nem sempre sendo indicados por especialistas na área.

 

 

Gráfico 5 - Índice de alunos que praticam atividades físicas regularmente                                                                                               

                                                (Escola Gilberto)

 

Segundo relatos desses alunos, as mães tentam fazer de tudo para combater as causas e aliviar os sintomas, principalmente mantendo o ambiente bem limpo e arejado, sem jornais, revistas velhas, e sem bichos de pelúcia que acumulam muita poeira. Como são crianças e adolescentes em fase de desenvolvimento e interação com a sociedade em que vivem todos praticam algum tipo de esporte, seja no horário da educação física, promovido pela própria escola ou por algum outro tipo, praticado fora dela.

 

 

 

Gráfico 6 - Faixa etária dos funcionários entrevistados da escola Gilberto

Na escola Gilberto a prevalência da faixa etária ocorre entre 25 e 45 anos.

 

 

Gráfico 7 - Gênero entre os funcionários da Escola Gilberto

Prevalência gritante das pessoas do sexo feminino com doenças respiratórias.

Gráfico 8 - Índice de pessoas com doenças respiratórias da Escola Gilberto

Dos 80 entrevistados da Escola Gilberto, tendo entre 25 e 45 anos 81% das pessoas e dessas 76% sofrem de doenças respiratórias (rinite alérgica) e dos 24% restante apenas 1 (0,24%) tem asma desde a infância.

 

Gráfico 9 - Índice de pessoas que praticam atividades físicas- Escola Gilberto

Como são adultos já sabem pelo próprio contato com os alérgenos ou através de exames específicos quais produtos ou situações desencadeiam suas crises. E segundo as respostas obtidas, nem sempre se previnem justificando falta de tempo para isso. Devido às crises respiratórias constantes somente 1(0,08%) faz exercícios para ajudar o corpo a se fortificar e criar resistência das crises, pois segundo o mesmo têm tido crises muito reincidentes, com intervalo de menos de 15 dias, entre uma crise e outra.

 

 

Gráfico 10 - Formas de prevenção e tratamento

 

O número de pessoas que usam medicamentos para amenizar os sintomas das doenças respiratórias (mascarando-as) é muito alto quando comparado com o número de pessoas que fazem o tratamento preventivo. Não usar medicamentos todas às vezes ainda é uma bela solução quando levado em consideração os diversos efeitos colaterais que os mesmos podem causar. A prevenção não custa quase nada e ajuda muito mais do que a farmacologia.

 

 

 

 

4.CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Conforme evidenciado no presente trabalho, o índice de pessoas com doenças respiratórias é muito relevante quando levado em consideração os grandes avanços da medicina, mas sabe-se também que as doenças de origem respiratória não têm cura e que os vários medicamentos existentes são apenas paliativos que amenizam os sintomas, mas quando mal administrados ou utilizados em excesso podem ocasionar diversos efeitos colaterais como retenção de líquidos, aumento de peso e resistência aos seus efeitos.

A prevenção ainda é considerada como a forma de tratamento mais eficaz, com menos custos, e sem efeitos colaterais.

Medidas simples como manter o ambiente limpo, arejado, livre de ácaros, pode reduzir e muito a freqüência das crises.

A prática de exercícios físicos regularmente também ajuda, uma vez que fortalecem o organismo e contribuem na defesa do mesmo.

Mas a forma mais eficaz do tratamento só ocorrerá no momento em que percebermos que é preciso mudar os nossos hábitos de vida, e que a prevenção do planeta Terra significa a nossa própria sobrevivência!

 

“O mal não foi feito pra ser compreendido, mas para ser combatido. O mal no mundo de hoje é um convite para arregaçarmos as mangas e lutarmos por um amanhã muito melhor”...                                                                                (Pe. Varillon)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5. Referências Bibliográficas

 

·     ARAÚJO, E. Simpósio sobre rinites: tratamento cirúrgico da rinite alérgica. Revista AMRIGS. Porto Alegre. Dezembro,2000.

 

·     ARAÙJO, R; GUIMARÂES,R. B; RIBEIRO, Wagner Costa. Construindo a Geografia. 1° edição. São Paulo, 1999. Editora Moderna.

 

·     BARROS, C; PAULINO, W.R.O meio ambiente. 72° edição. Editora Ática, São Paulo, 2004.

 

·     CAMARGOPS., P.A.M.;RODRIGUES, M.E.S.M, et al.  Asma e Rinite alérgica como expressão de uma única doença:um paradigma em construção.Jornal de pediatria, Rio de Janeiro, 2002,p.S123-128.

 

·     DUCHIADE, M.P. Poluição do ar e doenças respiratórias:Uma revisão. Caderno Saúde Pública. Rio de Janeiro,8(3)pág.311-330.julho/setembro,1992. Disponível em:

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·     DUARTE,I.; KOBATA,C. et al. Dermatite de contato em idosos By Anais Brasileiros de dermatologia, São Paulo,2007,135-140. Disponível em:

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·     FIORE, R. W; COMPARSI,A.B. et  al. Variação da prevalência de asma e atopia em um grupo de escolares de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. J. Pneumol,2001.Disponível em: <http:// www.scielo.br/pdf/jpnemol/v27n5.pdf>

 

·     FORTE, W. N. Imunologia Básica e Aplicada. 1° edição. Editora Artmed. Porto Alegre, 2004.

 

·     MACHADO, M; SANT’ANAC, et al. Alergia ao látex e à banana em crianças com mielomeningocele na cidade do Rio de Janeiro. Revista Brasileira Méd. Brás, 2004; 50(1):p.83-86. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielophd. Acesso em 17/05/09>

 

·     MORANDINI, C; BELLINELLO, L. C. Educação Ambiental: Ecologia para o 1° grau. 1° edição. Editora Cered, 1999.

 

·     NASCIMENTO, L. F. C. et al. Efeitos da poluição atmosférica na saúde infantil em São José dos Campos, SP. Revista Saúde Pública, 2006; 40(1) 77-82. Agosto 2006. Disponível em: <http://scielo.br/scielophd. Acesso em 05/06/09>

 

·     PARHAM, P. O sistema Imune. 1° edição. Editora Artmed. Porto Alegre, 2001.

 

·     PEAKMAN, M; VERGANI,D. Imunologia Básica e Clínica. 1° edição. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1999.

 

·     PRITSCH, S.O.M; FISCHER, G. B. Et al. Doença aguda das vias aéreas inferiores em menores de cinco anos: influência do meio ambiente e do tabagismo materno. Rio Grande, Jornal da pediatria, 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/jped/v78n5/7805415.pdf>.

 

·     Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia. Órgão oficial da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia.II Consenso Brasileiro sobre Rinites. Volume 29, n° 1- Janeiro – Fevereiro 2006.

 

·     SILVIO, O. M. P. et al. Doença aguda das vias aéreas inferiores em menores de 5 anos: influência do meio ambiente doméstico e do tabagismo materno. Jornal de Pediatria- Sociedade Brasileira de Pediatria, Rio de Janeiro 2002; 78(5) 415-422. Disponível em: <http://scielo.br/scielo.br/pdf/jped/v78n5/7805415.pdf. Acesso em 17/07/09.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RESUMO

 

A POLUIÇÃO AMBIENTAL E SUAS INFLUÊNCIAS NO DESENCADEAMENTO DE CRISES RESPIRATÓRIAS: SUAS ORIGENS E PRINCIPAIS FORMAS DE TRATAMENTO.

 

A poluição ambiental tem sido motivo de muitas discussões a nível mundial, tendo como principal causa o grande desenvolvimento desordenado da população e principalmente das indústrias. E esse grande crescimento, tem acarretado grandes transformações nos organismos, e provocado diversas doenças de origem respiratórias, dentre elas, a asma que é considerada uma doença pulmonar crônica mais comum na infância e afeta cerca de 5% das crianças e 2% dos adultos. Esse distúrbio é considerado uma variedade de estímulos, com consequente estreitamento das vias aéreas, associado a inflamação celular e que regride de forma espontânea após o tratamento medicamentoso. A rinite é a inflamação da mucosa de revestimento nasal, caracterizada pela presença de um ou mais dos seguintes sintomas: congestão nasal, rinorréia aquosa, espirros, prurido e que aparecem logo após a exposição aos alérgenos, podendo ter início na infância ou na adolescência, afetando cerca de 10% das crianças e 20% dos adolescentes, mas na atualidade tem sido relatados vários casos de adultos e idosos que manifestaram a doença já depois de adulto.

O presente trabalho avalia a poluição ambiental e as suas influências no desencadeamento de doenças respiratórias e quais as formas de prevenção.

