Ao ver o noticiário da noite, reforço ainda mais minha indignação com o tipo de política praticada hoje em dia. Os homens que compõem o poder estão nítida e claramente apenas preocupados em como manter este poder, em como ter mais poder e em como colocar mais pessoas ligadas a eles no poder. Não existe o mínimo interesse em trabalhar em realizar um trabalho realmente construtivo em que o povo vem em primeiro lugar, ou em segundo, ou até mesmo em terceiro, mais que se pense nele.

É fato que desvios de verbas públicas e obras superfaturadas são normais, e isso eu expresso com a mais profunda revolta, pois é ridículo pensar e aceitar tal situação absurda e escabrosa como sendo normal. Porém o que se tem visto nos últimos anos se trata basicamente de brigas internas, brigas entre partidos, articulações de base aliada, base de oposição, ou seja manobras entre si, que só visam seu próprio favorecimento. Um ministério a mais aqui, um cargo de confiança ali.

Onde está o pleno exercício do dever constitucional de governar para o povo? Onde estão parados os projetos de lei que beneficiam a nação como um todo? Ninguém sabe.

Este ciclo de ineficiência deve ser interrompido, pois eu, assim como milhares ou milhões de brasileiros que pensam como eu que vivemos a mercê deles, ao deus dará, temos cada vez mais vergonha de viver em um país em que o povo é açoitado todos os dias pela falta de escrúpulos e de ética de seus governantes.

Tem de haver alguma forma de mudança, e não me venha você tentar me convencer que os culpados somos nós, pois os colocamos no governo. Isso chega a ser uma infâmia, pois quando o povo não é manipulado, o sistema eleitoral é. A décadas, quem detém o poder são os mesmos, e a eles lhes cabem apenas o trabalho de “treinar” novos iguais a eles, para assim dar continuidade a esse ciclo. O ciclo do absurdo.