RESUMO:
Nos dias atuais, não se dispõe de um levantamento detalhado sobre o idoso Institucionalizado no país, nenhum estudo especifico no estado do Piauí. A se julgar pelas projeções estatísticas, que apontam para o envelhecimento da população brasileira e, principalmente, para o grande aumento da população de idosos acima de oitenta anos de idade, pode-se prever um considerável aumento na demanda por instituições de longa permanência nas próximas décadas, sobrecarregando os cofres públicos e trazendo uma série de prejuízos aos idosos, tais como perdas de autonomia e identidade e a segregação geracional. Isto faz com que seja importante a reflexão sobre os novos papéis a serem desenvolvidos pelas instituições de longa permanência.Não apenas no intuito de reduzir esses prejuízos, mas, também, de promover a qualidade de vida e o crescimento pessoal de seus residentes.Partindo do pressuposto da necessidade de serem repensados esses locais no sentido de garantir resultados mais favoráveis à velhice institucionalizada,este trabalho procura analisar as instituições de longa permanência, enquanto ambientes de moradia, podendo ser articuladas com o atual paradigma do envelhecimento bem-sucedido. Teorias recentes sobre o envelhecimento bem-sucedido têm apontado para novas abordagens, que consideram tanto os ganhos quanto as perdas inerentes ao processo de envelhecimento. Tais teorias trazem novas possibilidades de conciliação para a aparente contradição entre o conceito do envelhecimento bem-sucedido e a institucionalização da velhice. A definição de envelhecimento bem sucedido, para os diversos pesquisadores implica que pessoas que envelhecem de forma bem-sucedida são aquelas que apresentam um baixo risco de doença, dor e incapacidades; que estão utilizando ativamente habilidades de resolução de problemas, conceitualização e linguagem; que estão mantendo contatos sociais e estão participando em atividades produtivas. A dor é um sintoma complexo, subjetivo e individual. Pode ser interpretada como uma evidência de comprometimento da integridade física e/ou emocional do indivíduo, representando uma eficiente via de informação dos diversos segmentos corporais com a consciência. Sintoma particularmente importante em qualquer faixa etária, freqüentemente associada ao sofrimento ou ao desconforto, a dor deixou de ser entendida como uma simples sensação para ser, reconhecida como uma experiência sensorial muito complexa, modificada pelas características da memória, das expectativas e das emoções de cada um.