Palavras-chave: poluição ambiental – asma –rinite.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ABSTRACT

 

ENVIRONMENTAL POLLUTION AND THEIR INFLUENCE IN THE DEVELOPMENT OF RESPIRATORY CRISIS: ITS ROOTS AND MAIN WAYS OF DEALING.

 

Environmental pollution has been the subject of much discussion worldwide, with the main question the great development of disordered population and mainly the industries. And this strong growth, has caused great changes in organisms, and caused various diseases of respiratory origin, among them the asthma that is considered  a chronic lung disease most common in childhood and affects about 5% of children and 2% of adults. This disorder is considered a variety of stimuli, such as consequent narrowing of the airways, associated with inflammation and cell phone so that regresses spontaneously after the drug treatment and rhinitis which is the inflammation of the lining of nasal mucosa, characterized by the presence of one or more of following symptoms: nasal congestion, Watery rhinorrhea, sneezing, itching and they appear immediately about 10% of children and 20% of adolescents, but in actuality has been reported several cases of adults and older who have expressed since the disease as adults.

This study assesses the unvironmental pollution and its influence in the development of respiratory diseases and which forms of prevention.

Key words: environmental pollution – asthma – rhinitis.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LISTA DE QUADROS

 

 

Quadro 1 – Corticosteróides usados no controle da rinite alérgica....................................15

Quadro 2 – Anti-histamínicos sistêmicos clássicos............................................................16

Quadro 3 – Anti-histamínicos sistêmicos não clássicos.....................................................16

Quadro 4 – b-adrenérgicos de curta duração.....................................................................19

Quadro 5 – B-adrenérgicos de ação prolongada................................................................19

Quadro 6 – Corticosteróides usados nas crises asmáticas................................................19

Quadro 7 – Corticosteróides sistêmicos ............................................................................20

Quadro 8 – Cromonas orais................................................................................................20

Quadro 9 – Anti-leucotrienos..............................................................................................20

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LISTA DE GRÁFICOS

 

 

Gráfico 1 – Total de pessoas entrevistadas que apresentaram patologias respiratórias...21

Gráfico 2 – Faixa etária dos alunos Escola Estadual Gilberto Caldeira Brant....................22

Gráfico 3 – Gênero entre os alunos da escola Gilberto Caldeira Brant..............................22

Gráfico 4 – Índice de alunos com patologias respiratórias.................................................23

Gráfico 5 – Índice de alunos que praticam exercícios físicos regularmente.......................24

Gráfico 6 – Faixa etária dos funcionários entrevistados da escola Gilberto ......................25

Gráfico 7 – Gênero entre funcionários da escola Gilberto Caldeira Brant..........................25

Gráfico 8 – Índice de pessoas com doenças respiratórias da escola Gilberto...................26

Gráfico 9 – Índice de pessoas que praticam exercícios da escola Gilberto.......................26

Gráfico 10 – Formas de prevenção e tratamento...............................................................27

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SUMÁRIO

 

 

1 - Introdução......................................................................................................................10

2 – Capítulo I.......................................................................................................................16

2.1– A poluição do ar e as conseqüências para a vida......................................................16

2.2 – Principais poluentes do ar e seus maiores emissores...............................................17

2.3 – Doenças respiratórias desencadeadas por poluição atmosférica: Rinite alérgica e asma...................................................................................................................................18

2.4 – Rinite Alérgica............................................................................................................19

2.5 – Asma..........................................................................................................................22

3 – Capítulo II......................................................................................................................26

3.1 – Coleta de dados.........................................................................................................26

3.2 – Análise e discussão de dados...................................................................................26

4 – Considerações finais....................................................................................................32

5 – Referências Bibliográficas............................................................................................33

6 – Anexos.........................................................................................................................35

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1.    INTRODUÇÃO

 

No início do século XX, eram conhecidas as agruras da falta de água potável e de alimentos, mas julgava-se que o ar, necessário para a respiração dos seres humanos e de outros seres vivos, nunca deixaria de estar disponível de forma adequada à manutenção da vida. Contudo, a qualidade do ar tornou-se uma das maiores preocupações nesta virada de século.

            Nos últimos anos o termo poluição ambiental tem alarmado a população e causado discussões consideráveis no cenário mundial.

 Uma das principais causas de acometimento respiratório é a poluição atmosférica, dentre outros fatores biológicos, ambientais, econômicos ou sociais.

As emissões de poluentes produzidas pela indústria, transporte, atividades domésticas, gerenciamento de dejetos e agricultura se concentram no ambiente, tanto no ar, quanto na água, nos alimentos e no solo2. Aliadas a essas fontes poluidoras, as atividades humana contribuem também para a exposição do homem, provocando efeitos à saúde que podem ser sub-clínicos, com morbidade ou até mesmo mortalidade.

Dentre os problemas de saúde gerados por essa exposição do homem no espaço urbano, os agravos respiratórios ocuparam a segunda causa de morbidade no Brasil, em 20001.

Diversos fatores podem estar associados aos distúrbios respiratórios, destacando-se, dentre esses, a qualidade do ar. Sabe-se que a poluição atmosférica pode trazer danos manifestados de diferentes formas.

A exposição total diária de um indivíduo aos poluentes atmosféricos é a soma dos contatos com os poluentes ao longo de diversas fontes durante todo o dia (em casa, na comunidade, nas ruas, etc). Pode ser estimada como sendo o produto da concentração do poluente em questão e o tempo gasto em cada exposição. A concentração é considerada como a constante durante o tempo em que a pessoa é exposta ao poluente. Exposição não deve ser confundida com dose, ou seja, com a quantidade de poluentes absorvidos. Tipos e concentrações de poluentes variam em ambientes internos e externos, de região para região e

alguns poluentes são difundidos para grandes áreas. Concentrações de diferentes elementos químicos, biológicos ou radioativos fora dos limites de tolerância dos organismos vivos têm sido associados à morbidade e mortalidade humana em muitas partes do mundo.

Após a Segunda Guerra Mundial, vários episódios de poluição atmosférica severa ocorridos na Inglaterra e EUA despertaram a conscientização da população para os efeitos na saúde produzidos pelos poluentes gerados pela queima de combustíveis. O episódio mais famoso de poluição atmosférica ocorreu em Londres, Inglaterra, em dezembro de 1952 e resultou em 3.500 mortes após um dos piores smogs. Outro desastre com tamanha repercussão ocorreu em Meuse Valley, na Bélgica, em 1930, quando o aumento da concentração de resíduos emitidos pelas indústrias siderúrgicas da região provocou a morte de mais de 60 pessoas. Em Donora, Pensilvânia, EUA, também houve um episódio de conseqüências graves causadas pela poluição atmosférica oriundas das indústrias de zinco, em outubro de 1948, quando mais de 40% da sua população foi hospitalizada e 20 pessoas morreram por asfixia. A partir desta ocorrência, ficou claramente compreendido que altas concentrações de poluentes atmosféricos podem resultar em aumento da incidência diária de óbitos.

Depois disso, em dezembro de 1984, ocorreu um dos mais graves desastres de origem industrial do mundo, que resultou na morte de 1.700 pessoas na cidade de Bophal, na Índia, em conseqüência da liberação de dioxina durante um vazamento em uma fábrica da indústria química Union Carbide, hoje pertencente à indústria Dow Chemicals.

A poluição do ar é um dos problemas mais urgentes da época atual, ocupando posição de destaque na saúde e bem-estar de toda a população.

 

            As conseqüências da poluição do ar vêm sempre acompanhadas de efeitos diretamente ligados à saúde humana, dos animais, e também dos vegetais, sendo classificados como estéticos, irritantes e tóxicos. Um único poluente pode provocar mais de um efeito. Assim, um elemento, de acordo com sua estabilidade, pode ser irritante e tóxico ao mesmo tempo. Os efeitos estéticos são aqueles causados pela presença de vapores, fumaças, poeiras e aerossóis, provocados pela ação antrópica e que, muitas vezes, causam odores desagradáveis, como o caso do lixo, esgoto e das águas poluídas, que liberam o gás sulfídrico ou sulfeto de nitrogênio, com forte odor. Já os efeitos irritantes manifestam-se diretamente nos olhos, na garganta e nos brônquios, com gravidade maior nas crianças e nas pessoas idosas ou naquelas que apresentam problemas pulmonares, como alergias, bronquites, asmas e outro tipo de afecção. Esses sintomas irritantes são causados pelo formol emitido na queima da madeira seca ou verde e pelas poeiras e aerossóis que estão em suspensão no ar.

            Os efeitos tóxicos são provocados pela presença principalmente, do gás carbônico, que acaba sendo absorvido em grande escala, juntamente com o oxigênio.

