RESUMO

A percepção no contexto escolar é o modo pelo qual o aluno adquire conhecimento por meios sensoriais. A percepção está vinculada a um contexto social e/ou a um signo tem a propriedade de facilitar e mediar a absorção do conhecimento que se inicia desde o nascimento e acompanha o indivíduo até a morte. Palavras-chave: Percepção; Escolar; Sensoriais.

1 INTRODUÇÃO

A percepção sensorial contribui para que exista um processo de aprendizagem. Ela também pode fazer uma mediação por meio do valor simbólico (valor dado a um elemento de forma subjetiva) e do contexto social.

Em relação a percepção contexto social existem duas facetas muito importantes que quase todos os indivíduos experimentaram são o contexto familiar e o contexto escolar.

2 A PERCEPÇÃO NO CONTEXTO FAMILIAR

A percepção no contexto familiar é o primeiro contato que a criança tem com outras pessoas, portanto é neste contato que ela desenvolverá, além da memória natural, a memória mediada, que futuramente será mais explorada no ambiente escolar.

Logo, é no ambiente familiar que a criança inicia o seu processo de aprendizagem.

Partindo dessa premissa, percebemos que aprendemos a falar o idioma e os costumes de nossos pais ou responsáveis não só por causa de um mero processo de aprendizagem por imitação, mas também porque esses elementos fazem parte do nosso contexto social.

Assim como, o nosso comportamento, mas para que haja este aprendizado é preciso que a criança se utilize de todos os sentidos, a fim de formar, uma malha de conhecimento.

3 A PERCEPÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR

A percepção escolar está vinculada na forma pelo qual a criança percebe e adquiri conhecimento no ambiente escolar que será utilizado posteriormente na vida adulta. Logo, elementos como o relacionamento professor – aluno, aluno – professor e aluno – aluno torna-se importante, uma vez que é a partir disto que acriança irá se aprimorar para viver em sociedade, isto é, ela tornar-se-á um indivíduo social.

Assim conforme, Freitas (2001, p.1):

No âmbito escolar, a criança se defronta com maiores exigências sobre o modo de se relacionar com os outros: passa a estabelecer relações tanto com adultos quanto com seus iguais e a se deparar com diferentes contextos e novas regras. A maior parte das teorias psicológicas abordam as diversas formas de interações sociais como fatores determinantes na formação de crenças e valores do indivíduo, bem como na maneira deste reagir que envolva tais valores.

Para que isso ocorra de um modo não traumatizante a escola procura trabalhar com o aluno com a finalidade de que ele se adapte ao no ambiente desde o seu ingresso na escola.

No meio deste processo de adaptação, o educando troca informações com o ambiente escolar descobre coisas novas, assim como, tem novas experiências que farão parte da memória mediada como exemplo pode se citar o aluno relapso que não estuda, não se dedica e nem presta atenção na aula após a primeira ou a segunda avaliação ele perceberá que se ele não se dedicar ele receberá uma nota baixa. As notas de avaliação não deixam de ser um estímulo para que o aluno se dedique.

Infelizmente, alguns profissionais na área da educação se utilizam da nota para chantagear o aluno e não para educá-lo tornando o seu trabalho como educador ineficaz, visto que o aluno não será capaz perceber por meio sensórias e reflexivos o que necessita aprender apenas será capaz de repetir o que o professor disse ou o que está no livro didático.

O papel do professor não é só de mediar o conhecimento, mas também ensinar ao aluno a ter criticidade e a formular pensamentos próprios conforme a sua subjetividade.

3.1 ALUNO X PROFESSOR

O professor inúmeras vezes reclama que os alunos se mostram indiferentes as matérias dadas. Todavia, ele como educador dificilmente procura se aprimorar a fim de tornar as suas aulas mais interessantes e que tenham maior participação dos alunos.

A culpa deste contexto não é apenas do professor, mas de toda a comunidade escolar. Visto que, os alunos já estão doutrinados a sentar na classe, abrir o caderno e copiar do quadro. E qualquer método diferente lhe causa estranheza. Além de muitas vezes, surtir um efeito negativo sobre eles.

Contudo, há uma necessidade de que a percepção escolar seja mudada, ou melhor, seja atualizada. Afinal, este modelo de aula já era lecionado no tempo dos principados. Mas, para que isso ocorra é preciso a participação de toda a comunidade escolar e principalmente do educador.

Pequenas mudanças no ensino são capazes de multiplicar a percepção do aluno, assim como, conquistar a sua atenção para o que é ensinado, por exemplo, uma aula de botânica no Jardim Botânico que possibilita que o professor demonstre ao aluno todas as características de uma planta monocotiledônea ou de uma planta dicotiledônea. Além de que o aluno, poderá tocá-la transformando o processo de aprendizagem por repetição e memorização em um processo lúdico no qual os cinco sentidos contribuíram na percepção do conhecimento.

4 CONCLUSÃO

Tanto o professor quanto o aluno devem se alicerçar na percepção sensorial para tornar o conhecimento implícito ao aluno. Com a finalidade, de que ele possa ser capaz de viver em sociedade e de modificá-la de forma positiva para tanto o aluno necessita aprender a ser crítico e esse deve ser um dos principais objetivos do professor.

Porque assim, ele estará contribuindo com a sociedade e com o aluno. Além disso, o professor deve estimular o seu aluno a aprender e também, assim como o seu aluno, estudar para se aperfeiçoar. Com o intuito de aproximar o aluno ao saber que deve ser absorvido para que com isso haja um entrosamento do aluno com o conteúdo e com o professor.Cabe salientar, que o professor para obter respeito no contexto escolar não necessita se tornar um ditador e ele também deve ter consciência que também é possível aprender com o seu aluno.

REFERÊNCIAS

GOBATO, A. G. ; ROCHA, F. S. ; BARBOSA, E. ; PRETTE, Z. A. ; FREITAS, F. L. e . A percepção de escolares quanto à adequação de desempenhos agressivos, passivos e socialmente habilidosos e sua relação com o gênero e a dificuldade de aprendizagem. 2001, p. 1.