A Patologia dos Ricos Brasileiros
Publicado em 04 de junho de 2010 por cassio lyra
A Patologia dos Ricos Brasileiros
No tocante à realidade brasileira, vivemos um constante paradoxo. Já partindo do ponto em que o Brasil detém uma das dez maiores economias mundiais, e ao mesmo tempo figura entre um dos países com os piores IDHs existentes,nota-se como o fenômeno da má distribuição de terra e de renda é grave no país.Caracterizando-se como uma constante ao decorrer da história brasileira,essa incômoda situação é facilmente perceptível,bastando apenas dar uma volta nas ruas das grandes e médias cidades.
Para a patológica sociedade brasileira ser entendida,deveremos voltar ao processo de colonização e ??independência??,onde notaremos que desde cedo as elites brasileiras já dispunham de imensos latifúndios,subsídios, e privilégios governamentais, e apenas preocupadas em enriquecer mais e mais,esqueceram e marginalizaram a grande parte da população brasileira,agravada ainda mais, assim que os escravos ganharam a ??liberdade??,e ao invés de terem sua dignidade receberam uma intensa exploração por parte dos ricos,aliado de muito preconceito e ideais extremamente egoístas,ao passo que lutavam pelo perpetuamento desse sistema onde apenas eles ganhavam,as mazelas sociais foram criando vida e tornaram-se algo presente no cotidiano brasileiro.
Mesmo depois de séculos essa realidade ainda não mudou, e se depender das elites vigentes no país não mudará nunca. O que apenas vemos é a enorme disparidade entre os ricos e pobres, auxiliada de governos que apenas aumentaram o abismo da exclusão social.
Mas o que chama a atenção não é só a degradante situação da maioria dos brasileiros, e sim a situação dos ricos também, os pais do abismo social agora sofrem cada vez mais com o essa ditadura do capital que eles mesmos criaram. Os ricos não dormem mais tranquilos,não podem usufruir de coisas simples como uma simples volta na cidade,tem que murar suas "cidades" e seus condomínios,temem seqüestros,sofrem negativamente também com a falta de políticas públicas voltadas para o fim da pobreza no Brasil,logicamente que não tanto quanto os miseráveis brasileiros.Mas se os ricos fossem menos avarentos e percebessem que o investimento no potencial dos pobres geraria um estado de bem estar social para ambos os lados,a nação não teria mais que conviver com tantas enfermidades,seriamos um país que caminharia a passos largos para o fim da miséria.
Todavia enquanto as elites ainda persistirem nessa mentalidade retrógada de perpetuação da exclusão social, conviveremos com essas tristes realidades. Mas esperar sentados os ricos criarem consciência disso, seria ingenuidade. Portanto o Brasil só poderá libertar-se das amarras da disparidade social,quando o coletivo governar,e não poucos para poucos, cabendo o espírito de mudança imediato na postura das classes media e alta, e por fim os pobres tiverem através da sua luta os seus direitos garantidos. Uma boa ferramenta para começar a acabar com esse vergonhoso título brasileiro seria a socialização da educação, visto que ela é a matriz do desenvolvimento de um povo e consequentemente abriria caminhos para o fim da infeliz realidade social do país.
No tocante à realidade brasileira, vivemos um constante paradoxo. Já partindo do ponto em que o Brasil detém uma das dez maiores economias mundiais, e ao mesmo tempo figura entre um dos países com os piores IDHs existentes,nota-se como o fenômeno da má distribuição de terra e de renda é grave no país.Caracterizando-se como uma constante ao decorrer da história brasileira,essa incômoda situação é facilmente perceptível,bastando apenas dar uma volta nas ruas das grandes e médias cidades.
Para a patológica sociedade brasileira ser entendida,deveremos voltar ao processo de colonização e ??independência??,onde notaremos que desde cedo as elites brasileiras já dispunham de imensos latifúndios,subsídios, e privilégios governamentais, e apenas preocupadas em enriquecer mais e mais,esqueceram e marginalizaram a grande parte da população brasileira,agravada ainda mais, assim que os escravos ganharam a ??liberdade??,e ao invés de terem sua dignidade receberam uma intensa exploração por parte dos ricos,aliado de muito preconceito e ideais extremamente egoístas,ao passo que lutavam pelo perpetuamento desse sistema onde apenas eles ganhavam,as mazelas sociais foram criando vida e tornaram-se algo presente no cotidiano brasileiro.
Mesmo depois de séculos essa realidade ainda não mudou, e se depender das elites vigentes no país não mudará nunca. O que apenas vemos é a enorme disparidade entre os ricos e pobres, auxiliada de governos que apenas aumentaram o abismo da exclusão social.
Mas o que chama a atenção não é só a degradante situação da maioria dos brasileiros, e sim a situação dos ricos também, os pais do abismo social agora sofrem cada vez mais com o essa ditadura do capital que eles mesmos criaram. Os ricos não dormem mais tranquilos,não podem usufruir de coisas simples como uma simples volta na cidade,tem que murar suas "cidades" e seus condomínios,temem seqüestros,sofrem negativamente também com a falta de políticas públicas voltadas para o fim da pobreza no Brasil,logicamente que não tanto quanto os miseráveis brasileiros.Mas se os ricos fossem menos avarentos e percebessem que o investimento no potencial dos pobres geraria um estado de bem estar social para ambos os lados,a nação não teria mais que conviver com tantas enfermidades,seriamos um país que caminharia a passos largos para o fim da miséria.
Todavia enquanto as elites ainda persistirem nessa mentalidade retrógada de perpetuação da exclusão social, conviveremos com essas tristes realidades. Mas esperar sentados os ricos criarem consciência disso, seria ingenuidade. Portanto o Brasil só poderá libertar-se das amarras da disparidade social,quando o coletivo governar,e não poucos para poucos, cabendo o espírito de mudança imediato na postura das classes media e alta, e por fim os pobres tiverem através da sua luta os seus direitos garantidos. Uma boa ferramenta para começar a acabar com esse vergonhoso título brasileiro seria a socialização da educação, visto que ela é a matriz do desenvolvimento de um povo e consequentemente abriria caminhos para o fim da infeliz realidade social do país.