            Uma grande gama de elementos estranhos no ar, quando absorvida através da respiração, causa sintomas distintos, conforme a origem e a quantidade dos mesmos. Esses sintomas podem ser: dores de cabeça, desconforto, cansaço, palpitações no coração, vertigens, diminuição dos reflexos, irritação nos olhos, nariz, garganta e pulmões, asma aguda e crônica, bronquite e enfisemas, câncer, destruição de enzimas e proteínas, degeneração do sistema nervoso central e doenças dos ossos.

            Com o aumento do desenvolvimento da indústria e o crescimento desordenado da população, o índice de lançamento de poluentes no ar atmosférico, cresce a cada dia, tornando maior o número de pessoas que sofrem com doenças respiratórias em decorrência desses atos, e em especial tem sido relatado o aumento de pessoas com doenças alérgicas. Diversos especialistas nesse assunto têm atribuído esse aumento às diversas mudanças que têm ocorrido em relação ao meio ambiente, e podendo este ser um dos fatores que mais influenciai no desencadeamento de doenças respiratórias em pessoas já acometidas por essas doenças, deste modo é que definimos como o tema de nossa pesquisa, a importância de compreender o quanto o meio ambiente é importante e necessário para a sobrevivência e manutenção da vida na terra.

            Com os diversos avanços tecnológicos que o homem tem descoberto muita coisa já melhorou em todos os sentidos, exceto na qualidade de vida que tem sido afetada por esses avanços. Hoje os centros urbanos são sem nenhuma sombra de dúvidas, enormes fontes de poluição e as pessoas que sofrem dessas doenças e que são obrigadas a conviver com ela, acabam tendo diversos problemas, principalmente doenças respiratórias como a rinite alérgica, asma, conjuntivite, dentre várias outras.

            A preservação ambiental pode e deve ser utilizada como meio de reduzir as poluições atmosféricas, sendo essa atitude de extrema importância, pois a partir do momento em que o homem conseguiu dominar o fogo, ele passou a dominar todo o resto, desde animais até rios, montanhas, e imagina ele com sua “inteligência” e ambição vai conseguir cada vez mais, novas fontes de sobrevivência, sem “perceber” que a sua ganância está cada vez mais o levando para um abismo sem volta. (Barros; Paulino, 2004).

Deste modo o projeto tem como objetivo maior o fato de informar,através de palestras,distribuição de panfletos e projetos feitos juntamente com a população, esclarecer as pessoas a influência da poluição ambiental no desencadeamento de crises respiratórias, para que assim cada um possa fazer sua parte contribuindo para um melhor ambiente para que as pessoas possam ter uma vida mais saudável.

            O ser humano, na sua ânsia de buscar uma vida cada vez mais confortável, pouco tem se importado com as conseqüências que seus atos têm acarretado para o ambiente ao seu redor. Ele “imperceptivelmente” tem causado danos irremediáveis ao ar atmosférico, do qual tanto, necessita para sobreviver, introduzindo no mesmo, diversas partículas que são capazes de desencadear várias doenças, principalmente doenças respiratórias, como rinites alérgicas e asmas entre outras. O meio ambiente não é o único causador ou ativador dos processos alérgicos e das outras doenças respiratórias. Há uma grande tendência de que as reações alérgicas possam ser de origem hereditária, sendo nesse caso denominada de atopia. Mas embora os riscos familiares possam indicar herança autossômica dominante, o meio ambiente desempenha fator extremamente importante na causa de alergias respiratórias e o aumento de rinites alérgicas tem se duplicado ao longo dos anos.

            As doenças respiratórias e reações alérgicas vão desde uma irritação mínima até uma condição potencialmente fatal, o que requer cuidados especiais e atenção, uma vez que pode levar o paciente a ser hospitalizado ou tornar-se inapto para a realização de atividades comunais e rotineiras como estudar e trabalhar, (Peakman; Diego, 1999).

            Como é visto na atualidade, os componentes da contaminação atmosférica atingem em primeira instância o organismo através das vias inalatórias, e, portanto seus primeiros sintomas são manifestados neste local.  Diante disso, e do caos ambiental em que vivemos, e das diversas doenças que ele tem trazido para os seres humanos, é que esta pesquisa buscou contribuir para o melhor entendimento e prevenção contra o desencadeamento muito comum de doenças causadas pelas alterações no ambiente, (Nascimento, Pereira et al, 2006)

A poluição do ar é um problema complexo, devido não somente às dificuldades de identificar os reais efeitos dos contaminantes na saúde da população, mas ao enorme número de atores sociais envolvidos. A busca por uma solução conta obrigatoriamente com diversos setores da sociedade e esferas administrativas, tanto em âmbito nacional quanto internacional. Torna-se, assim, uma tarefa árdua desenvolver diretrizes de ação onde os mais variados interesses estão em questão.

            Assim é necessário entender como esse processo de poluição atmosférica ocorre e como ele pode ser evitado, tornando a vida humana mais saudável e principalmente contribuir com alternativas para pessoas que sofrem com problemas respiratórios, em especial contribuir com alternativas para pessoas que sofrem com problemas respiratórios, em especial contribuir com alternativas para melhoria de pessoas que sofrem com alergias.

            Diante desse contexto o objetivo desse trabalho foi verificar quais são os principais fatores responsáveis pelo grande índice de pessoas  com problemas respiratórios,em específico a Rinite Alérgica e Asma e qual  a melhor forma de evitá-los fazendo assim o tratamento preventivo. Devido ao grande aumento de pessoas que vem apresentando cada vez mais novos quadros de doenças respiratórias justificou-se esta pesquisa. Uma vez que a informação bem passada reflete numa melhoria significativa na qualidade de vida das pessoas com patologias respiratórias.

           Verificando entre uma população definido o índice de pessoas que possuem doenças respiratórias, observando quais os principais produtos ou situações que podem desencadear essas patologias e conceituando as atitudes que podem ser tomadas  no dia a dia para amenizar os problemas causados pela poluição atmosférica reduzindo os sintomas muitas vezes bastante agressivos indicará suas principais causas e qual a melhor forma de prevenção.

           Faremos uma pesquisa bibliográfica de natureza qualitativa e de campo, onde utilizaremos como nossa amostra 70 alunos desde o ensino fundamental até a 7°série da E. E. Gilberto Caldeira Brant, com intuito de incentivar a mudança no comportamento das pessoas e dos donos de empresas, para que haja uma diminuição nas doenças respiratórias causadas pela poluição ambiental,e avaliar qual o percentual de pessoas que sofrem de alergia de acordo com a faixa etária, hábitos de vida, situações as quais são expostas, etc. Para a coleta de dados será utilizado um questionário estruturado elaborado para essa pesquisa, com questões fechadas  e abertas a respeito dessa patologia. Isso possibilitará identificar quais os principais desencadeadores das crises e quais os melhores procedimentos para amenizá-las, proporcionando aos alérgicos uma melhor qualidade de vida.

 

 

 

 

Justificativa:

            A preservação do meio ambiente e a despoluição do ar tem sido uma questão bastante discutida na atualidade e estas questões têm recebido uma atenção especial no sentido de que a sobrevivência do homem depende unicamente da sobrevivência na Terra.

Nesse sentido a poluição atmosférica começou desde o momento em que o homem descobriu o fogo e todas as descobertas subseqüentes, de forma que não forem tomadas atitudes drásticas o futuro da humanidade é incerto e duvidoso. A revolução industrial contribuiu de forma assustadora para  que a poluição chegasse ao ponto em que está hoje. Os países de primeiro mundo, ou seja, os super-industrializados são os principais responsáveis pelo alto índice de poluição, emitindo bilhões de toneladas de poluentes, com a qual a humanidade toda é obrigada a conviver diariamente e sempre.(BARROS: PAULINO,2004).

            Dessa forma (MORANDINI, BELLINELLO;1991) acrescentam que todos os problemas que advêm da atmosfera representam enorme perigo para as pessoas e para todos os tipos de organismos.

            A atmosfera terrestre é uma das raras exceções , no que se refere aos seus recursos naturais, que são compartilhados pelo mundo inteiro, mas os efeitos também são sentidos por todos, principalmente pelas populações mais pobres.

            Araújo et al (1999) define que os poluentes que mais danos causam a atmosfera e aos seres vivos são: “chumbo (Pb), óxidos de Azoto (NOx), Monóxido de carbono ( CO), Ozônio (O³), Dióxido de Enxofre ( SO²), Hidrocarbonetos e Clorofluorcarbonos ( CFC s), poeiras, fumaças, compostos halogenados, dentre outros. Algumas das principais causas desse tipo de poluição são: fumaça expelida pelas descargas de carros, caminhões, ônibus, motos, indústrias, etc., uso de CFC s ou clorofluorcarbonos, gases (como o metano) expelido de enormes lixões das grandes cidades,queimadas, entre inúmeras outras fontes de poluição”.

