Escrever sobre esta epígrafe,como um artigo inovador,me traz ao pensamento um grande filósofo chamado Platão,com quem a filosofia ganha status definitivo de saber articulado e fundado,produz uma obra cujo o título é A REPÚBLICA.Nessa obra,a política é só poder ser definida desde que se ultrapasse o âmbito da mera opinião.Ela não é algo que assuma uma forma aqui e outra alí.Ela pretence,à ordem de um saber universal,à ordem da perenidade do ser.E,como conhecimento dessa ordem universal é próprio da filosofia,só o  filósofo pode e deve governar.Mostra que a atividade de governar,isto é,a atividade de cuidar das coisas da cidade não pode e não deve ser regulada pelas conviniências,posto que esse caminho levará ao exercício do poder baseado na força e tal recurso é ineficaz para realizar o bem da cidade.O essencial aqui é a importância das especulações dos gregos do século V a.C. e, em particular,observar,com Platão, a política,isto é, o trato das coisas da cidade,não pode ficar na dependência da opinião, e que, se isso ocorre,descamba-se fatalmente para a violência e o emprego da força bruta.Os dois são ineficazes para salvaguardar o bem da cidade.Não cabe aqui um julgamento da teoria filosófica e política do platonismo.Até porque isso demanda um estudo amplo e rigoroso.O que se pode ver é o nascimento da política enquanto arte e atividade absolutamente indispensável à sobrevivência da sociedade e, além disso, a inesperabilidade entre a idéia de governo e a idéia de razão.(EDNILSON SIMEI DE MORAES.PROF.MESTRE E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO)