A inovação nada mais é que o desenvolvimento de novos métodos de organização e gestão para o negócio da empresa. Traz vários benefícios, dentre eles: a redução dos custos e um aumento de satisfação dos colaboradores. Ou seja, quando a empresa opta em inovar consegue valorizar seus produtos e serviços. Já o empreendedorismo pode ser definido como o ato de transformar ideias, oportunidades, metas e objetivos em realidade. Portanto, cria novos negócios ou faz adaptações naqueles que já existem.

           Para que a inovação seja bem sucedida não é preciso que seja rica em detalhes, pode ser simples, desde que seja eficiente e aplicada de forma correta. Na maioria das vezes quando uma ideia é muito elaborada, as pessoas podem se confundir ou não entender de imediato qual é o seu objetivo.

         Deve-se também ter um cuidado especial nas chamadas “ideias geniais”,  aquelas que só de pensar, já dará certo. Nem sempre uma ideia dará 100% de resultado positivo. Antes de programá-la é necessária uma análise, pesquisa; lapidá-la. “Tentativas para melhorar a previsibilidade de inovações baseadas em ideias brilhantes não tem dado resultados satisfatórios.” (DRUCKER, 2012,p.182).

         A inovação que começa de forma simples (pequena) tem mais chances de dar certo, pois as pessoas se preocupam muito em enriquecer detalhes que nem sempre são relevantes naquele instante e deixam de lado aquilo que é essencial ou prioridade.

         Outro ponto importante é que deve ser aplicada a principio para o presente, pois se a empresa pensa muito lá na frente e esquece o momento, nesse intervalo podem ocorrer inúmeros problemas.

        O erro pode ser um grande aliado, por mais que seja desagradável, é importante. Um bom profissional sabe que errar é humano, deve reconhecê-lo e utiliza-lo como incentivo para melhoria.

          É nesse momento que a inovação e o empreendedorismo devem se unir, pois aqueles que têm a visão de empreendedor assumem um papel de grande utilidade na empresa para proporcionar as mudanças que julgar necessárias. “Os empreendedores são heróis populares do mundo dos negócios.” (CHIAVENATO, 2012, p.04).

         A identificação de um profissional empreendedor geralmente ocorre em momentos específicos, conforme citado acima, quando a empresa passa por alguma situação inesperada, que por consequência irá exigir uma resposta rápida ao problema, ou quem sabe, em reuniões, promoção ou uma conversa com o gestor. Também é possível identifica-lo através de algumas características: Traços de liderança e criatividade podem ser utilizados como exemplo.

             Geralmente, a inovação ocorre quando a organização sente a necessidade de modificar um ou mais de seus processos por questões de mercado. Conforme o tempo passa, as novas gerações ficam mais exigentes.

         Se empresa opta por se diferenciar das demais, é necessário que tenha uma nova cultura e visão empreendedora, isso significa que a mesma deverá ter em sua equipe de colaboradores, o profissional com essa habilidade. Hoje em dia, com o aumento da concorrência e da tecnologia, é comum nos depararmos com empresas preocupadas em superar suas “adversárias” no mercado, mas para que realizem esse processo a cada dia concentram mais e mais recursos para inovar.        

          Mas existem também empresas que se recusam a inovar, essas são na maioria das vezes empresas antigas, com um histórico e estabilidade considerável, por isso ficam inseguras em mudar o que já está certo, são aquelas adeptas ao pensamento: “em time que está ganhando, não se deve mexer”. Em alguns casos, essa linha de raciocínio é compreensível, por se tratar de empresas com uma grande tradição.  O papel do empreendedor será nesse caso, de grande importância, pois mostrará os benefícios que virão a curto, médio ou longo prazo.

           Quando precisamos criar algo inovador para uma empresa ou para o departamento, por exemplo, o profissional geralmente deve ter a visão empreendedora, que fará com que aquela situação fique ao seu favor, “saber desenvolver o espirito inovador e a visão estratégica é indispensável ao empreendedor.” (CHIAVENATO, 2012, p.296), ele utilizará prudência e cautela para decidir corretamente sabendo que no meio do caminho podem ocorrer vários imprevistos, que podem ser chamados como ninguém menos que variáveis controláveis e incontroláveis.

           Uma explicação rápida para estas seria que as variáveis controláveis, são aquelas em que os profissionais, têm o absoluto controle (exemplo os 4 P’s do marketing: Produto, Preço, Praça e Promoção). Já as variáveis incontroláveis são aquelas em que as empresas não conseguem obter um controle (exemplos que podem ser citados são: Fenômenos Naturais, Politica e Cultura da população).

          Toda empresa possui seu ciclo de vida que pode ser curto ou longo, ou seja, sua existência vai depender da gerência e gestão de cada profissional que trabalha nela, com qualidade e disciplina conquistam sucesso no mercado. O empreendedor tem um papel de grande importância nesse ciclo, administrando de forma direta ou indireta adequando recursos, utilizando ferramentas de gestão que forem precisas, mas para isso, o mesmo precisa equilibrar seus sentimentos, como a emoção, impulso, intuição, inovação sem deixar de lado a racionalidade. “É interessante conhecer esse ciclo vital para ter uma ideia de como um negócio pode nascer, prosperar e revitalizar-se.” (CHIAVENATO, 2012, p.71). Cabe à empresa reconhecer esses profissionais talentosos, capazes de atender as necessidades a qualquer momento.  Com a união de ambos, a mesma aumenta as chances de sucesso, independência, distanciamento das concorrentes e expansão do negócio.

           

Referências Bibliográficas

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo- Dando asas ao espírito empreendedor. 4. ed. São Paulo: Manole, 2012.

DRUCKER, Peter F. Inovação e Espírito Empreendedor- Prática e Princípios. São Paulo: Cengage Learning, 2012.