            Os países que mais emitem poluentes atmosféricos: E.U.A. 23,9%, União Européia com 14,5%, China 13,2%, Rússia 6,7%, Japão com 4,8% e os outros países do mundo com 36,9% afirma Araújo et al ( 1999).

            Nesse sentido o artigo 255 da Constituição Federal, (1988) diz que: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para os presentes e próximas gerações”.

            Diante dessa certeza de que todos têm direito e necessidade de ter um meio ambient equilibrado e acima de tudo saudável, cabe também a todos torná-lo cada vez melhor e preservar o pouco que ainda há.

            E, portanto cabe a toda humanidade parte na responsabilidade de cuidar cada vez mais para que a preservação da vida realmente aconteça.

            De acordo com Peakman; Vergam (1999) asma, rinite alérgica, eczema alérgico, urticária, são alguns exemplos de doenças de origem alérgica e clínica e que na maioria das vezes tiveram como desencadeante o próprio meio ambiente no qual o ser vive.

            Fortes (2004) afirma que alergia, palavra derivada do grego allos ergos significa reatividade alterada, ou seja, é quando o sistema imulnológico ou de defesa trabalha para combater substâncias estranhas. E na atualidade essa palavra têm sido utilizada com demasiada freqüência, haja visto que alergias tem crescido de forma desordenada entre todas as populações do mundo.

            Como afirma (FORTES, 2004) dentre as doenças respiratórias que mais causam morbidade e mortalidade, estão as alérgicas mais comuns que são asma, (doença pulmonar crônica) e a rinite alérgica.

 

lObjetivos

Objetivo geral:

            Este trabalho tem como objetivo maior o fato de informar, esclarecer as pessoas a influência da poluição ambiental no desencadeamento de crises respiratórias, para que assim cada um possa fazer sua parte contribuindo para um melhor ambiente para que as pessoas possam ter uma vida mais saudável.

Objetivos Específicos:

1        Promover palestras, afim de influenciar a participação pessoal para uma melhoria do ambiente;

2        Distribuir panfletos mostrando o que ,e como fazer para diminuir a poluição;

3        Montar projetos juntamente com a população mostrando meios para diminuir com a poluição no meio ambiente.

 

Metodologia:

            O presente projeto será desenvolvido utilizando as técnicas de pesquisa bibliográfica de natureza qualitativa. A pesquisa bibliográfica terá como fonte de pesquisa livros, artigos e dados obtidos na Internet.

            Este trabalho tem como objetivo mostrar e incentivar a mudança no comportamento das pessoas e dos donos de empresas, para que haja uma diminuição nas doenças respiratórias causadas pela poluição ambiental.

            As informações levantadas serão organizadas e tabuladas, após isto as mesmas serão utilizadas como base para a elaboração da redação final da monografia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2.    CAPÍTULO I

 

2.1 A poluição do ar e suas conseqüências para a vida      

 A preservação do meio ambiente e a despoluição do ar tem sido uma questão bastante discutida na atualidade e estas questões têm recebido uma atenção especial no sentido de que a sobrevivência do homem depende unicamente da sobrevivência na Terra.

De acordo com Duchiade (1992):

“entende-se como poluente atmosférico qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos e que torne ou possa tornar o ar impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde; inconveniente ao bem estar público; danoso aos materiais, a fauna e a flora; prejudicial a segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade”.

Nesse sentido a poluição atmosférica começou desde o momento em que o homem descobriu o fogo e todas as descobertas subseqüentes, de forma que não forem tomadas atitudes drásticas o futuro da humanidade é incerto e duvidoso.

 A revolução industrial contribuiu de forma assustadora para  que a poluição chegasse ao ponto em que está hoje. Os países de primeiro mundo, ou seja, os super-industrializados são os principais responsáveis pelo alto índice de poluição, emitindo bilhões de toneladas de poluentes, com a qual a humanidade toda é obrigada a conviver diariamente e sempre.(BARROS: PAULINO,2004).

Um desses casos, que despertou o interesse do meio científico, ocorreu na Bélgica, no Vale do Rio Meuse, de 1o a 5 de dezembro de 1930, quando uma espessa névoa cobriu essa zona industrial e a população foi acometida por sintomas como tosse, dores no peito, dificuldade de respirar, irritação na mucosa nasal e nos olhos.
No período de 27 a 30 de outubro de 1948, em uma cidade da Pensilvânia, a presença de um anticiclone, seguido de uma inversão térmica conjugada com a ausência de ventos, propiciou sobre a cidade a formação de uma névoa escura durante todo o período, tendo sido registradas 20 mortes e quase 6 mil internações entre os 14 mil habitantes da cidade.

Em Londres, no ano de 1952, houve outro episódio que se tornou famoso pela sua gravidade. Os efeitos de uma “névoa negra” começaram a se manifestar através da proliferação de diversas moléstias contraídas principalmente pelos habitantes que sofriam de problemas pulmonares e circulatórios. Foram constatadas, na semana seguinte ao episódio, 4 mil mortes a mais do que esperado. A curva de mortalidade somente se normalizou dois meses depois, quando havia se acumulado um total estimado de 8 mil mortes além das expectativas.

 

Muitos outros episódios caracterizados por elevados índices de poluição atmosférica têm sido registrados nos grandes centros urbanos do mundo, como: Cidade do México, Los Angeles, Detroit, São Paulo, Londres, Tóquio e Osaka.

Nessas concentrações urbanas, mesmo quando não são registrados episódios críticos, os níveis de qualidade do ar são tão ruins, que seus habitantes ficam permanentemente expostos a uma freqüência maior de doenças cardiorespiratórias. Isso ocorre porque mesmo com a presença de substâncias nocivas em baixas concentrações no ar, o risco reside no tempo de exposição, já que uma substância tóxica, mesmo que presente em pequena quantidade no ar, pode se tornar perigosa por seu efeito acumulativo no organismo.

Em termos de América Latina, o interesse quanto à contaminação do ar teve início na década de 1950, quando as universidades e os ministérios de saúde efetuaram as primeiras medições da contaminação do ar.
           A Rede Panamericana de Amostragem de Contaminantes Atmosféricos (REDPANARE) teve suas atividades iniciadas em junho de 1967. Essa rede contava inicialmente com oito estações, e até o final do ano de 1973 possuía um total de 88 estações distribuídas em 26 cidades de 14 países.

Em 1980, a REDPANARE foi incorporada ao Programa Global de Monitoramento da Qualidade do Ar, estabelecido em 1976 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), como parte do Sistema Mundial de Monitoramento do Meio Ambiente.

 Em 1990, o Centro Panamericano de Ecologia Humana e Saúde da Organização Panamericana de Saúde realizaram uma pesquisa sobre o estado dos programas de qualidade do ar na América Latina. Os resultado indicaram que somente seis países haviam estabelecido níveis de qualidade do ar, dez haviam desenvolvido redes de monitoramento, nove haviam preparado inventários de emissões, quatro haviam estabelecido estratégias de controle e quatro efetuaram estudos epidemiológicos.

A OMS estima que atualmente mais de 100 milhões de pessoas na América Latina estão expostas a níveis de contaminantes atmosféricos que excedem os valores recomendados, incluindo milhões de pessoas expostas à contaminação do ar em interiores, devido à queima de biomassa e de outras fontes (OPS, 2000: 04).

 Entende-se como poluição do ar, a mudança em sua composição ou em suas propriedades, decorrentes das emissões de poluentes, tornando-o impróprio, nocivo ou inconveniente à saúde, ao bem-estar público, à vida animal e vegetal e, até mesmo, ao estado de conservação de determinados materiais.

Diversos agentes podem ser percebidos como contaminantes atmosféricos. Alguns exemplos de agentes de origem natural são as brumas marinhas (bactérias e microcristais de cloreto e brometos alcalinos), produtos vegetais (grãos de pólen, hidrocarbonetos e alérgenos), produtos de erupções vulcânicas (enxofre, óxidos de enxofre, vários tipos de partículas, ácido sulfúrico, dentre outros) e poeiras extra-terrestres (material pulverizado de meteoritos que chegam à atmosfera); enquanto que os de origem artificial podem ser representados pelos radionúcleos, derivados plúmbicos e os derivados halogenados de  hidrocarbonetos (COELHO, 1977: 156-157).

