A percepção intuitiva do saber.

Uma admiração profunda.

Pela existência do nada.

Como teve inicio a existência.

De tudo que existe em forma.

Da matéria.

O mundo é exuberante.

 Fascinante é a ideia do antes.

Lexicologia que deu forma a essa acepção.

Imagina tudo não existindo.

Apenas o vazio sem energia ou cor.

Uma imensa escuridão coberta de gelo.

Pelo infinito afora definindo quimicamente.

A formação liame de todos os universos.

Paralelos quando na verdade são contínuos.

O que devo dizer essa a história.

A real revelação dos fatos.

Tudo isso aqui para levar o homem.

Ao mais profundo delírio.

Quem somos nós.

A primariedade da nossa origem.

A morfologia da descrição intuitiva.

 De o único grande saber.

É que antes de qualquer origem.

Existia na essência uma não origem.

Cujo significado monômio não poderia ser.

A ausência de tudo a significação do nada.

Nem mesmo a palilogia poderia definir.

Aquilo que não teria possibilidade de ser.

Tudo o que está exatamente sendo agora.

Inventaram tantas coisas, Deus, alma, ressurreição.

Reencarnação, a vida precisava ter um sentido.

 Não apenas por um erro da natureza o desenvolvimento.

Da linguagem.

 Se não fosse esse bendito fenômeno do bipedalismo.

O homem sapiens seria tão somente um macaco.

Não teria aperfeiçoado as cordas vocais.

Não seria possível a fala, muito menos a inteligência.

Então perdido ao meio das selvas  trepados em arvores.

Esperando pelo fenômeno da morte.

Sem nenhuma ilusão.

Porque não poderia sequer saber que éramos macacos.

E se Deus nos tivesse feito dessa forma, como fez exatamente os bichos.

Que ingratidão.

 Ainda bem que nada foi feito por Deus.

Então o mundo é essa doce fantasia.

 Criada pelo homem frágil e mesquinho.

Pancrácio as suas ideologias sem magnanimidade.

Um macaco divertido vestido de terno e gravata.

Vivendo à custa de operários nas fabricas imaginando ser gente.

Se fosse o porco que tivesse desenvolvido a fala e criado a civilização.

O homem seria tão inútil que a melhor solução para o porco.

A respeito do homem seria sua extinção.

Se fosse o boi ele não faria do homem nenhuma espécie de bife para sua alimentação.

 Talvez pudesse achar engraçado e cultuaria em seus palácios.

Como o homem hoje procede exatamente com os cachorros.

Mas não deixaria que expandisse a civilização dos homens porque a merda humana.

Contaminaria os rios e os bois se extinguiriam pela ausência da água.

O homem é um macaco que deu certo o terceiro chimpanzé.

Tem exatamente a mesma genética, o DNA perfeitamente igual.   

Em plena racionalidade vive o instinto preso a sua velha Química.  

Procura compreender a sua Paleantropologia distante e perto ao mesmo tempo.

Mas quem é o homem, nada do que se descreve entende a natureza da essência da anterioridade.

 Tudo isso apesar de magnífico é estúpido e sem significação.

Porque antes de todas as coisas, do fundamento do próprio tempo.

 O que existia realmente era apenas a inexistência.

Esse fato descritivo antecede a nossa maleficência inexoravelmente.

Edjar Dias de Vasconcelos.