            Dessa forma (MORANDINI, BELLINELLO;1991) acrescentam que todos os problemas que advêm da atmosfera representam enorme perigo para as pessoas e para todos os tipos de organismos:

” a poluição do ar ou atmosférica é a principal responsável pelo efeito estufa, que é causado pelo lançamento de partículas, gases, CFC(s), poeiras, fumaças, dentre outros poluentes na atmosfera. O efeito estufa gera destruição da camada de ozônio, que provoca superaquecimento do planeta, provocando o derretimento das geleiras, aumentando os níveis dos mares e oceanos, causando assim enorme danos para populações ribeirinhas, e para todo o mundo, além do enorme aumento de casos de câncer, principalmente o câncer de pele”.

            A atmosfera terrestre é uma das raras exceções , no que se refere aos seus recursos naturais, que são compartilhados pelo mundo inteiro, mas os efeitos também são sentidos por todos, principalmente pelas populações mais pobres.Mas não somente problemas com fatores ambientais que a poluição causa como afirmam Morandini; Bellinello (1991):

“... nas grandes cidades, não são poucos os casos de pessoas que sofrem com problemas respiratórios como rinite alérgica, asma e outras causadas por agentes externos presentes no ar. A poluição também causa problemas nos olhos como conjuntivite, problemas na pele, nos ouvidos, ossos e consequentemente nos órgãos internos, principalmente nos pulmões e vias aéreas. Quando os episódios de poluição são muito intensos  as pessoas sentem ardência nos olhos, nariz, garganta e muitas vezes sofrem crise de tosse. Quando essas irritações se manifestam são sinais de que os tecidos estão reagindo perante irritantes químicos, físicos ou microorganismos”.

 

2.2   Principais poluentes do ar e seus maiores emissores

O estudo das vinculações entre os diferentes setores da produção que extraem e transformam matérias-primas do meio ambiente terrestre ou o utilizam como suporte (subsolo, meio líquido, gases, solo, vegetação e animais) é o ponto de partida para o entendimento da questão ambiental X industrialização na Região Sudeste (Quadro 1).

A agricultura, a pecuária, a silvicultura e a indústria extrativa mineral e vegetal operam diretamente com essas matérias primas, impactando de forma imediata o meio ambiente; pela retirada pura e simples do bem, como no caso da mineração, ou pela modificação das condições ambientais preexistentes, como no caso da agricultura. Esses bens retirados da natureza, ao sofrerem vários processos de transformação no ambiente industrial, convertendo-se em novas matérias primas para outros processos industriais ou em produto final para o consumo da sociedade, impactam o meio ambiente através do que denominamos, generalizadamente, de poluição industrial.

O ato de consumir determinados produtos que se apresentam como elo final da cadeia produtiva também impacta, em grau variado, o ambiente natural. Os exemplos dos combustíveis fósseis usados nos veículos de transporte e o do lixo, que são os resíduos dos processos de consumo da sociedade são os mais representativos.

            Araújo et al (1999) define que os poluentes que mais danos causam a atmosfera e aos seres vivos são:

 chumbo (Pb), óxidos de Azoto (NOx), Monóxido de carbono (CO), Ozônio (O³), Dióxido de Enxofre ( SO²), Hidrocarbonetos e Clorofluorcarbonos ( CFC s), poeiras, fumaças, compostos halogenados, dentre outros. Algumas das principais causas desse tipo de poluição são: fumaça expelida pelas descargas de carros, caminhões, ônibus, motos, indústrias, etc., uso de CFC s ou clorofluorcarbonos, gases (como o metano) expelido de enormes lixões das grandes cidades,queimadas, entre inúmeras outras fontes de poluição”.

            Os países que mais emitem poluentes atmosféricos: E.U.A. 23,9%, União Européia com 14,5%, China 13,2%, Rússia 6,7%, Japão com 4,8% e os outros países do mundo com 36,9% afirma Araújo et al (1999).

            Nesse sentido o artigo 255 da Constituição Federal, (1988) diz que: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para os presentes e próximas gerações”.

            Diante dessa certeza de que todos têm direito e necessidade de ter um meio ambiente equilibrado e acima de tudo saudável, cabe também a todos torná-lo cada vez melhor e preservar o pouco que ainda há.

            E, portanto cabe a toda humanidade parte na responsabilidade de cuidar cada vez mais para que a preservação da vida realmente aconteça.

 

2.3 Doenças respiratórias desencadeadas por poluição atmosférica: Rinite alérgica e asma

            De acordo com Peakman; Vergam (1999) asma, rinite alérgica, eczema alérgico, urticária, são alguns exemplos de doenças de origem alérgica e clínica e que na maioria das vezes tiveram como desencadeante o próprio meio ambiente no qual o ser vive.

            Fortes (2004) afirma que alergia, palavra derivada do grego allos ergos significa reatividade alterada, ou seja, é quando o sistema imulnológico ou de defesa trabalha para combater substâncias estranhas. E na atualidade essa palavra têm sido utilizada com demasiada freqüência, haja visto que alergias tem crescido de forma desordenada entre todas as populações do mundo.

            Como afirma (FORTES, 2004) dentre as doenças respiratórias que mais causam morbidade e mortalidade, estão as alérgicas mais comuns que são asma, (doença pulmonar crônica) e a rinite alérgica.

2.4 Rinite alérgica

Embora pareça ser uma doença trivial a rinite alérgica é suficientemente comum e incapacitante.

De acordo com a Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia (2006): rinite é a inflamação da mucosa de revestimento nasal, caracterizada pela presença de um ou mais dos seguintes sintomas: congestão nasal, rinorréia aquosa, espirros, prurido e hiposmia, que aparecem logo após a exposição dos alérgenos.

Segundo Peackman; Vergani (1999) a rinite começa na infância ou na adolescência, afetando cerca de 10% das crianças e 20% dos adolescentes, mas na realidade tem sido relatados vários casos de adultos e idosos que manifestaram a doença já depois de adulto.

Os principais sintomas da rinite alérgica são: congestão nasal, prurido, espirros e secreção nasal. Alguma pessoas podem apresentar constante cefaléia ( dor de cabeça que pode ser ocasionada por uma rinosinusite, decorrente da alergia), algumas podem ter a voz anasalada, tosse excessiva, Peakman; Vergani (1999) e a patogenia causada por fatores precipitantes que provocam a precipitação de hipersensibilidades causando as doenças alérgicas.

De acordo com Peakman, vergani (1999) cada caso é um caso, mas os principais agentes causadores de alergia são os polens de gramíneas, ácaros de poeira, (principalmente a poeira doméstica),  e pêlos de animais de estimação(gatos, cachorros,etc).

A principal forma de tratamento ou farmacologia das rinites consiste em evitar que o alérgico seja exposto aos alérgenos, sendo assim a poeira doméstica deve ser evitada, encapando-se colchões, travesseiros com tecido impermeável ou plástico, ou napa e mantendo o ambiente limpo com pano úmido. Os quartos devem ser arejados e livres do mofo, evitando assim o crescimento de ácaros, (PEAKMAN;VERGANI,1999).

A farmacoterapia ou o uso de medicamentos depende da fase em que se encontra o paciente, e só devem ser usados sob prescrição médica, após exames, testes e avaliações.

Corticosteróide ou comumente conhecido como corticóides – é o nome dado a um grupo de hormônios esteróides produzidos pelas glândulas supra –renais ou derivados sintéticos destas. Os corticóides possuem diversas ações importantes no corpo humano, possuindo relevante papel no balanço eletrolítico( equilíbrio de íons e água ), e na regulação do metabolismo em geral. Alguns corticosteróides tópicos nasais mais utilizados para a contenção de crises de

rinite alérgica estão abaixo relacionados: 

 

 

Corticosteróide         Dosagem e Administração         Dose/Dia               Idade

 

Beclometasona              50 e 100 mcg/jato

                                 1-2jatos/narina 1-2x/dia         100-400 mcg/dia         >6 anos

Budesonida              32-64-50 e 100 mcg/jato

                                 1-2jatos/narina 1-2x/dia         100-400 mcg/dia                            >4 anos

Fluticasona                    50 mcg/jato

                                 1-2jatos/narina 1x/dia            100-200 mcg/dia                            >4 anos

Mometasona                   50 mcg/jato

                                      1-2jatos/narina 1x/dia                     100-200 mcg/dia               >2 anos

triancinolona                   55 mcg/jato

                                     1-2jatos/narina 1-2x/dia                  100-440 mcg/dia        >6 anos

Fonte: Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia, volume 29,n° 01-janeiro-fevereiro 2006

 

     “Os anti-histamínicos são as principais substâncias usadas para o tratamento dos sintomas que podem ocorrer. Estes sintomas são: o prurido nasal, espirros, coriza aquosa e bloqueio ( entupimento) nasal. Eles agem na neutralização desses sintomas, exceto no bloqueio nasal, podendo em raros casos, também desbloqueia-los. Eles são classificados em dois grupos: clássicos ou de primeira geração que podem causar sonolência e sedação e os não- clássicos de 2° ou 3° geração, que podem vir a causar sedação, porém com menor importância”.

 

Alguns medicamentos anti-histamínicos sistêmicos clássicos causam sonolência podendo ser classificados como anti-histamínicos clássicos ou Anti – H1 ( 1° geração) clássico. Os mais usados são:

Nome                        Apresentação                       Crianças                                  Adultos/crianças

                                                                                                                                        >12 anos

Cetotifieno              Xarope: 0,2 mg/ml             6 meses a 3 anos              1 cápsula a cada

                               Solução Oral 1 mg/1ml      0,5 mg/kg 2x ao dia                  12 horas

                               Comprimidos:1 mg             >3 anos 5 ml 2x ao dia

Clemastina             Xarope: 0,05 mg/ml                   <1 ano:

                               Comprimidos: 1 mg           2,5 a 5 ml 12/12 h                            20ml 12/12 h

                                                                         3-6 anos: 5 ml 12/12 h            1 comp.12/12

                                                                         6-12 anos 7,5 ml 12/12 h

Dexclorfeniramina xarope:2mg/5ml                2 a 6 anos        5 ml ou 1 com

                              Comprimidos:2mg            1,25ml 8/8h                                a cada 8 hors

                              Drágeas:6 mg                    6-12 anos

                                                                        2,5 ml 8/8h

Hidroxizine            Xarope(2 mg/ml)ou                Até 6 anos                                   até 150 mg/dia

                          Comprimidos: 1 mg              até 50 mg/dia

                                                                        Maiores de 6 anos

                                                                        Até 100 mg/dia

Prometazina        Xarope: 5 mg/5ml               1mg/kg por dia                                   20-60 mg/dia

                            Comprimidos: 25mg             2-3x ao dia

Fonte: Revista Brasileira de Imunopatologia, Vol.29,n°1, Janeiro-Fevereiro 2006.

 

 

Já os não clássicos causam pouca ou nenhuma sonolência, dependendo muito do paciente. Em alguns casos há relatos de intensa cefaléia (dor de cabeça) e secura das mucosas.

Sendo, portanto, classificados como anti-histamínicos não – clássicos ou Anti-H1 não clássicos:

 

 

Nome                 Apresentação                  Crianças                    Adultos/crianças>12

                                                                                                                 anos

Cetrizina            Gota:10mg/ml                    2-6anos:2,5mg/dose                       

                           Solução oral:1mg/1ml              de12/12 hrs                       10mg/dia

                           Comprimidos:10mg            6-12anos 5mg/dose

                                                                            de 12/12hrs

Desloratadina     Solução oral: 0,5mg/1/ml    6 meses-12anos

                           Comprimidos:5mg                  2ml 1x ao dia                            10mg/dia

                                                                       2-6anos:1ml 1x ao dia

                                                                           6-11anos

                                                                          5ml 1x ao dia

Ebastina                Xarope:1mg/ml                          2-6 anos

                           Comprimidos:10mg                2,5ml 1x ao dia                         10mg/dia

                                                                       6-12anos 5mg/dose

                                                                           5ml 1x ao dia

Epinastina          Comprimidos:10 ou 20 mg                                                10 a 20 mg/dia

Fexofenadina     Comprimidos:30-60-120                    6-11 anos                       60 mg 12/12h

                                      e 180 mg                    30-60 mg ao dia                  120 mg 1x ao dia  

Levocetirizina    Comprimidos: 5 mg              acima de 6 anos

                                                                             5mg ao dia                          5mg /dia

Loratadina          Solução oral:5mg/ml            maiores de 12 anos

                           Comprimidos:10mg              menores de 30 kg

                                                                              5mg/dia

                                                                       maiores de 30 kg                      10mg/dia

                                                                             10mg /dia

Rupatadina        Comprimidos:10mg                                                            10mg/dia

Fonte: Revista Brasileira de Imunopatologia, Vol.29,n°1, Janeiro-Fevereiro 2006.

 

 

2.5 Asma

Peakman; Vergani (1999)definem que:

“a asma é considerada como uma doença pulmonar crônica mais comum na infância e afeta cerca de 5% das crianças e 2% dos adultos. Esse distúrbio é considerado como uma síndrome clínica de aumento da responsividade dos brônquios quando exposto a uma variedade de estímulos, como conseqüente estreitamento das vias aéreas, associado a inflamação celular e que regride de forma espontânea após o tratamento medicamentoso”.

Dessa forma (PEAKMAN; VERGANI, 1999) lembra que a asma pode ter duas classificações: a extrínseca ocorre quando é desencadeada por alérgenos específicos (ou irritantes específicos), e geralmente tem início na infância, podendo ser comumente associada com outras atopias e principalmente quando há na família presença de história alérgica. Já a asma que não tem causa alérgica ou intrínseca inicia-se freqüentemente na vida adulta e nem sempre apresenta causa justificável podendo estar relacionada com o uso de medicamentos como ácido acetilsalisílico (asma induzida por aspirina) ou pode ainda ser desencadeada pela prática incorreta de exercícios físicos(asma ocupacional).

De acordo com Forte,(2004) os principais sintomas de que uma pessoa tem asma são:dispnéia, sibilância (assobio), tosse, ansiedade, aumento da freqüência respiratória (para compensar a dificuldade que o fluxo de ar tem em passar) e taquicardia.

Os principais agentes desencadeadores de crise de asma são: exposição ao alérgeno, porém quando a pessoa está com infecções respiratórias há uma maior suscetibilidade, irritantes (fumaça, poluição, odores, lã, fiapos de tecidos), fatores hormonais, fatores climáticos, medicamentos (aspirina), estresse e exercícios físicos, Fortes (2004).

Para que a farmacologia e tratamento dêem resultados satisfatórios é necessário que o alérgeno seja retirado do ambiente do paciente, com intensa higiene pessoal e domiciliar, sendo assim, a poeira doméstica deve ser evitada, encapando-se colchões e travesseiros com tecido impermeável ou plástico, ou napa, e mantendo o ambiente limpo com pano úmido. Os quartos devem ser arejados e livres de mofo, evitando assim o crescimento de ácaros, presentes em colchões, travesseiros, etc.

O tratamento farmacológico é recomendado pelo III Consenso Brasileiro no Manejo da Asma, sendo preconizados (indicados no tratamento) β-adrenérgicos, corticosteróides tópicos orais, corticosteróides sistêmicos, cromonas e anti-leucotrienos.

Os β-adrenérgicos de curta duração mais prescritos pelos especialistas geralmente são os descritos abaixo:

FenoterolL→ Fenoterol®, Berotec®                 

Terbutalina→ Bricanil®   

Salbutamol→ Salbutamol®, Aerolin®

Fonte:PEAKMAN, Mark, VERGANI, Diego. Imunologia Básica e Clínica, (1999).

 

E os β-adrenérgicos de ação prolongada (que causam uma melhoria mais avançada são):

Formoterol→ Formoterol®, Foradil aerossol®, Fluir inalador®, Fluir refil®, Oxis turbuhaler®

Salmeterol→ Serevent spray®, Serevent diskus®

Fonte: PEAKMAN, Mark, VERGANI,Diego. Imunopatologia Básica e Clínica, (1999).

 

Corticosteróides ou comumente conhecidos como corticóides de uso tópico oral e que causam alívio da falta de ar mais rapidamente:

Beclometasona→ Beclosol spray oral®, Clenil spray bucal®, Clenil pulvinal®, Miflasona spray oral®.

Triancinolona→ Azmacort spray oral®

Budesonida→Busonid aerossol oral®, Busonid cápsula®, Pulmicort suspensão para nebulização®

Fonte: PEAKMAN, Mark,VERGANI, Diego. Imunopatologia Básica e Clínica,(1999).

 

·          Corticosteróides Sistêmicos: são derivados de hormônios produzidos pelas glândulas supra-renais. Algumas mudanças na sua estrutura química são capazes de proporcionar o grande aumento da atividade antiinflamatória. Podem ser indicados nas fases agudas de doenças respiratórias em especial na asma. O seu uso deve ser por tempo limitado suficiente para controlar os sintomas intensos na fase aguda da doença, fazendo o acompanhamento médico constante. Quando usados, deve ser feito o acompanhamento da pressão arterial, da glicemia e da pressão ocular, especialmente quando o uso for muito prolongado.

Prednisona→ Meticorten®, Prednisona®

Metilprednisolona→ Solumedrol®, Metilprednisolon®

Dexametason→ Decadron®

Hidrocortisona→ Flebocortid®, Solu-cortef®

Fonte: PEAKMAN, Mark, VERGANI,Diego.Imunopatologia Básica e Clínica,(1999).

 

·          Cromonas Orais: fazem parte de um grupo de antiinflamatórios que reúnem o cromoglicato de sódio e o nedocromil sódico.

Deve ser utilizado antes de exercícios físicos para evitar casos de desencadeamento de asma, por atividade física. Em outros tipos de asma o efeito pode ser mais demorado não sendo, portanto muito recomendado. É muito seguro e utilizado em crianças alérgicas.

Cromoglicato dissódico→ Intal aerossol®

Nedrocromil de sódio→ Tilade aerossol®

Fonte: PEAKMAN, Mark, VERGANI, Diego. Imunopatologia Básica e Clínica, (1999).

 

·          Anti-leucotrienos: seus efeitos costumam ser rápidos, não podendo ser utilizado por hepáticos e colagenosos. O efeito adverso mais comum é a cefaléia, podendo ocorrer em 13% a 18% dos pacientes. Indicado para pessoas asmáticas que tem as crises desencadeadas por medicamentos, especificamente o ácido acetilsalicílico. Os mais comuns são:

Montelucaste sódicoc→ Singulair®

Zafirlucaste→ Accolate®

Fonte: PEAKMAN, Mark, VERGANI, Diego. Imunopatologia Básica e Clínica, (1999).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3.    CAPÍTULO II

 

 

3.1 Coleta de Dados

Este trabalho é um estudo  de delineamento transversal na coleta de dados, destinado a avaliar a prevalência dos principais sintomas de asma e rinite em adolescentes, adultos e funcionários escolares realizado respectivamente, no período de março a setembro de 2009, com a distribuição de questionários escolares das classes de alfabetização, primeiro e segundo grau, matriculados na Escola Estadual Gilberto Caldeira Brant, sendo esta situada em Bocaiúva cidade do norte de Minas Gerais.

 Este delineamento é adequado para a pesquisa, pois permite a determinação da prevalência de doenças relativamente freqüentes na população, tem baixo custo, menor complexidade e fornece resultados rápidos (Medronho et al., 2003).

As famílias dos escolares foram esclarecidas quanto ao teor do trabalho pela pesquisadora principal e educadora da escola mencionada.

Os dados utilizados para a caracterização da população alvo desse estudo, foram coletados através de um questionário estruturado com perguntas diretas sobre alergias e as diversas doenças respiratórias, quais as causas mais comuns, e principalmente como as pessoas que são afetadas por este tipo de patologia fazem para conter as crises. Essa pesquisa foi realizada com pessoas, de níveis, faixa etária, sexos, etc; diferentes. Com os dados coletados foram avaliados os resultados da pesquisa e demonstrados através de gráficos.

 

 

3.2  ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

Destacamos que os questionários que abordam sintomas respiratórios são instrumento de valor em levantamentos populacionais para determinação da prevalência de problemas respiratórios em geral,e da asma e rinite entre os escolares e funcionários da escola.

Com base nos dados coletados é possível perceber muito claramente que um percentual muito grande da população local sofre algum tipo de patologia respiratória, no total 132 pessoas (88%). E o maior vilão de todo esse processo, é o próprio ar, tão necessário para a sobrevivência das espécies, mas que de tão poluído tem causado mais malefícios do que os benefícios esperados. 10% não apresentam nenhuma patologia. E 2% não souberam responder.

Vale lembrar que o aumento da incidência de doenças respiratórias,nos períodos mais frios do ano, deve-se a dois fatores principais: as baixas temperaturas e os aumentos nas concentrações dos poluentes primários. O O³ é um poluente secundário que depende da presença de luz solar e de precursores com óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos. Invernos secos e com dias ensolarados propiciam todas as condições para elevação dos  níveis desse agente fotoquímico, assim como acontece em outras estações do ano. Desse modo, o O³ não apresenta alta correlação com as outras variáveis analisadas no presente estudo, pois sua concentração não varia da mesma forma que outros poluentes primários. Apesar disso, sua atividade oxidante e capacidade de induzir processos inflamatórios dão a esse poluente o papel de vilão causador ou agravante de doenças respiratórias.

Cada doença tem sintomas específicos, que só o médico pode avaliar. Contudo, a tosse, a rouquidão, o nariz entupido, dores no peito, dores de garganta, garganta irritada, pingo no nariz, dificuldade em respirar quando não está a fazer esforço (a subir escadas, a andar, a fazer exercício), dispneia, entre outros, são sintomas de doença respiratória.   Em primeira instância, ao seu médico de família no centro de saúde da sua área de residência. Só ele pode determinar se deve ser encaminhado para um médico especialista e de que especialidade.

Estas doenças respiratórias, podem ocorrer diversas manifestações, comumente apresentadas como rinite ou asma brônquica. A rinite é um processo irritativo das vias nasais, caracterizando-se por espirro, produção excessiva de muco, coceira no céu da boca e congestão nasal.

No caso da asma ou bronquite esta reação aos alérgenos causa obstrução e dificulta a passagem do ar pelas vias respiratórias, manifestando-se sob forma de chiados no peito e falta de ar.

Além da alergia respiratória, mudanças repentinas de temperatura, umidade, desgaste emocional e processos inflamatórios, como gripes ou resfriados, também contribuem para desencadear uma crise alérgica. Pessoas com alergias respiratórias devem ter sua atenção redobrada:

- Mantenha o ambiente livre de poeira. Na falta de um aspirador, faça a limpeza com um pano úmido.

- Para sua casa, prefira pisos lisos, que acumulam pouca poeira. Evite cortinas e tapetes.

- Prefira travesseiros de espuma aos de penas e edredons no lugar de mantas ou cobertores de lã. São recomendáveis colchas e cobertores antialérgicos. Coloque revestimento plástico em almofadas e travesseiros.

- Evite usar talcos, perfumes e o contato com objetos de pelúcia, animais de pêlo epenas.

- Não permaneça em ambientes com cheiro de tinta, cola, materiais de limpeza ou qualquer substância com odores ativos.

 

Gráfico 1 – Total pessoas que apresentam patologias respiratórias

(Escola Gilberto Caldeira Brant)

 

 

Das pessoas entrevistadas para a realização deste questionário na totalidade em porcentagem de 100%, mais da maioria eram ocasionadas por algum tipo de problema respiratório,onde dentre elas as doenças em números mais significativos eram a rinite alérgica e a asma. Doenças com causas devido a conseqüência de poluição, principalmente industrial em 88% das pessoas e somente 10% não apresentavam nenhum tipo de problema respiratório, sendo este índica muito baixo e apenas 2% dos entrevistados não souberam responder.

 

 

Gráfico 2 - Faixa etária dos alunos da Escola Gilberto Caldeira Brant

A faixa etária predominante entre os alunos da Escola é de 11-13 anos com 50% do total, isso significa que são bastante jovens, mas que já tem consciência das ações e reações por ele praticadas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gráfico 3 - Gênero entre os alunos da Escola Gilberto Caldeira Brant

Dentre os alunos da escola, o gênero feminino sobrepõe o masculino com uma diferença enorme, evidenciando dessa forma que as mulheres sofrem muito mais de doenças respiratórias do que os homens.

 

Gráfico 4 - Índice de alunos com patologias respiratórias

 

Dos 70 alunos da Escola Gilberto apesar de serem bastante jovens, tendo faixa etária entre 8-15 anos, somente 3 alunos (2,85%) nunca apresentaram nenhum tipo de alergia, mas na família dos mesmos há casos registrados de doenças respiratórias.

O restante 67 (97,15%) são alérgicos, principalmente a ácaros e poeira doméstica e a principal forma de tratamento que utilizam são os medicamentos indicados pelos médicos, nem sempre sendo indicados por especialistas na área.

 

 

Gráfico 5 - Índice de alunos que praticam atividades físicas regularmente                                                                                               

                                                (Escola Gilberto)

 

Segundo relatos desses alunos, as mães tentam fazer de tudo para combater as causas e aliviar os sintomas, principalmente mantendo o ambiente bem limpo e arejado, sem jornais, revistas velhas, e sem bichos de pelúcia que acumulam muita poeira. Como são crianças e adolescentes em fase de desenvolvimento e interação com a sociedade em que vivem todos praticam algum tipo de esporte, seja no horário da educação física, promovido pela própria escola ou por algum outro tipo, praticado fora dela.

 

 

 

Gráfico 6 - Faixa etária dos funcionários entrevistados da escola Gilberto

Na escola Gilberto a prevalência da faixa etária ocorre entre 25 e 45 anos.

 

 

Gráfico 7 - Gênero entre os funcionários da Escola Gilberto

Prevalência gritante das pessoas do sexo feminino com doenças respiratórias.

Gráfico 8 - Índice de pessoas com doenças respiratórias da Escola Gilberto

Dos 80 entrevistados da Escola Gilberto, tendo entre 25 e 45 anos 81% das pessoas e dessas 76% sofrem de doenças respiratórias (rinite alérgica) e dos 24% restante apenas 1 (0,24%) tem asma desde a infância.

 

Gráfico 9 - Índice de pessoas que praticam atividades físicas- Escola Gilberto

Como são adultos já sabem pelo próprio contato com os alérgenos ou através de exames específicos quais produtos ou situações desencadeiam suas crises. E segundo as respostas obtidas, nem sempre se previnem justificando falta de tempo para isso. Devido às crises respiratórias constantes somente 1(0,08%) faz exercícios para ajudar o corpo a se fortificar e criar resistência das crises, pois segundo o mesmo têm tido crises muito reincidentes, com intervalo de menos de 15 dias, entre uma crise e outra.

 

 

Gráfico 10 - Formas de prevenção e tratamento

 

O número de pessoas que usam medicamentos para amenizar os sintomas das doenças respiratórias (mascarando-as) é muito alto quando comparado com o número de pessoas que fazem o tratamento preventivo. Não usar medicamentos todas às vezes ainda é uma bela solução quando levado em consideração os diversos efeitos colaterais que os mesmos podem causar. A prevenção não custa quase nada e ajuda muito mais do que a farmacologia.

 

 

 

 

4.CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Conforme evidenciado no presente trabalho, o índice de pessoas com doenças respiratórias é muito relevante quando levado em consideração os grandes avanços da medicina, mas sabe-se também que as doenças de origem respiratória não têm cura e que os vários medicamentos existentes são apenas paliativos que amenizam os sintomas, mas quando mal administrados ou utilizados em excesso podem ocasionar diversos efeitos colaterais como retenção de líquidos, aumento de peso e resistência aos seus efeitos.

A prevenção ainda é considerada como a forma de tratamento mais eficaz, com menos custos, e sem efeitos colaterais.

Medidas simples como manter o ambiente limpo, arejado, livre de ácaros, pode reduzir e muito a freqüência das crises.

A prática de exercícios físicos regularmente também ajuda, uma vez que fortalecem o organismo e contribuem na defesa do mesmo.

Mas a forma mais eficaz do tratamento só ocorrerá no momento em que percebermos que é preciso mudar os nossos hábitos de vida, e que a prevenção do planeta Terra significa a nossa própria sobrevivência!

 

“O mal não foi feito pra ser compreendido, mas para ser combatido. O mal no mundo de hoje é um convite para arregaçarmos as mangas e lutarmos por um amanhã muito melhor”...                                                                                (Pe. Varillon)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5. Referências Bibliográficas

 

·     ARAÚJO, E. Simpósio sobre rinites: tratamento cirúrgico da rinite alérgica. Revista AMRIGS. Porto Alegre. Dezembro,2000.

 

·     ARAÙJO, R; GUIMARÂES,R. B; RIBEIRO, Wagner Costa. Construindo a Geografia. 1° edição. São Paulo, 1999. Editora Moderna.

 

·     BARROS, C; PAULINO, W.R.O meio ambiente. 72° edição. Editora Ática, São Paulo, 2004.

 

·     CAMARGOPS., P.A.M.;RODRIGUES, M.E.S.M, et al.  Asma e Rinite alérgica como expressão de uma única doença:um paradigma em construção.Jornal de pediatria, Rio de Janeiro, 2002,p.S123-128.

 

·     DUCHIADE, M.P. Poluição do ar e doenças respiratórias:Uma revisão. Caderno Saúde Pública. Rio de Janeiro,8(3)pág.311-330.julho/setembro,1992. Disponível em:

     <http:// www.scielo.br/scielophd>.

 

·     DUARTE,I.; KOBATA,C. et al. Dermatite de contato em idosos By Anais Brasileiros de dermatologia, São Paulo,2007,135-140. Disponível em:

     <http:// www.scielo.br/scielophd>

·     FIORE, R. W; COMPARSI,A.B. et  al. Variação da prevalência de asma e atopia em um grupo de escolares de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. J. Pneumol,2001.Disponível em: <http:// www.scielo.br/pdf/jpnemol/v27n5.pdf>

 

·     FORTE, W. N. Imunologia Básica e Aplicada. 1° edição. Editora Artmed. Porto Alegre, 2004.

 

·     MACHADO, M; SANT’ANAC, et al. Alergia ao látex e à banana em crianças com mielomeningocele na cidade do Rio de Janeiro. Revista Brasileira Méd. Brás, 2004; 50(1):p.83-86. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielophd. Acesso em 17/05/09>

 

·     MORANDINI, C; BELLINELLO, L. C. Educação Ambiental: Ecologia para o 1° grau. 1° edição. Editora Cered, 1999.

 

·     NASCIMENTO, L. F. C. et al. Efeitos da poluição atmosférica na saúde infantil em São José dos Campos, SP. Revista Saúde Pública, 2006; 40(1) 77-82. Agosto 2006. Disponível em: <http://scielo.br/scielophd. Acesso em 05/06/09>

 

·     PARHAM, P. O sistema Imune. 1° edição. Editora Artmed. Porto Alegre, 2001.

 

·     PEAKMAN, M; VERGANI,D. Imunologia Básica e Clínica. 1° edição. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1999.

 

·     PRITSCH, S.O.M; FISCHER, G. B. Et al. Doença aguda das vias aéreas inferiores em menores de cinco anos: influência do meio ambiente e do tabagismo materno. Rio Grande, Jornal da pediatria, 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/jped/v78n5/7805415.pdf>.

 

·     Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia. Órgão oficial da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia.II Consenso Brasileiro sobre Rinites. Volume 29, n° 1- Janeiro – Fevereiro 2006.

 

·     SILVIO, O. M. P. et al. Doença aguda das vias aéreas inferiores em menores de 5 anos: influência do meio ambiente doméstico e do tabagismo materno. Jornal de Pediatria- Sociedade Brasileira de Pediatria, Rio de Janeiro 2002; 78(5) 415-422. Disponível em: <http://scielo.br/scielo.br/pdf/jped/v78n5/7805415.pdf. Acesso em 17/07/09.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

6. ANEXOS

 

Questionário destinado aos alunos da Escola Estadual Gilberto Caldeira Brant.

Nome:_________________________________________________________________

Idade:  __________________________ ____     Série: __________________________

1) Você tem algum tipo de doença respiratória?

(  ) sim

(  ) não

2) Se sua resposta for uma afirmativa, assinale qual doença você tem?

(  ) alergias                (  ) asma                 (  ) outras

3) Você faz o uso de algum medicamento?

(  )sim                        (  ) não                              

Se sua resposta for uma afirmativa, indique qual medicamento?

4) Pratica alguma atividade física?

(  )sim                           Qual____________________________

(  ) não; nenhum tipo

5) Qual o meio de prevenção é utilizado em sua casa?

(  ) ambiente sujo e com mofo .

(  ) uso de trocas de lençóis.

(  )o lençol fica na cama a semana toda sem trocar;

(  )ambiente limpo e arejado;

(  ) faz o uso de medicamentos quando necessário;

(  ) prefere prevenir;

(  ) Não faz nenhuma das opções.

 

 

 

42057 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

6. ANEXOS

 

Questionário destinado aos alunos da Escola Estadual Gilberto Caldeira Brant.

Nome:_________________________________________________________________

Idade:  __________________________ ____     Série: __________________________

1) Você tem algum tipo de doença respiratória?

(  ) sim

(  ) não

2) Se sua resposta for uma afirmativa, assinale qual doença você tem?

(  ) alergias                (  ) asma                 (  ) outras

3) Você faz o uso de algum medicamento?

(  )sim                        (  ) não                              

Se sua resposta for uma afirmativa, indique qual medicamento?

4) Pratica alguma atividade física?

(  )sim                           Qual____________________________

(  ) não; nenhum tipo

5) Qual o meio de prevenção é utilizado em sua casa?

(  ) ambiente sujo e com mofo .

(  ) uso de trocas de lençóis.

(  )o lençol fica na cama a semana toda sem trocar;

(  )ambiente limpo e arejado;

(  ) faz o uso de medicamentos quando necessário;

(  ) prefere prevenir;

(  ) Não faz nenhuma das opções.